Fanfics Brasil - 31 A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 31

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Havia sinceridade nos olhos de Alfonso, o que o tornava muito mais atraente do que ela já o julgava ser. Era tão tentador deixar-se levar por esse sentimento. Mas como confiar em alguém que a tinha tirado de sua família? Ela era o prêmio dele, nada mais.


— Não me casarei com você — declarou.


— Então nosso primeiro filho será um bastardo.


 Anahi soltou um gemido. Sem pensar, esbofeteou o rosto arrogante. O som rompeu o silencioso quarto, mas Poncho apenas riu.


— Foi crueldade sua dizer isso a uma mulher. É a mãe que é chamada de rameira quando um bebê nasce fora do casamento.


— Mas estou lhe pedindo em casamento, antes que nosso filho seja concebido. — Ele centrou o olhar no ventre dela. — Se recusar, não encontrará ninguém para salvá-la das acusações quando os mexeriqueiros a chamarem de perdida.


Anahi estreitou o olhar. Alfonso tinha bons argumentos, mas ela não se deixaria prender em seu esquema,


— Não planejo ter um filho seu. Por que pensa que me recusei a lhe dizer o meu nome? Não tenho nenhum interesse por você. — Ela colocou as mãos nos quadris, desafiando-o.


— Não gosta nem um pouco de mim? — Ele torceu os lábios em um sorriso que a irritou. — Bem, se não me engano, eu a vi ruborizar algumas vezes. Assim como acontece agora.


Annie cobriu o rosto com as mãos e sentiu a pele quente.


— Estou assim de raiva.


— É muito mais que isso.


Ele se moveu tão rápido, que para fugir de seu toque, ela recuou, terminando pressionada contra a parede. Com destreza, sem mesmo fazer uso da força, Poncho a aprisionou em seus braços. Logo estava com a mão em concha sobre um dos seios dela, o polegar massageando o mamilo por cima da camisola. Não imaginara que um toque tão simples pudesse suscitar uma torrente de emoções, afogando-a em sua intensidade.


— Se não está interessada em mim, por que seu corpo se excita quando o toco?


— Não é excitação. É apenas frio: Você me raptou quando eu vestia apenas uma camisola.


Ela mentia, claro. Deus a perdoaria.


— Notei isso, minha linda Anahi. Confesso que gostei de vê-la desse jeito. Precisei me controlar muito durante a noite sabendo que estava nua debaixo daquela manta.


— Exatamente o tipo de coisa que um patife diria. Não tem decência alguma?


— Por que me acusa? Não sou eu que me recuso casar. Estou me comportando com decência, insistindo que nos casemos antes que as tentações levem a melhor sobre nós.


Ele riu, inclinando-se. Sabia muito bem que perturbava os sentidos dela. 


Anahi sentiu a respiração dele contra seus lábios e engoliu em seco. Ficou olhando fascinada para os lábios fartos, antecipando o beijo.


— Disse que está com frio? Será um prazer ajudá-la a se aquecer. — A voz de Alfonso soou rouca e cheia de promessas. Mais uma vez seu dedo massageava o mamilo por sobre a fina cambraia da camisola.


A mão que mantinha sobre a parede para aprisioná-la, passou a acariciá-la nas costas no momento em que ele inclinou a cabeça para beijá-la, selando assim o fraco murmúrio. Testou o lábio inferior primeiro com a ponta da língua antes de invadir-lhe a boca.


Anahi se perdeu nas sensações inexplicáveis, mas que lhe envolviam o corpo inteiro. Agora Alfonso viajava com as mãos por todo o corpo sinuoso, enquanto ela espalmava as mãos sobre o peito largo em um lampejo de resistência, uma vez que já estava vencida por um carinho tão pleno e desconhecido.


O beijo foi aos poucos se tornando mais exigente. Os lábios dele passaram a saboreá-la por inteiro. Um calor inebriante a dominou, levando-a a mover a boca, correspondendo ao beijo, querendo sentir o gosto de Poncho.


Um suave gemido escapou de seus lábios unidos. Ao abrir os olhos ligeiramente, ela deparou-se com o intenso brilho dos olhos dele, que a remeteu ao olhar semicerrado de um predador prestes a dominar sua fêmea.


Mas ele respirava com dificuldade exatamente como ela.


Quando seus olhares se encontraram, por instinto, Anahi insinuou os dedos pela abertura da camisa, sentindo o toque macio da pele de Alfonso, percebendo-lhe o coração bater desgovernado. Mantiveram-se com os olhos fixos um no outro até que ela se acalmou, mas não totalmente, uma vez que até o cheiro da pele dele a excitava.


— Vai se casar comigo,Anahi Portilla? — A voz dele soou rouca.


