Fanfic: Barriga de aluguel - D&C-Completa!!!

vlw meninas a todas q tão comentando!!!! vcs são mt  fofas!!! vlw!!!beijinhos

Dulce estava impaciente em seu quarto,já passava da hora que tinham dito que a viriam pegar. Tantas coisas passavam em sua mente que chegava a lhe dar enjôo. Passou as mãos pela barriga e sentiu o pequeno bebe mexer-se, essa era a sua única alegria e distração naquele tempo que passará ali, mas ao mesmo tempo que esse bebe lhe trazia alegria fazia com que lembra-se dos dias ao lado de Christopher. Pareciam agora um passado tão distante. Apesar das brigas e discussões e do casamento arranjado, que aos poucos fora mudando esse status, sentia-se quase que outra pessoa longe dele, era como se não estivesse completa, o amava tanto e só ele nunca perceberá. Dulce tinha consciência de que muitas coisas entre ela e Christopher deveriam ter sido ditas, mas não foram. Outras ainda começaram a ser ditas, mas no meio da confusão e das brigas eram sempre interrompidas. Nunca haviam realmente chegado a um objetivo comum. Arrependia-se de ter começado tantas brigas, mas ao mesmo tempo sabia que não tinha outro modo para impor a sua vontade aquele homem que se mostrava tão forte e imponente.

A janela de seu quarto estava aberta, pode olhar o dia. Dulce respirou fundo como se nunca tivesse sentido aquela sensação tão gostosa da brisa lhe acariciando-lhe o rosto. Escutou a porta ranger e virou-se. O mesmo homem que tinha conversado a algumas horas atrás estava ali a sua frente lhe encarando.

- Vossa Alteza, pode me acompanhar?
- Onde? – perguntou Dulce seca.
- Isso eu não posso lhe informar até que estava dentro do avião.
- Avião!? – Dulce exclamou. – como assim avião?! Para onde pensam que eu vou?
- Por favor senhora... temos que ir. – falou o homem pacientemente – receio que a senhora não possa ficar nervosa.
- Da minha saúde cuido eu. – disse ríspida.
- Sim... desculpe-me falar desse modo. – disse o homem fazendo uma reverencia curta a Dulce – seu marido estará a sua espero.
- Christopher?! – perguntou Dulce ajeitando-se repentinamente. – Onde ele esta? Ele sabe onde eu estou?
- Sim... Christopher Uckermann. – disse o homem calmamente – ele está onde a senhora se encontrará daqui a poucas horas. Sei que isso não é o suficiente, mas é o máximo que eu posso lhe informar.

Dulce estava agitada, seu coração batia violentamente agora, saber que Christopher estaria lhe esperando lhe deu animo mais uma vez. Finalmente essa loucura toda iria terminar de uma única vez e ela voltaria a ser uma pessoa normal que dentro de alguns poucos meses seria mãe também.

- A senhora pode me acompanhar?

Dulce acenou confirmando com a cabeça, não sabia se era a decisão certa a ser tomada. Queria revê-lo. Queria ver sua mãe novamente, como sentia falta dela. Era um martírio não poder escutar a voz dela e nem os conselhos dela. Isso a matava aos poucos. Se tinha pessoas importantes para Dulce esse alguém era sua mãe e Christopher. Seguiu o homem até a saída da casa. Pela primeira vez iria sair dali em muito tempo, já que não tinha a mínima idéia de quanto tempo havia ficado presa naquele local.

O vento dessa vez não tocou apenas seu rosto, mas sim suas pernas, seus braços. Sentia-se tão bem com aquela sensação. Nunca imaginou que daria tanto valor a liberdade assim como naquele momento.

- Vamos senhora?

Dulce apenas assentiu com a cabeça e seguiu o homem até um carro preto estacionado na frente da casa. Com um pouco de dificuldade entrou no pequeno Fiat Uno que à esperava. Acomodou-se desajeitadamente. Olhou a paisagem, nunca tinha ido para nenhum lugar parecido com aquele em sua vida. A casa em que havia ficado era cercadas por colinas muitos verdes e que pareciam cheia de vida e em volta da casa havia muitas flores, agora estava explicado o aroma que sentia todas as manhas ao acordar. Sentiu-se aliviada em sair daquele local, lhe bateu um desespero ao olhar a casa de longe, sem duvida tinha sofrido muito ali. Dulce não havia sofrido fisicamente, mas sim psicológicamente.

