Fanfics Brasil - Capítulo 18 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 18

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— Chocolate. — disse estranhando e apertando a mão da loira.


Qual é? Ali só tinha retardada ou o que? Anabela deu um sorrisinho. 


Logo dois seguranças do shopping chegaram para separá-las, não era possível que duas moças pudessem formar tamanha balburdia.


— Nunca mais chegue perto de mim, sua vaca! — Dulce cuspiu. — A próxima vez que tocar em mim eu vou te mandar para o inferno com passagem só de ida! — apontou.


— Vagabunda! — Lorena falou, chorosa. — Olha o que você fez com meus cabelinhos. — começando a chorar enquanto tocava nos cabelos. — ASSASSINA DE PENTEADOS! — berrou.


De longe Amélia observava a amiga morrendo de vergonha, Lorena era doente.


— Chega senhoritas! — o segurança disse, tentando acalma-las.


— SENHORA! — Lorena enfatizou, dando um sorriso debochado. — Sou uma senhora casada, e muito bem casada! — mostrando a aliança. — E meu marido é muito apaixonado por mim, entendeu? — berrou, fazendo uma careta, pelas dores em seu rosto.


— É mesmo? — Dulce cruzou os braços, sentindo pena daquela pobre coitada.


— Sim! — disse irritada pela forma que Dulce a olhava. — E hoje acasalamos a noite inteira, para a sua informação! — gritou pra todo mundo ouvir.


Dulce engoliu o seco. Quer dizer que Christopher ainda estava se deitando com aquela mulher? Não, ela não podia acreditar. Apesar de estar balançada não demonstrou em nada a Lorena, não iria dar esse gostinho a ela, nem morta.


— E o que eu tenho a ver com isso? — negando com a cabeça. — Você é muito demente e retardada pra ficar gritando coisas íntimas na frente de todo mundo, sua palhaça! — apontou ao redor.


Lorena se tocou e se virou para olhar. Praticamente a praça de alimentação inteira estava olhando pra ela, algumas mulheres tapavam os ouvidos das crianças. Dulce negava com a cabeça.


— Ridícula! — disse a ruiva tentando se soltar. — Dá pra me soltar meu filho? — disse perguntando ao segurança.


— Só quando uma das duas se afastar.


— É melhor eu ir embora. — Lorena pronunciou ainda acariciando o rosto, que ainda estava dolorido devido ao soco que levou, com certeza ficaria roxo! Ruiva cachorra! Tirando que todos estavam a olhando estranho, devido as suas declarações intimas. — Vamos embora Anabela, me solte seu brutamonte! — o segurança a soltou e ela pegou a bolsa. — E você fique longe do meu marido, sua cadela no cio!


— Não mesmo, cornuda. E cadela no cio é a senhora sua mãe. — Dulce gargalhou e Lorena arregalou os olhos.


Dulce bateu o punho na palma da mão, indicando que se ela viesse com gracinhas iria apanhar mais. Lorena se virou, ignorando-a e saiu com as amigas.


 


¨¨¨¨


— Cara que mulher retardada... — Anahí dizia negando com a cabeça, enquanto caminhavam para fora do shopping.


Dulce suspirou, seu almoço foi um tédio, parecia que tinha um ET sentado à mesa, todo mundo olhava pra ela e Anahí enquanto comiam.


— Pois é essa a senhora do Christopher. Eu não me conformo! Ele ainda está transando com essa puta! — impaciente.


— Dulce, ele é marido dela. — disse como se fosse óbvio.


— NÃO! — berrou. — Ele não pode deitar com ela! Ele disse que iria tratá-la friamente pra ela se tocar.


— Se acalma amiga. — Anahí disse, coçando a nuca e olhando para os lados.


Dulce respirou fundo e sentiu seu celular tocar. Era ele. Passou a mão no rosto e atendeu, fazendo um gesto para que Anahí esperasse.


— Oi amor. — disse em um muxoxo.


— Dulce! — ele dizia andando de um lado para outro no escritório. — Pode me explicar o porquê você brigou com a Lorena? Ela chegou aqui muito abalada!


Dulce rolou os olhos. Decidiu fazer um teatrinho.


— Mas foi ela quem me bateu, eu pedi pra que se afastasse de mim, mas ela não obedeceu e ainda me deu um tapa na cara. — disse começando a imitar um choro. — Oh meu Deus, ela me machucou muito.


— Mas como assim? — ele disse se preocupando. — Meu amor, você está bem?


— Não, eu não estou! — disse fungando. — Eu fui humilhada Christopher, ela disse que eu era uma vagabunda, disse que eu era uma cadela no cio e eu não fiz nada de mal pra ela, ela que veio implicar comigo. — pôs o dedo na boca, fingindo que estava se sentindo abalada e ofendida com os xingamentos de Lorena.


— Amorzinho, você não é nada disso. — ele explicou pacientemente. — Não ligue pra ela, sim meu bebê?


Dulce sorriu mordendo o lábio.


— Eu não sei Christopher... — suspirou. — Ela me ofendeu demais e ainda disse que tinha "acasalado" com você a noite inteira. 


Christopher arregalou os olhos do outro lado da linha. 


— Christopher eu quero que você seja sincero comigo! Você ainda está transando com ela? — perguntou dessa vez com um nó na garganta.


— Mas é claro que não Dulce! — ele disse, irritado. Quem Lorena achava que era pra ficar inventando esse tipo de coisa? — Desde que nós voltamos eu estou me distanciando dela, estou evitando-a, o que ela disse é mentira.


Dulce suspirou aliviada, mas aquilo durou pouco, Lorena poderia muito bem seduzi-lo, afinal moravam no mesmo teto e isso ela não poderia impedir.


— Me diz uma coisa meu amor. — ele voltou a falar. — Acha que ela sabe da gente? — disse preocupado. 


Dulce rolou os olhos.


— Não, creio que seja apenas desconfiança, ela sabe que eu dou em cima de você. — olhando as mãos, incomodada com a preocupação dele por Lorena. — Por quê? Te preocupa o fato dela saber algo? — ironizou.


— Não, é que eu não quero que seja assim, eu quero conversar... — ela o interrompeu.


— Chega Christopher! — impaciente. — Não me importa como essa mulher saiba, eu não dou a mínima! — pôs a mão no rosto. — Christopher, se separa logo dela, eu não aguento mais ser humilhada! — disse chorosa, dessa vez não estava mais fingindo. — Eu quero ser sua mulher!


— Meu amor, você vai ser a minha mulher. — ele disse com voz aveludada. — Mas você tem que ter paciência neném, eu juro que vou me separar, mas preciso que você me entenda.


— Não, eu já estou cheia Christopher! — berrou. — Você ainda a ama não é? — chorosa. — Diz.


— Dulce a única mulher que eu amo é você meu bem. — ela suspirou. — E você sabe disso.


— Mas você não demostra que me ama, eu quero ser única Christopher, não vê que isso me machuca?


Ele se sentiu extremamente mal, sabia que aquilo a machucava, mas ele não podia remar contra a maré, tinha que fazer as coisas direito.


— Me perdoa meu amor, eu juro pra você, que vai ser mais rápido do que você imagina.


Dulce suspirou.


— Tá Christopher. — suspirou. — Eu vou desligar.


— Está chateada outra vez? — perguntou receoso.


— Não. — disse sem animo. — Fazer o que não é? Eu vou com a Annie para o apartamento, posso?


— Claro que sim meu amor, você não tem nem que me pedir.


— Tá bom. — deu um sorriso de leve. — Vem me ver hoje?


— Vou fazer o possível, princesa. — disse olhando uns papéis na mesa. — Provavelmente à noite.


— Ok, eu vou esperar você. — ela sorriu com os olhinhos brilhando. — Te amo.


— Eu também te amo. Beijo! — os dois se despediram e depois desligaram.


Dulce caminhou até Anahí tristemente.


— O que foi Dulce? Ele brigou com você por culpa da vadia? — perguntou curiosa.


— Não, eu consegui contornar a situação. — disse enquanto voltavam a caminhar. — Mas sei lá, eu sinto que não vou conseguir tê-lo pra mim tão cedo.


— E por que você diz isso Dulce?


— Sei lá. — coçando a nuca. — Ele está preso a essa mulher como um macaco! Parece que deixa-la é a coisa mais difícil do mundo. 


 


As duas chegaram até o fusquinha vermelho e Dulce abriu a porta.


— E ela é ridícula. — Anahí riu enquanto entravam. — Mulherzinha sem noção. Nossa ela arranhou seu pescoço. — apontando e Dulce olhou no retrovisor.


