Fanfics Brasil - Capítulo 14 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 14

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— Chega Dulce, vamos logo, sobe! Você pesa muito. — se esforçando pra subir as escadas com a irmã.


— Esta me chamando de gorda? — ela disse com um bico. — Eu não sou gorda, gorda é sua irmã, aquela vaca.


— Ótimo agora você mesma está se xingando. — ela rolou os olhos.


Com muito esforço subiu as escadas, ajudou Dulce em um banho e depois a ajudou a deitar na cama, a ruiva caiu na mesma e em seguida apagou totalmente.


 


¨¨¨¨


Pela parte da tarde, Christopher estava preso em seu escritório. Lorena estava na sala conversando com as amigas um assunto interminável e completamente ridículo. Preferia mil vezes o escritório a ficar no mesmo ambiente que elas. Christian e Poncho entram sem bater.


— E aí cara! — Christian disse. — Beleza?


— Fala aí, que milagre vocês por aqui. — Christopher abriu um sorriso, gloria a Deus, alguém pra lhe tirar do tédio.


— Viemos lhe trazer esse humilde presente. — Poncho riu mostrando o dedo do meio.


— Ah que engraçado. — ele suspirou rodando na cadeira.


— Não vai nos convidar para tomar uma xícara de café? — Christian disse desconfiado.


— Não seus folgados. — ele se virou para os dois. — E então como foi a festinha de ontem? — disse curioso.


— Foi boa, muito boa! — ele encarou Poncho. — O Poncho que o diga, não é Herrera?


— Pois é, foi bastante divertida. — ele coçou a nuca. — Fiquei bêbado como um gambá, mas faz parte.


— Não vai contra para o Uckermann como foi sua noite Ponchito? — Christian cruzou os braços. Poncho abriu um sorriso.


— Não fiz nada que nenhum de vocês já não tenha feito. — ele riu e Christopher ficou sério.


— O que você fez Poncho? — o loiro disse travando o maxilar.


— Nada demais, só um ménage. — deu de ombros. Christopher arregalou os olhos.


— UM MÉNAGE ? — berrou. — Com quem você fez essa porra?!


— Se acalma aí parceiro. — Poncho disse assustado. — Não foi bem um ménage, eu só transei com a amiga da Dulce e ela ficou fazendo uns carinhos em mim, você sabe não é? — sorriu convencido.


Christopher voou em cima dele, fazendo Poncho se assustar mais ainda com a atitude do loiro. 


— Que é isso Ucker?


— O que você fez com a Dulce? — ele disse nervoso. — FALA! — segurando Poncho pela gola da blusa.


— Se acalma parceiro! — encarando Christopher como se o loiro fosse louco. — O que você tem porra? — olhou pra Christian como se pedisse ajuda com os olhos.


— DIZ LOGO!


— Eu não fiz nada com ela! — Poncho disse tentando se soltar. — Ela só fez um oral em mim e eu fiz uma siririca pra ela gozar, que merda Ucker me solta!


— Ela o que? — Christopher disse nervoso soltando Poncho aos poucos. — Não posso acreditar. — disse choroso. Poncho não estava entendendo nada.


— Alguém, por favor, pode me explicar que porra que está acontecendo aqui? — disse arrumando sua roupa que estava toda amarrotada.


— Christopher, se eu fosse você contava logo cara, o Poncho é nosso brother. — Christian suspirou.


— Contar o que?


Christopher olhou Christian, como se pedisse pra que ele contasse.


— Acontece que o nosso amigo aqui... — batendo nos ombros de Christopher. — Está de quatro pela Dulcinha cara, está apaixonado! — disse simplesmente. Poncho arregalou os olhos.


— Você e a Dulce? — disse pasmo. Christopher assentiu. — Mas e a Lorena? — apontou pra porta.


— Ela é o problema. — disse triste. — E agora ainda tem mais essa, você andou tocando na minha mulher e não sabe como isso me deixou irritado! — socando a mesa.


— Olha cara... — Poncho levantou. — Relevemos, nós estávamos caindo de bêbados, não estávamos muito bem da cabeça e eu nem cheguei a comer ela. Só comi a loirinha gostosa, a Anahí, a amiguinha dela.


— Chega, eu não quero ouvir! — tapando os ouvidos. — O que mais você fez com a minha ruiva? Eu tenho certeza que você não fez só isso com ela, um oral e uma siririca... — disse ele incrédulo. 


— É serio, eu juro que foi só isso! — ele levantou a mão. — Ok, eu andei bolinando aqueles melões dela, mas foi só um pouquinho cara... — se ajoelhando. — Eu juro, não me mata não! Eu nunca mais olho para a sua ruiva, mas não me mata não.


— Para com isso! — Christopher rolou os olhos. — E mais respeito com a Dulce!


— Eu juro que isso só rolou por que estávamos muito bêbados, irmão. — Poncho disse se levantando. — Você gosta mesmo da Dulce?


Christopher assentiu, passando a mão no rosto.


— Eu amo a Dulce. — com os olhos molhados. — Mas eu não sei o que fazer, tem a chata da Lorena, tem os meus pais, tem os pais dela, tem essa droga de casamento. E a Dulce não entende isso.


— Já parou pra pensar que o mesmo que você sentiu agora com o Poncho, ela sente quando você vem pra casa todas as noites para dormir com a Lorena? — Christian disse.


— Eu... Eu não tinha parado para pensar nisso. — suspirou.


— Não deve ser fácil pra ela também cara, as mulheres são dez vezes mais sentimentais que os homens, tenta entender como ela se sente também.


— Você tem razão. — ele assentiu. — Eu vou agora mesmo até a casa dela esclarecer essa situação de uma vez por todas. — se levantou.


— Talvez ela só quer que você se importe um pouco mais. — Poncho deu um sorriso de canto.


— Poncho, você não se apaixonou por ela não, certo? — Ucker mordeu o lábio com receio.


— Apesar da tentação ser forte, a que me deixou nas nuvens mesmo foi a loirinha, não precisa se preocupar com isso cara.


— Ok, eu fico aliviado, mas depois a gente ainda vai conversar sobre esse assunto, eu não fiquei nada feliz com essa historia. — Christopher pegou as chaves do carro e saiu do escritório.


— Acha que eu vou apanhar? — Poncho perguntou com um sorrisinho amarelo.


— Não sei... Talvez. — Christian gargalhou ao ver os olhos arregalados de Poncho. — Vamos embora logo, antes que a dona coelha apareça, querendo fazer coelhinhos. — rindo.


— Não diz isso nem brincando, coitado do cara. — os dois riram e saíram de lá.


 


¨¨¨¨


Na casa de Dulce, Anahí perturbava a paz da amiga, para que essa acordasse.


— Oi Annie! — ela abriu os olhos com dificuldade. — Está fazendo o que aqui a essa hora da manhã?


— Manhã? — Anahí riu abrindo as cortinas do quarto da amiga. — Vai se foder Dulce, já são três horas.


— E como ousa me acordar as três da madrugada? — ela disse tentando dormir de novo.


— Que madrugada que nada. — Anahí rolou os olhos.


— Minha cabeça vai explodir, fecha essa cortina. — disse com bico.


— Já você se acostuma! Hein, eu quero o número do Poncho!


— Hm gostou da pegada dele é? Sua safada filha de uma mãe. — Anahí gargalhou. — Está no meu celular. — levantando com a toalha para tomar banho. — Vou tomar um banho, rapidex.


Anahí assentiu enquanto procurava o numero de Poncho.


— Vai ligar pra ele agora Annie? — dizia de dentro do banheiro.


— Estou querendo! Como está o nome dele? No A ou no P?


— No P, está escrito Ponchito.


— Caralho, quantos milhões de pessoas você tem aqui, sua maluca? — vendo o monte de gente que Dulce tinha adicionado no celular.


— Tenho um vasto ciclo de amizade querida. — a ruiva gargalhou.


 


Alguns minutos depois Dulce sai do banheiro enrolada em um roupão.


— Anahí, não me diga que você ainda não achou isso? — disse com os olhos arregalados. 


Anahí deu um sorrisinho amarelo. 


— Puta merda, me dá isso aqui. — pegou o celular e foi na barra de pesquisa de contatos, digitou "Ponchito" e logo encontrou. — Já ouviu falar em barra de pesquisa maninha? — entregando o celular pra ela.


— Nem tinha me tocado. — Anahí riu.


— Cuidado, senão vai acabar burra igual a coelha. — Dulce disse a olhando com uma cara maliciosa.


— Está maluca? — fez o sinal da cruz. — Uma coisa é ser lenta às vezes, outra é ser completamente tapada a vida inteira.


Dulce vestiu um shortinho e uma blusinha leve, iria ficar em casa mesmo.


— Está tocando seu celular. — a loira olhou no visor e viu que era Christopher. — Seu chefinho. — disse maliciosa.


— Desliga. — passando seu creme no pescoço. — Ou então deixa tocar, daqui a pouco para. — suspirou.


— Ainda está dando um gelo nele? — Dulce assentiu. — Ai Dulce atende logo, ninguém merece esse seu toque retardado.


— Já vai para de tocar. Relaxa.


Mas não parou, terminava e logo começava outra vez, Anahí já estava de saco cheio.


— Na boa Dulce se você não atender eu atendo. Restart  é foda de aturar.


— Deixa o Restart  em paz... — pegando o celular. — Me dá essa merda aqui. — respirou fundo e atendeu. — O que Ucker?


— Dulce, por que demorou para atender? — disse ofegante.


— Estava me trocando. — ela suspirou. — Algum problema no escritório?


— Não, eu quero conversar com você.


— Ucker, nós não temos nada para conversar. — ela sentou na cama e encarou Anahí, que prestava atenção.


— Sabe que temos. — ele passou a mão no rosto. — Estou te esperando aqui na frente da sua casa. Desça já.


— O que? — ela murmurou incrédula, se levantando e indo até a janela do quarto, viu o carro dele estacionado e ele encostado no mesmo. 


Ele a viu na janela e deu um sorriso todo idiota, acenou e a ruiva continuava estática. 


— Você é louco Ucker?


— Louco por você.


Dulce sorriu involuntariamente, apesar de estar odiando aquele cachorro não podia negar que tinha ficado feliz em ouvir a frase.


— Desce, por favor? — ele pediu outra vez.


— Só um minuto. — suspirou vencida. Depois desligou o celular, voltando a encarar Anahí. — Ele está aqui na frente! — apontou e Anahí assentiu com um sorriso. — O que eu faço?


— Desce, eu sei que você está doidinha para descer. — disse safadamente, enquanto encarava a amiga.


Dulce respirou fundo e calçou sua rasteira, piscou para Anahí e saiu apressada, correndo escada abaixo. A loira levantou curiosa e olhou pela janela, tinha que ver se esse Christopher era tão bonito assim.


Viu-o mexendo no celular, estava encostado em um carro que parecia importado de tão bonito que era, e por Deus, que homem era aquele? Não era à toa que Dulce estava de quatro por ele, parecia um deus-grego. Viu Dulce saindo do portão correndo.


 


Dulce saiu de casa e ele sorriu satisfeito, como ela era linda usando uma roupinha simples de casa. Aquele shortinho curto e a blusinha de alças caiam com perfeição no corpo da ruiva. Ela se aproximou dele e cruzou os braços.


— O que está fazendo aqui? — Dulce disse, olhando ao redor.


— Vim resolver nossa situação, eu não estou mais aguentando ficar longe de você Dulce. — ele coçou a nuca. — Vamos conversar sim?


— Não tem nada pra falar Christopher. — fechou os olhos. — A única coisa que temos em comum agora é assuntos de trabalho.


— Não. — ele negou com a cabeça. — Eu te amo! E você precisa me ouvir.


— Christopher, hoje é sábado, eu tenho certeza que sua mulherzinha está esperando você pra saírem pra algum lugar, o que acha?


— Eu não quero saber. — passou a mão no rosto. — Eu quero que me explique por que fez um ménage  com Poncho, por que está fingindo que eu não existo e por que está se importando tanto com a Lorena. Pode me responder? — cruzou os braços com insatisfação.


Dulce o encarou e começou a rir.


— Ah claro... É claro que eu posso responder. — parando de rir.


Christopher não estava vendo nenhuma graça. 


— Primeiro, eu faço ménage  com Poncho, com Christian, com quem eu quiser! Sabe por quê? — ergueu a sobrancelha. — Porque eu sou uma mulher livre, jovem, que adora aproveitar a vida! E eu transo com quem eu quiser! — o encarou com superioridade. — Segundo, estou tratando você assim por que você merece! — apontou o dedo na cara dele. — Você acha que eu sou obrigada a ouvir ofensas? Acha que eu sou obrigada a ouvir uma velha abusada me xingando de qualquer, de vagabunda, só por que estou fazendo amor com você? — ela disse com magoa e ele pôs a mão no rosto. Merda. — Não eu não sou. E se você não é homem pra me defender então você não é homem pra mim. Realmente nós dois não temos nada a ver, você é casado, e eu sou livre. Somos polos opostos.


