Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— VOCÊ É UMA VAGABUNDA! — berrou. — Escute bem, sua ruiva de botequim... — Dulce bocejou, morrendo de medo. — Você pode dar em cima do meu marido o quanto quiser, mas nunca vai conseguir tirá-lo de mim! NUNCA!
— É mesmo? — disse arregalando os olhos, fingindo espanto. — Vou morrer de chorar, posso me matar?
— SUA IDIOTA! CACHORRA, CADELA, VAGABUNDA, PIRANHA, SUA MALCOMIDA...
— Epa! — a interrompeu. — Mal comida não! — começou a gargalhar. — Se eu for malcomida a senhora também é! — olhando as unhas. — Mas eu garanto que sou muito mais bem "comida" que você!
Lorena ficou perplexa com petulância daquele ser.
— Como se atreve a atender o celular do meu marido e dizer essas grosserias pra mim? Você não tem amor ao seu emprego não?
— Não. — deu de ombros. — Agora se me permite eu vou voltar a dormir. — bocejou alto para que Lorena ouvisse. — Estou muito cansada, liga amanhã. — desligou na cara dela e depois começou a rir.
— Amor... — ouviu Christopher chamá-la do quarto. — Está falando com quem?
— Nada meu amor, foi engano. — disse apagando o registro da chamada.
— Vem, vamos dormir mais um pouquinho.
— Já vou indo bebê. — olhando o celular. — Se depender de mim você já era, coelha desgraçada! — colocou o celular dele no lugar e voltou para o quarto.
¨¨¨¨
Lorena olhava o celular, perplexa.
— Você não aprende não é Lorena? — Alexandra disse de dentro da piscina. — Lição número um: não se meta com a amante que ela não vai se meter com você.
— Eu odeio essa garota! Você não vê que ela quer roubar meu marido?
— Olha querida, por que você não vai para casa, toma uma ducha, relaxa e para de pensar nisso? Por que não vai mudar nada, se não for com essa moça, será com outra. Você só tem que ignorar.
— Mas eu não consigo. — mordeu o lábio.
— AH MEU DEUS, ENTÃO VAI PARA O INFERNO! — disse saindo da piscina e entrando em casa.
Lorena fez um bico e foi embora, ninguém a entendia mesmo.
¨¨¨¨
Dulce acordou sentindo beijos molhados em seu pescoço, sorriu dengosa abraçando o travesseiro.
— Estou morrendo de preguiça. — ela sussurrou, enquanto ele lhe dava um beijinho demorado. — Que horas são?
— Uma da tarde. — acariciou os cabelos dela. — O que acha de almoçar?
— É bom... — ela riu se sentando. — Estou morrendo de fome e você me tirou todas as forças.
— Eu digo o mesmo. — ele deu língua enquanto levantava pelado.
— Oh meu Deus! — ela riu olhando as costas dele. — Nem acredita o que eu aprontei. — pôs a mãozinha na boca.
— O que? — ele se virou curioso.
— Suas costas... — apontou com um sorrisinho. — Eu arranhei.
Ele ergueu a sobrancelha tentando olhar as costas e depois riu.
— Não tem problema. — ele entrou no closet e pegou uma toalha. — A Lorena não vai notar mesmo.
Dulce fechou a cara, ele saiu e viu ela com um bico.
— O que foi agora? — perguntou achando graça.
— Não gosto que fale dela. — se virou dengosa, dando de cara com o loiro. — Sempre que você fala dela eu lembro que você é casado com essa coelha irritante!
Ele começou a rir. Dulce rolou os olhos.
— Meu amor, é só uma questão de tempo, eu vou me separar da Lorena!
Dulce se levantou, indo até a sala. Christopher foi atrás.
— E essa questão de tempo que me faz perder a cabeça, eu vou te dar uma semana para pedir o divórcio! — catando suas roupas.
— Mas meu amor, essas coisas precisam de tempo. — ele explicou aperreado.
— Não quero saber de tempo, eu quero você só pra mim bebê. — disse dengosa. — Assim como eu sou só sua.
— Eu sei meu bem, eu juro que vou tentar fazer isso o mais depressa possível sim? — ela assentiu enquanto vestia a calcinha.
— Fazer o que não é? — suspirou.
— Vamos esquecer isso, não vamos estragar nossa manhã falando da Lorena ruivinha. — ele sorriu ajudando-a a abotoar o sutiã. — Ou melhor, nossa tarde... — riu. — Vai querer sair para almoçar ou quer pedir?
