Fanfics Brasil - Capítulo 11 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 11

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Lorena chega ao escritório de Christopher para chamá-lo pra almoçar, mas vê que não tinha ninguém.


— Ah Rupert, chegamos atrasados, o Baby Blue já foi almoçar. — disse rolando os olhos. — Enfim estragamos a surpresa, vamos embora.


Ia entrar no elevador, quando viu aquelas flores lindas jogadas no lixo. Deu um sorriso confuso e se aproximou.


— Que desperdício, olha que lindas essas flores. — disse estendendo a mão para pegar. — Eca, eu não vou pegar essas flores do lixo, que nojo. — se virou para sair, mas sua curiosidade foi maior. — Ai, só o cartãozinho, pra ver quem foi a sortuda. — puxou o cartãozinho na ponta da unha e o sacudiu na tentativa de tirar os germes, depois o abriu e começou a ler o cartão. — Que lindo, não acredito que aquela ruiva vulgar tenha um namorado tão romântico. — ela disse para Rupert. — Que declaração linda. — estava achando super romântico e fofo até que leu o nome de Christopher no final. — O QUE? — berrou. — Christopher? Meu coelhinho? — sentiu uma pontada no coração, não estava acreditando naquilo.


Olhou para os lados para ver se realmente não tinha ninguém, mas estava tudo vazio. Olhou para o cartão e para as flores ainda sem acreditar e saiu dali.


 


Entrou em um dos banheiros da empresa e começou a chorar histericamente, dando pinotes de indignação.


— Não pode ser... — se apoiando na pia do banheiro. — Meu coelhinho cheiroso, com aquela mulherzinha vulgar? — soluçando. — Por que não me traiu com a Christina Aguilera? Ou com a Gisele Bündchen? — disse se abanando. — Oh meu Deus, Rupert, o seu pai é muito burro não é? Trocar a mamãe por aquela ruiva feiosa... Está bem que ela é toda peituda e gostosona, mas eu sou mais bonita!


Ela dizia se debulhando em lágrimas. Começou a andar de um lado para outro, tentando entender o porque Christopher trairia uma mulher perfeita como ela?


— Senhora Uckermann! — ela ouviu uma voz conhecida. Olhou para o lado e viu Clarice. — Oh meu Deus o que a senhora tem? — se aproximou da loira preocupada.


— Ai dona Clarice... — ela colocou Rupert no chão e foi abraçar a velhota. — Minha vida é uma droga. Eu acho que meu marido está me traindo com a secretaria!


Clarice a encarou e sentiu pena daquela pobre moça, que não merecia ser enganada. Era uma pessoa boa, e tinha muito carinho por ela.


— Ande, não chore senhora Uckermann! — ela disse batendo nas costas de Lorena. — A senhora não precisa disso sim? Homens não valem nada e sempre se deixam levar pelo primeiro par de peitos que eles veem na frente.


— Você acha que eles dois tem um caso? — ela arregalou os olhos. — Ou acha que eu estou delirando?


Clarice engoliu o seco e arrumou o echarpe que usava, foi até a porta e olhou nos dois lados, depois fechou a mesma. Lorena a encarava com confusão.


— Eu acho que a senhora merece saber de certas coisas senhora Uckermann.


— O que você sabe Clarice? — ela voltou a chorar. — Diz pra mim, por favor...


— Os dois são sim, amantes.


Lorena começou a se abanar e sentir uma tontura.


— Oh meu Deus, eu vou desmaiar... — disse aos berros.


— Se acalme senhora Uckermann! — ela começou a sacudir Lorena, na tentativa de fazer a loira melhorar. — Desmaiar não vai mudar nada.


— Como você sabe que eles dois tem um caso? — disse após se acalmar. — Responde de uma vez por todas Clarice!


— Eles mantem relações sexuais... — disse bem baixo. — Na sala do Christopher.


— Oh não... — ela lamentou. — Não pode ser!


— Essa menina não vale nada senhora Uckermann, eu posso jurar de pés juntos que ele não a ama. — a senhora garantiu.


— E como você sabe? — secando as beiras dos olhos.


