Fanfics Brasil - Capítulo 17 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 17

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— VOCÊ É UMA VAGABUNDA! — berrou. — Escute bem, sua ruiva de botequim... — Dulce bocejou, morrendo de medo. — Você pode dar em cima do meu marido o quanto quiser, mas nunca vai conseguir tirá-lo de mim! NUNCA!


— É mesmo? — disse arregalando os olhos, fingindo espanto. — Vou morrer de chorar, posso me matar?


— SUA IDIOTA! CACHORRA, CADELA, VAGABUNDA, PIRANHA, SUA MALCOMIDA...


— Epa! — a interrompeu. — Mal comida não! — começou a gargalhar. — Se eu for malcomida a senhora também é! — olhando as unhas. — Mas eu garanto que sou muito mais bem "comida" que você!


Lorena ficou perplexa com petulância daquele ser.


— Como se atreve a atender o celular do meu marido e dizer essas grosserias pra mim? Você não tem amor ao seu emprego não?


— Não. — deu de ombros. — Agora se me permite eu vou voltar a dormir. — bocejou alto para que Lorena ouvisse. — Estou muito cansada, liga amanhã. — desligou na cara dela e depois começou a rir.


— Amor... — ouviu Christopher chamá-la do quarto. — Está falando com quem?


— Nada meu amor, foi engano. — disse apagando o registro da chamada.


— Vem, vamos dormir mais um pouquinho.


— Já vou indo bebê. — olhando o celular. — Se depender de mim você já era, coelha desgraçada! — colocou o celular dele no lugar e voltou para o quarto.


 


¨¨¨¨


Lorena olhava o celular, perplexa.


— Você não aprende não é Lorena? — Alexandra disse de dentro da piscina. — Lição número um: não se meta com a amante que ela não vai se meter com você.


— Eu odeio essa garota! Você não vê que ela quer roubar meu marido?


— Olha querida, por que você não vai para casa, toma uma ducha, relaxa e para de pensar nisso? Por que não vai mudar nada, se não for com essa moça, será com outra. Você só tem que ignorar.


— Mas eu não consigo. — mordeu o lábio.


— AH MEU DEUS, ENTÃO VAI PARA O INFERNO! — disse saindo da piscina e entrando em casa.


Lorena fez um bico e foi embora, ninguém a entendia mesmo.


 


¨¨¨¨


Dulce acordou sentindo beijos molhados em seu pescoço, sorriu dengosa abraçando o travesseiro.


— Estou morrendo de preguiça. — ela sussurrou, enquanto ele lhe dava um beijinho demorado. — Que horas são?


— Uma da tarde. — acariciou os cabelos dela. — O que acha de almoçar?


— É bom... — ela riu se sentando. — Estou morrendo de fome e você me tirou todas as forças.


— Eu digo o mesmo. — ele deu língua enquanto levantava pelado.


— Oh meu Deus! — ela riu olhando as costas dele. — Nem acredita o que eu aprontei. — pôs a mãozinha na boca.


— O que? — ele se virou curioso.


— Suas costas... — apontou com um sorrisinho. — Eu arranhei.


Ele ergueu a sobrancelha tentando olhar as costas e depois riu.


— Não tem problema. — ele entrou no closet  e pegou uma toalha. — A Lorena não vai notar mesmo.


Dulce fechou a cara, ele saiu e viu ela com um bico.


— O que foi agora? — perguntou achando graça.


— Não gosto que fale dela. — se virou dengosa, dando de cara com o loiro. — Sempre que você fala dela eu lembro que você é casado com essa coelha irritante!


Ele começou a rir. Dulce rolou os olhos.


— Meu amor, é só uma questão de tempo, eu vou me separar da Lorena! 


Dulce se levantou, indo até a sala. Christopher foi atrás.


— E essa questão de tempo que me faz perder a cabeça, eu vou te dar uma semana para pedir o divórcio! — catando suas roupas.


— Mas meu amor, essas coisas precisam de tempo. — ele explicou aperreado.


— Não quero saber de tempo, eu quero você só pra mim bebê. — disse dengosa. — Assim como eu sou só sua.


— Eu sei meu bem, eu juro que vou tentar fazer isso o mais depressa possível sim? — ela assentiu enquanto vestia a calcinha.


— Fazer o que não é? — suspirou.


