Fanfics Brasil - Capítulo 15 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 15

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Dulce subiu o olhar e assentiu sorrindo de leve. 


— Você é tudo o que eu quero, é tudo que eu sempre quis. — ele a beijou outra vez.


— Eu quero que você a largue... — disse seriamente. — Não quero mais ser a outra, quero que me assuma Ucker. — o abraçou pela cintura.


— Eu vou fazer isso meu amor, eu juro que eu vou. — beijou a mãozinha delicada dela. — Eu só preciso que tenha um pouquinho de paciência, depois eu faço o que você quiser.


— Mas vai demorar muito até essa mulher sair fora Ucker. — com bico. — Eu não quero esperar.


— Meu amor, eu preciso preparar tudo, eu não posso chegar em casa pegar minhas coisas e ir embora do nada, você não acha? — beijando a ponta do nariz dela, que ainda estava emburrada. — Tira essa carinha meu bem, eu juro que é só o tempo de preparar a Lorena para o back  do divórcio, ela já está notando que eu estou distante.


— Não sei Christopher... — negando com a cabeça. — Algo me diz que essa mulher não vai querer se divorciar.


— Pois que se dane, eu vou pedir o divórcio e pronto, eu amo você e é isso que interessa. — apertando o rosto dela entre as mãos. — Entendeu? — sorrindo. 


Ela assentiu.


— Vou confiar em você. — sorriu dando um beijinho de leve nele. — Te amo amor. — o abraçou encostando a cabeça no peitoral dele, enquanto o acariciava. — Estou com fome.


— Vamos comer, o que acha? — ele sorriu.


— Casquinha de caranguejo? — dengosa.


— O que você quiser meu amor. — caminhou com ela até um restaurante a beira-mar bastante agradável. — Você adora frutos do mar certo?


— Adoro. — ela riu. — Mas não vai dizer que eu sou gulosa, acontece que ainda não comi hoje.


— Tudo bem. — ele piscou levantando a mão.


Os dois sentaram e logo o garçom veio atendê-los, Dulce pediu suas amadas casquinhas e o acompanhamento, e um suco de laranja. Christopher pediu apenas uma caipirinha e uns tira-gostos, pois estava sem fome. A comida logo chegou.


— Meu amor? — ele perguntou e ela o encarou mastigando. — Me responde uma coisa? — ela assentiu tomando um gole de suco. — Você não gostou de fazer... — coçou a nuca. — Não gostou de transar com o Poncho não né? — receoso. Ela riu.


— Eu não transei com Poncho. Quem transou com ele foi a Annie. — deu de ombros e comeu mais um pouco.


— Mesmo assim, não achou ele melhor do que eu... Não é? — deu um sorrisinho amarelo.


— Está com ciúmes? — ergueu a sobrancelha.


— Não tem noção do quanto. — ele cerrou os punhos.


— Eu estava muito bêbada, não lembro direito Ucker, mas não rolou nada demais, apenas fiquei excitada de ver ele se comendo com a Annie e deixei ele me dar prazer. Mas não rolou penetração. Pelo menos não comigo.


— Mas foi bom? — ele olhou para os lados, bastante incomodado.


— Se eu disser que não estarei mentindo. — piscou e ele a olhou com cara de poucos amigos. — Quando eu estou bêbada me excito até se minha roupa tocar na minha, você sabe não é?


— Ok, já chega, eu não quero mais ouvir. — disse tomando outro gole da bebida. 


Dulce deu de ombros e voltou a comer.


 


¨¨¨¨


Lorena caminhava pelo calçadão com as amigas e com Rupert.


— Ai meninas, eu nem conto pra vocês... — disse com um bico. — Ontem me fantasiei de coelha, toda lindinha e o coelhinho não me deu a mínima. — com bico.


— Como assim? — Anabela arregalou os olhos. — Ele só pode ser louco de te dispensar, ainda mais vestida de coelhinha. — com os olhinhos brilhando. — Jonas e eu sempre brincamos vestidos de canguru! Meu canguruzinho adora!


— Depende, vai ver ele não estava a fim. — Amélia disse, sábia. — Eu já estou cansada de dizer pra vocês que homens não gostam dessas besteiras de coelho, canguru. Homem gosta de mulher vadia na cama. Apenas.


— Mas eu não sou vadia Amélia. — disse insatisfeita.


