Fanfics Brasil - 24 A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 24

718 visualizações Denunciar


 


 


Trancada.


Annie sentiu a boca seca ao perceber como estava sendo vigiada. Nunca pensara antes em escapar de sua família, e aquele não era o momento propício para considerar a possibilidade.


Com um suspiro desceu à sala de refeições. Por alguma razão que desconhecia, estava inquieta e ansiosa. Dormir seria um tormento que deveria ser evitado o máximo possível. Mesmo assim, ela preferiu voltar ao minúsculo quarto para escapar dos irmãos. O olhar deles lhe remetia a ratazanas famintas.


No entanto o quarto era pequeno demais até para se mover dentro dele. Não podia dar oito passos e já se via contra a parede e tinha de dar meia-volta. A janela estava aberta para permitir que entrasse ar fresco na casa durante o dia.


Anahi ficou na ponta dos pés e olhou para os fundos da casa. Água brilhava à luz de tochas. Dois tocheiros de ferro tinham sido fixados em cada lado da porta da cozinha. Em vez de degraus, havia uma rampa que levava para a porta dos fundos. Era mais prático porque permitia que carrinhos de mão subissem carregando pesados barris. A rampa servia também para escoar a água do banho para fora da cozinha e fluir para dentro do ralo.


Um banho seria bom naquele momento. Pelo menos seria melhor do que tentar dormir.


Alfonso estaria à sua espera em seus sonhos.


Sentiu o rosto ruborizar diante de seus pensamentos. Era absurdo o modo como sua pele reagia ao cogitar o nome dele, mesmo sabendo-o distante. Com um gemido, ela pegou a escova de cabelo e começou a desfazer a trança. Precisava forçar a mente a esquecê-lo. Os guardas eram um sinal de que o pai tinha intenções de mantê-la presa entre quatro paredes até sua morte.


Conforme as mechas de cabelo iam caindo sobre os ombros uma sensação de tristeza a envolveu como uma névoa de seda. Na tentativa de afastá-la, Annie buscou em seu pequeno baú uma camisola limpa e meias. Seria tão bom se pudesse se banhar. Caso fosse possível, não teria problemas para adormecer.


Abrindo a porta, espiou o corredor. Procurou ouvir o ranger de madeira, sinal de que alguém poderia estar subindo, mas tudo estava silencioso. Na ponta dos pés, seguiu para as escadas que levavam aos fundos por onde as criadas costumavam trazer comida das cozinhas. Os degraus estreitos e escuros eram iluminados apenas por um pequeno lampião. Não havia sequer uma porta e as escadas chegavam direto na cozinha.


Duas criadas estavam sentadas a uma pequena mesa. Suas vozes soavam baixo enquanto conversavam. Uma lidava com massa de pastel e a outra picava alho. Ambas se levantaram quando Anahi entrou.


— Boa noite, milady.


Somente a criada mais velha falou, a mais jovem apenas a olhou e continuou a lidar com a massa.


— Pensei em tomar um banho.


A criada mais nova limpou as mãos usando o avental. Virou-se e empurrou a barra de ferro que segurava enormes caldeirões com água quente.


— Devo atiçar o fogo?


— Não precisa desperdiçar lenha. — Annie fez que não com a cabeça.


De certa forma, as brasas alaranjadas melhoravam seu humor. Além do mais não queria chamar a atenção para sua presença ali. Saber que não estava sendo vigiada era um alívio.


Ao ouvir o barulho de água corrente, ela voltou-se e viu que escorria de um tacho de madeira e caía em uma banheira colocada perto da porta. A criada esperou até que esta enchesse até o meio, para empurrar uma tora de madeira e estancar o fluxo vindo de fora.


Bastava apenas acrescentar a água-quente para que o banho fosse perfeito. Anahi começou a se despir. Tirou a saia, depois a roupa de baixo, as meias e as botas. Colocou sua escova sobre a mesa e pegou uma barra de sabão de uma caixa.


As criadas retomaram suas tarefas sem se importar com alguém na cozinha. Ou seja, o banho era feito sem qualquer privacidade.


Annie entrou na banheira e passou o sabão pelo corpo. Ao enxaguar-se sentiu a água escorrer pela pele alva como se fosse uma carícia. Percebeu os mamilos mais túrgidos do que o normal. Por último lavou os cabelos, desfrutando outra sensação de prazer ao virar a caneca de água sobre o rosto.


Ao se levantar da banheira, o ar da noite envolveu seu corpo nu, mas ela não sentiu frio. Sentiu-se livre. Enrubesceu pela ousadia e procurou pela toalha.


Mesmo envolta pelo tecido, sua pele continuava quente. Era a presença de Alfonso em seus pensamentos que a levavam a fantasiar sobre como seria se estivessem juntos.


Já que havia sido acusada e condenada, ela imaginou como seria pecar. Bem, mas também, o que poderia ganhar com isso.


Jogando os cabelos molhados para a frente, aproveitou o momento para desviar os pensamentos, enquanto procurava secar os fios. Em seguida, ergueu os braços para cima e permitiu que o tecido macio da camisola lhe cobrisse o corpo nu.


Adorava estar limpa. A Igreja podia chamar isso um pecado, mas ela não podia negar que adorava o modo como a pele reagia depois do banho. Com um suspiro, procurou pelas meias e esticou-as até as coxas. Calçou as botas para voltar para o quarto.


O ar frio a fez arrepiar quando a porta foi aberta. Um gemido vindo da criada chamou-lhe a atenção. Um corpo forte colidiu com o seu. Mãos fortes a giraram, forçando-a contra o peito largo. O medo se apoderou de suas reações, impelindo-a a gritar.


A mão enorme do invasor tapou-lhe a boca. Havia ali uma demonstração de força que ela jamais imaginara existir.


— Não faça som algum, minha bela jovem.


Annie reconheceu a voz grave de Alfonso no mesmo instante. O medo inicial deu lugar à raiva, tornando-a mais forte. Assim, lutou para se livrar. Quando ele afrouxou o aperto, ela não perdeu tempo e o mordeu.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 16 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

  Alfonso gemeu baixinho, não sem antes segurá-la pelos cabelos. Foi então que Anahi viu uma nova chance de gritar, porém antes que pudesse tomar fôlego, ele lhe enfiou na boca uma tira de couro, abafando o som. Em seguida, forçou-a a se deitar sobre a mesa, pressionando-a com o peso do corpo viril. — Imagine a minha surp ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 240



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21

    aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais