Fanfic: Barriga de aluguel - D&C-Completa!!!

Olha soh meninas!! vou postar soh mais um capitulo hj!!! postei um monte ontem!!hahahahah!!! vou deixar vcs um pouco curiosas ne !!heheheheh!!!!entaum querem mais ?? comentem!!hahahahah!!! boa semana meninas!!!   

Após a cirurgia da Blanca as coisas se acalmaram, tudo estava mais calmo e Dulce agora entrava em seu quinto mês de gestação. Sua barriga não deixava mais dormir em certas posições, apesar de não estar grande propriamente dita. Agora o pequenino mexia-se constantemente, principalmente na parte da noite.

Como todos os dias Dulce fora para a empresa com Christopher. Entrará na sua sala, apenas Anahí havia chego e parecia concentrada no que estava fazendo. Dulce aproximou-se e deu um beijo na cabeça da amiga que assustou-se.

- Boa dia loira! – disse Dulce sorrindo – tudo calmo por aqui?
- Sim... – disse Anahí – ligaram para você.
- Era do hospital? – perguntou Dulce já preocupada.
- Não... – disse Anahí – era um tal de Kuno.
- O que ele queria? – perguntou Dulce mais tranqüila.
- Disse que passará aqui hoje a tarde para conversar com você. – disse Anahí. – Dul, eu vou sair mais cedo hoje.
- Vai no obstetra?
- Vou, fazer o segundo ultra-som hoje. – disse Anahí sorrindo – e você quando irá fazer o seu?
- Só semana que vem. – disse Dulce.
- Bom dia! – disse Maite entrando na sala – como as duas grávidas estão hoje?
- Cansada. – disseram Anahí e Dulce ao mesmo tempo.
- A noite deve ter sido boa então! – riu Maite. – afinal por que estão tão cansadas? – sentou-se na mesa.
- Ela não para de se mexer... – disse Anahí suspirando – e o pior é que ela prefere a noite para fazer isso.
- Eita Any... – disse Maite – e você ta cansada por que Dul?
- Mesmo motivo da Any... ele troca o dia pela noite. – ela sorriu. – mas e você está sorridente por que dona Maite?
- Por que?! – Maite sorriu – acordei bem!
- Eu conheço outro nome para esse ‘acordei bem’ – falou Dulce.
- É!! – riu Anahí – isso tem outro nome minha querida.
- Ok ok... – Maite mexia em um papeis. – eu não vou falar mais nada, porque tudo que eu disser vai ser usado contra a minha pessoa.
- Tenha certeza disso. – disse Anahí. – Dul, como ta a sua mãe?
- Está se recuperando, mas ainda falta duas semanas para receber alta. – disse ela suspirando. – temos que esperar... a única coisa que pode ser feita.
- Mas como ta indo a fisio? – perguntou Maite.
- Ela ta progredindo bem, já consegue sentir as pernas novamente.
- Ai que bom Dulce! – disse Anahí. – o Poncho tem passado todos os dias para vê-la e me disse que Dona Blanca está muito bem.
- Eu sei, encontro com Poncho direto Any. Ele está contente com a evolução, disse que está ótima. – sorriu Dulce – Poncho é sem duvida um excelente médico, pena que não foi ele que operou minha mãe.
- É... ele é bom até demais. – Anahí disse ressentida.
- Credo Loira. O que aconteceu? – perguntou Maite.
- Ele mal consegue me acompanhar nas consultas – disse Anahí chorosa – o trabalho ocupa todo o tempo dele, sei que ele é medico, mas poxa!! – ela secou uma lagrima que escorria pelo rosto – eu quero ele do meu lado agora, nem que seja só por um pouco mais de tempo. Ele não dorme direito a três noites...
- Any, você sabia que seria assim desde o começo. – disse Maite.
- Eu sei... eu apoio ele. – Anahí suspirou – agora ele está se especializando com casos parecidos com o da mãe da Dul e ta sendo mais difícil vê-lo.
- Não fica assim Loira. – disse Dulce – vai passar e você sabe.
- É, eu sei.

Dulce estava preocupada com a amiga, ela e Alfonso estavam novamente em uma crise, mas dessa vez não iria se meter na confusão dos dois. Eles tinham que resolver seus problemas por eles mesmos. Estava esperando Kuno a alguns minutos quando seu telefone tocou avisando que ele já havia chego.
Kuno entrou na sala e encarou Dulce que permanecia sentada em sua mesa.

- Sente-se por favor. – disse Dulce.

Kuno sentou-se e mirou Dulce.

- O que te fez me procurar Kuno? – perguntou Dulce.
- Queria saber se não quer trabalhar para mim. – disse ele sem rodeios.
- Eu já lhe disse que não me interessa... – falou amavelmente – obrigado pela oferta.
- Você está sendo desperdiçada aqui.
- Não estou. - disse Dulce séria – eu não sei por que está fazendo isso, mas não quero trabalhar em outro lugar. Ficarei aqui onde estou, na empresa do meu marido.

Christopher que entrava na sala escutou Dulce dizendo a ultima frase, sorriu ao escutar o quão decidida ela havia dito aquilo. Naquele momento pode ter certeza que Dulce lhe era fiel, sentiu-se mal por ter um dia quebrado aquela confiança. Preferiu não entrar na sala, iria escutar o resto da conversa.

- Você confia demais nele. – disse Kuno sério.
- Tenho motivos para desconfiar?
- Acho que ele mesmo já te deu provas que não merece sua confiança. Como você pode continuar com um homem que te traiu com a ex-noiva!?

Dulce apenas encarou o homem que estava a sua frente, sua única vontade era de pular no pescoço dele e o estrangular por fazer lembrar-se do que Christopher havia feito com ela. Passou a mão pelo rosto, precisava terminar com aquilo o mais rápido possível.