— Dulce, por favor...


— Tem mais, ainda falta a última. — ela ironizou. — Porque estou me preocupando tanto com a Lorena? Ué, você ainda tem a cara de pau de me perguntar? Você quase me mata só por que eu disse que queria que ela soubesse logo sobre nós, para te deixar livre pra mim, você não gostou do que eu disse, então significa que você não quer se separar dela.


— Dulce, você não entendeu nada meu amor... — tocando o rosto dela, que o olhava com mágoa.


— Me larga! — tirando a mão dele. — Você só quer sexo fácil comigo, acha que eu sou trouxa?


— Isso não é verdade! — ele berrou tapando a boca dela. — Não diz isso outra vez, Dulce! — tirou a mão da boca dela, a encarando nos olhos. — Você sabe que isso não é verdade!


— Então o que você quer comigo Christopher? Você diz que me ama, diz que eu sou a mulher da sua vida, mas também não quer se separar daquela vaca da sua mulher, qual é a sua? Diz de uma vez o que você quer comigo!


— Eu quero tudo contigo. — a segurou pela cintura e encostando a ruiva no carro. — Você me deixa louco, ruivinha... — ele roçou os lábios nos dela.


Dulce se afastou, mas ele segurou a nuca dela a impedindo de se mover, depois beijou-a com vontade fazendo Dulce suspirar e enlaçar o pescoço dele com as mãos, não podia resistir a Christopher. Maldito Uckermann! 


Ele estava morrendo de saudades dos lábios dela, do corpo dela tão perto do seu, ela o enlouquecia. Depois de um tempinho se beijando, os dois separam, pois precisavam respirar.


— Me perdoa meu amor... — colocando o cabelo dela atrás da orelha. — Eu sei que eu fui um covarde idiota, por não ter te defendido, mas na hora eu não me toquei que aquilo podia estar machucando você de alguma forma, sei lá, você é tão petulante, tão debochada, que eu pensava que aquilo iria entrar por um ouvido e sair por outro. — a olhando nos olhos. — Me perdoa, por favor. — beijando a mão dela. — Eu estou enlouquecendo sem você, ruiva.


Dulce o encarou e ele parecia sincero. Suspirou e quando ia responder escutou a voz de Anahí.


— Hm... Desculpa interromper. — a loira começou, sorrindo sem graça. — Oi! — deu um sorrisinho para Christopher.


— O que foi Annie? — a encarando. — Ah me deixa apresentar, Christopher, essa é Anahí, minha melhor amiga, Annie, esse é o Christopher.


Christopher sorriu de leve, quer dizer que aquela era a gatinha do Poncho? Até que o moreno tinha se dado bem, era muito gata, só não conseguia ser mais gata que Dulce.


— Prazer Anahí. — ele estendeu a mão.


— O prazer é meu. — ela sorriu simpática, ele era ainda mais bonito de perto. — Enfim conheci o famoso Christopher. — Dulce arregalou os olhos, que merda, Anahí estava maluca. — Dulce só vive falando de você! — iria matar Anahí quando a visse outra vez, loira boca grande.


Christopher por sua vez, sorriu satisfeito, tinha adorado saber que Dulce falava sobre ele.


— Espero que seja bem. — encarou Dulce que coçava o pescoço olhando para os lados.


— Ah muito bem. Ela adora... — Dulce a interrompeu.


— Annie, diz logo o que foi e rapa fora daqui. — rolou os olhos.


— Ah que mau humor. — disse com um bico. — Sua mãe ligou e disse que era pra você fazer alguma coisa pra comer, que depois do mercado ela iria à casa da sua tia e talvez só chegue à noite. — a loira riu da cara de choro que a amiga fazia. — Bem, qualquer coisa vai lá pra casa. — deu de ombros. — Já vou, tchau Christopher, foi um prazer!


— Tchau! — acenou enquanto Anahí saia rebolando. — Muito simpática sua amiga. — ele sorriu de lado.


— Sei... — cruzou os braços. — Fecha a boca, que ela já tem dono, inclusive é seu amigo.