— Pedir. — sorriu se virando e dando um selinho nele. — Eu acho que o Poncho já deve estar enlouquecendo. — começou a rir. — Nós o abandonamos no escritório sozinho.
— Ele entende. — piscou dando outro selinho nela. — Vamos ligar que eu estou morrendo de fome. — sentou-se e ela sentou ao lado dele, ele pegou o telefone e discou para um restaurante que ele adorava. — O que vai querer amor?
— Chispalhada. — olhando uma revista.
— Então trás uma porção de Chispalhada, chili com carne e porção de arroz a grega. — pausa. — Coca. — pausa. — Demora muito pra cá? — com cara de choro. — Beleza, então tá, valeu. — desligou. — Pronto, chega daqui a quinze minutos. — ligou a TV e deitou no colo de Dulce.
— Poderíamos ter pedido coelho a milanesa. — disse com um risinho.
— Mas você também gosta de implicar não é, sua ruivinha danada? — disse beliscando de leve a coxa dela, que riu. — Deixa a coelha com as coelhadas dela, vem aqui... — fazendo ela se curvar para beijá-lo. De repente ele se levanta assustado. — Amor! — ele berrou.
Ela o encarou, assustada.
— O que foi?
— Eu fui sem camisinha e gozei dentro. — com cara de desespero.
Dulce arregalou os olhos.
— Ah, que merda... — ela suspirou. — Mas é só tomar uma pílula depois não? — coçou a nuca.
— É sim. — ele passou a mão no rosto aperreado.
— Calma... — ela o encarou. — Te deixa tão nervoso assim a possibilidade de eu engravidar?
— É claro que sim Dulce. É uma criança. — ele explicou.
— Mas você sempre disse que seu sonho era ter um filho.
— Mas meu amor, agora não né? — beijou a testa dela. — Vamos passar na farmácia para você tomar uma pílula.
— Tá. — ela assentiu, meio triste. Parecia que ele não queria ter um laço mais forte com ela.
— Vem, me dá um beijo. — ele sorriu a beijando em seguida.
Ela resolveu esquecer aquilo e o corresponde. Era besteira da sua cabeça. Os dois ficaram namorando e vendo um filme que passava na TV, não demorou para que a comida chegasse. Sentaram-se à mesa de centro mesmo para comer.
— Nossa, faz muito tempo que eu não sabia o que era comer vendo TV. — ele disse tomando um gole de coca.
— Não come vendo TV na sua casa? — ela estranhou.
— Lorena é um saco, ela não gosta de fazer refeições fora da mesa e quando eu não como em casa, almoço fora, enfim.
Dulce riu.
— Tadinho do bebê. — apertou as bochechas dele. — Você só está comendo por que quer... Estou falando de comer na mesa. — explicou-se fazendo-o rir.
— É uma tentação comer com você do lado, só de lingerie. — ele a analisou e ela sorriu. — Você malha não é?
— Às vezes. — ela deu de ombros. — Quando não estou com preguiça sempre vou à academia do meu amigo.
— Que amigo? — ciumento.
— O Brunão, ele é super legal e me deixa usar a academia de graça. — dando uma última garfada. — Eu e a Annie.
— Abre o olho com esse Brunão. — murmurou com cara de poucos amigos.
— Ah amor. — rolou os olhos. — Que bobeira. — se levantou.
— Bobeira nada... — ele a observou se levantar.
— Bobeira sim. — se apoiou nos joelhos e pincelou o nariz dele. — Vai tomar banho rapidinho que depois eu vou. Enquanto você toma, eu lavo a louça.
— E não vai tomar banho comigo? — murmurou sedutor.
— Não.
— Por quê? — com um biquinho.
— Porque eu estou dizendo que não. — pegando os pratos e copos sujos e os organizando para levar para a pia. — E quem manda na nossa relação sou eu.
— Ah amor, vamos dar só mais uma. — ele deu um sorrisinho.
— Não, você pode muito bem se masturbar. — ela saiu desfilando só de lingerie. — Chega de sexo bebê, temos que trabalhar. — berrou da cozinha.
— Ai Dulce. — reclamou para si mesmo e passou a mão no rosto.
Pior que Dulce estava certa, se fossem fazer de novo não sairiam de lá tão cedo, e tinham que trabalhar.
