Fanfics Brasil - Capítulo 10 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 10

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Sem ter escolha ele apenas assentiu e acompanhou a esposa. O caminho não podia ser mais entediante, Lorena ficava falando sobre a novela, ou então sobre Rupert que machucara a patinha, e blá. Ele não estava ouvindo mesmo. Estava pensando em Dulce, não queria que ela pensasse daquela forma, teria que conversar com ela.


— Meu amor! — Lorena chamou.


— O que foi? — ele disse voltando a atenção pra ela.


— A casa dos meus pais já passou e você nem percebeu! — apontou pra trás. — Está no mundo da lua coelhinho!


— Desculpe eu estou um pouco distraído. — fazendo o retorno.


 


¨¨¨¨


— Mamãe! — ela disse assim que entraram na luxuosa casa. — Eu disse que ele viria não disse?


— Oh querida. — abraçou Lorena e olhou Christopher com um sorrisinho falso. — Como vai querido?


Christopher apenas deu um sorriso de leve, Rosana era uma mulher tão superficial que ele se sentia mal quando ficava muito tempo perto dela. Era dez vezes mais insuportável que Lorena.


— Bem Rosana, e você?


— Estou muito bem. — disse abraçando Lorena de lado. — Coloque Rupert para fazer companhia ao Noel. — apontou o cãozinho da raça yorkshire, Lorena assim o fez. — Xavier querido, sua filha já está aqui. — disse assim que chegaram à sala de visita, onde o pai de Lorena resolvia alguns assuntos na internet.


— Boa tarde. — ele disse enquanto se levantava para cumprimentá-los. — Que surpresa boa Christopher.


— Como vai Xavier? — apertou a mão dele.


— Bem rapaz e como vão os negócios? — apontando para eles sentarem.


— De vento em popa. — o pai de Lorena voltou a dar atenção ao laptop.


Christopher suspirou, enquanto Lorena falava sobre roupas e cabelo com a mãe, o pai dela ficava vidrado no computador e ele sem ter nada pra fazer, aquela casa era um tormento, não sabia ainda o que estava fazendo ali.


A empregada anunciou o almoço e ele estava pedindo a Deus para que acabasse logo para que pudessem ir embora.


— Oh querida, eu queria muito que vocês passassem a tarde inteira conosco. — disse tomando um gole de suco. — Sinto tanto a sua falta meu amor, falta do Chrisinho.


— Mamãe, é claro que nós ficamos. — Lorena disse apertando a mão da mãe.


— Eu não sei... — ele disse, mas foi interrompido.


— Ora por que não rapaz? Vamos, fiquem conosco. Vai ser uma tarde muito agradável. — Xavier disse.


— Eu adoraria Xavier, mas eu tenho que trabalhar e... — outra vez é interrompido.


— Christopher, você é o presidente dali querido. — Rosana disse orgulhosa. — Tem mil funcionários que podem fazer por você. Ande, fique aqui essa tarde, sua esposa agradeceria, não é querida?


— É claro, mamãe! — com um sorriso de orelha a orelha.


Christopher não estava acreditando, ele não aguentaria ficar uma tarde inteira com aquela gente, iria enlouquecer. Precisava conversar com Dulce, não queria ficar ali de jeito nenhum. Mas pelo visto não tinha outro jeito.


— Tudo bem, eu fico. — disse dando um sorrisinho falso. — Eu só preciso ligar pra minha secretária e avisar.


Lorena rolou os olhos enquanto ele buscava o celular.


— Com licença. — ele disse se retirando da mesa.


 


¨¨¨¨


Dulce comia sem nenhuma vontade, o almoço estava uma delicia, mas a fome parece que evaporara. Sentiu seu celular vibrar e o buscou no bolso. Viu que era Christopher e sorriu. Será que ele queria pedir desculpas? Atendeu com um sorriso bobo.


— Alô.


— Dulce... — ele disse com um suspirou ao ouvir a voz dela. 


De repente Lorena chegou onde ele estava, a loira ficou o abraçando de lado enquanto ele a xingava de todos os nomes em pensamento, que merda ela estava fazendo ali? 


— Eu só queria avisar que vou passar à tarde com a família da minha esposa. — Lorena sorriu satisfeita. — Você pode tirar o resto da tarde de folga. 


Dulce suspirou com tristeza.


— Tudo bem Christopher, aproveite bastante! — desligou na cara dele.