— Estou dizendo, mulher vadia na cama. Mulher que transa sem frescura, dá a eles tudo o que eles querem. É disso que homem gosta!


Lorena suspirou e lembrou-se de Dulce Maria, ela parecia ser do tipo que Amélia estava falando, mas ela nunca conseguiria ser vulgar como Dulce.


— Eu também não sou vadia. — Anabela disse.


— Esqueçam! — Amélia desistiu, ainda não entendia por que ela ainda andava com aquelas duas. Pegou seu celular pra fazer uma ligação e quando se virou viu Christopher aos beijos com uma ruiva no restaurante.


Arregalou os olhos e piscou várias vezes para ver se realmente se tratava do marido da amiga, e sim, era ele mesmo.


— Oh meu Deus! — pôs a mão no rosto.


— O que foi Amélia? — Anabela perguntou confusa ao ver a cara de espanto da morena. Virou-se para a mesma direção e quase leva um tombo pelo espanto. — OMG! — pôs a mão na boca. — Que lindo o cabelo dela! — Amélia lhe deu um pedala, fazendo a loira cambalear. — Ai. — com bico.


Lorena olhou e sentiu o sangue fugir do seu rosto, ele estava mesmo com aquela mulher ridícula? Que raiva! E ainda ficava com a piranha na frente de todo mundo!


Saiu correndo com lágrimas. Amélia sorriu radiante, quem sabe com os chifres Lorena não acordava pra vida e se tocava de uma vez que um homem como o dela não se contentava com pouca merda. Tinha uma amante linda e parecia bastante afim da ruiva. Bom pra eles.


 


As duas foram atrás de Lorena e viram a loira se lamentando do outro lado da rua, tentando entrar no carro.


— Lorena... — Anabela suspirou. — Não fica assim amiga, faz parte.


— Essa mulher... — apontou o restaurante onde os dois estavam. — Está tendo um caso com meu marido!


— Bom, isso a gente já reparou. — Amélia deu de ombros. — Você já deveria estar esperando por isso né? Na boa Lorena, um homem como o seu não tem cara que se contenta com uma mulher só. — olhando as unhas. — Mas se te serve de consolo, hoje em dia setenta e cinco por cento das mulheres brasileiras tem chifre.


— EU NÃO SOU CHIFRUDA! — Lorena berrou com raiva.


— É claro que é... E a ruiva lá é linda. — riu.


— Eu acho que você não está ajudando muito Amy. — Anabela mordeu a ponta do dedo.


— Para de me chamar de Amy. — rolou os olhos. — É o seguinte, estou indo embora. — olhando as horas. — Daqui a pouco tenho que sair com Leandro e preciso me arrumar super linda!


— Mas... — Lorena a encarou. — E eu?


— E você o que?


— Eu acabei de ver meu marido me traindo Amélia. — danou-se a chorar outra vez.


— E o que você quer que eu faça? — ela rolou os olhos. — Que eu vá lá tirar satisfações com ele?


— Ah seria ótimo, podíamos armar um super barraco e tal... — Anabela enrolou a ponta do cabelo nos dedos. — O que acham?


— Que horror, é claro que não! Mulheres como nós não descemos a esse nível e você Lorena, tem que aceitar e pronto! Seja inteligente ao menos uma vez na vida e aceite dividir ele com a outra garota, por que se você ficar com frescurinha não duvido nada ele te trocar por ela. — piscou. — Good bye ! — saiu.


— Eu acho que ela tem razão. — Anabela mordeu o lábio, observando Amélia se afastar. — Mas não se preocupa Lorena, eu também tenho chifres. — disse batendo palminhas, Lorena a encarou, perplexa. — Ai não é super legal?


— Não. Não é legal Ana. — rolou os olhos sentindo o coração comprimido. — Vou ligar pra esse chato! — pegando o celular. — Vamos ver o que ele vai inventar. — discando e ouvindo chamar. Não demorou para que ele atendesse.


— O que foi Lorena? — rolou os olhos, enquanto Dulce tomava um gole de suco, entediada.


— Onde você está meu amor? — olhando para o restaurante, infelizmente não dava de vê-los de onde ela estava.


— Estou resolvendo uns assuntos importantes Lorena. — suspirou.


— Assuntos importantes? — ergueu a sobrancelhas. — Que assuntos são esses, meu amor? Eu posso saber?


— Olha Lorena, isso é um assunto de homem, eu estou indo jogar bola com os caras.