— Vamos esquecer isso, não vamos estragar nossa manhã falando da Lorena ruivinha. — ele sorriu ajudando-a a abotoar o sutiã. — Ou melhor, nossa tarde... — riu. — Vai querer sair para almoçar ou quer pedir?


— Pedir. — sorriu se virando e dando um selinho nele. — Eu acho que o Poncho já deve estar enlouquecendo. — começou a rir. — Nós o abandonamos no escritório sozinho.


— Ele entende. — piscou dando outro selinho nela. — Vamos ligar que eu estou morrendo de fome. — sentou-se e ela sentou ao lado dele, ele pegou o telefone e discou para um restaurante que ele adorava. — O que vai querer amor?


— Chispalhada. — olhando uma revista.


— Então trás uma porção de Chispalhada, chili com carne e porção de arroz a grega. — pausa. — Coca. — pausa. — Demora muito pra cá? — com cara de choro. — Beleza, então tá, valeu. — desligou. — Pronto, chega daqui a quinze minutos. — ligou a TV e deitou no colo de Dulce.


— Poderíamos ter pedido coelho a milanesa. — disse com um risinho.


— Mas você também gosta de implicar não é, sua ruivinha danada? — disse beliscando de leve a coxa dela, que riu. — Deixa a coelha com as coelhadas dela, vem aqui... — fazendo ela se curvar para beijá-lo. De repente ele se levanta assustado. — Amor! — ele berrou. 


Ela o encarou, assustada.


— O que foi?


— Eu fui sem camisinha e gozei dentro. — com cara de desespero. 


Dulce arregalou os olhos.


— Ah, que merda... — ela suspirou. — Mas é só tomar uma pílula depois não? — coçou a nuca.


— É sim. — ele passou a mão no rosto aperreado.


— Calma... — ela o encarou. — Te deixa tão nervoso assim a possibilidade de eu engravidar?


— É claro que sim Dulce. É uma criança. — ele explicou.


— Mas você sempre disse que seu sonho era ter um filho.


— Mas meu amor, agora não né? — beijou a testa dela. — Vamos passar na farmácia para você tomar uma pílula.


— Tá. — ela assentiu, meio triste. Parecia que ele não queria ter um laço mais forte com ela.


— Vem, me dá um beijo. — ele sorriu a beijando em seguida.


Ela resolveu esquecer aquilo e o corresponde. Era besteira da sua cabeça. Os dois ficaram namorando e vendo um filme que passava na TV, não demorou para que a comida chegasse. Sentaram-se à mesa de centro mesmo para comer.


— Nossa, faz muito tempo que eu não sabia o que era comer vendo TV. — ele disse tomando um gole de coca.


— Não come vendo TV na sua casa? — ela estranhou.


— Lorena é um saco, ela não gosta de fazer refeições fora da mesa e quando eu não como em casa, almoço fora, enfim.


Dulce riu.


— Tadinho do bebê. — apertou as bochechas dele. — Você só está comendo por que quer... Estou falando de comer na mesa. — explicou-se fazendo-o rir.


— É uma tentação comer com você do lado, só de lingerie. — ele a analisou e ela sorriu. — Você malha não é?


— Às vezes. — ela deu de ombros. — Quando não estou com preguiça sempre vou à academia do meu amigo.


— Que amigo? — ciumento.


— O Brunão, ele é super legal e me deixa usar a academia de graça. — dando uma última garfada. — Eu e a Annie.


— Abre o olho com esse Brunão. — murmurou com cara de poucos amigos.


— Ah amor. — rolou os olhos. — Que bobeira. — se levantou.


— Bobeira nada... — ele a observou se levantar.


— Bobeira sim. — se apoiou nos joelhos e pincelou o nariz dele. — Vai tomar banho rapidinho que depois eu vou. Enquanto você toma, eu lavo a louça.


— E não vai tomar banho comigo? — murmurou sedutor.


— Não.


— Por quê? — com um biquinho.


— Porque eu estou dizendo que não. — pegando os pratos e copos sujos e os organizando para levar para a pia. — E quem manda na nossa relação sou eu.


— Ah amor, vamos dar só mais uma. — ele deu um sorrisinho.


— Não, você pode muito bem se masturbar. — ela saiu desfilando só de lingerie. — Chega de sexo bebê, temos que trabalhar. — berrou da cozinha.


— Ai Dulce. — reclamou para si mesmo e passou a mão no rosto.