¨¨¨¨


Que merda, deu tudo errado outra vez. Dulce deveria estar pensando o pior dele.


— Vamos voltar pra mesa, meu amor? — ele ouviu a voz de Lorena, falando no seu ouvido.


— Vamos claro. — ele forçou um sorriso e fez muito esforço para força-lo mesmo. — Escuta, o que você veio fazer aqui, hein? — disse como se não quisesse nada.


— Ah, mamãe disse pra eu vir também! — disse ela dando de ombros.


Christopher rolou os olhos disfarçadamente e os dois voltaram para a mesa.


A tarde foi considerada a pior da vida do rapaz, passou a tarde inteira agoniado com os pensamentos em Dulce. Rosana e Lorena enchendo o saco com assuntos fúteis, sem o menor interesse, e Xavier, que era o menos ruim passara a tarde toda no escritório vidrado no computador.


Depois de muito sofrimento, Lorena levanta e diz que precisam ir. Nunca gostou tanto de vê-la falando algo, como gostou naquele momento. Depois de alguns minutos os dois vão.


 


¨¨¨¨


Dulce estava irritada, tocou a campainha da casa da melhor amiga com força. Logo Marichello atendeu a porta com um sorriso.


— Dulce querida! — ela deu espaço para a ruiva entrar. — Entre meu bem, a Anahí está tomando banho.


— Oi tia, desculpa o escândalo. — ela mordeu o lábio sem graça.


— Que nada meu amor. — sentando de volta no sofá e apontando para que ela se sentasse também, Dulce senta. — Vem cá não era para estar no trabalho?


— Pois é, mas meu chefe me deu o resto da tarde livre. — ela cerrou os punhos disfarçadamente. Maldito Christopher!


— Ah, que bom! — Marichello sorriu. — Não quer comer? Fiz um bolo delicioso. — piscou.


— Hum, eu vou provar sim. — Marichello apontou a cozinha, como se dissesse que ela podia pegar.


Dulce levantou e foi buscar o bolo de chocolate. Colocou uma fatia no pratinho, parecia delicioso.


— Tia, eu vou esperar a Annie no quarto dela tá?


— Fique a vontade. — sorriu. — Provavelmente o quarto de Annie deve estar uma bagunça, mas não ligue, você conhece sua amiga.


— Conheço sim, o meu também estava pior que um chiqueiro, mamãe quase me mata... — deu de ombros. — Eu sou familiarizada. — dando tchauzinho e subindo as escadas. Marichello apenas riu.


 


Dulce subiu, e entrou no quarto da amiga. Não estava tão bagunçado quanto ela pensava, ainda conseguia ver os ursos em cima da cama. Comeu o bolo e nada de Anahí, deitou-se na cama de peito para baixo e ficou mexendo nas coisas da amiga. Anahí entrou e viu ela distraída.


— ACORDA VACA! — deu um tapa na bunda dela fazendo Dulce berrar. — Que foi? Está sensível é? — riu ao ver a cara de dor dela.


— Mais ou menos. — ela se sentou. — Vem cá por que demorou tanto? Estava batendo siririca é?


— Talvez. — piscou. — Mas o que você está fazendo aqui à uma hora dessas? Não era pra estar trabalhando?


Dulce suspirou.


— Nem me fale!


— Foi demitida? — arregalou os olhos.


— Nem, mas aconteceram umas coisas hoje. — coçou a nuca. — Eu me senti uma merda.


— Ai amiga. — ela jogou a toalha de lado, ficando pelada. — Me deixa trocar de roupa e você me conta essa historia ok?


Dulce assentiu e Anahí se trocou, vestiu apenas um short e uma blusinha.


— Agora me explica o que você tem? — Anahí sentou-se ao lado dela.


— É que. — suspirou. — A gente estava fazendo aquilo. — fez um gesto com a cabeça e Anahí riu.


— Sim vocês estavam transando. E ai?


— Aí viram a gente. — Anahí arregalou os olhos. — É, nós estávamos fazendo amor na sala dele.


— Sua louca! — ela pôs a mão na boca. — E não me diga que foi a chifruda?


— Não, foi uma velha insuportável que me odeia, acredita que ela veio me chantagear depois?


— E o que ela disse? — Anahí gemeu, imaginando a confusão.


— Disse para que eu saísse da empresa, senão mandava a droga da foto... Sim ela tirou uma foto nossa, lá na hora. — Anahí negou com a cabeça. — Disse que mandaria a maldita foto para a mulher dele.


— Minha nossa. E depois? Não me diga que você aceitou?


— É claro que não. — deitou-se outra vez, suspirando. — E ele se irritou com isso.


— Se irritou com o que?


— Por eu não ter aceitado, disse que ainda não era hora da mulher dele saber e que eu era louca. — ela mordeu o lábio.


— Que desgraçado! — Anahí disse revoltada. — Quer dizer que ele preferia que você tomasse as contas, ao invés da mulher dele descobrir?


— E o que parece não é? — deu de ombros, tentando não demostrar sentimentalismo. Mas aquilo tinha machucado por demais. — Fora que quando ele chamou a velha lá, para conversar, ela me xingou de todos os nomes possíveis e o maldito sequer abriu a boca para me defender.


— Se eu fosse você metia a porrada nessa velha.


— E acha que eu não fui pra cima? — Dulce a encarou cerrando os olhos. — Eu respeito os idosos quando eles ME respeitam também! — bateu na cama. — Eu voei nos cabelos brancos da vovó, e ia derrubar ela, mas aí o Christopher me impediu, dizendo que ela era só uma idosa e merecia respeito. — imitou o loiro. — Que raiva! — bufou.


— Eu ainda estou tentando entender, por que você pediu as contas. — Anahí disse confusa.


— Que pedi as contas o que sua maluca? — deu um pedala nela. — Eu não posso pedir as contas, acha que eu sou rica pra ficar jogando trabalho fora? Eu sou é pobre e preciso do dinheiro. O que aconteceu é que ele foi pagar de bom marido acompanhando a demente da mulher dele na casa dos pais dela e ainda tem a cara de pau de me ligar dizendo eu vou ficar aqui, no quinto dos infernos com a minha esposa  me deu uma vontade tão grande de mandar tomar no cu, que você nem imagina. — ela disse chorosa. — Só não mandei por que eu tenho medo de ele me demitir.


— Amiga, você transa com o cara todo dia, se eu fosse você eu não apenas mandava ele tomar no cu, mas também mandava ele se foder todo e... — Dulce a interrompeu.


— Chega! Não me deixe arrependida sim? — forçou um sorriso.


— Claro que não, o que você tem que fazer agora é dar um gelo nele, pra esse cara se tocar logo. — cruzou os braços. — Entendeu?


— Mas é isso mesmo que eu vou fazer, ele vai aprender uma lição. — disse se levantando. — E da próxima vez que for me bater, não bate na minha bunda não, ela ainda tá sensível...


— Não me diga que você deu o cu pra ele? — Anahí riu deitando calmamente.


— Dei, mas foi a última vez. — recolhendo a louça do bolo. — Está rindo do que?


— É por que já estava na hora de você dar esse rabo. — ela disse fazendo uns gestos com as mãos comemorando. — Ei eu nunca vou dar meu rabo, blá, blá... — imitou a ruiva. — Pagou pela língua hein ruiva, as garotas vão adorar saber.


— Se falar pra alguém eu te mato e eu já disse que foi a primeira e última vez. E vai se foder! — deu o dedo pra loira e saiu, deixando a amiga se acabando de rir.


— Eu sabia! — Anahí gargalhava.


 


¨¨¨¨


Dulce saiu da casa da amiga, se sentindo mais leve. Desabafar toda a sua raiva fez até que bem pra ela. Agora a única coisa que sentia era uma tristeza. Porque Christopher não podia trata-la com mais atenção? Não quis jantar e subiu direto para seu quarto. Ao chegar lá deitou-se em sua cama deixando as várias lagrimas caírem.


Na frente dos outros ela não demostrava nada, era orgulhosa demais pra isso, mas sozinha ela mandava tudo à merda, seu coração estava pequeno. Imaginar Christopher com aquela mulher deixava seu coração comprimido de ciúmes e dor, saiu de seus pensamentos quando ouviu seu celular tocar, rolou os olhos e enxugou as lágrimas para ver quem seria o ignorado da vez, não estava com paciência pra falar com ninguém.


Arregalou os olhos ao ver que era Ucker. O que ele queria agora? Dizer que ia transar com Lorena? Pois ele que transasse com o capeta! Negou a chamada sem nem pensar duas vezes. E ficou surpresa ao ver o tanto de chamadas que tinha, onze.


 


¨¨¨¨


— Droga Dulce! — ele bufou.


