Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Ela sentia-se tentada. A excitação pulsava em seu corpo enquanto à noite os envolvia. Estavam apenas os dois, sem cor alguma de clã para separá-los. À sua frente estava o único homem que a excitara na vida.

— Eu...eu não... — Annie tampou a boca, tentando controlar a emoção.

A cama rangeu com o peso de Poncho, Estar nos braços dele era bom demais.

— Talvez você prefira que eu prove o meu valor como marido para somente então se decidir. — Havia bom humor em sua voz, mas também ternura. — Gosto de um desafio, minha bela.

A mão deslizou pelas costas nuas de Anahi, amoldando-a melhor ao corpo forte.

— Prometo dar o melhor de mim para que seja feliz. — Beijou-a gentilmente, a ponta de sua língua deslizando pelo lábio inferior antes de buscar entrada na boca.

Com a mão enterrada nos cabelos compridos, Alfonso direcionava-lhe a cabeça para assim posicioná-la da melhor maneira para beijá-la. A carícia plena era boa demais para resistir. Assim, ela se permitiu ser acariciada, imitando os movimentos dele, tentando aprender para retribuir-lhe o prazer.

— Isso, minha bela, é assim mesmo. Beije-me.

Havia uma nota grave que tornava a voz de Poncho ousada. Erguendo as mãos, Annie deslizou-as nos braços dele. Um suave gemido escapou pelos lábios de ambos. Ela abriu os olhos, surpresa.

— Sim, gosto quando me toca, Anahi. — Poncho desceu a mão pelas costas dela. A sensação a fez estremecer, a cabeça pendendo para um lado sem qualquer pensamento. — Assim como gosta quando eu a toco.

Alfonso foi lhe tirando a camisola pela cabeça.

— Agora isso é um pecado, Anahi.

Os olhos estavam focados no tecido que cobria os seios fartos.

A tira se dividiu em duas partes quando ele a arrancou com força. O som ecoou no silêncio do quarto.

Poncho cobriu um dos seios com a mão grande, massageando-os com carinho. Um suave gemido escapou dos lábios de Annie enquanto seus olhos mantinham-se fechados. Havia sensação demais para acrescentar a visão do que estava acontecendo.

— Sonhei que estaríamos dessa maneira desde o momento em que a vi na colina.

A voz de Poncho revelava toda a sua emoção. Abrindo os olhos, Anahi sentiu um arrepio quando ele a deitou sobre os lençóis, uma das mãos ainda envolvendo o seio. Com a ponta do dedo acariciava cada mamilo, fazendo-a arquear o corpo em direção ao toque.

Abaixando a cabeça, ele sugou o, mamilo, levando-a a se contorcer na cama, sentindo um calor avassalador entre as coxas.

Alfonso não a desapontava.

A mão dele lhe acariciava o corpo todo. A ponta da língua brincava com o mamilo antes de traçar um caminho com pequenos beijos ao redor de cada um dos seios. A mão desceu cm busca de sua parte mais íntima. A antecipação fez com que os músculos dela tensionassem, o que a fez mover o corpo, incapaz de controlar as emoções.

Ansiava por aquelas carícias. Na verdade, precisava delas, por alguma razão. As pernas já estavam levemente abertas, mas Poncho moveu um joelho, afastando-as ainda mais para completar a conquista que começara na colina.

Ele buscou pelos lábios dela em um beijo exigente enquanto as mãos subiam e desciam pelas coxas bem torneadas. Anahi o beijou de volta, não se importando com nada além do desejo que a consumia. Quando as carícias se tornaram ainda mais íntimas, ela gemeu.

— Gosta disso, minha linda? Prometo que ficarão ainda melhores.

O suor cobriu a pele de Annie quando ele ousou acariciá-la na intimidade. Eram movimentos leves, circulares, aumentando o desejo de ambos.

— Chega de provocações. — Anahi não reconheceu a própria voz. Era ardente e faminta demais.

— Sim, meu anjo já é hora de parar com as brincadeiras. Poncho se ergueu acima dela, posicionando-se melhor antes de penetrá-la.

— Confie em mim, querida. Não consigo sentir prazer se for machucá-la. Juro que nunca farei isso.

Annie cravou suas unhas nos ombros dele, fazendo-o ranger os dentes. Poncho se armara de todo o controle para não ser rude e feri-la. Pela primeira vez em sua vida ele entendeu o valor de uma mulher pura. O corpo dela jamais recebera outro homem. E isso era maravilhoso demais para ser maculado pela pressa. 

Lágrimas desceram pelo rosto de Anahi, contudo ela não chorou ou fez qualquer som de reclamação. 

— Agora vamos voltar à parte boa — ele murmurou. Alfonso foi se movendo devagar, e Anahi sentia prazer mais uma vez. Entreabriu os lábios permitindo que ele invadisse sua boca com a língua. Gentilmente foi acariciando os ombros dele, levando-o à loucura por ela estar retribuindo seu afeto. Era um toque suave e hesitante, porém sincero,

Poncho beijou cada uma das lágrimas que ainda havia nos olhos de Annie com enorme ternura. A dor já não era insuportável quando o sentiu penetrá-la vezes seguidas. A sensação agora era outra bem melhor, cada estocada a fazia estremecer de prazer. Seu corpo começou a se arcar instintivamente. Sequer conseguia pensar, apenas suspiros escapavam de seus lábios. — Isso, minha querida.

A voz de Poncho soou rouca, e ela entendeu que retribuía o prazer recebido. A idéia tornou-a mais ousada. Ergueu-se e o fitou. O queixo dele tremia. Anahi sentiu o corpo quente mais uma vez. Queria se mover mais depressa, precisava senti-lo dentro dela até que seus corpos formassem a mais linda escultura.

Os olhos de Annie se fecharam enquanto as costas se arcavam. Mesmo a leve dor por ele lhe segurar pelos cabelos era excitante. Estava completamente absorvida no prazer que sentia. A intensidade era tão grande, que ela gritou, incapaz de se conter.

A cama rangeu com os movimentos de seus corpos, e Anahi sentiu quando que Alfonso chegou ao clímax.

— O que houve entre nós jamais poderá ser desfeito.