— Pois que sejam muito felizes. — ele deu de ombros. — A única que eu quero é você. — ele sorriu carinhoso. — Ainda não respondeu minha pergunta. — o celular dele toca. Ele ignorou.


— Não vai atender o celular? — ergueu a sobrancelha.


— Não, deixa tocar! — passou a língua nos lábios. — Responde, por favor.


— Não vou conversar com você com essa merda tocando! — rolou os olhos. — Atende logo isso, deve ser sua coelha.


Ele suspirou e atendeu o celular com raiva.


— O QUE?! — berrou enfurecido.


— Ai Baby Blue. — Lorena disse do outro lado. — Isso é jeito de você falar comigo? — com bico.


Christopher rolou os olhos.


— O que foi Lorena?


— Onde você está? — ela perguntou enrolando a ponta do cabelo nos dedos. — Sumiu de repente.


— Estou resolvendo um assunto, o que houve? — disse sem paciência.


— Que assunto?


— Eu não posso falar agora, depois a gente conversa. — já ia desligar, mas ela berrou.


— ESPERA! — deu um gritinho agudo. 


Ele fechou os olhos sentindo o ouvido doer.


— O que? — suspirou.


Dulce negava com a cabeça, morrendo de vontade de pegar aquele celular e mandar essa mulher tomar no fiofó.


— Eu estou saindo com as meninas. Acho que vou demorar.


— Ok, divirta-se. — ele coçou a nuca. — Beijos. — desligou.


— Até que enfim. — Dulce disse insatisfeita.


— Você que me mandou atender. — ele apontou. — Agora dá pra me falar... — ela o interrompeu.


— Podemos ir pra um lugar mais tranquilo? — ela o encarou.


— É claro. — pôs a mão no bolso. — Pra onde você quiser. — ela assentiu e ele abriu a porta do carro, para que ela sentasse no banco do carona, a ruiva se acomodou e ele arrodeou entrando no carro em seguida. — Pra onde quer ir?


— Não sei... — suspirou. — Podemos ir até à praia, eu quero ver o mar.


— Claro. — ele ligou o carro e foram em silencio até a praia, no caminho Dulce não falava nada, apenas olhava pensativa pela janela.


 


Não demorou e logo chegaram à praia de Ipanema, Christopher estacionou o carro ali por perto e os dois saíram. O sol já estava fraco entregando as horas, quase cinco da tarde.


— Dá pra falar alguma coisa? — ele disse enquanto caminhavam pelo tapete de areia.


— Eu... — ela parou de caminhar e o encarou. — Eu não quero ser sua amante a vida inteira Christopher. — cruzou os braços embaixo dos seios. — Eu quero mais do que isso.


— Nem eu quero que seja minha amante a vida inteira meu amor. — ele tocou o rosto dela. — Eu te amo.


— Eu... — ela respirou fundo. — Eu estou apaixonada por você Christopher. — confessou por fim e mordeu o lábio o encarando. 


Ele arregalou os olhos.


— O que?


— Eu disse que estou apaixonada por você. — ele abriu um sorriso tão grande que quase tapava toda a sua cara. Ela também sorriu. — Demais até.


— Isso é tudo o que eu precisava ouvir meu amor. — ele disse lhe beijando com ganas. Mal podia acreditar que ela estava por fim apaixonada por ele, assim como ele estava por ela desde o primeiro dia que a viu. — Minha ruivinha. — a abraçou pela cintura, cheirando o pescoço dela.


— Eu não imaginei que pudesse me apaixonar por um homem algum dia, eu sempre me considerei autossuficiente o bastante. Mas eu estranhei no dia que aquela mulher me atacou, e principalmente a sua reação diante disso. — olhou para o mar. — E eu me senti extremamente mal depois. Eu nunca tinha sentido isso na vida, eu não sei exatamente o que é, mas eu não paro de pensar em você, eu sonho com você direto e eu acho que se não é amor é muito próximo. Você realmente está mexendo comigo de uma forma que chega a me assustar.


— Eu prometo que não vou deixar mais ninguém te chatear Dulce. — tocou os cabelos dela. — Ninguém.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Dulce subiu o olhar e assentiu sorrindo de leve.  — Você é tudo o que eu quero, é tudo que eu sempre quis. — ele a beijou outra vez. — Eu quero que você a largue... — disse seriamente. — Não quero mais ser a outra, quero que me assuma Ucker. — o abraçou pela cintura. — Eu vou fazer is ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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