Tomou um banho em tempo recorde, se vestiu com pressa e a encontrou terminando de enxaguar os talheres. Era uma visão extremamente excitante, ela apenas de lingerie se balançando pra lá e pra cá, parecia que estava cantando, se aproximou dela de fininho.
— Fico sozinha pensando em você... — ela cantava distraída. — Vejo imagens retratos de nós, olho pro espelho sinto o meu coração, ouço baixinho o som da sua voz, dizendo que é sobrenatural esse amor fora do normal... — ele a abraçou por trás fazendo-a se assustar. — Ai Ucker, quer me matar? — riu. — Nossa você só passou por baixo do chuveiro não é? Que banho mais rápido foi esse?
— Nem vem. — ele sorriu. — Continua cantando meu amor, eu adorei sua voz.
Ela sorriu e desligou a torneira, se virou de frente pra ele e ficou na ponta dos pés.
— Dizendo pra mim que sou o seu astral e esse amor que está em mim é tão real...— sorriu. — Eu viajei no seu olhar, no seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... — olhando nos olhos dele com os olhinhos brilhando, ele sorriu. Os dois começaram a dançar, de leve. — Eu viajei no seu olhar nos seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... — ele a beijou e ela correspondeu com ganas, depois de um pouquinho ela separa. — Amor, não. Nós temos que trabalhar. — riu enquanto se esquivava.
— Merda, maldito trabalho. — ele bufou.
— Ruim com ele, pior sem ele. — ela piscou.
— Pior que é. — pôs a mão no rosto. — Mas eu adorei ver você se declarando pra mim em forma de música. — ele sorriu.
— Não me declarei pra você. — ela fingiu descaso. Ele riu. — É só uma musica ué.
— Sei... Canta muito bem neném. — deu um selinho demorado.
— Você acha? — ele assentiu. — Obrigada. — mordeu o lábio.
— De nada. — apertou o nariz dela. — Vai lá que eu seco e guardo esses pratos.
— Ok, eu não demoro.
Dulce saiu e Christopher colocou tudo na secadora, depois guardou.
Não demorou e os dois já estavam a caminho da empresa outra vez, pararam na farmácia para que Dulce tomasse uma pílula anticoncepcional instantânea (a famosa pílula do dia seguinte).
— Você vai ficar com uma cópia da chave do apartamento. — ele disse enquanto saiam da farmácia, ela assentiu com os olhinhos brilhando. — Pode ir pra lá sempre que quiser.
— Posso dormir lá?
— Claro que sim meu amor, que pergunta, ele é seu. — ele riu. — Sabe vir sozinha?
— Sei sim! Eu posso trazer a Annie comigo?
— Pode sim, mas nada de festinha viu?
— Ah cortou meu barato. — disse rindo, ele negou com a cabeça. — E quando vai vir ficar comigo? — ela mordeu o lábio.
— Sempre que eu puder meu bem, vou tentar dar uns perdidos na Lorena pra ficar mais tempo com você.
Ela assentiu sorrindo satisfeita.
¨¨¨¨
A semana passou rapidamente, era sábado e Anahí e Dulce estavam no shopping gastando dinheiro. Christopher tinha lhe dado um cartão com um limite altíssimo, e as duas estavam fazendo a festa.
— Ai meu Deus, como é bom ser rica! — Anahí riu enquanto olhava umas roupas de uma loja caríssima. — Olha que blusa foda! Vamos entrar aqui.
— Vamos!
As duas entraram na loja e logo uma magricela rabugenta vem atendê-las.
— Em que posso ajudá-las? — disse com um sorriso falso.
— Pode me dizer o preço dessa blusa dourada? — Dulce perguntou apontando.
A vendedora a encarou e a olhou de cima a baixo, sem tirar o sorriso falso.
— É muito cara. — foi apenas isso que ela disse.
— Não estou perguntando se é cara querida, estou perguntando quanto é! — disse no mesmo tom.
— Trezentos e noventa reais. — disse balançando o pé impaciente. — Acho que você não teria como pagar esse preço em uma única blusa.
Dulce ficou surpresa, qual é? Tinha ouro naquela blusa? Apesar da surpresa não deixou transparecer.
— Esse é o seu caro? — riu. — Pois bem, eu vou levá-la. — a mulher arregalou os olhos e assentiu. — Pode empacotar, por favor, queridinha? — disse com a expressão seria.