— Desgraçada! — bufou. — Eu preciso fazer alguma coisa, eu preciso do Christopher, preciso que ele largue essa mulher logo! — ligando o fusquinha.


— Vamos pensar em algo, tem que ter uma solução cachorra. — ela matutou pensativa. — Liga essa porra logo! — vendo Dulce se esforçando pra tentar ligar o fusquinha. — Por que não manda o Uckermann te dar um carro novo? — reclamou e Dulce gargalhou.


— Ele já me ofereceu, mas eu não quis, imagina que eu vou largar meu bebê! — beijou o volante e ele por fim pegou. — Fora que meus pais teriam um ataque quando me vissem chegar em casa com um carro novo.


Anahí negou com a cabeça, rindo. Dulce era obcecada por aquele fusca.


 


As duas saíram e não demoraram em chegar ao edifício luxuoso. As duas cumprimentaram o porteiro alegremente, já tinham até feito amizade com o senhor. Ele também achava as duas meninas umas figuras. Assim que entraram na cobertura, Anahí se jogou no sofá.


— Ai meu Deus... — ela sorriu radiante. — Essa casa é um sonho! — ligando a TV. 


Dulce sorriu.


— Vem vamos ver nossas roupas novas! — disse com os olhinhos brilhando, afinal nunca tinha tido roupas como aquelas, era como se fosse um dia de princesa.


Anahí se aproximou e as duas começaram a olhar as roupas alegremente. Experimentaram desfilando, resumindo, estavam se achando as peruas.


— Ai eu nunca tive tanta roupa! — disse, jogando as peças de roupa para o alto, rindo.


— Quem pode, pode vadia! — deu um pedala nela. — Senta aqui, eu estava pensando em um assunto enquanto você estava aí experimentando as roupas.


— E em que estava pensando? — Dulce disse se deitando no colo de Anahí.


— Ah, é uma loucura que eu pensei... — Anahí a encarou, maliciosa. — Mas que te ajudaria a fisgar o Christopher de uma vez.


— Ui, estou curiosa! — Dulce assoviou. — Está esperando que minha filha? Desembucha logo!


— Bem, você sabe, os homens são fáceis de influenciar... — a loira enrolava.


— Fala! — deu um pedala nela.


— Engravida dele! — soltou de uma vez.


Dulce arregalou os olhos.


— Como é?


— Isso mesmo Dulce, engravida dele que ele se separa da coelha em um piscar de olhos. Você mesmo diz que o sonho do cara é ser papai, poxa ele já te ama, você grávida dele então... Imagina aí. — encarou a ruiva. — Ele larga dela assim! — estalou os dedos.


Dulce mordeu o lábio, olhando para o chão. Engravidar de Christopher? Engoliu o seco, não queria que ele se separasse de Lorena apenas por ela estar grávida dele. Queria que ele se separasse por que a amava!


— Não sei Annie, eu não quero que ele fique comigo por isso. — disse se levantando e andando de um lado para outro. — Tirando que eu não posso engravidar, meu pais me matam.


— Dulce, parece que esse seu amor está acabando com sua esperteza... — Anahí rolou os olhos. — Amiga se toca, você engravidando do Christopher, mesmo que ele não fique com você, você vai estar feita para o resto da sua vida, não vai mais depender dos seus pais. Vai ter direito a uma pensão gorda, se garante logo mulher, eu no seu lugar não contava nem até três.


— Mas eu quero ele, não quero o dinheiro, eu quero meu homem!


— Você vai ter seu homem! Agora se ficar de braços cruzados esperando ELA emprenhar primeiro e se garantir no seu lugar, aí você não ter nem o seu homem, nem pensão nem porra nenhuma.


Dulce pôs a mão na cabeça, estava confusa.


— Você tem razão Anahí. — ela assentiu suspirando. — Se eu ficar de braços cruzados Christopher jamais vai ser meu. — passou a mão na testa que suava.


— Acha que consegue engravidar em um curto período de tempo? — Anahí perguntou. 


Dulce respirou fundo.


— Creio que sim. — abriu um sorrisinho malicioso.


— Essa é minha garota! — a loira comemorou, dando um pedala na ruiva.


— Vamos comer algo, esse assunto me deu fome. — Dulce reclamou enquanto levantava.


— Vamos sim, eu também quero comer de novo. — as duas riram e foram até a cozinha. — Hm, vamos ver... — abrindo a geladeira e observando. — Lasanha congelada. — disse tirando a lasanha do congelador. — Adoro! — riu.


— De que?


— Quatro queijos. — olhando na embalagem. — Gosta?


— Prefiro coisas com linguiça e salsicha. — disse com um sorrisinho safado e Dulce gargalhou alto.


— Falando em linguiça e salsicha, como estão as coisas com Poncho? — ergueu a sobrancelha enquanto colocava a lasanha dentro do micro-ondas.


— Que maldade. — riu negando com a cabeça, enquanto sentava em cima do balcão. — Ponchito é um tigre! — se abanando. — Nossa senhora, que homem gostoso. A melhor coisa que você já fez por mim cachorra foi me apresentar aquele Deus grego.


— E você ainda achava que era exagero meu, qual é? Eu praticamente tirei você e a Maite do deserto do Saara em que vocês se encontravam.


— Esse seu emprego NOS tirou da seca, senhorita Saviñon. Nós três! — Anahí disse mexendo nos cabelos e Dulce concordou. — Mas a Maite continua saindo com o Christian?


— Ah nem me fale, Maite saiu com ele ontem, e só vive pendurada no telefone, inclusive papai e mamãe já querem conhecê-lo e tudo. — disse pegando dois pratos e colocando no balcão. — Eu também não vejo a hora de apresentar o meu amor para os meus pais. — dizia encostando-se ao lado de Anahí, enquanto respirava fundo.


— Não vai demorar ruivete. — acariciando o cabelo de Dulce. — Quando você disser que está esperando um herdeiro, ele vai cair pra trás e vai dar um pé na bunda daquela mulher doente.


— E se eu não conseguir ficar grávida? — pôs a mão no rosto. — E se ele não quiser saber de mim e me abandonar com filho e tudo?


— Bom, aí são riscos que você vai ter que correr. — suspirou a encarando.


Dulce a encarou, estava com medo de engravidar na esperança de tê-lo mais rápido e acabar perdendo o homem que amava de uma vez por todas. Não sabia o que fazer. Ouviu o micro-ondas apitar e foi tirar a lasanha.


— Tira essa cara Dulce, você está parecendo aquelas patricinhas apaixonadas. — a loira revirou os olhos.


— Mas eu estou apaixonada Annie. — disse pondo a lasanha em cima da mesa. — Se o Christopher me abandonar eu me mato, é sério.


— Não fala isso nem brincando vadia. — pegando sua rasteira que tinha o solado de madeira e batendo três vezes. — Até parece que eu vou deixar você se matar por causa de homem. Onde está minha amiga safada que adorava seduzir os caras pra depois jogar fora? Parece que ela não existe mais, você está ficando uma completa estranha.


Dulce suspirou.


— Eu não sei Annie. — negando com a cabeça. — Foi através dessas brincadeirinhas de sedução que agora eu estou de quatro pelo Christopher, eu não imaginava que as coisas fossem tomar essas proporções. — murmurou cortando a lasanha e servindo Anahí. — E agora eu estou aqui, sem saber o que fazer e pensando em engravidar com a esperança de fazê-lo ficar comigo.


— Isso faz parte da vida. — disse pegando o prato e dando uma garfada. — No amor e na guerra vale tudo Dulce Maria! Você não se tornará pior ou melhor do que ninguém por engravidar pra fazer seu homem te assumir.


— Essas coisas de golpe da barriga não combinam comigo, eu não sei se eu vou conseguir.


— Você disse agora a pouco lá na sala que conseguiria. — Anahí arregalou os olhos.


— Não nessa questão. — ela disse pegando duas latinhas de coca na geladeira. — Se eu transar com ele sem preservativo durante os meus períodos férteis eu tenho muitas chances de conseguir. — estendendo o refrigerante para Anahí que pegou. — O problema é que eu não vou conseguir mentir depois e dizer que eu não sabia de nada.


— Dulce que bobagem! — rolou os olhos. — Para de pensar nisso, você faz o que você quiser ok? — tomando um gole da coca. — A ideia está aí.


Dulce olhou para o prato mordendo o lábio.


— Você tem razão Annie. — suspirou. — Eu não sei nem por que eu estou falando isso. — forçou um sorriso, dando uma garfada. — Eu vou tentar engravidar o mais rápido possível e vou tê-lo pra mim.


