Fanfic: Barriga de aluguel - D&C-Completa!!!

Dulce acordou assustada. Havia dormido consideravelmente. Olhou para o
relógio, estava quase na hora do médico passar em seu quarto para lhe
dar alta. Arrumou-se rapidamente, dentro de alguns instantes receberia
alta e Anahí a levaria para o apartamento de Maite.

- Posso entrar?
- Claro que sim doutor. – disse Dulce sorrindo – receberei alta hoje!?
- Sim... nesse exato momento. Sua amiga Anahí já se encontra a sua espera!
- Que bom! – disse Dulce sorrindo – obrigado por tudo doutor.

Dulce saiu apressada. Quanto menos tempo ficasse naquele hospital melhor. Encontrou Anahí na sala de espera.

- O Poncho não está sabendo de nada não é?! – perguntou Dulce ao se aproximar de Anahí.
- Não... por que eu sei que se ele soubesse contaria ao Christopher.
- Brigado Any!
- Pare de me agradecer Dona Dulce! E vamos antes que o Chris chegue!
- Está bem.

Entraram
no carro de Anahí. O apartamente de Maite não ficava muito longe da
empresa, mas era um lugar discreto e que Christopher não desconfiaria.

- Você acha que o Christian está sabendo? – perguntou Dulce.
- Não. Eu combinei com a Mai. Nem ele e nem o Poncho iram saber onde você está Dul.
- Ufa...
- Você pretende ficar lá por quanto tempo?
- Eu não sei ao certo. – disse Dulce.
- Não fuja dos problemas Dulce...
- Eu não estou... – Dulce respirou fundo – apenas preciso colocar a minha cabeça no lugar.

Chegaram
no prédio em que anteriormente Maite morara. Subiram rapidamente. O
apartamente estava impecável, Dulce olhou tudo, nunca tinha ido ali.
Era pequeno e aconchegante. Sentaram-se no sofá.

- Adorei Any! – disse Dulce olhando as coisas.
-
O apartamento da Mai é muito fofo mesmo. – disse Anahí – tem tudo o que
você precisa ai. Tem comidinha que eu comprei... bem...
- Eu me viro! – disse Dulce sorrindo.
- Eu e a Mai passaremos aqui assim que sairmos da empresa ta!?
- Claro que sim... vou esperar vocês! – Dulce sorriu
- Ta bom amiga! Deixa eu ir por que ainda preciso levar a Ma para a escola.
- O Poncho não está em casa? – perguntou Dulce.
- Está, mas como foi plantão ele está cansando e prefiro eu leva-la na escola. da dó de ver como ele chega em casa.
- Posso imaginar.
- Posso te contar uma coisa Dulce?
- Claro que sim ne Any! Diz logo!
- Eu acho que você vai ser titia de novo! – disse Anahí rindo.
- Eu... EU NÃO POSSO ACREDITAR! – Dulce abraçou Anahí forte. – Que lindo... quanto tempo?
- To de três mêses e meio Dulce.
- Como eu! – disse ela rindo. – Não precisa dizer nada. Caribe! Caribe! Caribe!
- Besta! – falou Anahí.
- O Poncho já sabe!? – perguntou Dulce.
- Ainda não... vou contar logo logo... quero fazer surpresa! - Anahí pegou a bolsa – Tenho que ir Dul!

Anahí
foi embora e Dulce jogou-se no sofá. Era um apartamento realmente
pequeno: sala, quarto, cozinha, banheiro e uma pequena varanda que
Dulce não arriscava em ir devido ao seu pavor com alturas muito
grandes. Seu celular tocou ao seu lado, era o telefone da casa de sua
mãe.

- ONDE VOCÊ ESTÁ DULCE MARIA? – perguntou uma voz estridente do outro lado da linha.
- Calma mamãe... eu estou bem.
-
COMO CALMA?! VOCÊ FOI INTERNADA E NINGUEM ME FALOU! - Eu estou bem
mamãe...
- E ONDE VOCÊ ESTÁ?! O CHRISTOPHER ACABOU DE ME LIGAR
DESESPERADO POR NÃO SABER DE VOCÊ! QUE SIMPLESMENTE SUMIU DO HOSPITAL!
EU EXIJO UMA EXPLICAÇÃO DULCE MARIA. – Blanca berrava do outro lado da
linha.
- Calma mãe. Eu estou bem e o bebe também. Não precisa ficar nervosa.
- ONDE VOCÊ ESTÁ DULCE MARIA ESPINOSA SAVIÑON??
- Se eu falar você irá contar ao Christopher. Por tanto mamãe... simplesmente saiba que eu estou bem.
- EU NÃO QUERO SABER SE VOCÊ ESTÁ BEM OU NÃO! QUERO SABER ONDE VOCÊ ESTÁ!