— É claro, me acompanhe, por favor. — disse com um suspiro.
— Acha que cabe em você? — Dulce sussurrou enquanto caminhavam.
— Eu tenho certeza que sim! — disse com os olhinhos brilhando. — Dulce, sua louca, é cara demais, não precisava!
— Não quero saber, enquanto o Christopher não me assumir esse vai ser o castigo dele, me encher de luxo! — deu um risinho malicioso.
A vendedora empacotou e Dulce efetuou o pagamento, a mulher ainda a encarava sem reação.
— Obrigada e volte sempre. — disse entregando a sacola.
— Ah vou voltar, mas não vou comprar nada com você, sua magrela! — pegou a sacola e saiu deixando a vendedora irritada.
— Dulce você não vale nada! — disse rindo enquanto saiam da loja. — Você é a melhor!
— Ninguém me humilha! — cuspiu. — Aqui está sua blusa, ela é linda! — sorriu entregando a sacola.
— Ah ruivete, valeu! — a abraçou de lado. — Ai meu Deus, que sorte você tem, um gato daqueles, cheio do dinheiro que te banca em tudo Dulce, puta que pariu. Vamos trocar de lugar!
— Não mesmo. — disse com os olhinhos brilhando. — Eu o amo e você sabe. — ela sorriu. — Mal vejo a hora de casar com ele e viver feliz pra vida inteira.
— Não vai demorar, ele já comprou até a casa de vocês! Vê se pode, se um homem me desse um apartamento daqueles, um cartão desses e sexo ardente não precisava nem casar, já estava ótimo pra mim.
— Mas eu não quero só isso, não quero ser a outra a vida inteira. E ele sabe.
— Ok amiga, eu sei, ele não vai aguentar a loira burra lá por muito tempo. Vamos ali, olha que coisa fofa... — mostrando as roupinhas de bebê. Dulce sorriu.
— Acho que o Christopher não quer ter filhos comigo. — mordeu o lábio, pensativa.
— Por quê?
— Não sei, a gente fez amor sem proteção e ele ficou muito nervoso apenas com a ideia de eu ter engravidado.
— Ah amiga, mas releva não é? — a loira dizia olhando a vitrine. — Faz pouco tempo que vocês estão juntos, ele pode querer esperar um pouco mais, vai ver ele só quer quando já estiver livre da coelha.
— Você acha? — Dulce murmurou.
— Mas é claro que sim amiga. — piscou.
— É, você tem razão. Vai ver isso é coisa da minha cabeça. — ela negou rindo. — Vamos comer alguma coisa? Estou morrendo de fome.
— Vamos sim. — Annie assentiu.
As duas chegaram à praça de alimentação e foram fazer os pedidos. Pegaram a comida e escolheram uma mesa afastada.
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Em outra mesa, por ali.
— OMG! — Lorena berrou assustando as amigas.
— Ai Lorena para com esses gritos ridículos. — Amélia reclamou mexendo no celular.
— Olhem ali meninas, aquela cadela! Ela está ali. — apontando.
— E parece que está fazendo compras. — Anabela disse.
Lorena olhou e viu um monte de sacolas de lojas chiquérrimas, sua boca foi ao chão.
— De onde ela arrumou dinheiro pra comprar Calvin Klein ? — disse perplexa. — Essa garota não tem dinheiro nem pra comprar na Colcci.
— Sabe Lorena, ela tem um amante rico! — Amélia gargalhou. — E é seu marido. — disse maldosa.
— Oh não, ela está gastando o dinheiro do meu marido! — pôs a mão na boca. — Ela arranhou meu coelho todinho um dia desses. — chorosa.
— Sexo selvagem. — Amélia fez uma garrinha, imitando uma onça, fazendo Lorena ficar irritada.
— AMÉLIA, CALA A BOCA! — berrou levantando. — Ela vai ver só! — indo até a mesa de Dulce.
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Dulce estava rindo de algo que Anahí tinha dito quando sentiu uma presença ao seu lado, se virou pra olhar e deu de cara com Lorena, a olhando com cara de poucos amigos enquanto batia o scarpen negro da Carmen Steffens no chão, fazendo um barulho irritante.
— Senhora Uckermann. — a ruiva abriu um sorriso muito do seu falso. — Que prazer em vê-la por aqui. — rolou os olhos disfarçadamente para Anahí, que já tinha entendido que aquela loira era a chifruda a qual Dulce botava galha.