— Tá. — se segurando pra não berrar. — Vai demorar muito para chegar em casa?


— Um pouco. 


Lorena fechou os olhos com força, com certeza levaria Dulce Maria pra algum motel. 


— E você não estava com suas amigas?


— Pois é, mas vimos algo que estragou o passeio.


— Que pena, então depois a gente se vê. Tchau! — desligou na cara dela. 


Lorena olhou perplexa o celular.


— ÓDIO! — berrou dando pinotes em cima da calçada. Depois respirou fundo se controlando. — Vamos embora logo antes que eu vomite! — abriu a porta de seu carro jogando Rupert no banco de trás.


Anabela suspirou e entrou no carro, as duas saíram.


 


¨¨¨¨


Ele desligou o telefone, e depois o colocou no bolso.


— Não aguento mais a Lorena. — ele negou com a cabeça. — Não vejo a hora de dar o fora nela e ficar com você meu amor. — acariciando o rosto dela. 


Dulce terminou de comer e ele sorriu. 


— Não quer mais nada? — sorrindo todo idiota, ela negou com a cabeça.


— Não. — deu um selinho nele. — Podemos dar uma volta na praia? — ergueu a sobrancelha.


— Claro. — fez um sinal chamando o garçom, que entendeu que ele queria a conta. — Já vai dar seis da tarde. — olhando no relógio.


— Passa rápido não é? — acariciando a mão dele do jeito que só ela fazia. Espalmando a pequena mãozinha na mão masculina e entrelaçando os dedos.


— Quando fizermos amor outra vez eu quero que você tire isso. — apontou a aliança dele. — Quando deitar comigo tem que ser sem ela. Entendeu?


— Claro que sim. — mordeu o lábio. — O que você quiser meu amor.


Dulce sorriu satisfeita e o garçom se aproximou com a conta, Christopher pagou e os dois saíram de mãos dadas, isso mesmo, de mãos dadas. Não estavam se importando se alguém podia os ver, eles estavam muito envolvidos pra evitarem o toque.


 


Foram caminhando pela praia, conversando e rindo como duas crianças. Ele estava se sentindo completo outra vez, ao contrário dos dias anteriores, em que estava se sentindo vazio sem a ruiva.


— Vamos ver quem constrói o castelinho maior? — ela disse se abaixando toda feliz.


— Está brincando não é? — ele riu. Ela o encarou, acocada.


— Não. — se ajoelhando na areia. — Vai me dizer que não sabe fazer castelinhos de areia? — provocou.


— Bom, saber eu sei, é só juntar um monte de areia e pronto. — ele deu de ombros se ajoelhando ao lado da ruiva.


— Bom, assim não, assim se faz uma montanha de areia. — rolou os olhos. — Um castelinho é diferente.


— E então como se faz um castelinho? — se abaixando ao lado dela.


— Pra fazer um castelinho legal tem que ter aqueles brinquedinhos, tipo a pazinha, o baldinho, e as forminhas. Quando eu era pequena eu tinha um monte de forminha. — dizia arrastando a areia, formando um monte.


— Então não faz muito tempo não é? — ele zombou. — Um dia desses, você ainda usava fraldinhas.


— Dá pra parar Ucker? — riu. — Eu tenho vinte anos, porra. Me ajuda a fazer o castelinho anda.


Ele rolou os olhos e botou a mão na massa, ou melhor, na areia, estavam parecendo dois pirralhos ali.


— Amor para com isso. — ela reclamou pela milésima vez. — Estamos construindo um castelinho, não precisa você querer fazer uma planta. — deu um selinho nele. — Esquece que você é arquiteto. Olha como tá ficando lindo!


— Eu só estou vendo um monte de areia meu bem.


— Ah seu chato! — deu língua. — Se ficou feio é por que eu não tenho brinquedos pra me ajudar. — batendo as mãos e sentando em cima da rasteira, desistindo de fazer um castelinho apresentável.


— Depois eu compro os brinquedinhos para minha princesa. — a puxou para um beijo, fazendo Dulce suspirar e se arrepiar por inteiro.


Ele a abraçou fazendo-a apoiar a cabeça no peito dele, ela fechou os olhos sentindo o cheiro masculino, e passou a cheirar o pescoço dele, era extremamente cheiroso.


— O mar fica ainda mais bonito à noite, bate um ventinho tão gostoso. — deu outro selinho nele.