- Chegaremos dentre de instantes senhora. – disse o homem no banco da frente do carro.
Dulce decidirá que não iria falar nada com aquele homem que havia lhe prendido tanto tempo naquele lugar afastado de tudo e de todos. Enquanto as arvores passavam por sua janela se perguntava porque Christopher não havia pago seu resgate ou qualquer coisa do gênero para que lhe soltassem. Será que não fora ele mesmo que havia tramado aquele seqüestro para se livrar dela? Isso estava pela primeira vez martelando em sua cabeça. Conhecia Christopher e sabia que ele era capaz de qualquer coisa, isso fez com que um frio na espinha lhe apoderasse dela.

O carro parou e Dulce assustou-se. Não tinha ficado muito no carro. A porta ao seu lado abriu e percebeu que estava no aeroporto da cidade. Simplesmente ela não tinha a menor idéia de que estava tão perto da cidade, como podia ter um lugar no meio de colinas em plena cidade?! Isso deixou Dulce pensativa, nunca poderia imaginar que houvesse um lugar envolto de colinas perto da cidade.

- Onde estou? – perguntou Dulce por perguntar.
- Está no aeroporto da cidade.

Mas é claro que eles estavam no aeroporto, pensou Dulce. Ela conhecia bem o lugar, nesses poucos meses de casada com Chrstopher havia viajado consideravelmente pelo país, mas entre essas viagens apenas uma entre essas havia sido internacional. Olhou ao redor e ao longe avistou um telefone, teve vontade de correr e ligar para Anahí e Maite.
- Vamos senhora? – perguntou o homem mostrando a escada do pequeno avião para Dulce.
- Tenho opção?
- Receio que não. – disse o homem gentilmente.
- Achei que essa seria a resposta.

Como será que estaria a gravidez de Anahí? Será que Maite e Christian haviam decidido a data do casamento? Essas eram freqüentes perguntas que passavam pela cabeça de Dulce enquanto ela estava trancanda naquele quarto. Queria tanto ver suas amigas, Poncho e Marcelle. Sim... estava com tantas saudades da sua pequena.

- Quanto tempo eu fiquei trancada naquele lugar? – perguntou Dulce ao homem que sentou-se numa das cadeiras do fundo.
- Cerca de 1 mês. – disse o homem – acredito que um pouco mais.
- Por que? Por que? – perguntou Dulce com lagrimas nos olhos. – Por que vocês fizeram isso comigo? Por que me seqüestraram?
- Senhora...
- NÃO É SENHORA... –gritou Dulce chamando atenção das poucas pessoas que tripulavam o pequeno jatinho. – VOCÊS ME TRANCARAM... E NÃO ME DERAM NENHUMA EXPLICAÇÃO... SIMPLESMENTE ME TRANCAFIARAM E NÃO ME DERAM NENHUMA EXPLICAÇÃO...
O homem nada falava, apenas via as lagrimas descerem pelo rosto de Dulce compulsivamente. Parecia uma estatua de ferro ao olhar as lagrimas vertidas por aquela mulher que mais tarde talvez viesse a manda-lo para cadeia. Sabia bem o que tinham feito, havia simplesmente seqüestrado uma princesa e uma futura rainha. Era sem duvida um futuro totalmente incerto, não podia aproximar-se da mulher. E nesses dias algo nele havia nascido em relação aquela bela mulher que estava a sua frente, temia estar totalmente apaixonado por ela. Sabia tudo que ela pensava, pois lia todas as cartas, textos e pequenos desabafos que Dulce escrevia todos os dias.

- ONDE VOCÊS ESTÃO ME LEVANDO? – gritou ela de vez.
- A senhora está indo para a Dinamarca. – disse o homem.
- DINAMARCA!?
- Sim senhora. Estamos a caminho da Dinamarca.
- O... o... – gaguejou Dulce – o que eu vou fazer na Dina...
- A senhora está de volta ao seu país, essa é a única coisa que eu posso lhe dizer.
- Meu PAÍS!? – riu ela incrédula – você acabou de me tirar do meu país.

Agora, de certo modo Alberto entendia porque seu chefe era apaixonado por Dulce Maria Espinosa Saviñon Uckermann. Futura rainha da Dinamarca.