Tinha que admitir que era bonita, mas Dulce dava de dez a zero naquela mulher, sem sombra de dúvidas.
— Não me venha com falsidade Dulce Maria. — a loira disse sem expressão. — O que está fazendo aqui? — cruzou os braços.
— Bom, eu acho que isso não lhe diz respeito, pode, por favor, sair de perto de mim? — disse a ignorando e dando uma garfada em sua salada.
— Me diz respeito sim! — disse irada, olhou para os lados em busca das amigas, Anabela continuava comendo e Amélia falava no celular.
Que ódio, não estavam nem se importando se ela estava desafiando sua rival ali, não estavam a ajudando em nada, aquelas traidoras!
— Não diz respeito nada, você não tem nada que estar aqui me importunando, hoje é sábado, estou no meu dia de folga e estou passeando com a minha amiga, será que você pode sumir daqui?
— Olha lá como você fala comigo, Dulce Maria, eu exijo que me explique de onde você arrumou dinheiro para fazer compra em todas essas lojas?! — apontou as sacolas no chão. — Diga, é o dinheiro do meu marido não é?
— Escuta aqui minha filha. — Anahí se pronunciou, extremamente entediada. — Por que você não vai procurar o que fazer e para de se meter aonde não é chamada?
— E quem é você? — Lorena pôs a mão na cintura. — Alguma outra periguete que dá em cima do meu marido? Ah já sei, as duas querem tomar meu lugar.
Anahí e Dulce se entreolharam. Não era possível, aquela mulher existia mesmo? Sem segurarem mais o riso começaram a rir escandalosamente, fazendo Lorena se irritar.
— De quem estão rindo? — berrou vermelha.
— De você sua idiota! — Dulce respondeu a olhando, sem parar de rir.
Lorena perdeu a paciência e voou em cima dela.
— Sua ruiva piranha! — disse se atracando nos cumpridos fios ruivos de Dulce e a puxando pra lá fazendo a ruiva gemer de dor.
Todos olhavam a cena, espantados.
— Me solta sua coelha filha da puta! — disse se levantando. — Está me machucando!
— Você não vai tirar meu marido de mim Dulce Maria! — disse agora puxando os cabelos de Dulce com as duas mãos.
— Solta a minha amiga, sua aberração. — Anahí disse a tirando de cima de Dulce.
— Escuta aqui Lorena! — Dulce disse arrumando os cabelos. — Eu não brigo com puxões de cabelo não, querida, a minha briga é na porrada, vale tudo! — disse se aproximando dela. — Eu aprendi a brigar com os moleques da minha rua e se eu te pegar eu te dou uma surra aqui, para todo o mundo ver, você não vai aguentar nem ficar em pé depois, sua vadia mal comida! — disse com um sorriso vitorioso nos lábios.
Lorena a encarou surpresa e estupefata. Todo mundo olhava o barraco de olhos arregalados.
— Abusada! — disse dando uma bofetada estalada no rosto de Dulce, fazendo a mesma fechar os olhos e respirar fundo.
— Me diz que você não fez isso. — Dulce deu um sorrisinho diabólico fazendo Lorena se tremer toda. — Filha da puta! — dando um murro na cara da loira fazendo a mesma cair, depois montou em cima dela a enforcando. — NINGUÉM ME BATE, SUA DESGRAÇADA!
Anahí ria.
— Solta a minha amiga! — Anabela disse dando pinotes, tentando fazer com que Dulce soltasse a amiga.
— Deixa elas brigarem! — Anahí disse tirando Anabela de cima. — Sua amiguinha não tinha nada que vir aqui provocar a minha. — apontou as duas.
Dessa vez Dulce já tinha tirado a mão do pescoço de Lorena e agora lhe dava uma bofetada digna na cara. Lorena puxava os cabelos da ruiva enquanto dava gritinhos.
— Mas ela vai matá-la. — disse olhando, depois se virou para Anahí que continuava rindo da confusão. — Oi sou Anabela! — estendendo a mão. — Adorei seu cabelo, que cor é?
Autor(a): ardillacandy
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— Chocolate. — disse estranhando e apertando a mão da loira. Qual é? Ali só tinha retardada ou o que? Anabela deu um sorrisinho. Logo dois seguranças do shopping chegaram para separá-las, não era possível que duas moças pudessem formar tamanha balburdia. — Nunca mais chegue perto de mim, sua v ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!