Fanfic: Barriga de aluguel - D&C-Completa!!!

Christopher dormia tranquilamente em sua cama. Era a primeira vez em semanas que não dormia acompanhado por alguma beldade. Escutou seu celular tocar ao longe. Se mexeu colocando o travesseiro na cabeça. Era um sonho ruim. Quem em santa consciancia o ligaria aquele horario da madrugada!?

Um tanto desnorteado pegou o celular. Olhou o visor: “numero não identificado”. Atendeu rapidamente.

- Alo!?
- Sou eu Christopher.
- Finalmente me ligou! – disse ele sentando-se na cama.
- Não tinha como te ligar antes.
- Entendo... mas me conte tudo... – disse impaciente.
- A mãe dela esta entrevada em uma cadeira de rodas e é reversivel. Só que a cirurgia é muito cara.
- Interessante. – disse ele com um sorriso no rosto.
- Só a mãe dela é viva! – disse a voz com um triunfo nas mangas.
- O que tem isso? – perguntou ele sem intender onde a pessoa queria chegar.
- O pai e a irmã morreram em um acidente de carro. Mas uma coisa me chamou atenção. Ela disse que tinha a impressão de que foi encomendado.
- Quero que descubra tudo o que puder. – disse ele sorrindo
- Sei disso...
- Sabe que seras muito bem recompensada não?
- Claro que sei querido... posso sempre contar contigo.
- Pode ter certeza que sim!- disse ele.
- Preciso desligar.
- Preciso dormir.
- Desculpa pelo horario.
- Isso não me importa. Se forem noticias realmente boas como essa que você acabou de me dar.
Christopher desligou o celular e sorriu triunfante, como se tivesse acabado de ganhar um campeonato. Colocou o celular na comoda. Sua cabeça simplesmente trabalhava a mil por hora. Já sabia com o que faria a chantagem, mas sabia muito pouco ainda sobre Dulce Maria para poder ir confiando um de seus segredos.

Olhou para o relógio, em poucos instantes o dia iriam amanhecer. Desceu até o escritório e pegou a agenda de telefones que mantinha trancanda em sua gaveta. Tinha que descobrir tudo o que pudesse sobre o acidente e sobre a familia dela. O que não seria dificil, pois todo homem que conhecerá tinha seu preço. Para quem iria ligar, esse era o primeiro impasse. Não sabia ao certo em que lugar essa acidente ocorrerá. Tinha poucas informações. Sabia quem lhe poeria ser util.

- Claro que sim. Anahi. – disse ele colocando a agenda novamente na gaveta.

Anahi chegou no escritório atarefada como sempre. Marcelle tinha começado com a história de ter medo de escuro e o casamento com Poncho poderia acabar a qualquer momento.

- Tudo bem Any? – perguntou Dulce.
- Não... não está nem um pouco bem. – disse Anahi com os olhos vermelhos.
- O que foi? – perguntou Dulce abraçando a amiga.
- O meu casamento com Poncho vai acabar! – disse ela entre soluços.
- Mas por que?
- Ele é casado com o hospital e não comigo.
- Você tem que entender Any... casou sabendo que iria ser assim não foi?
- Eu sei, mas não entendia que iria ser desse modo Dul. Mal nos vemos, ele sempre está de plantão... as vezes acho que somos dois estranhos na mesma casa com a Marcelle de comum.
- Não pense assim Any... as coisas vão melhorar! – disse Dulce abraçando a amiga forte.
- Já fazem 5 anos que estamos casados...
- Eu sei amiga... eu estava no casamento lembra!? – perguntou Dulce sorrindo
- Claro que sim... o Christopher também estava... – disse Anahi olhando a amiga.
- Sério!? – perguntou ela.
- Sim, mas acho que vocês não se encontraram.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro que sim né Dulce!
- Por que ele diz que a Marcelle é sobrinha dele? – perguntou Dulce curiosa.
- Ele é amigo de infancia do Poncho... ele saiu no mesmo ano em que você entrou na escola. – disse Anahi limpando o rosto.
A secretária de Christopher entrou na sala. Olhou para Anahi que estava com lagrimas nos olhos.

- O que foi Anahi? – perguntou Odete delicada.
- Não foi nada querida. – disse Anahi forçando um sorriso.
- O Sr. Uckermann quer ve-la.
- Agora?! – perguntou ele surpresa.
- Sim... ele quer ve-la com urgencia.

Dulce e Anahi se olharam. Nesse momento Maite chegou, olhou a cena sem entender nada. Odete saiu da sala deixando as três sózinhas.

- O que aconteceu? – perguntou Maite colocando as coisas em cima de sua mesa.
- Nada... – respondeu Anahi – a Odete acabou de me chamar para ir até a sala do Christopher!
- Que estranho. – disse Maite.
- Nem me fale. Eu não gosto dessa mulher. – falou Anahi. – Ela parece querer saber mais do que lhe convem.
- Any... – começou Dulce. – Tudo isso vai passar... agora vai ver o que o chefe quer.
- Queria estar no meu lugar né Dona Dulce? – perguntou Anahi sorrindo
- Se ela não quer eu quero! – falou Maite antes de Dulce responder.
- Ai Maite, para com esse fogo todo! – disse Dulce rindo.
- Vocês tem sorte. – disse Maite bufando.
- O que foi Mai? – perguntou Dulce.
- Vou ter que ajudar o P.I
- O que é isso? – perguntou Anahi.
- Primo Irritante.

Anahi e Dulce olharam-se sem entender absolutamente nada. Maite bebada logo de manha era uma novidade para as duas.