Dulce
respirou fundo. Nunca tinha brigas com sua mãe, mas quando elas
ocorriam eram longas e exaustivas e normalmente era ela quem saia
perdendo. Sua sorte é que já não morava mais na casa da mãe, não tendo
por abrigação perder uma briga.

- Mamãe. – Dulce respirou
fundo. – já lhe disse que não direi onde estou. Contente-se em saber
que estou bem e mais nada. Deixarei o celular ligado o dia inteiro para
que se quiser falar comigo que consiga.
- DULCE MARIA ME OBEDEÇA!
-
Desculpa mamãe, mas não irei lhe obedecer nesse caso. Quero sumir por
um tempo. Compreenda isso, quero um tempo para colocar as minhas idéia
do lugar...
- Está bem. – Blanca parecia estar mais calma – Se é
assim que você quer. Mas lembre-se que você está esperando um filho e
que os cuidados redobram nessa época.
- Disso eu sei. Não precisa me lembrar.
-
Pois um lembrete é sempre bom para uma teimosa como você. – disse
Blanca seca. – espero que você não tenha esquecido que tem um marido
também.
- Disso eu não tenho como esquecer. - Sei que você está
magoada, mas tente entende-lo.
- Se quer ficar do lado dele mamãe, faça bom proveito. – disse Dulce irritada.

Desligou
o celular na cara de sua mãe. Sabia que não deveria ter feito isso, mas
ela a tirara do sério finalmente. Sua cabeça latejou em pensar que sua
mãe estava defendendo Christopher. Urrou de raiva. Por que tudo isso
estava acontecendo com ela? Esmurrou o sofá como uma criança com raiva
dos pais.

O celular tocou incansavelmente os dias que se
seguiram. Christopher e Blanca ligavam a cada minuto. E Dulce
simplesmente ignorava, estava trancafiada no apartamento a pouco mais
de uma semana. Sabia que estava pronta para voltar para casa. Anahí e
Maite haviam iam todos os dias lhe visitar e ficar com ela durante
horas a fio. Na mesa de centro da pequena sala viu seu celular vibrar.
Era Christopher.

- Alô.
- ONDE VOCÊ ESTÁ DULCE?
- Abaixe o tom de voz primeiro Sr. Uckermann. – disse Dulce seca.
- Onde você está?
- Só quero que você me prometa uma coisa antes de eu dizer onde estou.
- Claro.
-
Que enquanto estiver casado comigo irá me respeitar apesar de ser
apenas uma farsa... eu quero que você seja fiel Christopher e mais
nada.
- Aquilo foi um erro, não o cometerei mais. – disse ele
sincero. – já lhe pedi perdão por isso Dulce. - Só que perdão não vai
arrumar o estrago que foi feito. Mas mesmo assim. Irei confiar em você,
Christopher...
- Eu lhe prometo que mesmo sendo uma farsa como
você mesmo intitulou não lhe trarei mais desgostos e nem a
envergonharei de novo. – disse ele polidamente – prometo-lhe que não
virei mais a cometer esse erro grotesco.
- Ótimo.
- Onde você está? – perguntou ele receoso.
- No apartamento onde Maite morava.
- Sei onde é. Estive ai com Christian semana retrasada.
- Ficarei lhe esperando então. – disse ela seca.

Dulce
desligou o celular. Estava na hora de retomar o seu casamento. Soubera
por Anahí que a cirurgia de sua mãe havia sido marcada e que ocorreria
no próximo mês. Colocou a mão sobre o ventre, sua barriga não estava
mais tão lisa quanto antes e encontrava-se levemente arredondada.
Sorriu. Logo poderia sentir o bebe se mexendo dentro dela. A campainha
tocou duas vezes seguidas fazendo com que Dulce assusta-se. A passos
lentos aproximou-se da porta.