Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde

— Isso! — se virou pra Poncho. — Poncho, qualquer coisa você encobre a gente né?

— Sem problemas, podem ir. — disse colocando as mãos no bolso. — Mas também não vai dar bobeira, até mais tarde. — saiu.

— Vamos?

— Vamos. — Dulce riu e pegou sua bolsa.

Os dois desceram o elevador, em silêncio. Dulce batia o salto no piso, tentando controlar sua curiosidade, que estava aflorada. O que será que Christopher estava aprontando? O elevador se abriu no estacionamento, os dois caminharam em silêncio até o carro dele.

Clarice, que não era nada bisbilhoteira estava ali e se escondeu atrás de um carro, para que não fosse vista pelo casal. Para onde será que aqueles dois sem vergonhas iam em pleno expediente? Negou com a cabeça enquanto via o carro saindo estacionamento a fora.

 

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— Estou curiosa. — Dulce disse provocante. — Vai me levar para o motel? — fazendo círculos na coxa dele, que suspirou.

— Acho que aonde vou te levar é melhor que um motel. — ele sorriu acariciando a perna dela.

— Ui. Quero só ver meu amor. — piscou.

 

Não demorou a que chegassem em um especular edifício de luxo, adentraram o estacionamento subterrâneo e Dulce olhava tudo sem entender, que lugar era aquele?

— Onde estamos? — ela disse confusa olhando para os lados.

— Você vai ver. — ele riu. — Vamos, desce do carro.

— Não e se você for me matar aqui? Vai saber. — fazendo o sinal da cruz. 

Ele espocou em uma gargalhada.

— Não mataria você nem que fosse louco meu amor. — deu um selinho nela e ela sorriu. — Vem. — a ajudou a sair do carro e ele ativou o alarme.

 

Os dois entraram e não deram satisfação nenhuma na portaria, o que deixou Dulce perplexa.

— Ucker, quem quer que você tenha vindo visitar nós temos que avisar ao porteiro antes, não? — apontou.

— Que nada, não precisa. — riu entrando com ela no elevador.

Abraçando-a pela cintura, os dois se beijaram com desejo. Dulce queria muito fazer amor, mas Christopher estava mais interessado em fazer visitinhas a desconhecidos do que leva-la a algum motel para que pudessem transar.

Separaram o beijo e ela ficou observando os detalhes do elevador, naquele prédio era tudo extremamente luxuoso, tinha até medo de tocar e quebrar algo. Quando o elevador se abriu os dois se depararam com uma cobertura espetacular.

— Uau! — observando tudo maravilhada. — Que casa foda! — ele riu do jeito dela.

— Não é uma casa meu amor, é uma cobertura. — ele corrigiu e ela deu de ombros.

Dulce foi até o vidro que arrodeava todo o ambiente e por ali pode ver uma vista espetacular da cidade do Rio. As janelas de vidro vinham do teto até o chão, deixando o ambiente claro. Ela estava completamente babada, olhava tudo com os olhinhos brilhando. 

Era sem dúvidas a casa mais linda que ela já tinha visto na vida, tinha dois estofados brancos e uma poltrona super confortável, uma TV de sessenta e cinco polegadas, um aparador com um home-teather e vários DVDs espalhados, tinha um quadro lindo na parede e um lustre fantástico no meio da sala.

Estava curiosa pra ver o resto da casa, mas era melhor esperar o dono, quem sabe ele não fosse gentil e lhe mostrava o resto do apartamento. Vai saber.

— Cadê o dono daqui? — olhando para os lados. — Acho que não tem ninguém em casa. — rindo.

— Não é dono, e sim dona. Ela está na minha frente agora. — a encarando.

Dulce parou de rir aos poucos, o encarando sem entender.

— Como é que é? — confusa.

— Esse apartamento é seu, eu comprei pra você! — entregando a chave na mão dela. 

Dulce estava sem reação.

— O que? — depois de cinco minutos em silêncio, digerindo a informação, foi a única coisa que ela conseguiu falar.

— Isso mesmo que você ouviu. — ele riu da cara que ela fazia. — Ontem eu fiquei tratando disso a tarde inteira e espero de verdade que você goste, de todos que eu vi esse foi o que mais gostei. Achei a sua cara.