— Porque, quando ele veio me pedir pra apagar a foto... É porque eu tirei uma foto das intimidades deles. — explicou e Lorena arregalou os olhos. — Mas não se assuste, por favor. Na minha humilde opinião essa relação não passa de puro sexo. Ele não a ama. Prova essa que no dia que ele me chamou na sala dele, estava preocupado que a senhora não soubesse nada, me implorou a foto de joelhos. — mentiu. — Chorou e fez o maior drama, para que eu entregasse a foto para ele apagar. Tudo para que a senhora não sofresse.


— Oh meu Deus, isso é sério? — ela sorriu iluminada. — E a Dulce Maria estava vendo? Estava vendo o meu marido demostrando que me amava?


— Oh sim... Como não? — Clarice pôs a mão no peito. — Estava morrendo de inveja senhora, inclusive eu a xinguei de todos os nomes que eu lembrei, ele sequer a defendeu, deixou que eu a xingasse. — as duas gargalharam, Lorena estava se sentindo tão aliviada.


— Você tem certeza disso Clarice? — Lorena dizia sorrindo.


— É claro que sim, eu estava lá, inclusive ela quis me bater e ele não deixou! — Lorena pôs a mão na boca e segurou um gritinho de espanto.


— Céus, essa mulher é doente! E ela te machucou?


— Não, como eu disse o seu marido me defendeu. — ela suspirou. — Mas não chore por isso querida. Seu marido jamais deixaria a senhora para ficar com essa menina, é praticamente uma criança, não tem mais que vinte anos.


— Ela só tem vinte anos? — Clarice assentiu. — Eu jurava que ela era mais velha. — disse orgulhosa. — É bastante atirada.


— E como! — Clarice disse indignada. — Vem trabalhar com um vestido minúsculo, com o corpo todo a mostra, é uma vagabundinha da pior espécie! — ela se lembrava de Dulce com raiva. — Inclusive deve se deitar com todos os rapazes da empresa! Sempre a vejo de conversinha com o Alfonso e com outros homens.


— Eu quero que ela deixe o Christopher em paz! — Lorena berrou. — Não quero essa devoradora de homens acasalando com meu coelho!


— Bom, a senhora não precisa se preocupar com isso, seu marido... Como eu posso dizer no termo vulgar, apena "come" ela de vez em quando. — riu. — Homens são assim, nunca se satisfazem apenas com uma mulher. Mas a senhora é a única que importa pra ele, isso não tem nem que duvidar.


— Minha sogra me disse que temos que aceitar. — ela voltou a chorar. — Mas eu não gosto nada de saber que essa garota acasala com o meu coelhinho. — tapou o rosto com as mãos.


— Não fique assim senhora Uckermann, é só uma questão de tempo, quando Cecilia voltar da licença, tudo vai acabar! Essa mulher vai embora e sua vida voltara a ser o que era antes.


— E por que ele mandou flores para ela, se ele não a ama? — ela olhou Clarice em busca de respostas. — Se Christopher me mandou flores três vezes na vida, foi muito! E nunca com um cartãozinho como esse. — jogou o cartão na pia e Clarice o pegou.


— Que flores senhora? — lendo o cartão, com os olhos arregalados.


Lorena não podia acreditar que ele amava Dulce, apesar daquele cartão dizer em alto e bom som. Tinha que fazer algo para tirar aquilo da cabeça da loira.


— Eu achei um buquê a coisa mais linda do mundo, na lixeira dela e no buquê tinha esse cartão! — apontou o cartão.


— Simples, ela colocou justamente para que a senhora visse quando chegasse. — disse dando de ombros, tentando parecer convincente.


— Impossível ninguém sabia que eu viria! Nem Christopher sabia. Como ela iria colocar isso lá? Ainda mais na lixeira que fica embaixo da mesa, só se reparar bem pra notar. — disse soluçando. 


Clarice engoliu o seco tentando procurar outra desculpa.


— Bom, então ele pode até ter mandado mesmo. — Lorena a encarou e chorou mais. — Não, me deixe terminar... Pode ter mandado para deixar ela mais confiante e dar o que ele quiser a todo o momento. E o que ele quer dela?


— Acasalar? — parou de chorar e a encarou com os olhos vermelhos.


— Isso. — piscou. — Não se preocupe senhora Uckermann, mulheres da sua classe não ficam se importando com essas coisas, afinal é isso mesmo que essa vadia quer, que a senhora descubra e sofra! Quer que a senhora deixe o caminho livre pra ela dar o bote! E a senhora vai deixar?


— Eu... — soluçou. — Eu acho que não, né?


