Fanfic: Nosso pedido de Natal adaptada vondy terminada

Mesmo, nao tendo novos comentario, e eu ter fica triste por isso, eu vou postar um capitulo especial pra voces, por que estou feliz demais.

Finalmente as coisas estao dando certo e eu consegui passar na primeira fase de um dos vestibulare q fiz.

bjss

Tamires

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Capítulo Sete

NO MEIO DE novembro as folhas já haviam caído e as árvores estavam nuas. Até isso era bonito, pensou Dul. Havia beleza nos galhos escuros e nus, no farfalhar das folhas secas no meio-fio, na geada que fazia a grama reluzir como poeira de diamante nas manhãs. Ela se pegou espiando pela janela várias vezes, esperando pela neve como uma criança aguardava um feriado escolar. Era uma sensação maravilhosa. Era fantástico antecipar o inverno e lembrar o outono. Pensava, com frequência, na noite de Halloween, e em todas as crianças que bateram em sua porta vestidas de piratas e princesas. Lembrava-se do modo como Zeke e Zack haviam rido quando ela fingiu não reconhecê-los nas elaboradas roupas de astronauta que Chris fizera para eles. Dul se pegou relembrando o concerto de música country a que Chris a levara. Ou no quanto se divertiram quando se encontraram no shopping na semana anterior, todos com a intenção de completar suas listas de compras de Natal mais cedo. Agora, passando pela casa que Chris estava reformando, ela voltou a pensar nele. Fora tão doce o modo como ele se esforçara para descobrir o presente certo para Kim! Christopher Uckermann não comprava presentes só por comprar, para as pessoas que lhe eram queridas. Era preciso ter a cor certa, o estilo certo. Dul começava a acreditar que tudo a respeito dele era certo.

Ela passou pela casa, apreciando o ar fresco da noite e sentindo-se leve. Naquela tarde, tivera o orgulho de anunciar que dois dos seus alunos iriam participar do festival estadual. Enfim, ela havia feito alguma diferença, pensou Dul, fechando os olhos de prazer diante dessa certeza. Não era apenas o prestígio, o prazer de ser cumprimentada pelo diretor do colégio. O que fizera diferença mesmo foi a expressão no rosto dos alunos. O orgulho, não apenas no rosto de Kim e do tenor que participaria com ela do festival estadual, mas do coral inteiro. Todos compartilhavam o triunfo, porque ao longo daquelas poucas semanas haviam se tornado um time. O time dela. Seus garotos.

— Está frio para uma caminhada. Dul sobressaltou-se, tensa, e então riu de si mesma quando viu Mac sair da sombra de uma árvore no jardim da casa da irmã.

— Céus, você me assustou! Já estava pronta para assumir uma das minhas posturas de defesa pessoal contra assaltantes.

— Não temos muitos assaltantes em Uckermann´s Grove. Você está indo visitar Mira?

— Não, na verdade estou apenas caminhando um pouco. Estava com energia demais acumulada para ficar parada em casa. — Seu rosto se acendeu com um sorriso. — Você já soube das boas-novas?

— Parabéns.

— Não sou eu...

— Sim, é. E muito. — Aquela foi a única maneira que Chris encontrou de lhe dizer o quanto estava orgulhoso do que ela fizera. Ele se voltou para trás para olhar para a casa da irmã, onde as luzes cintilavam na noite. — Mira e Kim estão lá dentro, chorando.

— Chorando? Mas...

— Não esse tipo de choro. — As lágrimas femininas sempre o embaraçavam. Ele deu de ombros. — O outro tipo.

— Oh! — Em resposta, Dul sentiu os próprios olhos arderem. — Isso é legal.

— Dave está andando de um lado para o outro com um enorme sorriso no rosto. Estava falando com os pais dele quando saí. Mira já falou com nossos pais, e também com todos os seus amigos e parentes espalhados pelo país.

— Bem, mas isso é mesmo importante.

— Sei disso. — Ele abriu um sorriso. — Eu mesmo já dei alguns telefonemas. Você deve estar muito satisfeita com tudo isso.

— Pode apostar. Ver o rosto deles hoje, quando fiz o anúncio... bem, isso foi o melhor de tudo. E é um excelente pontapé inicial para nossa arrecadação de fundos. — Ela estremeceu quando o vento balançou as árvores.

— Você está com frio. Vou levá-la de carro para casa.

— Seria bom. Continuo esperando pela neve.