- Agradecemos se você explicar. – disse Anahi.
- Essa era mesmo a minha intenção. – respondeu Maite.- Lembra daquele cara de cabelo azul Dulce?
- Claro que sim... – respondeu Dulce.
- Do que vocês estão falando? – perguntou Anahi
- Você já vai entender Any... ele vai vir aqui. – falou Maite desolada – Mas então, ele é um primo do Christopher e eu fiquei encarregada de o ajudar a se adptar na empresa.

Um rapaz de cabelos vermelhos entrou na sala. Maite olhou espantada. Aquele não podia ser o cara que ela iria ajudar. Dulce e Anahi olhavam espantadas para o cabelo do rapaz a sua frente.
- Desculpe o atraso. – disse ele
- Nenhum problema... – disse Maite.
- Podemos começar a hora que você quiser. – disse Maite visivelmente irritada.
- Então será agora.

Os dois sairam da sala. O rapaz parecia impolgado, enquanto Maite bufava que podia ser escutado ao longe.
- Você entendeu alguma coisa? – perguntou Anahi
- Não, mas o cabelo dele não era dessa cor... – disse Dulce.
- Era azul?!
- Isso mesmo... era azul roial.
- Deixa eu ir...
- Boa sorte com o chefe. – disse Dulce sentando-se em sua cadeira.

Anahi entrou na escritório de Christopher e o encontrou mexendo em seu celular.

- Que bom que veio Any. – disse Christopher.

Christopher tinha um ar de cansado, parecia não ter dormido nada. Estava com a barba por fazer e com um ar que lhe dava dez anos mais do que sua real idade.

- O que aconteceu com você Chris? – perguntou ela preocupada.
- Nada... precisava falar com você. Falei com o Poncho a uns dias atrás e resolvi falar com vc...

Anahi o encarou, mas nada disse.
- Any... você não pode simplesmente querer acabar com um casamento... – disse Christopher.
- Eu mal vejo o Poncho, Chris! - Mas você sabia que iria ser assim desde o começo...
- Saber é uma coisa Chris... viver é outra. – disse ela deixando-se largar – Ele mal conhece a filha!
- Eu entendo... – disse ele.
- Não... você não entende... – disse ela com lagrimas nos olhos.
- Posso tentar falar com ele Any?
- Falar o que Chris!? Não tem o que falar... mal existe casamento. Somos dois estranhos dividindo a mesma cama.
- Por que vocês não tiram férias? – perguntou ele.
- Chris... ele NÃO tinra férias... ele é casado com aquele hospital.

Christopher precisava de um jeito de perguntar de Dulce Maria. Sua estratégia não estava funcionando como esperava. precisava pensar em algo rapidamente.

- Não fica assim Any... – disse ele segurando a mão da amiga. – Vocês dois são como a minha familia. A Marcelle a minha sobrinha...
Anahi sorriu ao escutar as palavras do amigo. Conhecia Christopher desde o maternal e ele tinha sido seu primeiro namoradinho. Aqueles que pegam na mão e dão beijo na bochecha. Os dois tinham apenas 6 anos. Era engraçado esse laço que tinha com ele. Conhecia Alfonso desde quando conheceu Christopher. Eram inseparaveis na escola até o dia em que Christopher mudou de país.

- Any... eu vi a alguns dias atrás Dulce Maria chorando na sala de vocês... – disse ele sério. – Você sabe por que?
- Claro que sei Chris... ela é a minha melhor amiga... – disse Anahi convicta.
- Eu posso saber por que?
- Pode... não vejo mal nenhum nisso... – disse ela séria – a 1 ano atrás ela perdeu a familia. Na realidade o pai e a irmã mais nova do que ela.
- Compreendo... – disse ele a encarando.
- A Dulce voltou para capital apenas a alguns meses... – disse ela – morava em São José com a familia, mas depois do acidente ela quis começar tudo do zero...

Christopher sentiu-se como se tivesse tirado a sorte grande. Em apenas poucos minutos sabia mas do que a pessoas que estava trabalhando para ele. Não adiantava insistir mais, Anahi não era tola e sabia o exato momento em que não devia falar mais nada. Mudou o rumo da conversa, conversaram por um longo tempo. Christopher não conseguia parar de pensar no pouco mais que havia acabado de descobrir sobre o Mistério Dulce Maria.
Christopher largou-se na cadeira com um sorriso de satisfação no rosto após a saida de Anahi da sala. Havia conseguido o que queria como sempre, mas nada se encaixava direito e não tinha tempo para montar todo o quebra-cabeça que estava a sua frente no momento. Tinha apenas um pouco mais do que 1 ano para estar casado e com um filho nos braços. Isso estava sendo um entrave em sua vida. Queria ter um filho para ter uma familia, mas ao mesmo tempo queria continuar a ter a sua independencia. Era complicado explicar o que sentia, nunca tinha tido um exemplo do que era ter um pai. Afrouxou a gravata que o incomodava.

Pegou o telefone, mas voltou a coloca-lo no gancho. Ainda naum era o tempo certo de fazer a proposta a Dulce Maria. Pegou o celular e escreveu uma curta mensagem de texto.


[align=center]Pegue os exames dela.
Quero-os o mais rapido possivel.
No fim dessa semana.
C.U
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Sua ultima esperança era que a lesão na coluna da mãe de Dulce pudesse ser realmente resolvida com uma operação. Queria os exames para mandar para o melhor especialista do mundo para que este avaliasse. Estralou os dedos. O dia estava chegando ao fim e s primeiros passos já haviam sido dados. Agora era uma questão de tempo.