Fanfic: •■•Cada um dos teus Desejos•■• D&C

Dulce esperou ansiosa, olhando como passavam os segundos no pequeno relógio da tela. Após um minuto, uma janela se abriu em sua tela. Nela, podia ver um homem envolto na escuridão. Sustentava um teclado em seu regaço. Uma camiseta de manga curta se ajustava rodeando seu peito, braços musculosos nus, e uma tatuagem celta rodeava seu bíceps direito como a mão de uma amante. Sua cara permanecia nas sombras, salvo seu generoso lábio inferior e a dura, quadrada linha de sua mandíbula, obscurecida com uma incipiente barba.

Ela ardia em lugares segretos só vendo-o. Definitivamente ele era apto para o programa de cumprir todos seus desejos. Bendita Anny. Dormir era o mais longínquo em seu pensamento enquanto o via teclar com seus largos dedos.

-- Quero vê-la.

Dulce mordeu uma unha olhando para a câmara, ainda voltada para o outro lado.

-- É necessário?

Ele sorriu. Isso...aumentou a espera da experiência.

-- Quero que se divirta.

Jesus, ela não tinha feito nada parecido em sua vida. Que diferença se produziria? Não o tinha conhecido nunca em sua vida real antes...e o benefício era que ele não sabia nada de seu passado, não podia saber que ela tinha tido um problema de peso. Só veria a ela – o autêntico ela. Inspirando para fortalecer-se, tirou a toalha e sacudiu o cabelo, então girou a câmara e focou. Nervosa, encostou-se para trás na cadeira.

-- É mais maravilhosa do que tinha imaginado. -- Sorriu de novo, esquentando-a por dentro. -- Bem. Vai aprender já. Tem conferência de voz?

Ela assentiu com a cabeça, ruborizando-se ante o inesperado elogio, e conectou os auriculares. Freqüentemente os usava para trabalhar. Nunca lhe tinha ocorrido usá-los para o prazer. Jogando seu cabelo úmido para trás, colocou os auriculares, instantaneamente a voz lhe deu a bem-vinda.

Ele apartou o teclado a um lado e apoiou as mãos sobre a mesa de escritório.

-- Quer que eu a domine?

Dulce tremeu com o rouco sussurro em seu ouvido. Algo quente, e ela teria jurado que ele estava mesmo atrás dela, apoiado muito perto.

-- Quero. -- disse, olhando para câmara.

-- Qual é sua palavra de segurança?

Uma palavra de segurança para o caso que as coisas fossem mais longe de uma zona onde ela se sentisse cômoda.

-- Narcisista -- sussurrou, ficando cômoda na cadeira.

-- Deve obedecer somente às minhas ordens - nada mais, até que diga a palavra.

Ela assentiu com a cabeça.

-- Deve dizê-lo -- sussurrou.

-- Estou de acordo em obedecer suas ordens.

-- Bem. Siga a linha de meu dedo com sua mão... se toque. Assim.

Ele passou um dedo por seu pescoço para baixo, sobre os planos de seu peito, fazendo círculos em seus mamilos. Dulce o seguiu com sua mão, de repente ansiando tocá-lo e ser tocada em troca. Havia algo esquivo nele, sedutor e provocador. Sua mandíbula se movia ao tragar, provocando no interior dela um tenso nó. Todo ele estava duro, e ela não pôde evitar perguntar-se como seria sentir-se esmagada contra ele.

-- Acaricie seus mamilos. Quero-os duros para mim...

Uma palpitação golpeou entre suas coxas com suas suaves, insistentes ordens. Sua insistência a excitava, dava-lhe valor. A camisola se moveu brandamente contra seus mamilos enquanto ela esfregava a palma da mão sobre eles. Endureceram-se imediatamente, empurrando o delicado tecido com os tensos picos de seus peitos, doloridos, ansiosos pelo calor de sua boca neles. Ela queria mais mas não podia ter, e isso a estava pondo louca. Gemeu brandamente, frustrada.

-- Tire o que leva em cima. -- Quando ela duvidou, uma voz convincente disse...

-- Agora.