Pior que Dulce estava certa, se fossem fazer de novo não sairiam de lá tão cedo, e tinham que trabalhar.


Tomou um banho em tempo recorde, se vestiu com pressa e a encontrou terminando de enxaguar os talheres. Era uma visão extremamente excitante, ela apenas de lingerie se balançando pra lá e pra cá, parecia que estava cantando, se aproximou dela de fininho.


— Fico sozinha pensando em você... — ela cantava distraída. — Vejo imagens retratos de nós, olho pro espelho sinto o meu coração, ouço baixinho o som da sua voz, dizendo que é sobrenatural esse amor fora do normal... — ele a abraçou por trás fazendo-a se assustar. — Ai Ucker, quer me matar? — riu. — Nossa você só passou por baixo do chuveiro não é? Que banho mais rápido foi esse?


— Nem vem. — ele sorriu. — Continua cantando meu amor, eu adorei sua voz.


Ela sorriu e desligou a torneira, se virou de frente pra ele e ficou na ponta dos pés.


— Dizendo pra mim que sou o seu astral e esse amor que está em mim é tão real...— sorriu. — Eu viajei no seu olhar, no seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... — olhando nos olhos dele com os olhinhos brilhando, ele sorriu. Os dois começaram a dançar, de leve. — Eu viajei no seu olhar nos seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... — ele a beijou e ela correspondeu com ganas, depois de um pouquinho ela separa. — Amor, não. Nós temos que trabalhar. — riu enquanto se esquivava.


— Merda, maldito trabalho. — ele bufou.


— Ruim com ele, pior sem ele. — ela piscou.


— Pior que é. — pôs a mão no rosto. — Mas eu adorei ver você se declarando pra mim em forma de música. — ele sorriu.


— Não me declarei pra você. — ela fingiu descaso. Ele riu. — É só uma musica ué.


— Sei... Canta muito bem neném. — deu um selinho demorado.


— Você acha? — ele assentiu. — Obrigada. — mordeu o lábio.


— De nada. — apertou o nariz dela. — Vai lá que eu seco e guardo esses pratos.


— Ok, eu não demoro.


Dulce saiu e Christopher colocou tudo na secadora, depois guardou. 


 


Não demorou e os dois já estavam a caminho da empresa outra vez, pararam na farmácia para que Dulce tomasse uma pílula anticoncepcional instantânea (a famosa pílula do dia seguinte).


— Você vai ficar com uma cópia da chave do apartamento. — ele disse enquanto saiam da farmácia, ela assentiu com os olhinhos brilhando. — Pode ir pra lá sempre que quiser.


— Posso dormir lá?


— Claro que sim meu amor, que pergunta, ele é seu. — ele riu. — Sabe vir sozinha?


— Sei sim! Eu posso trazer a Annie comigo?


— Pode sim, mas nada de festinha viu?


— Ah cortou meu barato. — disse rindo, ele negou com a cabeça. — E quando vai vir ficar comigo? — ela mordeu o lábio.


— Sempre que eu puder meu bem, vou tentar dar uns perdidos na Lorena pra ficar mais tempo com você.


Ela assentiu sorrindo satisfeita.


 


¨¨¨¨


A semana passou rapidamente, era sábado e Anahí e Dulce estavam no shopping gastando dinheiro. Christopher tinha lhe dado um cartão com um limite altíssimo, e as duas estavam fazendo a festa.


— Ai meu Deus, como é bom ser rica! — Anahí riu enquanto olhava umas roupas de uma loja caríssima. — Olha que blusa foda! Vamos entrar aqui.


— Vamos! 


 


As duas entraram na loja e logo uma magricela rabugenta vem atendê-las.


— Em que posso ajudá-las? — disse com um sorriso falso.


— Pode me dizer o preço dessa blusa dourada? — Dulce perguntou apontando.


A vendedora a encarou e a olhou de cima a baixo, sem tirar o sorriso falso.


— É muito cara. — foi apenas isso que ela disse.


— Não estou perguntando se é cara querida, estou perguntando quanto é! — disse no mesmo tom.


— Trezentos e noventa reais. — disse balançando o pé impaciente. — Acho que você não teria como pagar esse preço em uma única blusa.


Dulce ficou surpresa, qual é? Tinha ouro naquela blusa? Apesar da surpresa não deixou transparecer.