— Então para com essa frescura e vai lutar pelo seu homem! — a loira disse. — Por que a Dulce Maria que eu conheço não ficaria de braços cruzados esperando a boa vontade de o garanhão deixar a mulher. Pra isso acontecer vai demorar e ele é apegadinho demais a essa tal de Lorena, você já deveria ter notado isso.


Dulce assentiu tristemente.


— Mas filho não segura homem Annie, é esse o meu medo. Ficar sozinha com um bebê.


Anahí suspirou. A ruiva tinha razão.


— Amiga, aconteça o que acontece. Com bebê, sem bebê. — ela sorriu de leve. — Você nunca vai ficar sozinha enquanto eu viver, ok?


— Eu sei. — ela assentiu abrindo um sorriso.


— Você faz o que você achar que é melhor, eu vou estar aqui para te apoiar em qualquer decisão que você tomar, beleza? — Dulce assentiu. — Agora vamos comer piranha!


— Vamos vadia! — começou a rir e deu um pedala na loira.


 


As duas terminaram de comer e depois foram para a piscina do condomínio, que era maravilhosa. Nem nos sonhos mais profundos se imaginavam um dia em um lugar daqueles.


— Preciso de uma casa nesse condomínio. — Anahí analisou enquanto passava bronzeador em seu corpo.


— Pede para o Ponchito te dar um apartamento aqui quando vocês se casarem. — a ruiva gargalhou. — Vamos ser vizinhas. — piscou com um sorrisinho.


— E eu estou começando a gostar da ideia. — disse deitando novamente no deck. — Mas Ponchito e eu ainda estamos naquela fase de nos conhecermos melhor. — piscou. — Vou aguardar um pouco antes de começar a extorqui-lo.


— Tá né. — Dulce disse prendendo o riso e se levantando. Deu um mergulho e nadou um pouco.


— Ei sua vaca. — Anahí disse do deck


Dulce parou de nadar e se apoiou na borda da piscina. 


— Nos vamos dormir aqui hoje?


— Sim!


— Ah que mara! — com os olhinhos brilhando. — Podemos assistir aquele filme que alugamos antes de ontem, ou você já devolveu?


— Não, ainda está aí. — disse dando outro mergulho. — Mas hoje creio que você vai precisar dormir no quarto de hospedes.


— Por quê? — Anahí a encarou. — Ele vai vir?


— Não sei. — suspirou. — Mas segundo ele faria o possível! — sorriu mordendo o lábio. — E se ele vier, sabe não é? Vai querer transar. — piscou.


— Aff, então faz o favor de gemer pelo menos baixo. — disse fechando os olhos. Dulce gargalhou. — Eu sei que você é escandalosa pra porra, ninguém merece.


— Não posso evitar. — fez carinha de anjo.


— Ou então podemos fazer uma surubinha. — disse a loira com um sorrisinho.


— Mas nem pensar, sua vadia. — Dulce lhe deu o dedo. — Ele eu não divido com você!


— Galinha egoísta. — disse dando a língua. 


Dulce riu negando com a cabeça.


— Mas talvez ele nem venha. — disse saindo da piscina. — Ele não deu certeza, então é provável que fique com a maldita coelha! — pegou a toalha e enxugou o rosto.


— E falando na coelha, o que será que aquela praga está fazendo agora? — a loira sorriu e Dulce deu de ombros.


— Não sei, não quero saber, e tenho raiva de quem sabe. — voltando a deitar no deck


As duas ficaram mais um tempo na piscina e depois subiram.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, na casa dos Uckermann.


— Ai meus cabelos... — Lorena repetia chorosa enquanto Anabela penteava os fios loiros. — Ela arrancou meus cabelinhos. AI! — gemeu. — Cuidado aí Amélia! Não vê que eu estou sensível?


— Lorena você não tem noção do ridículo mesmo. — dizia Amélia enquanto colocava uma compressa de gelo na maçã do rosto de Lorena que já estava roxo, devido ao murro que Dulce tinha lhe dado. — O que você tem que ir lá implicar com a menina?


— AQUELA PIRANHA É AMANTE DO MEU MARIDO! — berrou. — AMANTE!


 



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Autor(a): ardillacandy

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— PARA DE GRITAR! — Amélia repetiu no mesmo tom. Lorena se encolheu. — Você não tem vergonha na cara? Você tamanho uma senhora de vinte e sete anos, arrumando briga com uma adolescente em um shopping, tem noção de como você foi ridícula Lorena? — Ela não é uma adolescente! — L ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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