Fanfic: Barriga de aluguel - D&C-Completa!!!

Meninas!!!! vlw a todas q estão comentando!!! como sempre digo vcs são mtt fofas!!! espero q estejam realmente gostando da web!!!!! e la vai mais um capitulo!! espero q gostem!!! beijinhos e boa noite!!!  

Dulce não tinha a mínima idéia de quanto tempo estava presa naquele lugar, mantinha-se distraída com a tevevisão que tinha naquele local onde estava. Fazia pelo menos um mês que estava naquele local com aquelas pessoas estranhas. Todos a tratavam por Alteza, mas nenhum deles dizia o motivo, iam ali apenas para lhe dar comida e mais nada. No começo ainda gritava pedindo socorro, mas agora nem isso mais fazia. Onde estava Christopher que ainda não tinha aparecido para lhe resgatar?! Daria o mundo para estar nos braços dele, onde sentia-se segura e amada. Tantas coisas passavam por sua cabeça, chegou ao cumulo de pensar que havia sido o próprio Christopher quem mandara a seqüestrar. Como estaria sua mãe!? Tantas coisas passavam por sua cabeça.

Uma mulher alta entrou no quarto trazendo sua comida.

- Como você se sentindo Sua Alteza?
- Meu nome é Dulce e eu não sou nenhuma princesa para que me chame de Alteza. – disse Dulce ríspida. – ninguém pagou o meu resgate?
- Não foi pedido resgate nenhum. – disse a mulher encarando Dulce.
- Como assim não foi pedido resgate nenhum?
- A senhora está precisando de mais alguma coisa?
- Estou... se possível sair daqui.
- Creio que isso não será possível. – disse a mulher olhando-a.
A mulher saiu deixando Dulce mais uma vez sozinha. Não tinha o que fazer, apenas esperar o dia passar. O que mais a preocupava não era sua saúde e sim a do bebe que estava esperando, nesse tempo que estava encarcerada havia perdido muitas consultas, seu maior receio era ter o bebe ali no meio do nada, não tinha a mínima idéia de onde estava, estava entrando no sétimo mês de gestação. Tinha tantas saudades de Christopher, Germana, de sua mãe. Como ela fazia falta, não tinha a mínima noção de como ela estava.

Christopher estava ficando quase louco, não tinha noticias de Dulce desde o dia de seu seqüestro. A policia tinha sido imobilizada, e haviam buscas em todos os cantos do pais, mas o paradeiro de Dulce continuava desconhecido. Como ela estaria?! Como o seu filho estaria!? Eram perguntas freqüentes na cabeça de Christopher. Como iria contar a Dulce o motivo de terem a seqüestrado? Nem ele sabia ao certo o motivo, a única coisa que tinha certeza era que o motivo estava ligado a nobreza de Dulce. Christopher estava sentindo-se inútil, nenhum titulo de nobreza haviam trazido Dulce e o bebe que ela esperava de volta, a cada noite que entrava no quarto e não encontrava Dulce ali deitada sentia-se pior, estava fracassando em todos os termos, não havia dinheiro que comprasse um momento ao lado dela e do bebe.

O celular que estava em cima de sua mesa tocou, identificando um numero restrito. Christopher sentiu a boca secar e os dedos tremerem ao pegar o telefone.
- Alô!?
- Christopher Uckermann? – perguntou a voz do outro lado.
- Ele mesmo. Quem é?
- Não importa. – disse o homem do outro lado da linha.
- Cadê a minha esposa?
- Está conosco como você bem sabe.
- O que vocês querem afinal?
- Queremos que você volte para a Dinamarca. – disse o homem.
- Você quer o que?
- Sim... exatamente o que você entendeu Vossa Alteza.
- Para qual finalidade você quer isso?
- Para que assuma novamente o que lhe é de direito.
- Eu realmente não estou entendendo. Vocês seqüestraram a minha mulher para me obrigar a governar um país!?
- Exatamente isso.

Christopher não conseguia acreditar no que estava escutando, não fazia nenhum sentindo o que o homem que estava do outro lado da linha estava pedindo. Haviam seqüestrado Dulce para o obrigarem a assumir o trono da Dinamarca, seria um risco grande.

- Você não tem escolha Vossa Alteza. – disse o homem – sua mulher só será libertada após o sua ida para Dinamarca. - Onde está Dulce?
- Não posso lhe falar. Apenas faça o que estamos lhe pedindo.
- Como posso ter certeza que não à fará nenhum mal!? – perguntou ele nervoso.
- Tens a minha palavra Vossa Alteza.
- Do que me adianta sua palavra? – perguntou Christopher exaltado. – como está a minha mulher?