— OH MEU DEUS! — olhando ao redor, não estava acreditando ainda. — Mas, por quê?

— Porque o que?

— Por que está me dando esse super apartamento?

— Por que eu quero que você tenha o melhor, além mais esse vai ser o nosso cantinho. Nossa futura casa. 

Ela sorriu e voou no colo dele, o enchendo de selinhos.

— Oh meu Deus. — repetiu rindo. — Eu te amo, amor! É demais, eu adorei!

Ele riu lhe dando um beijo.

— Tem certeza que gostou? Se quiser eu posso mudar e... — ela o interrompeu.

— Não meu amor, está perfeito! — com um sorrisão, mal podia acreditar que tinha ganhado aquele apartamento super chique. — Muito obrigada você não precisava ter se incomodado com isso.

— Não quero que você fique frequentando motéis comigo e aqui vai ser perfeito... — ela deu um tapa de leve no ombro dele, fazendo-o rir. — Não me agride, senão eu vou denunciar você pra polícia. — ele brincou dando um selinho no pescoço dela.

— Denuncia, quero ver você viver sem mim. — deu língua.

— Convencida. — negou com a cabeça, ela riu. — Vem, vamos conhecer o nosso ninho de amor. — a pegou no colo e ela gargalhou.

O apartamento tinha duas suítes, sala, cozinha, sala de jantar, banheiro social e um largo corredor muito iluminado. A cozinha era toda em um tom preto com branco, armários por todos os lados, micro-ondas, um balcão de mármore bem no meio com dois banquinhos chiques de um lado e dois de outro. Uma geladeira enorme de três portas, que ela nunca tinha visto na vida geladeira com três portas.

— Isso é um armário ou uma geladeira? — disse ainda boba.

— Uma geladeira sua bobinha, é linda né? — apertando o nariz dela.

— Muito. — disse encantada passando a mão. — A da minha casa tem uma e olhe lá, a infeliz nem quer mais fechar. — riu.

— Que malvada.

Ela voltou a prestar atenção e viu que tinha um fogão e um depurador na parte de baixo da adega do armário planejado. Aquela cozinha era o sonho de qualquer mulher. Linda demais.

— Vem ver o quarto. — ele chamou.

— Ok, vamos lá. — ele a arrastou e os dois entraram no quarto, não era diferente do resto.

Era tudo muito chique e organizado, as paredes em tom pastel com um grafitado branco na parte de cabeceira da cama, que era gigante, outra TV menor na parede, com outro aparador embaixo, uma escrivaninha que ia pela parede inteira até a porta do banheiro com um notebook em cima e uma luminária rustica, na parte de cima da escrivaninha tinha vários livros e alguns objetos de decoração.

Dulce sorriu sentando em cima da cama, era extremamente gostosa e macia. Ótima pra fazer amor, pensou maliciosa.

— Vem ver o closet. — ele se apoiou na porta, chamando-a com o dedinho.

Ela arregalou os olhos, um closet ? Levantou-se e foi até ele, ele arrastou uma porta bem larga e a mesma deslizou, era um closet  maravilhoso, com um espelho enorme e vários cabides e prateleiras para sapatos.

— Que lindo. — disse abobada.

— Quando você quiser, pode chamar a sua amiga pra fazer compras, pode comprar o que você quiser. — ele disse passeando pelo closet. 

Dulce olhava tudo se beliscando, aquilo só podia ser um sonho. 

— Eu quero ver esse lugar cheio e todas do seu gosto. Eu já mandei fazer um cartão pra você com um limite digamos bem... Gordo. Amanhã talvez já esteja disponível e eu te entrego.

— É sério amor? — disse entrelaçando o pescoço dele com os braços. — Eu posso mesmo comprar tudo o que eu quiser? — com os olhinhos brilhando.

— Tudo o que a minha princesa quiser. — ela começou a pular como uma garotinha feliz e voou no colo dele, dando beijos molhados.

— Te amo! — ela disse, dando selinhos rápidos.

— Eu também te amo muito.

Ele lhe mostrou o resto do apartamento, era tudo lindo e tinha até uma banheira na suíte deles, agora que tinha caído a ficha dela que estava se relacionando com uma cara rico, cheio da grana! É claro que ela o amava, isso não tinha dúvidas. Mas que viver cercada de luxo era bom, isso era!