— Não, e a senhora tem que ser firme! Mostrar quem manda! — disse com astúcia. — Ela é só uma menininha que mal saiu das fraldas, não é páreo para a senhora... E a única coisa que o senhor Uckermann quer dela é sexo fácil e vulgar! Por que isso ela é, vulgar e atirada!


— Muito vulgar! Eu não gosto dela nem um pouco! Agora ainda menos!


— Agora pare de chorar ok? — Lorena assentiu. — Seja a mulher fina e elegante que a senhora é acostumada a ser. E não dê a ela o gostinho de ver seu casamento desmoronar.


Lorena assentiu e as duas ouviram a porta se abrir, por ela passou nada mais nada menos que Dulce Maria. Lorena tremeu de raiva e nervoso.


— Ora, ora... — a ruiva caminhou colocando sua bolsa no mármore da pia. — O que temos aqui. Uma coelha e uma vovó Noel. — ruiva gargalhou.


— E uma qualquer. — Clarice completou, fazendo Dulce olha-la com raiva, formando um bico em seus lábios.


— Sabe Clarice? — Dulce disse abrindo sua bolsa e pegando seu necessaire. — Acho que você deve morrer de inveja de mim. — riu abrindo a bolsinha e pegando seu gloss. — Eu sou nova, linda, sei viver a vida e você não passa de uma velha malcomida! — ela fez um biquinho e começou a aplicar seu gloss.


— Você não sabe respeitar os mais velhos não, sua mal educada? — Lorena se pronunciou irritada.


— Claro que eu sei. — a ruiva a se virou para a loira. — Quando eles fazem por merecer o respeito! Essa velhota aí não me respeita, então eu também não respeito!


— Não vou respeitar uma prostituta! — Clarice disse.


— Pois eu posso ser prostituta, posso ser atriz pornô, posso ser o caralho a quatro! Mas isso não interessa a ninguém, principalmente uma velha que fede a naftalina  e que não sabe nem o que é um orgasmo! — Clarice e Lorena a encararam com espanto. — Ah, e que adora olhar e tirar fotos dos outros fazendo amor. — a ruiva fez um biquinho. — Gostou de ver? Ficou excitada? Que pena, você não sabe o que é isso não é? — ela guardou as coisas outra vez dentro da bolsa.


— Você é muito vulgar Dulce Maria. — Lorena resmungou, com um nó na garganta observando à ruiva se olhar no espelho.


Aquela garota tinha uma sensualidade gigantesca, tinha um corpo maravilhoso e deveria enlouquecer Christopher na cama. Coisa que ela não conseguia de jeito nenhum. Por isso que ele não estava mais a procurando pra transar como sempre fazia antes. Claro, tinha Dulce para satisfazê-lo do jeito que ele quisesse.


— Sou vulgar mesmo! — Dulce deu de ombros. — E eu não vou nem dizer o que você é, senão posso arrumar problemas com meu cargo. — disse com um sorriso nos lábios. — Mas pergunte a vovó Clarice, ela vai te explicar direitinho bebê. — a ruiva mandou beijinhos e saiu dando um tchauzinho pra lá de falso.


— Piranha! — Lorena sussurrou assim que a ruiva saiu. — O que o Christopher viu nessa garota? O que ela tem que eu não tenho? — com um beicinho.


— Nada senhora Uckermann, não fique assim ok? — Lorena assentiu. — Pense no que eu disse.


— Obrigado Clarice. — ela deu um abraço na mulher. — Você é uma boa amiga. — sorriu de leve. — Agora eu preciso ir embora pra colocar minha cabeça no lugar, senão eu acho que ela vai explodir.


— Faça isso senhora Uckermann e procure não tomar nenhuma atitude precipitada.


Lorena apenas assentiu, enquanto pegava Rupert no colo e depois se retirou, ainda não estava acreditando que estava passando por uma situação como essa.


 


¨¨¨¨


Christopher chegou à sala e Dulce estava separando uns papéis. Ele sorriu e chegou por trás, quem sabe assim ela esquecia essa história e o desculpava de vez. A ruiva deu um pulo ao senti-lo beijando seu pescoço.


— O senhor está bêbado é? — ela reclamou enquanto se afastava.


— Dulce, para com isso é sério... — ele reclamou. — Eu não estou aguentando mais ficar longe de você. Me dá uma chance gatinha. — tentou beijá-la outra vez, mas ela se afastou.


