Fanfics Brasil - 35 A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 35

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O jantar começou a ser servido logo em seguida com um serviço requintado. Não faltava nada que não estivesse presente em uma grande celebração.


Anahi esperou até que o bispo estivesse envolvido em uma conversa com Derrick para se dirigir a Alfonso.


— Minha resposta foi "não".


— Estou bastante curioso em escutar você dizer ao bispo que recusa meu pedido de casamento.


— Não duvide de mim.


O bom humor sumiu da expressão de Poncho. — E eu informarei o que seu pai disse a todos na Corte. Que eu a desonrei. 


— Mas foi uma mentira.


—-Seu pai fez sua acusação, não é verdade? É o suficiente para que eu abra a boca — ele prometeu, aprisionando-lhe a mão entre as dele.  


Anahi tomou consciência de como era sentir-se tão próximos.


Poncho acariciou-lhe o pulso, e ela segurou a respiração, o coração acelerando.


— Há muita paixão entre nós dois, Anahi.


— É apenas luxúria — ela retrucou. Poncho deu de ombros.


— Não foi só isso que levou rubor ao seu rosto.


Ela meneou a cabeça, mas Alfonso empertigou o corpo, olhando por cima da cabeça dela. Derrick ria e o bispo parecia bem satisfeito.


—-Venham, minhas crianças, vamos oficializar a união de vocês.


O bispo se levantou sem sequer olhar para trás. Os criados lhe puxaram a cadeira. Todos à mesa se levantaram. Sem alternativa, Anahi se levantou também.


Poncho não soltara a mão dela. Na certa porque sabia que ela iria preferir fugir a seguir o bispo para qualquer lugar onde o casamento fosse realizado. 


Derrick levou o bispo à sua sala particular onde recebia visitas. Era um aposento confortável com uma enorme lareira. Havia janelas em uma das paredes por trás das cortinas de veludo adornadas. O tecido era digno de um rei. Anahi não resistiu a tentação de tocar naquele tecido tão macio.


— Muito bem, crianças — chamou o bispo, sentando-se em uma enorme poltrona, cujos braços terminavam em grandes patas de leão. Sobre o chão de pedra havia um enorme tapete. Dois criados, que os haviam, seguido, trataram de colocar um tinteiro e uma pena ao lado de uma folha de papel.


Annie sentiu um aperto na garganta quando um último item foi disposto ali, uma vela e um pouco de cera para selar. Desviou o olhar para o anel do bispo mais uma vez.


— Anahi Portilla...


Ela deixou de pensar no futuro negro que a aguardava para focar a atenção no bispo à sua frente.


— Alfonso entrou com um pedido para que eu celebrasse o casamento de vocês.


— Este é um assunto que deve ser tratado por meu pai — contrapôs ela.


— Isso não é possível e você sabe disso! — Poncho exclamou, exasperado.


— Uma filha exemplar deve obedecer ao pai. E tradição.— Ela ergueu o queixo, recusando-se a negociar.


— O mesmo se aplica a um casamento que terminará com a contenda entre famílias.


— Exatamente. — O bispo Shamn bateu a mão no braço de uma poltrona, levantando-se em seguida. O som incisivo assustou Anahi. — Por vezes é necessário dispensar algumas tradições em favor de um bem maior.


Annie sentiu o cerco se fechando à sua volta.


— Não posso me casar sem a permissão de meu pai.


— Você quer dizer que assim não nos casaremos. — Poncho deu um passo para frente. — Foi por isso que eu a raptei.


Ela arregalou os olhos. A determinação daquele homem só fazia irritá-la mais ainda. Alfonso queria manipular sua vida. Podia não significar muita coisa, mas era dela.


— Não quero me casar com qualquer homem que tenha me escolhido para fazer uma retaliação contra o meu clã.


A expressão no rosto de Poncho suavizou. Seus olhos brilhavam de desejo.


— Eu quero você para mais do que isso. — A voz dele soou grave e profunda.


Annie sentiu a boca seca e umedeceu os lábios com a ponta da língua. Os olhos de Poncho se detiveram neles, deixando-a acanhada.


O bispo pigarreou. Alfonso se voltou para o religioso.


— Agora o senhor entende por que quero me casar?


— Entendo perfeitamente. — O bispo caminhou até onde estavam os papéis. — Trataremos agora deste contrato de casamento. — Alfonso e Derrick menearam a cabeça, concordando. — E então escutarei os votos.


Annie sentiu o aperto na garganta e deu uma tossidela. Notando-lhe o desconforto, Poncho resmungou com impaciência. No entanto, foi o bispo que exigiu uma explicação dela.


— Está se recusando a se casar, milady? Jamais estive nas terras Portilla. O seu pai é cristão?


Anahi ficou aterrorizada. Estava em solo perigoso para qualquer um que não quisesse terminar em uma prisão sob suspeita de bruxaria. A Igreja esperaria que aceitasse a honrada união que Alfonso estava lhe oferecendo porque limparia a mancha do pecado pré-nupcial que ela cometera com Alfonso, segundo as palavras do pai. Se por acaso se recusasse a se casar poderia terminar confinada em algum lugar até que se arrependesse de seus pecados.


Derrick e Poncho sabiam o que estavam fazendo.


Pelo menos ele não a estuprara.


Explique-se, Anahi Portilla. É cristã? Curvando-se em uma reverência, ela olhou para o chão, tentando reunir os pensamentos.


— Sim, sou cristã.


O bispo entrelaçou os dedos e ficou observando-a com atenção.


— Então por que está hesitando em se ajoelhar diante de mim e dizer seus votos que irão lhe garantir a misericórdia e o perdão de seu Senhor?


— Não sou uma pecadora. Sou pura e não há necessidade de eu me casar para provar isso a ninguém.


— Seu pai a acusou em frente de centenas de testemunhas.


Annie se voltou para Poncho. Ele estava dizendo o suficiente para difamá-la sem admitir que seu pai mentira. Alfonso não estava disposto a permanecer calado.


— Não se trata apenas da reputação dela e sim do nome dos Rodriguez. Não posso procurar outra esposa sem que as palavras do pai de Anahi me persigam. Nenhuma família vai querer que sua filha se associe a alguém que todos consideram como um patife. O casamento entre nós dois é a única solução possível para apagar tudo isso.


— É um pecado uma filha desobedecer ao pai. Uma quebra de um mandamento.


Annie sentiu um arrepio ao ver o olhar fuzilante de Poncho.


— Tenho a permissão do rei para este casamento.



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      Ela gemeu. A situação havia mudado, pois seu pai era obrigado a obedecer ao rei. — Então isto é o suficiente! — exultou o bispo. Seu olhar se voltou para Alfonso e depois para Anahi. — Ter a permissão do rei dispensa a necessidade da bênção do pai quanto ao casamento. Precisamos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 240



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  • maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21

    aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

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