Ela não se importava que alguém diga que ela é interesseira. Seu homem estava lhe dando presentes e ela não seria tola de recusar. Agora só faltava Lorena sair da jogada e tudo estaria perfeito. 

É claro que ele tinha comprado aquele apartamento por que queria se casar com ela o mais rápido possível, senão por que a preocupação? Parou de pensar ao senti-lo beijar seu pescoço, fechou os olhos sorrindo de prazer.

— Hm... — mordeu o lábio.

— Eu estou carente ruivinha. — ele suspirou mordendo o lóbulo da orelha dela.

Dulce sorriu e os dois se beijaram com desejo, Christopher desceu as mãos pela cinturinha fina e parou no bumbum da ruiva o apertando com desejo e dando um tapinha leve. Aquela era a bundinha mais gostosa que ele já vira na vida.

— Essa sua bundinha me enlouquece amor... — ele disse sentindo seu membro endurecer.

A ruiva sorriu safada e o empurrou em cima do sofá, já que estavam na sala. Ele sentou e ficou olhando ela com uma cara safada, mordeu o lábio e começou a desabotoar a própria blusinha, era um modelinho social que ela usava pra trabalhar, depois que desabotoou a jogou no chão.

Ela usava uma lingerie branca, que deixava seus seios bem unidos fazendo Christopher ofegar, ela passou a mão nos cabelos, o tirando da cara enquanto com a outra deslizava o zíper da saia, a mesma caiu no chão, a calcinha dela era de renda transparente e dava de ver sua intimidade rosada perfeitamente bem.

— Vem aqui meu amor... — ele chamou com a voz rouca, já desabotoando a própria blusa.

A ruiva se aproximou dele abrindo o sutiã que logo já estava no chão, junto com a blusa dele. Ele a beijou com tesão, enquanto se beijavam, Dulce procurou com as mãos o zíper da calça dele. Christopher apertava os seios fartos da ruiva, enquanto a mesma tirava a sua calça.

— Nossa. — ela sussurrou acariciando o membro dele por cima da cueca. — Será que eu aguento hoje? — murmurou provocante.

— É claro que aguenta. — vendo-a sair do colo dele e se agachando entre as pernas do mesmo.

Ele abaixou a cueca fazendo seu pau duro pular pra fora, fazendo a boca de Dulce secar, ela o envolveu com a mão, fazendo-o gemer.

— Um palmo e quatro dedos. — ela mediu o membro dele, safada. — Não tem pena de mim meu amor? — com uma falsa carinha de choro.

— Nem um pouco. — ele disse vendo-a acariciar os próprios seios e depois começar a chupar seu membro do jeito que só ela fazia. — Isso... Assim minha ruivinha. — mordeu o lábio, cerrando os olhos. — Gostosa... — acariciando os cabelos dela.

— Tira a aliança! — ela disse acariciando o pênis dele com as mãos. 

O loiro tirou a aliança no mesmo momento, pouco se fodendo para aquela merda. 

— Muito bem bebê. — ela sorriu. — Gosta dos meus seios? — disse inocentemente, deixando-o mais louco ainda.

— Adoro meu amor. — com um sorriso safado vendo a ruiva acariciando os dois, ela pegou e colocou o pau dele entre os dois, fazendo uma espanhola.

Ele gemia sem tirar os olhos, Dulce apertava mais os seios fazendo o membro dele ficar bem prensado, deixando-o extasiado de excitação. Os gemidos dele eram altos, fazendo a ruiva sorrir.

— Vem logo aqui, eu não estou aguentando mais Dulce. — ele disse a puxando pra cima.

A ruiva gargalhou e correu, deixando-o confuso, depois ele sorriu vendo que ela estava indo em direção ao quarto, ele levantou e foi atrás dela, encontrando-a sentada na cama, o chamando com o dedinho.

— Vem amor. — murmurou provocante. — Vamos inaugurar nossa cama!

— É pra já! — ele subiu na cama e ficou sentado, apoiado na cabeceira. — Agora vem aqui que eu quero te comer, daquele jeito.