— Não! E se não parar de gracinha eu vou contar tudo para a sua mulher! — pôs a mão na cintura e ele a encarou acariciando o maxilar. — Ah já? — cruzou os braços. — Rapidinho o senhor se aquieta não é? — se virou e voltou a fazer o que estava fazendo. — Ainda tem a cara de pau de olhar pra mim e dizer que me ama. Ama porra nenhuma! — reclamou baixinho, mas ele ouviu.


— Eu te amo!


— Para de falar que me ama! — ela berrou. — Eu não quero mais ouvir isso! — colocou todos os papéis em cima da mesa. — Ai estão as plantas do edifício do Leblon, eu já separei todas em ordem alfabética. — ela suspirou.


— Obrigado. — ele a encarou com o olhar baixo, estava triste com toda aquela situação.


— Não há de que. — ela assentiu. — Ah, não sei se você sabe, mas a Lorena estava conversando com a Clarice no banheiro. Se eu fosse você abria os olhos, ela pode ter contado algo e lá se vai o seu feliz casamento pelo ralo. — o encarou e depois saiu.


— Que merda! — ele deu um soco no ar.


 


¨¨¨¨


— Não quer que eu te leve pra casa? — ele disse assim que o expediente encerrou e a viu arrumando suas coisas para ir embora.


— Não é necessário. — ela disse colocando o celular na bolsa.


— Mas já são quase oito da noite, você sabe como essa cidade é perigosa e... — ela o interrompeu.


— Eu já disse que não é necessário senhor. — ela sorriu falsamente. — Qualquer coisa eu ligo para um amigo vir me buscar.


— E eu posso saber que amigo? — ele cruzou os braços, com a expressão insatisfeita.


— Não, não pode. — ela pôs a bolsa do lado e caminhou até o elevador. — Vai querer dividir o elevador? — ela arqueou a sobrancelha. 


Ele assentiu entrando no mesmo.


 


No elevador ele não tirava os olhos dela. Era muito linda, ele era completamente louco por ela.


— Dá pra parar de me secar? Me sinto um frango de padaria. — ela suspirou.


— Eu não consigo, você me deixa louco e você sabe. — ele disse.


Ela apenas deu um sorriso falso e rolou os olhos, seu celular tocou e ela atendeu no primeiro toque.


— Oi Matt. — abriu um sorriso.


Christopher a encarou sem expressão nenhuma, quem era esse desgraçado que estava ligando para a sua mulher?


— Sim, estou saindo agora mesmo. — ela olhou as horas no relógio. — Não disse? Oito em ponto! — gargalhou e Christopher estava se sentindo incomodado. — Eu disse que não precisava você vir... Está onde? — o elevador se abriu e ela saiu sem nem ao menos dizer tchau a ele.


Droga! Ele sabia que tinha sido um idiota por não ter defendido ela dos xingamentos de Clarice e por ter se portado como um canalha no dia anterior. Mas ele a amava droga! E ela estava sendo cruel desprezando-o assim.


Resolveu segui-la e a viu indo até um gol vermelho, onde tinha um cara encostado, ao chegar lá os dois se abraçaram e ela entrou no carro. Pelo menos não se beijaram, caso contrário ele não dormiria a noite!


 


¨¨¨¨


Ao chegar em casa encontrou Lorena jantando sozinha, ou melhor, com Rupert que estava sentadinho em sua cadeirinha alta ao lado da dona. Ela o encarou e abriu um sorriso.


— Meu amorzinho! — se levantou e correu até lá. — Como está Baby Blue?


— Bem Lô... — suspirou. — Só estou com um pouco de dor de cabeça.


Lorena encarou intrigada, será que tinha algo a ver com as flores jogadas no lixo? Não ela não queria pensar nisso, não iria dar a Dulce Maria o gostinho de ver Christopher solteiro, não mesmo. Iria dar ouvidos a sua sogra e a Clarice, amantes são apenas amantes. A esposa continuaria sendo ela e era isso que importava.


— Entendo. — deu um beijo nele. — Vamos jantar? Antônia fez uma lasanha deliciosa.


— Claro, eu vou tomar um banho e depois volto. — ela assentiu voltando a sentar-se e ele subiu em direção ao quarto.