Estava preso banheiro tentando falar com a ruiva há horas e dessa vez no segundo toque a ligação cai, com certeza ela não quis atendê-lo!


— Que merda! — ele deu um ataque no banheiro.


— Meu amor? — ouviu a voz estridente de Lorena, e se segurou pra não ir lá fora estrangulá-la. — Está tudo bem aí dentro, coelhinho da mamãe?


Que merda de coelho da mamãe o que! Coisa ridícula!


— Está tudo bem Lorena! — ele bufou andando de um lado para o outro. — Pode me deixar em paz, por favor?


— Está bem, não precisa me matar. — ela disse com a voz chorosa. — Quando terminar de fazer caquinha, eu estarei te esperando lá em baixo, quero assistir o novo filme da Barbie  com o meu amor.


Ele rolou os olhos enquanto tentava outra vez ligar para Dulce, agora a merda do celular estava desligado.


— Puta que pariu, meu amor. — ele suspirou. — Me atende, por favor... — olhando o celular. Pelo visto seria uma longa noite.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, ele chegou cedo à empresa. Ao chegar, notou que ela ainda não estava, colocou a pasta na mesa e desceu, iria esperá-la no estacionamento e ela não escaparia de uma conversa.


Ficou andando de um lado para outro no estacionamento, nada de Dulce. Não era possível que ela não viria, aquilo era o trabalho dela, ela não podia faltar! Eram oito da manhã e nada de Dulce. Ele não estava acreditando que ela não viria. Murmurou um palavrão e subiu novamente morrendo de raiva.


 


Ao chegar lá teve uma surpresa ao vê-la sentada na cadeira, já trabalhando.


— De onde você saiu? — ele perguntou com um sorriso idiota na cara.


— Não sei do que está falando. — ela não olhou pra ele, apenas continuou a fazer o que estava fazendo.


— Eu estava te esperando no estacionamento até agora e você não apareceu. — ele disse perplexo. — Onde você estava?


— Estava aqui. — ela disse levantando. — Não vim de carro, vim de ônibus, meu carro está na oficina. Desculpe o atraso senhor, não se repetirá.


— Que se foda o atraso, eu quero conversar com você Dulce. — completamente espantado com a frieza dela.


— Não quero conversar com o senhor sobre nada que não seja trabalho. — pegando as pastas. — Pode, por favor, assinar os documentos de ontem? — ela entrou na sala dele, com ele atrás dela. — Como não veio ontem a tarde vai ter que assinar tudo agora. — pôs tudo na mesa dele.


— Dulce, por favor. — ele murmurou. — Vamos conversar meu amor. — ela o interrompeu.


— Não vem com esse papo furado de meu amor. Eu não quero saber! — ela disse cerando os olhos. — Eu só quero que assine isso, para eu poder voltar para o meu trabalho! — apontando os papeis.


— Tudo tem uma explicação, por favor, me deixa explicar.


— Não quero saber! Que se dane! — entregando uma caneta a ele e se virando pra sair. — Quando terminar de assinar eu volto pra buscar os papeis. — se virou outra vez e ele a olhou esperançoso. — Ah, ia me esquecendo de dizer. O Epaminondas ligou fula da vida. Ele mesmo telefonou, significa que o senhor está ferrado. — se virou e saiu da sala.


— Droga! — ele disse assinando as merdas dos documentos com uma raiva tremenda. Depois que terminou foi até ela outra vez. — Aqui. — pondo eles em cima da mesa.


— Não precisava ter trago, era só ter me chamado.


— Dá pra parar de agir como uma secretária normal? Você é minha mulher, caralho! — ele disse impaciente.


— Pois não sou não! — ela levantou. — Sua mulherzinha se chama Lorena. Pode parar de me confundir com esse aborto ambulante? — batendo na mesa três vezes. — Está amarrado. E eu vou agir como secretária por que é o que eu sou! Uma secretária! — enfatizou.


— Você se deita comigo, então é minha mulher! — ele rebateu umedecendo os lábios.


— Então eu não sou mais sua mulher, por que eu não vou deitar com senhor nunca mais! — ela enfatizou e ele arregalou os olhos.


— Isso é uma piada não é? — ele disse desesperado. — Dulce, aquilo tudo tem uma explicação meu amor, você sabe que eu tenho um compromisso com a Lorena, e...


