Fanfics Brasil - Capitulo 3 - parte 2 Nosso pedido de Natal adaptada vondy terminada

Fanfic: Nosso pedido de Natal adaptada vondy terminada


Capítulo: Capitulo 3 - parte 2

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Chris voltou a encolher os ombros e acompanhou-a. — Foi você quem fez o acabamento no meu apartamento?


— Sim.


— É um belo trabalho. A madeira parece cerejeira. Ele franziu o cenho, surpreso.


 


— É cerejeira.


— Gosto das beiradas arredondadas. Tornam tudo mais suave. Contratou um decorador para escolher as cores ou foi você mesmo quem escolheu?


— Eu as escolhi. — Chris abriu a porta para ela. — Algum problema?


— Não. Na verdade, adoro o esquema de cores da cozinha, as bancadas de ardósia azul, o chão cor de malva. Oh, que escada fabulosa! — Ela atravessou correndo a sala de estar ainda não terminada e foi até a base da escadaria.


 


Chris trabalhara duro e por muito tempo nela, arrancando a escada antiga e colocando a nova, de nogueira escura, que fazia a curva e se alargava no topo de um modo que parecia flutuar sobre o espaço da sala de estar. Sem dúvida, aquela escada era seu orgulho e alegria naquela casa.


— Você construiu isso? — murmurou Dul, passando a mão sobre o corrimão curvo.


— A antiga estava quebrada, a madeira estava podre. Precisava ser substituída.


— Tenho que testá-la. — Ela subiu e virou-se para ele, rindo, quando chegou ao topo. — Sem rangidos. Um bom trabalho, mas não muito nostálgico.


— Nostálgico?


— Você sabe, do jeito que ficamos quando nos lembramos da casa onde crescemos e o jeito como nos enfiávamos sob as escadas quando éramos crianças. Ou, já crescidos, como sabíamos exatamente que degraus precisávamos evitar para que não rangessem e acordassem nossa mãe.


 


Subitamente, ele percebeu que estava com dificuldades para respirar. — É de nogueira — disse ele, porque não conseguia pensar em outra coisa para falar.


— Seja do que for, é linda. Seja quem for que vier morar aqui, precisa ter filhos. A boca de Chris estava muito seca.


— Por quê?


— Porque... — Num impulso, Dul plantou o traseiro no corrimão e desceu. Os braços de Chris se estenderam como se tivessem vontade própria para ampará-la quando ela chegou ao final. — Este corrimão foi feito para ter alguém deslizando por ele — disse, sem fôlego, e rindo enquanto afastava a cabeça para encará-lo. Alguma coisa mudou dentro dela quando seus olhos se encontraram. E a agitação que sentira retornou, não tão agradável dessa vez. Desconcertada, Dul pigarreou e tentou encontrar alguma coisa para dizer.


— Você continua aparecendo de repente — resmungou Chris. Ele ainda precisava soltá-la, mas não estava conseguindo fazer com que suas mãos obedecessem.


— É uma cidade pequena. Ele apenas balançou a cabeça. Suas mãos estavam na cintura dela agora, e pareciam determinadas a deslizar por suas costas. Chris achou que a sentira tremer, mas talvez tivesse sido ele quem estremecera.


— Não tenho tempo para mulheres — disse Chris para Dul, tentando convencer a si mesmo.


— Bem. — Ela tentou engolir, mas parecia haver alguma coisa entalada em sua garganta. — Eu também estou bastante ocupada. — Dul deixou o ar sair lentamente. Aquelas mãos subindo e descendo em suas costas já a estavam deixando fraca. — E realmente não estou interessada. Tive um ano muito difícil no que diz respeito a relacionamentos. Acho...


Ela não estava conseguindo pensar. Os olhos dele eram de um tom de azul tão bonito e estavam concentrados nela de um jeito tão intenso! Não tinha certeza sobre o que ele via, ou o que estava procurando, mas sabia que seus joelhos logo não a sustentariam mais.


— Acho — ela recomeçou — que seria melhor para nós dois se decidíssemos rápido se você vai me beijar ou não. Não vou conseguir lidar com essa situação por muito mais tempo.



Chris também não conseguiria. Mas, ainda assim, demorou mais um pouco. Ele era um homem meticuloso e ponderado. E estava com os olhos bem abertos e presos aos dela quando baixou a cabeça, deixando o espaço de um suspiro entre eles. Dul deixou escapar um gemido. Ela sentiu a visão turva quando os lábios de Chris capturaram os seus. Eram lábios macios, firmes, incrivelmente pacientes. A delicadeza do contato fez com que o coração dela falhasse uma batida. Chris se demorou sobre seus lábios, como um gourmet apreciando uma iguaria delicada, e então aprofundou lentamente o beijo, até que Dul estivesse com o corpo totalmente colado ao dele. Ninguém nunca a beijara daquela maneira. E nunca imaginara que alguém pudesse beijar assim. Daquele jeito lento, profundo e sonhador. O chão pareceu se inclinar sob seus pés quando Chris mordeu delicadamente seu lábio inferior. Dul estremeceu, gemeu e se deixou afundar naquele beijo. Ela era muito poderosa. Seu cheiro, o toque de sua pele e o gosto dos lábios eram devastadores. Chris sabia que poderia se perder ali, por um instante, por toda a vida. O corpo pequeno e firme de Dul o embriagava. Suas mãos agarravam com força os cabelos dele. Mas, em contraste com esse gesto agressivo, a cabeça caía para trás, frouxamente, rendendo-se com um suspiro e fazendo o sangue dele ferver. Chris queria tocá-la. Suas mãos ansiavam por despi-la, camada por camada, até encontrar a pele nua e macia por baixo. Para testar-se, e a ela, ele deslizou os dedos por baixo da jaqueta dela, ao longo da carne quente e aveludada das costas. Enquanto isso, sua boca continuava a assaltar lenta e preguiçosamente a dela. Chris se imaginou deitando-a no chão, em uma lona, na relva. Imaginou-se observando o rosto dela, enquanto ele satisfazia a ambos. Divagou sobre a sensação de tê-la arqueando o corpo na direção dele, abrindo-se, recebendo-o. Já se passara tanto tempo, disse a si mesmo, sentindo os músculos tensos e a respiração difícil. Tempo demais. Mas não queria acreditar nisso. Porque o assustava.