Entrou no banho e ficou pensando em Dulce, em sua ruiva. Passou a mão no rosto esfregando, como se aquilo fosse tira-la de seus pensamentos, mas nada adiantava, ela simplesmente não saia de sua cabeça um minuto sequer.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Dulce não foi trabalhar, pois era o dia da festa de aniversário da empresa e todos os empregados ganharam folga para se preparar para a festa que seria realizada a noite, em um badalado clube carioca.


Estava tudo lindo e muito bem organizado, a imprensa cobria tudo e o salão estava cheia de gente glamorosa e rica.


— Ai coelhinho, tira esse bico da cara. — Lorena resmungou arrumando a gravata do marido. — Você parece que está em um velório.


— Lorena tem razão meu filho. — Alexandra concordou. — Daqui a pouco você terá que dar uma entrevista pra Cátia, ela está me cobrando há séculos. Então trate de mudar essa cara.


— Já entendi mamãe. — ele rolou os olhos. — Vou ali conversar com os meninos. — tomou o ultimo gole de sua bebida e levantou.


 


Foi em direção aos amigos, que bebiam e conversavam perto do pub.


— Olha só quem conseguiu escapar das garras da dona coelha... — Poncho zombou. — Não é o coelhinho?


Christopher fez um gesto para que o barman trouxesse algo pra ele, tentando disfarçar sua vergonha. Um dia ele dava um basta nesses apelidos ridículos, ah se dava.


— Eu não sou nenhum coelhinho. — ele deu um pedala em Poncho.


— Está bom. — o moreno riu.


— Já foi falar com a imprensa cara? 


Christopher assentiu enfadado enquanto pegava sua bebida. 


— E aí o que perguntaram?


— As mesmas besteiras de sempre. O que isso importa? — ele resmungou. — Não viram a Dulce por aí?


— A Dulcinha? — Poncho ergueu a sobrancelha com um sorrisinho safado. 


Christopher não gostou nada disso.


— É, a Dulce Maria sim. — ele enfatizou o nome completo de Dulce.


— Mas eu a chamo de Dulcinha. — Poncho deu de ombros. — Algum problema?


— Não. — forçou um sorriso tomando sua bebida toda, em um gole só. — Nenhum problema.


Christian negou com a cabeça, Christopher não escondia de ninguém que morria de ciúmes de Dulce.


— Menos Uckermann. — Christian sussurrou. — Assim você vai entregar tudo.


— Que se foda. — ele murmurou, aproveitando que Poncho estava distraído olhando duas mulheres. — O Poncho não me entregaria.


— Mas é melhor deixar ele sem saber não acha? — Christopher deu de ombros.


— Olha aquela gatinha ali, meu irmão. — Poncho voltou a olhar para os amigos. — Que linda.


— Vai lá, chega nela. — Christopher incentivou.


— Nem rola, tenho um encontro hoje. — Poncho disse todo alegre. — Se não fosse isso, eu iria mesmo.


— Que encontro? — Christopher perguntou, com curiosidade.


Poncho ia falar, mas Luiz chegou, interrompendo a conversa.


— Meu filho... — o homem disse.


— Oi papai.


— Me escute, sua secretária, a senhorita Dulce Maria. Onde está? — perguntou bastante interessado para a opinião de Christopher.


— Dulce ainda não chegou. — com cara de poucos amigos. — Por quê?


— Por nada. — Luiz gargalhou. — Eu queria apresentá-la aos meus amigos. — apontou um grupo de homens. — É uma moça adorável e muito bela.


— Eu sei. — ele disse coçando a nuca. — Mas ela não está aqui.


— Enfim quando ela chegar eu volto. — se retirou.


— Olha ela ali cara. — Christian sussurrou, para que Luiz não ouvisse.


Ele se virou e a viu chegando, ficou paralisado, completamente estático. 


Ela estava linda, usava um vestido preto, que batia no meio das coxas, com decote "v" nas costas, extremamente colado, deixando em evidencia as belas curvas que ela possuía. Os cabelos ruivos estavam soltos e caiam como cascata, ela usava sapato preto, com um salto bem alto.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Estava extremamente sensual e ao mesmo tempo elegante, sem duvidas alguma era a mulher mais linda da festa. Depois que ele veio reparar que ela não vinha sozinha, ela estava acompanhada de uma mulher morena, também muito bonita. — Ela quer me matar... — ele passou a mão no rosto.   Do outro lado. — Ai Dulce, olha pra toda essa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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