Ela riu, fazendo o que ele pediu, levantou-se e colocou-se com as pernas abertas em cima dele. Christopher a penetrou com calma, fazendo-a gemer de prazer, sua intimidade estava precisando ser preenchida por ele.

A ruiva começou a cavalgar gemendo com uma gata, seus seios balançavam pra cima e pra baixo conforme os movimentos que ela praticava. Christopher gemia com satisfação, apertou os seios de sua mulher com força fazendo-a gemer mais ainda, sentia seu membro queimando.

Sentia muita falta de fazer sexo com a ruiva, Dulce era espetacular enquanto estava o satisfazendo na cama e aquilo ela fazia muito bem. Ela mordia o lábio e fechava os olhos, sentindo o prazer dominando-a, acariciou a nuca de Christopher e gemia absurdamente alto no ouvido loiro, deixando-o mais excitado ainda.

— E disso que você gosta não é? — ele sorriu puxando os cabelos dela, e beijando seu pescoço. Dulce assentiu manhosa. — Sabia que você fode como ninguém?

— AAA! — sem parar de cavalgar, gritando de tesão. — Onw, amor. — com cara de choro o sentindo chegar fundo nela, que gemeu com um sorriso, enquanto colocava as mãos dele em seus seios. — Se você diz... — convencida.

— Vadia! — ele disse chupando o seio esquerdo da ruiva em seguida.

— Ain, ain... — ela mordeu o lábio com força. — Está me rasgando. — ela disse com um sorriso satisfeito.

— É mesmo? — ele riu. — Que rasgue todinha. — passou a língua nos lábios dela a beijando com satisfação.

Adorava se deitar com ela, era safada, gostosa, boa de cama e fazia tudo o que ele queria.

— Está vindo! — ela disse cavalgando com mais rapidez fazendo Christopher rolar os olhos de prazer.

Ela acariciou o próprio clitóris, se ajudando a chegar ao ápice, sem parar de cavalgar no membro dele e não demorou para que chegasse, foi um orgasmo forte e maravilhoso que lhe deixara zonza, ela apoiou a cabeça no ombro dele, cheirando o pescoço do loiro.

— Continua amor. — ele disse sentindo o membro latejando. — Eu ainda não fui.

— Eu estou tonta. — ela sorriu saindo de cima dele e deitando na cama de pernas abertas. — Mas vem, você pode comandar. — acariciou a intimidade, piscando.

Ele sorriu e a penetrou outra vez com força, as estocadas eram rápidas e precisas fazendo Dulce rolar os olhos e apertar o travesseiro com força, seus seios se mexiam pela força dos movimentos dele, ele acariciou o direito com uma mão enquanto a outra mão estava na cinturinha fina de Dulce.

— Assim meu amor. — ele disse enquanto ela enrolava as pernas na cintura dele, morrendo de tesão outra vez. — Você é uma delícia! — sentindo-a arranhar as costas dele, o fazendo enlouquecer.

Ele deu mais três ou quatro estocadas fundas e gozou caindo ao lado dela. Ele passou a mão no rosto, exausto.

— Soninho... — ela disse com voz de bebê espalmando as mãos no peitoral dele. — Tem muito trabalho hoje?

— Não. — ele sorriu dando um selinho nela. — Vamos dormir um pouquinho tá? — ela assentiu deitando no peito dele e fazendo círculos em sua barriga.

Não demorou para que estivesse dormindo, ele ficou observando-a encantado, aquela cama era uma delícia, com ela melhor ainda. Não via a hora de se separar de Lorena de uma vez por todas para que pudesse viver com ela assim pra sempre. Ele ficou pensativo e logo adormeceu também.

 

¨¨¨¨

— Mas Alex, eu vi, ele estava com ela! — desabafando para Alexandra. — Ele está me traindo com aquela ruiva vulgar! — se debulhando em lágrimas. — Eu a odeio, ODEIO aquela pirralha!

Alexandra já estava de saco cheio da nora, será que Lorena não se tocava que ela não estava dando a mínima se Christopher comia, ou deixava de comer a secretária?

— Lorena, já chega disso! — rolou os olhos. — Quantas vezes eu vou ter que dizer pra você não se preocupar com essas coisas de relações extraconjugais.