— Por favor, senhor. — ela disse fechando os olhos. — Eu tenho muito trabalho e o senhor também. Podemos por favor, nos voltar para o trabalho?


Ele suspirou, precisaria muito mais do que palavras para convencê-la.


— Ok Dulce. — ela o agradeceu com a cabeça, voltando a digitar o que estava digitando.


Ele cerrou os punhos vendo que ela não estava lhe dando à mínima e resolveu voltar pra sua sala.


— Cara de pau! — Dulce sussurrou, enquanto esfregava a ponta do nariz de leve.


 


As horas foram passando e nada de Dulce dar uma trégua para conversas, ia à sala dele, entregava documentos, passava telefonemas, mas não dava uma oportunidade sequer. E o que mais estava o deixando louco era a frieza que ela o estava tratando.


Não tinha feito nada tão absurdo a ponto de ela querer jogar tudo na lata do lixo, ele a amava muito e não iria desistir dela.


Dulce estava se arrumando para ir almoçar quando o elevador se abriu e de dentro saiu um rapaz com um lindo buquê de flores e uma caixa de bombons em formato de coração.


— Senhorita Dulce Maria? — ele perguntou e ela assentiu olhando as flores com desconfiança. — Pode assinar aqui, por favor? — estendeu a prancheta.


— Claro. — ela assentiu enquanto assinava. — Obrigada. — disse assim que ele lhe entregou os bombons e o buque.


— Tenha um bom resto de manhã e uma ótima tarde. — ele sorriu timidamente.


— Igualmente, acho que vou ficar te devendo a gorjeta. — mordeu o lábio, sem graça.


— Não tem problema, já pagaram minha gorjeta. — ele deu de ombros. — Tchau.


— Tchau. — ela o viu entrar no elevador todo desajeitado, parecia muito novo coitado, riu sozinha e voltou o olhar para as flores. — Que lindas. — sorriu e procurou o cartão, assim que o encontrou abriu.


 


"Meu amor, por favor, me dá uma chance de te explicar tudo gatinha. Tudo tem uma explicação. Você sabe que eu te amo e preciso de tempo pra colocar minha vida em ordem e poder começar tudo de novo com você, só nós dois meu amor, mas eu preciso que você tenha paciência comigo Dulcinha. Você é a mulher que eu amo! Por favor, vamos conversar. Christopher."


 


Ela olhou para o lado e viu ele a encarando com uma carinha triste.


— Gostou das flores? — ele disse mordendo o lábio.


Ela não disse nada, apenas terminou de arrumar a bolsa e se levantou, ele a olhou confuso e foi até o lixo, jogando as flores na lixeira.


— Odiei, mas vou ficar com os bombons por que o gato da minha mãe adora nozes. — ela disse entrando no elevador. — Mas não desperdice, mande as flores pra sua esposa, ela vai amar de paixão, coelhinho. Até mais tarde. — piscou e o elevador se fechou.


— Que merda! — ele disse ainda sem acreditar, ela tinha mesmo jogado as flores todas no lixo? Não era possível.


Assim que Dulce saiu da empresa começou a gargalhar, estava adorando saber que ele estava desesperado para fazer as pazes com ela, mas ela não iria se derreter por um buquezinho de flores e uns bombons, ele teria que fazer melhor. E teria que aguentar muito também.


 


¨¨¨¨


— Poncho, vamos almoçar cara? — ele disse assim que o moreno chegou na sala dele. Não queria que Poncho notasse as flores jogadas no lixo.


— Vamos, vim te chamar justamente pra isso parceiro. — ele riu enquanto Christopher o empurrava para o elevador. — O que foi cara? — estranhando.


— É fome. — ele disse apertando para descer. — Apenas. — sorriu aliviado ao ver o elevador se fechando.


— Então vamos comer que meu estômago está quase chegando às costas. — Poncho reclamou.


Os dois foram até um restaurante ali perto, bastante requintado e fino. Poncho conversava, mas Christopher só estava ligado em Dulce, o que ele faria para tê-la outra vez em seus braços? Estava completamente desesperado.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Prévia do próximo capítulo

Lorena chega ao escritório de Christopher para chamá-lo pra almoçar, mas vê que não tinha ninguém. — Ah Rupert, chegamos atrasados, o Baby Blue já foi almoçar. — disse rolando os olhos. — Enfim estragamos a surpresa, vamos embora. Ia entrar no elevador, quando viu aquelas flores lindas jogadas no lixo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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