Mas ela se recusava a ser apenas mais um motivo para derramamento de sangue entre os dois clãs.


Possivelmente o sangue de Alfonso.


Uma pontada no peito a fez curvar o tronco. Toda a frustração de uma vida inteira pesando em sua consciência. Não havia boas escolhas, somente aquelas que feriam os outros.


— Você me raptou, e esse não é um bom começo para um casamento.


—O que eu poderia ter feito, então, Anahi? Devia ter ido até seu pai e pedido permissão para cortejá-la? — Poncho virou os olhos. — Ou deveríamos nos encontrar na divisa entre nossas terras?


— Jurei que jamais voltaria lá. Foi uma tolice cavalgar para tão longe do castelo. Não tenho desculpas a lhe oferecer pela minha atitude. O fato é que sou velha demais para agir como uma criança. Cavalgando sem pensar em nada, imagine! — Ela se afastou, pois não queria que Alfonso visse o lamento em seus olhos. — Os problemas gerados por esse nosso encontro foram tantos que bastam por uma vida inteira.


— Isso é verdade. — A voz dele estava pontuada pela raiva. — O que me diz dessas histórias que são ouvidas na Corte de que eu a usei?


— Eu nunca disse isso. — O rosto de Anahi ficou escarlate.  


Mas tampouco ofereceu alguma objeção quando seu pai afirmou em altos brados que eu tinha desonrado a filha dele.


Annie tentou se defender.


— Não tive chance de revidar. O rei o mandou sair do salão tão logo meu pai disse aquilo.   


— Seu pai é um mentiroso! — Poncho apontou um dedo para ela. — Escute-me bem. Não vou arcar com essa mancha em meu caráter. Vamos nos casar e isso acabará com as maledicências. Tudo será perdoado. Nenhum de nós dois usará a marca do pecado se estivermos casados.


Ele era mais nobre do que qualquer homem que ela conhecia. Permaneceu admirando-o, por um longo momento, absorvendo o ar de integridade em seu semblante.


—- Meu pai pretendia que eu voltasse a Red Stone. Liberte-me. Isso acabará com o assunto.


— Não para mim. Meu nome e o de meu clã continuarão sujos. Como senhor das terras, o seu pai deveria saber o peso que suas palavras acarretariam. Se ele espera que eu ignore a acusação, engana-se.


—- Mas sua desavença é com meu pai, não comigo.


 A expressão do rosto dele suavizou.


— A desavença que seu pai tem comigo é por causa de uma coisa que meu pai fez antes de eu nascer.


— Por isso não há nada que possa ser feito agora. Melhor não arriscar ofender a Deus com votos matrimoniais que não sejam sinceros.


Poncho balançou a cabeça.


— Vou lhe dizer isto apenas uma vez. Jamais duvide de que eu não seja capaz de respeitar os meus votos.


Annie se viu tentada a concordar com ele. Mesmo assim, tinha seus medos, pois era evidente que ele desejava muito mais do que apenas sua afeição.


— Não me tornarei uma arma contra o meu pai. Acabe logo com isso. Já foi demais o sangue derramado entre nossos clãs.


— Você precisa de tempo para se ajustar a esta situação. O que estou lhe oferecendo é a oportunidade de terminar com a luta e com as fofocas.— O olhar dele endureceu.— E fique ciente de que você será minha, de um jeito ou de outro. O casamento será realizado, se você concordar. Se tiver de acontecer diante de uma parteira, que seja. — Ele se virou e seguiu para a porta. — Há uma refeição para você na bandeja. Qualquer uma das criadas lhe dirá onde estão as banheiras. Tente deixar a torre às escondidas e irá direto para o quarto onde estou dormindo.


Anahi arregalou os olhos.


— Para o quê?


Os cantos da boca de Poncho curvaram-se para cima, conferindo-lhe uma expressão maliciosa. Ela reconheceu o brilho matreiro no olhar dele.


— Oras, para que eu possa mantê-la aquecida como um marido deve fazer. Sugiro que pense bem antes de testar a eficiência dos homens de meu primo. — Poncho deteve o olhar mais uma vez nos mamilos dela que pressionavam o tecido da camisola. — Ou então não faça o que estou lhe mandando. Venho pensando demais em você. Talvez fosse melhor acabarmos logo com todas as discussões.


— Não me casarei com você,Alfonso Rodriguez!



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      Ele riu antes de deixar o quarto. — Oh, sim, vai se casar comigo, Anahi, porque não permitirei que homem algum suje o meu nome. Muito menos o seu pai. Os Portilla aprenderão que um Rodriguez não aceita a desonra. Seu pai pensou que uma união seria um escândalo, pois bem, serei eu a rir por último. E isto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 240



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  • maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21

    aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

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