- Trabalhe para mim, Dulce Maria. – disse o homem mais um vez. – lhe darei tudo o que precisar e para a criança que está esperando também, se você quiser eu assumirei essa criança.
- Eu não acredito que escutei isso... – disse ela abismada.
- Peça divorcio à Christopher e casa-se comigo. – disse ele a encarando. – eu me apaixonei por você desde o momento em que lhe vi Dulce Maria. – ele debruçou-se na mesa. – trabalhe para mim e casa-se comigo.
- Eu não quero ser mal educada com o senhor, mas acho que está me obrigando. – disse ela fingindo calma. – já disse que não sairei da empresa de Christopher e jamais lhe pediria o divórcio.
- Por que? – perguntou ele persistente. – ele não lhe merece Dulce.
- Porque ele é meu marido e eu o amo. Está satisfeito!?

Christopher entrou na sala altivo, olhou para Dulce e Kuno que o olhavam. Sem dizer nada pegou uma cadeira e sentou-se de frente para Kuno o encarando, o mediu de cima a baixo. Christopher não conseguia assimilar o que havia escutado ainda, toda aquela situação estava saindo do controle.

- O que está fazendo aqui? – perguntou Christopher seco.
- Vim conversar com Dulce. – disse Kuno.
- Acredito que já conversamos tudo, não há o que ser discutido aqui. – disse Dulce. – minha decisão está tomada.
- Ira se arrepender Dulce Maria. – disse Kuno levantando-se.
- Isso é uma ameaça? – perguntou Christopher levantando-se também

Dulce levantou-se, ficando de pé. Os dois homens se encaravam com ódio, teve medo que saíssem no tapa ali mesmo no escritório onde Dulce havia resolvido receber Kuno.

- Não, apenas um recado dado. – disse Kuno saindo da sala.

Dulce desmontou na cadeira quando Kuno saíra da sala, apoiou a cabeça na mesa. Sabia que Christopher a encarava, não conseguiria o olhar nos olhos. Ele tinha dito à ela para que não recebesse Kuno em caso algum e Dulce havia feito exatamente o contrário. Escutou o barulho de gente se sentando.

Christopher mirava Dulce que permanecia de cabeça baixa, sua mente estava um turbilhão. As frases de Dulce ainda percorriam sua cabeça, ela tinha dito a Kuno que o amava. Poderia ter sido tudo uma farsa de Dulce para despistar Kuno, mas do jeito que ela havia falado parecia tão real, tão verdadeiro. Não sabia como resolver aquela situação, o que iria falar para Dulce? estava ressentido por ela ter o recebido, mas por outro lado estava encantado por ela ter o defendido e dito que amava-o. Passou as mãos no cabelo, sempre que estava nervoso mexia no cabelo.

- Dul... – começou ele.

Não houve resposta, Dulce permanecia de cabeça baixa. Desconheceu aquela Dulce Maria que estava a sua frente, jamais havia visto ela fazer isso, nunca havia visto Dulce baixar a cabeça. parecia tão frágil que qualquer baque mais forte ela se quebraria em milhares de pedaços.

- Dul... – disse ele novamente – fale comigo.
- O que você quer que eu te fale Chris!? – perguntou ela levantando a cabeça e o encarando.
- O que Kuno veio fazer aqui?
- Certamente você não acha que eu o chamei não é!? – questionou ela ríspida.
- Não, não acredito que você o tenha chamado, mas preciso saber o que ele disse...

Christopher estava jogando, queria saber se Dulce iria contar a verdade para ele ou iria omitir alguma coisa, ou até mesmo inventar. Sentia-se mal ao fazer isso, mas tinha sido a primeira vez que Dulce havia sido colocada contra a parede.

- Bem, - Dulce respirou fundo – hoje pela manhã Any me disse que ele havia ligado e avisado que estaria agora a tarde aqui na empresa e que queria falar comigo, ele chegou aqui e disse que queria que eu trabalhasse para ele.
- O que mais ele disse? – perguntou Christopher.
- Que eu deveria sair da empresa e ir trabalhar para ele, que se fosse preciso ele registraria o nosso bebe... – suas mãos tremiam – pediu para que eu me divorciasse... não me obrigue a continuar Christopher, você sabe do resto, sei que estava escutando. – ela o encarou.
- Como você sabe? – perguntou ele surpreso.
- Eu escutei a sua voz falando com Christian e depois eu vi sua sombra parando do lado da porta.
- Me desculpe. – disse ele sem jeito.
- Não Chris, não precisa se desculpar. Ainda bem que você estava ali. – disse ela passando as mãos pelo rosto – não sei o que ele teria feito, ele me olhava tão estranho. Me desculpa por ter recebido ele ta!?
- Não precisa se desculpar, você não errou. – disse ele – você apenas confia nas pessoa Dulce, mas teremos que tomar mais cuidado daqui por diante.
- Sim, eu sei...
Chegaram em casa já era tarde da noite, ambos estavam arrumando os últimos detalhes para o congresso que Christopher iria participar.

- Quando você volta? – perguntou Dulce olhando Christopher sair do banheiro.
- Daqui a dois dias... – disse ele – chego na terça pela manhã. Dulce, quero que você fique na minha sala nesse meio tempo.
- Por que? – perguntou ela sem entender.
- Odete... – disse ele arrumando o barbeador dentro de uma pequena bolsa – quero que você fique por perto.
- Está bem. – disse ela assentindo.
- Mais uma coisa... – disse ele – Kuno acha que está indo comigo. Não saia da empresa, só na hora de vir para casa.
- Não tem com que se preocupar Christopher, ele não fará nada.
- Mas todo o cuidado é pouco, faça o que estou lhe pedindo Dulce.
- Está bem. – disse ela ajeitando-se na cama.