Inseguro, Chris levantou a cabeça e afastou-se. Sentindo-o recuar, ela apoiou-se nele, encostando a cabeça em seu peito. Incapaz de resistir, ele enfiou os dedos em seus cabelos e embalou-a.


— Minha cabeça está rodando — ela murmurou. — O que foi isso?


— Foi um beijo, só isso. — Chris precisava acreditar no que dizia. Isso ajudaria a diminuir o aperto que sentia no coração e a tensão em seu ventre.


— Acho que vi estrelas. — Ainda abalada, Dul levantou a cabeça para poder olhar para ele. Os lábios dela se curvaram, mas o sorriso não chegou aos olhos.


 


— Foi a primeira vez que isso me aconteceu. Se não fizesse alguma coisa, e rápido, Chris acabaria por beijá-la novamente. Ele afastou-a.


— Isso não muda nada.


— Havia alguma coisa para ser mudada?


 


Já era quase noite. Por isso, ele não conseguia vê-la direito na penumbra.


— Não tenho tempo para mulheres. E não estou interessado em começar nada.


— Oh! — De onde viera aquela dor?, perguntou-se Dul, e teve que se controlar para não levar uma das mãos ao coração. — Foi um beijo e tanto, para um homem tão desinteressado. — Ela abaixou-se para pegar a pasta que deixara cair antes de subir as escadas. — Vou sair do seu caminho. Não quero desperdiçar nem mais um minuto do seu valioso tempo.


— Você não precisa ficar ofendida.


— Ofendida. — Ela trincou os dentes e enfiou o dedo no peito dele. — Estou bem mais do que ofendida, meu chapa, estou bem perto de ficar furiosa. Você tem um ego e tanto, não, Chris? Acha que vim até aqui para seduzi-lo?


— Não sei por que você veio até aqui.


— Pois bem, não virei novamente. — Dul pendurou a pasta no ombro e levantou o queixo. — Ninguém torceu seus braços.


 


Chris estava tentando lidar com um incômodo sentimento que misturava desejo e culpa.


— Nem os seus.


— Não sou eu quem está inventando desculpas. Sabe, não consigo entender como alguém tão estúpido pode criar dois filhos tão encantadores e adoráveis.


 


— Deixe meus meninos fora disso. O tom defensivo dele fez com que ela estreitasse os olhos até que se transformassem em duas fendas.


 — Oh, então agora também tenho más intenções em relação a eles? Seu idiota! — Dul saiu tempestuosamente pela porta, detendo-se apenas para disparar o tiro de misericórdia: — Espero que eles não herdem sua visão distorcida da espécie feminina! E bateu a porta com força para fazer com que o som ecoasse por toda a casa. Chris fechou a cara e cerrou os punhos dentro dos bolsos da calça. Ele não tinha uma visão distorcida, diabos. E seus filhos eram problema dele.


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Como eu tinha prometido mais um poste, eu vou tentar postar enquento estiver viajando mas nao prometo nada pois faz tempo que nao vejo meus irmaos e tem a prova tambem.



Beijos


Tamires 


 



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Autor(a): thaaavondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 283



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  • stellabarcelos Postado em 30/10/2015 - 00:51:09

    Que história linda! Que amor lindo! Amei muito! Super emocionante

  • ThataDulcitah Postado em 13/12/2011 - 16:52:39

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa chorei com o final! Nenaaa gracias! essa web foi perfeita perfeita perfeita! eu entrei de madruga p/ ler mas minha net tinha caido, só li ontem o fim, li chorando! q tal um epílogo?haha ia chorar litros vendo os chicos chamarem a Dul de mamãe!awn :')

  • thaaavondy Postado em 12/12/2011 - 10:26:40

    lucas2280, infelizmente a web acabou bem q eu gostaria de continuar postando mas n da mais valeu por acompanhar a web

  • lucas2280 Postado em 09/12/2011 - 20:22:15

    Esperando os próximos capítulos... A web é muito boa!!! POSTA MAIS!!!

  • lucas2280 Postado em 09/12/2011 - 20:22:08

    Esperando os próximos capítulos... A web é muito boa!!! POSTA MAIS!!!

  • lucas2280 Postado em 09/12/2011 - 20:22:01

    Esperando os próximos capítulos... A web é muito boa!!! POSTA MAIS!!!

  • lucas2280 Postado em 09/12/2011 - 20:21:54

    Esperando os próximos capítulos... A web é muito boa!!! POSTA MAIS!!!

  • lucas2280 Postado em 09/12/2011 - 20:21:48

    Esperando os próximos capítulos... A web é muito boa!!! POSTA MAIS!!!

  • lucas2280 Postado em 09/12/2011 - 20:21:41

    Esperando os próximos capítulos... A web é muito boa!!! POSTA MAIS!!!

  • cherry Postado em 07/12/2011 - 23:48:57

    nao sei o qe dizer.... ameii sua web, tava lindo tudooooo


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