— Fica lindo, mas não fica mais lindo que você. Você é a coisa mais linda que existe. — beijou os cabelos dela e ela sorriu com os olhos brilhando.


— Eu estou muito feliz por você estar aqui comigo hoje. — disse entrelaçando as mãos. 


Ele olhou para as mãos entrelaçadas e sorriu.


— Eu também.


— Não tem medo de alguém nos ver aqui? — ela mordeu o lábio.


— Na verdade eu não estou me importando nem um pouco com isso. — deu de ombros, despreocupado.


— É sério? — ela abriu um sorriso.


— Seríssimo! — ela se aproximou e os dois se beijaram com calma e precisão.


Ela estava se sentindo radiante, se sentia de alguma forma, importante pra ele. Sem estarem em uma cama de motel, ou transando na sala dele, apenas ali, namorando e aproveitando a companhia um do outro, naquela noite calma.


Depois de algum tempo os dois decidem ir embora, já que Dulce não avisara a ninguém para onde fora, e sua mãe deveria estar preocupada.


 


Ele a levou pra casa e se despediram com um beijo dentro do carro mesmo, Dulce não queria dar mais motivos ainda, para que as fofoqueiras do bairro a perseguissem, já não bastava ter sido vista aos beijos com Christopher antes de irem à praia e ter sumido com ele minutos depois, o que já era matéria suficiente para um jornalzinho inteiro de dona Dejanira e dona Filó de Assis. Sabia que seu nome iria correr solto no dia seguinte, isso se já não estivesse correndo.


— Amanhã nos vemos? — ela o encarou.


— Acho que não meu bem, amanhã eu vou resolver um assunto. — ela suspirou. — Não vou sair com a Lorena amor, não seja ciumenta. — beijou o narizinho dela.


— Como não quer que eu fique com ciúmes? — ela cochichou.


— Tudo bem, eu entendo o que você sente, pode ter certeza, mas Dulce, o que eu vou fazer amanhã tem haver com a gente e você vai gostar muito da surpresa.


— O que é?


— Se eu contar não será mais uma surpresa. — ele a analisou como se fosse obvio. — Mas eu te amo. É isso que importa. — ela assentiu.


Os dois deram mais alguns beijinhos e Christopher foi embora.


 


Dulce entrou em casa e Blanca estava esperando-a sentada no sofá com uma cara nada boa. A ruiva abriu um sorrisinho falso.


— Oi mãe, tchau mãe... — tentando sair fora, mas Blanca a deteu.


— Onde você estava Dulce Maria? — segurando a filha e a levando para sentar até o sofá. — Tem noção de como eu estava preocupada menina?


— Ah mãe, você é muito exagerada. — rolou os olhos. — Eu só sai para dar um rolé, qual é a bronca?


— Saiu pra dar um rolé com um homem? — a mulher sentou-se no sofá passando a mão no rosto. — Assim que eu cheguei dona Dejanira veio imediatamente me dizer que você tinha entrado no carro de um homem e ido embora com ele.


— Mamãe, você sabe como essa velha é fofoqueira! Está precisando é de um velho com um pinto bem grande pra dar um trato bem dado nela.


— Dulce, mais respeito menina! — Blanca disse com os olhos arregalados. — Quem era esse homem que andava com você?


— Meu homem. — deu de ombros.


— Seu homem? — Blanca chocou-se. — Como assim? Pode ser mais clara querida?


— Meu homem mamãe, eu estou transando com ele, estamos apaixonados e é isso. Algo mais?


A mulher não sabia se ria ou se chorava diante dos relatos de Dulce, sua filha estava cada dia mais maluca.


— E você diz que está tendo relações com esse rapaz assim? Na minha cara? — estática. — Não existe mais respeito mesmo nesse mundo. — negando com a cabeça.


— Ora mamãe... — sorriu se levantando. — Você é minha mãe, e eu confio em você. Eu sempre digo quando eu estou afim de alguém. — piscou. — E eu estou muito afim do Christopher, é serio. Estou amando. — ela suspirou, preferiu omitir o pequeno detalhe de que ele era casado, até por que não queria ficar órfã agora.


— É aquele que ligou te dando o emprego? — Dulce assentiu. — Ah, é por isso que estava tão animadinha pra começar a trabalhar. — Dulce riu.


— Sim, e ele é um arquiteto muito talentoso! — disse orgulhosa. — Além de lindo.