— Esse é o seu caro? — riu. — Pois bem, eu vou levá-la. — a mulher arregalou os olhos e assentiu. — Pode empacotar, por favor, queridinha? — disse com a expressão seria.


— É claro, me acompanhe, por favor. — disse com um suspiro.


— Acha que cabe em você? — Dulce sussurrou enquanto caminhavam.


— Eu tenho certeza que sim! — disse com os olhinhos brilhando. — Dulce, sua louca, é cara demais, não precisava!


— Não quero saber, enquanto o Christopher não me assumir esse vai ser o castigo dele, me encher de luxo! — deu um risinho malicioso.


A vendedora empacotou e Dulce efetuou o pagamento, a mulher ainda a encarava sem reação.


— Obrigada e volte sempre. — disse entregando a sacola.


— Ah vou voltar, mas não vou comprar nada com você, sua magrela! — pegou a sacola e saiu deixando a vendedora irritada.


 


— Dulce você não vale nada! — disse rindo enquanto saiam da loja. — Você é a melhor!


— Ninguém me humilha! — cuspiu. — Aqui está sua blusa, ela é linda! — sorriu entregando a sacola.


— Ah ruivete, valeu! — a abraçou de lado. — Ai meu Deus, que sorte você tem, um gato daqueles, cheio do dinheiro que te banca em tudo Dulce, puta que pariu. Vamos trocar de lugar!


— Não mesmo. — disse com os olhinhos brilhando. — Eu o amo e você sabe. — ela sorriu. — Mal vejo a hora de casar com ele e viver feliz pra vida inteira.


— Não vai demorar, ele já comprou até a casa de vocês! Vê se pode, se um homem me desse um apartamento daqueles, um cartão desses e sexo ardente não precisava nem casar, já estava ótimo pra mim.


— Mas eu não quero só isso, não quero ser a outra a vida inteira. E ele sabe.


— Ok amiga, eu sei, ele não vai aguentar a loira burra lá por muito tempo. Vamos ali, olha que coisa fofa... — mostrando as roupinhas de bebê. Dulce sorriu.


— Acho que o Christopher não quer ter filhos comigo. — mordeu o lábio, pensativa.


— Por quê?


— Não sei, a gente fez amor sem proteção e ele ficou muito nervoso apenas com a ideia de eu ter engravidado.


— Ah amiga, mas releva não é? — a loira dizia olhando a vitrine. — Faz pouco tempo que vocês estão juntos, ele pode querer esperar um pouco mais, vai ver ele só quer quando já estiver livre da coelha.


— Você acha? — Dulce murmurou.


— Mas é claro que sim amiga. — piscou.


— É, você tem razão. Vai ver isso é coisa da minha cabeça. — ela negou rindo. — Vamos comer alguma coisa? Estou morrendo de fome.


— Vamos sim. — Annie assentiu.


As duas chegaram à praça de alimentação e foram fazer os pedidos. Pegaram a comida e escolheram uma mesa afastada.


¨¨¨¨


Em outra mesa, por ali.


— OMG! — Lorena berrou assustando as amigas.


— Ai Lorena para com esses gritos ridículos. — Amélia reclamou mexendo no celular.


— Olhem ali meninas, aquela cadela! Ela está ali. — apontando.


— E parece que está fazendo compras. — Anabela disse.


Lorena olhou e viu um monte de sacolas de lojas chiquérrimas, sua boca foi ao chão.


— De onde ela arrumou dinheiro pra comprar Calvin Klein ? — disse perplexa. — Essa garota não tem dinheiro nem pra comprar na Colcci.


— Sabe Lorena, ela tem um amante rico! — Amélia gargalhou. — E é seu marido. — disse maldosa.


— Oh não, ela está gastando o dinheiro do meu marido! — pôs a mão na boca. — Ela arranhou meu coelho todinho um dia desses. — chorosa.


— Sexo selvagem. — Amélia fez uma garrinha, imitando uma onça, fazendo Lorena ficar irritada.


— AMÉLIA, CALA A BOCA! — berrou levantando. — Ela vai ver só! — indo até a mesa de Dulce.


¨¨¨¨


Dulce estava rindo de algo que Anahí tinha dito quando sentiu uma presença ao seu lado, se virou pra olhar e deu de cara com Lorena, a olhando com cara de poucos amigos enquanto batia o scarpen  negro da Carmen Steffens  no chão, fazendo um barulho irritante.