— De relações extraconjugais? — confusa. — Mas eu não estou falando disso! — voltando a chorar. — Christopher está me traindo, você não está ouvindo Alex?

— Relação extraconjugal é isso mesmo, relações fora do casamento, com outras pessoas. Você está sendo tola e infantil ligando pra essas besteiras. Não era você mesmo que dizia confiar no seu taco?

— Mas eu confio! — indignada.

— Então se confia tanto, por que acha que a garota representa perigo? — disse tomando um gole de seu suco. — É só uma menininha em busca de sexo com um homem casado para ir contar para as amiguinhas depois e ele com certeza está procurando novos ares, por que homem nenhum se contenta com uma mulher só. Você já deveria ter entendido isso querida.

— Mas ele ama a mim não é? — engoliu o seco.

— Ah claro que sim... — rolou os olhos disfarçadamente. — Lhe ama por demais.

— Ai Alex, se o Christopher me largar pra ficar com aquela menina vulgar eu me suicido! — disse secando as lágrimas.

— Larga de falar besteira! — negando com a cabeça.

O celular de Lorena toca, uma musiquinha da Xuxa, Alexandra negou com a cabeça implorando que ela atendesse logo o celular, não aguentava mais a maldita musiquinha.

— Mexe a cintura com o tchutchucão, mexe a cabeça com tchutchucão, mexendo as mãos e os joelhos assim, dançando com o tchutchucão... — cantando desanimada enquanto buscava o aparelho.

Alexandra a encarou negando com a cabeça. 

— Hello!

— Senhora Uckermann.

Lorena reconheceu a voz, era dona Clarice, oh meu Deus, o que será que tinha acontecido?

— Oi dona Clarice. — caindo no choro outra vez. — O que houve agora?

— Senhora Uckermann, os dois saíram! — Lorena apontou o celular e botou no viva voz para que Alexandra ouvisse. — Os dois saíram no carro de Christopher e já faz um bom tempo, até agora não voltaram. — a velha parecia sussurrar.

— E pra onde eles foram? Você sabe? — nervosa.

— Não faço ideia senhora, mas estavam cheios de sorrisinhos. Pareciam bastante felizes.

— Ai não. — pôs a mão no rosto. — E agora o que eu faço?

— Bom senhora, eu só liguei pra avisar, para que não tenha uma surpresa depois, mas eu preciso desligar agora.

— Ok, obrigado por avisar. — suspirou desligando. — Oh não. — pôs a mão no rosto. — Ele está acasalando com essa qualquer!

— E essa outra mulher, que não tem nada mais importante pra fazer, fica se metendo onde não é chamada. — negando com a cabeça se referindo a Clarice. — Você não tinha que dar brecha pra ninguém ficar se metendo na sua vida!

— A dona Clarice é muito legal. — suspirou. — Ela me entende.

— Ela ligou só pra dizer que o Christopher saiu com a secretária, não foi isso? 

Lorena assentiu. 

— Mulherzinha desocupada e intrometida. — se levantando. — Eu vou entrar na piscina. — tirando sua saída de banho e indo em direção à piscina.

Lorena suspirou e começou a discar o número de Christopher.

 

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Dulce estava dormindo confortavelmente nos braços de seu loiro, estava sonhando com ele. Quando de repente acordou com o toque de um celular, olhou para o lado e Christopher dormia pesadamente, notou que o som vinha da sala, se levantou com cuidado para não acordá-lo e saiu do quarto indo até a sala aonde o toque vinha da calça dele que estava no chão da sala.

Ela pegou o celular e viu que era Lorena perturbando, rolou os olhos e olhou para os lados vendo se ele vinha vindo, sorriu maldosa e resolveu atender.

— Alô... — disse fingindo cansaço.

Do outro lado, Lorena arregalou os olhos, oh não, ele estava mesmo com aquela piranha.

— Alô? — Dulce repetiu.

— O que você está fazendo com o celular do meu marido, sua cachorra?! — ela berrou histérica.

— Bom, estava tocando e eu resolvi atender, não posso querida?

— NÃO, NÃO PODE! — gritou fazendo os ouvidos de Dulce doerem. — EU QUERO FALAR COM O MEU MARIDO!

— Ah, ele está dormindo, não vou acordar ele... — disse sentando no sofá.