Fanfic: Barriga de aluguel - D&C-Completa!!!

O exame de Blanca terminou horas depois com um resultado detalhado. Era aquele o exame que daria o aval final. Era o ultimo de uma série de exames que já havia feito.

- Terrível ficar três horas deitada naquela maquina. – disse Blanca entrando no carro com a ajuda do enfermeiro. – Espero que tenha valido apena.
- A senhora vai ver como valeu. – disse Raquel.
- Onde você esteve Mari? – perguntou Dulce. – Não te achei em lugar nenhum.
- Fui passear um pouco. – respondeu Raquel indiferente.

Christopher lançou um olhar rápido a Raquel antes de entrar no carro.

- Tem um parque muito bonito aqui perto. – disse Raquel.
- Onde fica? – perguntou Blanca.
- Algumas quadras daqui... se a senhora quiser eu a levo um dia desses la.
- Adoraria. – respondeu Blanca.
- Chris... vamos? Minha mãe deve estar querendo descansar. – falou Dulce.
- Vamos sim. – disse ele. – a senhora não quer ir em casa D. Blanca?
- Não querido. Quero descansar. Irei outro dia pode ser?
- Claro que sim mamãe. – respondeu Dulce. – eu fiz o exame mãe.
- O que deu? – perguntou ela ansiosa.
- O que já esperávamos. – Dulce sorriu.
- Parabéns filha. – disse Blanca animada. – parabéns Christopher. Vocês serão ótimos pais.
- Parabéns. – disse Raquel esboçando um sorriso. – você está de quanto tempo Dulce?
- Não sei. Pretendo marcar o médico para essa semana.
Deixaram Blanca e Raquel em casa e partiram.

- A Mariana estava estranha, não Chris? – perguntou Dulce pensativa.
- Não percebi... na realidade não prestei atenção. Mas mudando de assunto, posso ir ao médico com você?
- Claro que pode. Você tem todo o direito.

Dulce estava cansada. Queria deitar um pouco e dormir. Estava morta de sono. Chegou em casa e subiu direto para o quarto. Não tinha fome nem sede, apenas queria deitar e dormir até o outro dia. Já tinha tirado o dia para poder levar sua mãe para fazer o exame, não poderia faltar amanha. Jogou –se na cama e dormiu no mesmo instante.

Christopher entrou no quarto e viu que Dulce dormia profundamente. Encostou a porta. Germana o esperava no escritório.
- O que aconteceu menino Christopher? – perguntou Germana aflita.
- Você conhecia bem meu pai não?
- Sim... o conhecia muito bem na realidade. Por que a pergunta?
- Então você também sabe que meu pai teve uma filha antes de conhecer a minha mãe não?!

Aquela afirmação parecia ter sido um golpe duro a Germana. A senhora sentou-se no sofá pálida como gesso. Pegou um lencinho que estava em sua saia e enxugou o rosto.

- Como você descobriu isso menino? – perguntou ela lívida.
- Isso não importa. Quero que me confirme isso. É verdade?
- Sim... é verdade. Mas não se tem paradeiro dessa menina.
- E você sabe quem é a mãe dessa criança não sabe?!
- Bem... – ela o olhou nervosa. – eu sei quem é. Seu pai me confidenciou na antevéspera de sua morte.
- É a mãe de Dulce não é!?
- Eu...
- Fale por favor Germana. Eu descobri, você não tem mais porque esconder isso.
- Sim. É Blanca.
- Obrigado Germana. – disse ele sério. – pode ir descansar. Já é tarde.
- Você e Dulce não iram jantar? – tentando esconder o surpresa pelas palavras dele. – o jantar está pronto.
- Duvido que ela acorde. Pode ir deitar-se.
- Tem certeza que está bem menino?
- Sim... estou perfeitamente bem Germana.
Christopher esperou Germana sair e pegou o testamente que seu pai havia deixado. Releu-o diversas vezes, mas não achou nada que o pudesse comprometer. Não dava pistas de uma outra herdeira. A única exigência que continha era de que ele se casasse no máximo 4 anos depois de sua morte, caso contrario perderia sua fortuna e junto com ela a empresa. Agora só lhe restavam um pouco mais de um ano para que aquela exigência estivesse cumprida.

Dulce acordou assustada, Christopher ainda não havia deitado. A porta do banheiro estava aberta e as luzes apagadas. Olhou o relógio, já eram altas horas. Colocou um chinelo afim de procurar Christopher pela casa. Se ele tivesse saído certamente a teria a acordado e avisado que estaria saindo. Estava tudo escuro exceto pela luz do escritório dele. Aproximou-se sem fazer barulho, ele estava sentando em sua cadeira com as mãos apoiando o rosto. Dulce bateu de leve na porta.

- Você está bem Dulce? – perguntou ele a mirando.
- Estou, mas não lhe vi deitado e vim te procurar. – disse ela bocejando. – é melhor vir deitar. Amanha temos que acordar cedo.
- Não estou com sono. – disse ele.
- Por que você não toma um banho para relaxar.
Ele levantou-se, deu a volta na mesa e parou em frente à Dulce. Tirou os cabelos dela que cobriam seu pescoço. Segurou-a pela cintura e a beijou de modo possessivo. Dulce retribuiu o beijo de bom grado. Sabia que ele precisava daquilo, não se negaria para ele hoje. Ele a pegou no colo e subiram para o quarto. Christopher a colocou suavemente no chão e voltou-a beijar com mais intensidade. Queria amá-la até o dia amanhecer se pudesse, estar com ela tinha se tornado o único lugar no qual realmente esquecia todos os problemas. Tirou a parte de cima do baby doll, podia ver e sentir a respiração acelerada de Dulce. Brincou com o ponto sensível dela no pescoço. Tirou o sutiã dela e jogou-o no chão junto com sua camiseta que jazia ali, se olharam ternamente. Dulce desabotoou a calça dele, fazendo com que caísse aos pés dele. Logo estavam nus. Ele a carregou e deitou-a na cama, beijou-a dos pés até encontrar a boca dela mais uma vez. As mãos de Dulce faziam caricias cada vez mais ousadas arrancando suspiros da boca de Christopher.