— Senhora Uckermann. — a ruiva abriu um sorriso muito do seu falso. — Que prazer em vê-la por aqui. — rolou os olhos disfarçadamente para Anahí, que já tinha entendido que aquela loira era a chifruda a qual Dulce botava galha.


Tinha que admitir que era bonita, mas Dulce dava de dez a zero naquela mulher, sem sombra de dúvidas.


— Não me venha com falsidade Dulce Maria. — a loira disse sem expressão. — O que está fazendo aqui? — cruzou os braços.


— Bom, eu acho que isso não lhe diz respeito, pode, por favor, sair de perto de mim? — disse a ignorando e dando uma garfada em sua salada.


— Me diz respeito sim! — disse irada, olhou para os lados em busca das amigas, Anabela continuava comendo e Amélia falava no celular.


Que ódio, não estavam nem se importando se ela estava desafiando sua rival ali, não estavam a ajudando em nada, aquelas traidoras!


— Não diz respeito nada, você não tem nada que estar aqui me importunando, hoje é sábado, estou no meu dia de folga e estou passeando com a minha amiga, será que você pode sumir daqui?


— Olha lá como você fala comigo, Dulce Maria, eu exijo que me explique de onde você arrumou dinheiro para fazer compra em todas essas lojas?! — apontou as sacolas no chão. — Diga, é o dinheiro do meu marido não é?


— Escuta aqui minha filha. — Anahí se pronunciou, extremamente entediada. — Por que você não vai procurar o que fazer e para de se meter aonde não é chamada?


— E quem é você? — Lorena pôs a mão na cintura. — Alguma outra periguete que dá em cima do meu marido? Ah já sei, as duas querem tomar meu lugar.


Anahí e Dulce se entreolharam. Não era possível, aquela mulher existia mesmo? Sem segurarem mais o riso começaram a rir escandalosamente, fazendo Lorena se irritar.


— De quem estão rindo? — berrou vermelha.


— De você sua idiota! — Dulce respondeu a olhando, sem parar de rir. 



Lorena perdeu a paciência e voou em cima dela



Lorena perdeu a paciência e voou em cima dela.


— Sua ruiva piranha! — disse se atracando nos cumpridos fios ruivos de Dulce e a puxando pra lá fazendo a ruiva gemer de dor. 


Todos olhavam a cena, espantados.


— Me solta sua coelha filha da puta! — disse se levantando. — Está me machucando!


— Você não vai tirar meu marido de mim Dulce Maria! — disse agora puxando os cabelos de Dulce com as duas mãos.


— Solta a minha amiga, sua aberração. — Anahí disse a tirando de cima de Dulce.


— Escuta aqui Lorena! — Dulce disse arrumando os cabelos. — Eu não brigo com puxões de cabelo não, querida, a minha briga é na porrada, vale tudo! — disse se aproximando dela. — Eu aprendi a brigar com os moleques da minha rua e se eu te pegar eu te dou uma surra aqui, para todo o mundo ver, você não vai aguentar nem ficar em pé depois, sua vadia mal comida! — disse com um sorriso vitorioso nos lábios.


Lorena a encarou surpresa e estupefata. Todo mundo olhava o barraco de olhos arregalados.


— Abusada! — disse dando uma bofetada estalada no rosto de Dulce, fazendo a mesma fechar os olhos e respirar fundo.


— Me diz que você não fez isso. — Dulce deu um sorrisinho diabólico fazendo Lorena se tremer toda. — Filha da puta! — dando um murro na cara da loira fazendo a mesma cair, depois montou em cima dela a enforcando. — NINGUÉM ME BATE, SUA DESGRAÇADA!


Anahí ria.


— Solta a minha amiga! — Anabela disse dando pinotes, tentando fazer com que Dulce soltasse a amiga.


— Deixa elas brigarem! — Anahí disse tirando Anabela de cima. — Sua amiguinha não tinha nada que vir aqui provocar a minha. — apontou as duas. 


Dessa vez Dulce já tinha tirado a mão do pescoço de Lorena e agora lhe dava uma bofetada digna na cara. Lorena puxava os cabelos da ruiva enquanto dava gritinhos.


— Mas ela vai matá-la. — disse olhando, depois se virou para Anahí que continuava rindo da confusão. — Oi sou Anabela! — estendendo a mão. — Adorei seu cabelo, que cor é?


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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