— Podia trazê-lo aqui, podemos fazer um almoço pra ele e... 


Dulce arregalou os olhos.


— NÃO! — disse assustando a mãe. — Quer dizer, eu não sei se é uma boa ideia, a senhora sabe como o papai é ciumento e...


— Ah ok, quer esperar mais um pouco. — suspirou. — Tudo bem querida, eu só quero que tome cuidado, não quero saber de netinhos agora viu? Por favor, se cuide e cuidado para não sofrer meu amor, não se apegue demais.


Dulce engoliu o seco e assentiu, já estava bastante aliviada de saber que tinha tirado aquela maluquice de almoço da cabeça da sua mãe. 


Enquanto Christopher não botasse aquela coelha ridícula pra correr eles não podiam nem sonhar com almocinhos familiares. Despediu-se da mãe e decidiu ir até a casa de Anahí, passar o tempo.


 


¨¨¨¨


Christopher chegou em casa e Lorena estava vendo TV com o olhar perdido.


— Oi Lô! — suspirou.


— Porque demorou? — disse se levantando rapidamente e indo até ele.


— Boa noite pra você também. — achando engraçado. — Está tudo bem contigo? — desconfiado.


— Me diz logo por que demorou? — berrou. — E por que sua roupa está toda cheia de areia?! — dando um piti.


— Ei, pode parar com esse interrogatório. — ele disse subindo as escadas.


Lorena engoliu o seco ao pensar que ele talvez ele pudesse ter transado com aquela vadia na beira do mar. 


— Eu não te disse que iria jogar futebol com os meus amigos? — rolou os olhos notando que ela o seguia.


Lorena respirou fundo e disse:


— Coelhinho, você acha a Dulce Maria bonita? — ela disse de repente fazendo ele se assustar com a pergunta.


— Por que está me perguntando isso? — ele indagou parando de caminhar.


— Só curiosidade. — brincando com os dedos. — Você a acha, tipo... Mas bonita do que eu?


Christopher suspirou, aquilo estava muito estranho. Onde será que Lorena queria chegar com toda aquela ladainha?


— Lorena a Dulce é linda. — a loira mordeu o lábio. — Mas você também é. As duas têm belezas diferentes. — rolou os olhos voltando a caminhar.


— Mas eu quero que diga quem é a melhor!


— Ok, você é melhor... — mentiu. — Satisfeita? — entrando no banheiro.


Lorena ficou toda saltitante do lado de fora. É claro que Christopher a preferia! Era a esposa dele enquanto Dulce Maria era apenas mais uma qualquer.


 


¨¨¨¨


O domingo se passou voando, logo já era segunda-feira, Dulce chegou ao escritório toda feliz, e notou que Christopher já tinha chegado.


— Opa, eu acho que me atrasei. — disse com um sorrisinho.


— Vem aqui meu amor. — ele a chamou com o dedo.


Ela sorriu e se agachou na mesa dele, colando os lábios em um selinho delicado, afundando para um beijo mais quente.


— Ei seu veado! — Poncho entrou e surpreendeu os dois se beijando. 


Dulce deu um salto, droga essa não. 


— Desculpem, eu não queria atrapalhar a pegação de vocês. — Poncho entrou bem tranquilo, parecia não ter se espantado ao vê-los se beijando.


— Poncho... — ela começou, tentando se explicar, mas Christopher a interrompeu.


— Meu amor, sem problema, o Poncho já sabe. — contou e Poncho sorriu abertamente.


— Não se preocupe Dulcinha. — ele piscou.


Christopher o encarou com cara de poucos amigos. 


— Quer dizer, vim trazer o que você me pediu. — tirou um envelope do paletó e entregou para Christopher.


— Já estava na hora! — sorriu feliz.


— Vocês usam drogas? — ergueu a sobrancelha. 


Os dois se entreolharam, espantados. 


— É que eu me lembrei daqueles filmes que os traficantes chegam com o envelopinho de droga e... — os dois a interrompem.


— NÃO! — disseram juntos.


— É claro que não meu amor. — Christopher explicou. — Isso é uma surpresa pra você.


— Uma surpresa pra mim? — desconfiada. — Então me dá. — abrindo um sorriso e estendeu a mão. Ele negou com a cabeça. — Ué, não é pra mim?


— É mais você vai ter que me acompanhar. — se levantando.


— Te acompanhar? — riu. — Está bem. Mas agora?


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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