- Preciso de você. – disse Christopher num murmúrio.

Christopher separou as pernas de Dulce gentilmente e a penetrou rapidamente. Ela soltou um breve gemido de satisfação. Mexiam-se ora rápido ora devagar. Christopher queria esquecer todos os problemas mergulhando no corpo daquela mulher que lhe mostrava um mundo novo a cada momento. Estavam suados e Dulce já havia chego em seu limite diversas vezes quando Christopher finalmente deitou-se sobre ela cansado. Era como se tivesse esquecido tudo por alguns instantes e estado no paraíso.

- Você está bem Chris? – perguntou assim que Christopher deitou-se ao seu lado – Se quiser pode falar comigo.
- Não aconteceu nada Dulce. – disse ele sério.
- Ok... tudo bem. – disse ela – não precisa falar nada. Esqueci que isso não está nas clausulas do contrato. – ela o olhou com desprezo – perdoe a minha intromissão. Isso não irá mais acontecer Sr. Uckermann.
Ela levantou-se da cama bruscamente e foi em direção ao banheiro. Ela queria tentar vencer aquela barreira que ele tinha colocado em volta. Ele contudo, não permitia, mantia-se inflexível. Ela fechou a porta com violência, com o lençol enrolado em seu corpo ela sentou-se no chão, apoiada na porta. Não tinha motivo para ficar irritada com ele, afinal Christopher não era obrigado a contar nada à ela. Eram apenas duas pessoas ligadas por um contrato e pela cama nas atuais circunstancias.

Dulce entrou no chuveiro e tomou uma ducha rápida. Saiu vestindo um baby doll confortável, olhou para cama. Christopher não estava ali novamente. Seu coração acelerou, sentiu um medo terrível tomando conta dela. Saiu andando apressada pelo enorme apartamento. Correu quarto por quarto, mas nem sinal dele. As salas estavam escuras e o escritório também. A única luz que havia era a da cozinha. Foi até lá, mas não havia ninguém. Dulce olhou o chaveiro onde ficavam as chaves dos carros de Christopher e viu, ali estava faltando uma chave. Seu coração foi parar na boca, pensou em pegar uma das chaves, para o seu pesar lembrou que não sabia dirigir.

- O que está fazendo aqui menina Dulce?

Dulce assustou-se. Germana estava na porta da cozinha com um semblante de sono, mas ao mesmo tempo parecia preocupada.

- O Christopher...
- O que tem ele? – perguntou a senhora impaciente.
- Ele sumiu Germana. – Dulce tremia – eu fui tomar um banho e quando voltei para o quarto ele já não estava mais ali.
- Ele não disse nada?
- Não. – falou Dulce chorosa – ele não me disse nada. Eu simplesmente sai do banheiro e ele não estava mais.
- Já tentou ligar para ele?
- Não...

Dulce foi até o telefone instalado em uma das paredes da cozinha e legou para o celular de Christopher. Chamou até cair a linha. Ela tentou mais uma vez.

“ Este celular encontra-se indisponível no momento. Tente mais tarde. “
Se isso tivesse acontecido antes do casamento, pouco se importaria com ele. Seria indiferente se ele sumisse ou estivesse ali ao seu lado comendo bolachas. Ela estralou todos os dedos e começou a roer o pouco de unha que ainda tinha nos dedos. Germana parecia tão aflita ou mais do que ela. Perecia inquieta enquanto preparava o que parecia um chá.

- Ele estava tão estranho Germana... parecia transtornado... desde que voltamos do hospital ele estava assim.
- Ele não lhe disse o motivo?
- Não... disse que não havia acontecido nada. Você sabe o que aconteceu?
- Não querida. Sei tanto quanto você. – disse Germana tremendo ao colocar as duas xícaras de chá sobre a mesa.
- Eu não quero.
- Você não pode ficar assim Dulce. Não faz bem para o bebe...
- Esse chá simplesmente não me ajudará em nada. – disse num murmúrio – o que me ajudará e ver o Christopher entrando por aquela porta. – disse ela sem pensar.
- Você se apaixonou por ele Dulce? – perguntou Germana a encarando.
- Do que a senhora está falando? – Dulce perguntou perplexa.
- Eu sei do contrato de vocês querida. Muito antes de você mesmo saber... conheço o menino Christopher desde bebe. Você se apaixonou por ele não foi?
- Claro que não. – disse orgulhosa – apenas estou preocupada. Ficaria assim por qualquer um.
- Vejo que ainda não está pronta para admitir não é!?
- Não tenho nada que admitir Germana. Apenas estou preocupada com ele. Somente isso, não gostaria que ele se machucasse.
Dulce sabia que tinha se entregado. Mas não o amava ainda, apenas não sabia o que sentia em relação a ele. A preocupação estava a matando aos poucos, aprecia que um pedaço havia sido arrancado dela a força.

- Está bem Dulce. Entendo você, mas aconteceu. Você não pode lutar contra algo que já é maior do que você mesma.
- Estamos apenas a dois meses casados. – disse ela rapidamente – estou com ele apenas pelo contrato. E mais nada.