Fanfics Brasil - 4 A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 4

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 — Vou selar Argyll para o senhor. — Um dos jovens do estábulo já corria para pegar o cavalo antes que Poncho pedisse. Estivera tão mergulhado em pensamentos que nem vira onde seus pés o haviam levado.


O rapaz logo retornou com Argyll, possivelmente o melhor cavalo de toda a Escócia. Cullen acariciou o animal, que relinchou, batendo as patas no chão.


— Milorde! — O rapaz do estábulo entregou-lhe uma bolsa de couro.


— Obrigado. Era isso o que eu estava querendo.


Alfonso manteve Argyll firme enquanto o jovem prendia a bolsa na sela. Eram provisões bem simples. Aveia, vinho, e talvez pão que sobrara da última refeição. Deixar a propriedade sem algum lanche levaria seu estômago a ficar roncando até o anoitecer.  


Endireitando o corpo, Poncho sentiu o peso da espada, que estava presa para trás. Com um movimento das rédeas, ele liberou o animal para seguir direto para o portão principal do Castelo Sterling.


Logo deixavam os muros da fortaleza. O vento gelado já era sinal do inverno, mas as colinas ainda estavam verdes. Alfonso deixou o garanhão desfrutar de toda aquela amplidão, mas subitamente puxou as rédeas.


Ele já estivera antes naquele exato lugar durante a noite para defender os fazendeiros instalados na área mais abaixo. Seu olhar se voltou para três novos telhados cobertos de palha, estes de um amarelo mais brilhante que os demais. Aquele era um lembrete da sede de vingança de Portilla . Ele nunca se satisfazia com os saques, seu bando costumava atear fogo nas fazendas que atacavam. A briga já durava cerca de trinta e cinco anos.


Parecia simples demais pensar que um casamento pudesse deixar de lado toda a rixa entre as duas famílias.


Esporeando Argyll, ele deixou o vale para trás sem se preocupar que o sol já se escondia no horizonte. Seguiu até a próxima colina. Puxou as rédeas, atento a qualquer barulho estranho. Apenas o vento assobiava, fazendo-lhe companhia, mas era preciso tomar cuidado. Os homens de Franco teriam satisfação em capturá-lo e levá-lo como prêmio ao seu senhor. Desmontou, caminhando até o alto do morro e de lá olhou para a terra do inimigo. Não havia nada além da relva alta, dançando com a brisa. Ninguém ousava habitar ali por ser palco de constantes batalhas. Um riacho serpenteava pelo vale, escondendo-se atrás das rochas. Era uma terra muito boa, mas um testamento do quanto o ódio entre dois clãs poderia custar.


Nenhum casamento acabaria com esse tipo de rancor. Mesmo porque duvidava de que um Portilla estivesse disposto a entregar sua única filha a um Portilla. Um leve sorriso surgiu nos lábios de Alfonso. Pena que a moça não freqüentasse a Corte. Cortejá-la poderia ser muito divertido.


Os pensamentos foram afastados quando avistou um cavaleiro surgindo no vale abaixo. Argyll relinchou, erguendo e abaixando o focinho, como se pressentisse algo no ar. Batendo no pescoço do animal, Poncho riu e apressou-se a montar. Ser pego desmontado definitivamente não era uma boa idéia.


— O que está sentindo, meu amigo? Uma linda égua? Argyll bateu os cascos no chão, dando uns passos à frente antes que Alfonso o detivesse. Não podia culpá-lo. Aliás, nem um pouco, pois seu corpo também reagiu ao perceber que era uma mulher que cavalgava. Olhando-a de longe era difícil distinguir o que o atraía. Talvez fosse o curioso jeito que cavalgava, desfrutando a maravilhosa sensação de liberdade.


Poncho afrouxou as rédeas, e Argyll partiu em disparada em direção à égua. A desconhecida não os vira ainda. Estava entretida em seu momento único.


Os cabelos dela se agitavam com o vento, e ela não pareceu se aborrecer quando fios cobriram o seu rosto. Um riso solto chegou aos ouvidos de Poncho, trazido pelo vento. A jovem puxara as rédeas de seu animal subitamente e passou a acariciar-lhe o pescoço com mão firme. A égua voltou a cabeça para trás e começou a dançar em círculos.


— Ora, o que foi, menina? Com o que está se preocupando? A voz era tão bonita quanto a da moça. Poncho deixou Argyll avançar mais um pouco antes de puxar as rédeas. Não podia se esquecer de que estava agora em terras dos Portillas.


Na certa, ela não ficaria muito feliz quando o notasse. Ele imaginou qual seria a reação dela ao ver um Portilla assim tão de perto. Bem, esperava que a moça não gritasse, pois não tinha a menor paciência com mulheres histéricas.


A égua sentiu o cheiro de Argyll. Deu um passo para o lado e relinchou alto. A jovem se voltou na sela, mas não demonstrou medo! Conseguiu controlar o animal com maestria, apesar da pequena estatura. 


— Calma, calma, menina. — Ela ergueu finalmente a cabeça, e Poncho notou que ela o avistara.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 240



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  • maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21

    aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

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