Não houve resposta do outro lado da linha, apenas um silencio absoluto. Christopher não sabia o que fazer, não podia mais deixar Dulce naquele local, ela precisava se cuidar, estava entrando na fase crítica da gravidez... isso era a coisa que mais preocupava Christopher, não via mais nenhuma opção a não ser ceder de uma vez a condição que lhe havia imposta.

A mãe de Dulce era a que mais sofria com excessão à ele, a falta de noticias da filha parecia estar acabando com Blanca aos poucos, principalmente depois de descobrir toda a verdade através de Christopher que lhe contara tudo o que sabia. Christopher e a sogra juntaram forças para aguentar a tormenta que passava sobre as cabeças dele.
- Alo?!
- É você Christopher? – perguntou uma voz cansada do outro lado da linha.
- Sou eu mesmo Dona Blanca.
- Alguma noticia da minha filha? – perguntou Blanca.
- Eu acabei de receber um telefonema... – disse Christopher serrando os punhos.
- O que aconteceu Christopher? – Blanca parecia agitada do outro lado da linha.
- Eles disseram que em troca da liberdade de Dulce terei que viajar amanha para Dinamarca... – ele respirou fundo – a condição é que somente quando eu assumir o trono libertarão Dulce.

Blanca não respondeu nada do outro lado da linha. O tempo parecia respeitar aquele momento em que a decisão mais importante da vida de Christopher estava sendo tomada. Ele respirou fundo, sua decisão estava tomada a partir do momento em que aquele telefone havia sido desligado.

- E o que você decidiu Christopher? – perguntou Blanca.
- Acredito que a senhora já saiba qual é a minha decisão. – disse ele sério – eu irei para Dinamarca essa madrugada ainda.
- Posso ir junto com você? Preciso ver a minha filha. – disse Blanca aflita.

Um flash passou por sua cabeça, Blanca ainda não sabia que a filha verdadeira estava ao seu lado a tanto tempo. Sabia que isso não iria mudar o amor que ela sentia por Dulce, pois para Christopher pais não eram aqueles que geravam e sim aqueles que criavam com amor e carinho incondicional.

- Receio que seja melhor não Dona Blanca. Eu não tenho a mínima idéia do que irei encontrar no momento em que colocar os meus pés naquele pais. - Já esperava por uma resposta desse tipo querido. – disse a senhora de modo simples.

Christopher não conseguia entender como Blanca ainda o chamava de querido depois de tudo o que ele havia contado para ela, desde o contrato até o dia do seqüestro de Dulce. Não podia entender os motivos de Blanca, talvez nunca fosse o entender.

- Me desculpe. – disse Christopher segurando o choro.
- Não tem porque pedir desculpas Chris. Você fez o que devia ser feito naquele momento, mesmo não sabendo. Não lhe culpo de absolutamente nada. – ela respirou fundo – mesmo por que quando eu aceitar ficar com Dulce sabia do que poderia acontecer com a minha pequena.
- Mas mesmo assim. Nunca deveria ter...
- Você não poderia ter feito nada meu querido. – disse Blanca interrompendo. – quer que eu vá até sua casa para te ajudar arrumar as coisas?
- Não precisa D.Blanca. – disse ele carinhoso. – já estou com tudo o que preciso pronto. Tenho apenas umas coisas para arrumar antes de partir, mas nada muito importante.
- Está bem então querido. – disse Blanca – tchau.

Christopher despediu-se da sogra carinhosamente e após desligá-lo o colocou em cima da mesa do escritório em sua casa. Fazia mais de duas semanas que não pisava na empresa. Sua aparência era de alguém muito mais velho. Sua barba por fazer, seu cabelo bagunçado e roupas folgadas e velhas lhe davam um ar pesado o deixando com um ar mais pesado do que já estava. Escutou três leves batidas na porta.

- Pode entrar... – disse ele novamente sentado atrás de sua mesa.

Germana entrou e fechou a porta logo em seguida. Parecia a cada dia mais velha, era como se ela, Christopher e Sol carregassem o mundo nas costas.

- Suas coisas estão prontas menino Christopher. – disse a velha senhora de modo gentil.- Obrigado. – disse ele sem a olhar. – estou indo me arrumar.
- Posso lhe dar um conselho?
- Diga.

Christopher não conseguia a perdoar, nem a ela e nem a Sol. E desse modo as tratava de modo impessoal e distante, tinha se decepcionado de tal modo que não tinha condição de olha-las.

- Acho melhor que você faça a barba e de um jeito no seu cabelo menino.
- Você não precisava ter me dito isso... pode ficar tranqüila que isto está em meus projetos. – riu ele desgostoso.- irei me arrumar para r de encontro com quem quer que seja... isso já não me importa. A única coisa que quero é ter Dulce novamente do meu lado.

Isso foi o suficiente para Germana entender o quanto aquela decisão havia pesado para Christopher. Vê-lo daquele modo era quase que uma punição para ela e Sol que o queriam tão bem.