Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
Rio de Janeiro, Brasil. 11hrs30min da manhã.
Christopher estava em seu escritório assinando os últimos papéis para a licença de sua secretária.
— Bem Cecília... — sorriu para a moça. — Agora você está oficialmente de licença à maternidade. — ele fez cara de choro, arrancando sorrisos da mulher.
— Ora Christopher. — disse achando graça do comportamento de seu chefe. — É apenas seis meses homem!
— Mesmo assim. — disse mostrando o último papel para que assinasse. — Sentirei sua falta.
— Também sentirei a sua. — ela terminou de assinar. — E você se comporte durante minha ausência senhor Uckermann. — repreensiva.
— Ok. — assentiu com a cabeça. — Boa sorte Ceci. — levantando e dando um abraço nela. — Assim que nascer me ligue avisando que vou visita-los.
— Pode deixar. — os dois se despediram e ela saiu.
Christopher a observou sair e suspirou, ele iria enlouquecer sem Cecilia por ali, além de ser muito competente, era um amor de pessoa e gostava muito dela. Óbvio que era apenas como amigo, por que Cecília era casada, e muito bem casada. Além de ela ser casada, ele também era casado com Lorena... E já faziam dois anos.
Fora praticamente forçado a se casar com Lorena, seus pais passaram a vida inteira idealizando os dois como um casalzinho feliz, ele não a amava e duvidava se algum dia amaria.
Lorena era fútil ao extremo e completamente burra, ele não a odiava, apenas não sentia nada por ela além de amizade. Até se considerava um homem de sorte e até feliz por tê-la. Saiu de seus devaneios quando sentiu o celular vibrar no seu bolso. Coçou a nuca ao ver que era sua adorada esposa
— Alô. — atendeu desanimado.
— Oi Baby Blue! — ela deu um gritinho estridente, fazendo-o fechar os olhos com força.
— Oi Lô... — forçou um sorriso.
— Lô? — ela disse com um bico. — O que a gente combinou coelhinho?
— Baby Pink... — ele sussurrou rezando para que ninguém entrasse enquanto estivessem nesse dialeto ridículo. — O que você quer? — rolou os olhos, às vezes tinha vontade de manda-la à merda.
— Ai coelhinho, não acha que está um pouco mal-humorado hoje?
— Tem razão, estou estressado. — ele disse sentando em sua cadeira e rodando. — Cecília foi embora hoje e ainda não consegui ninguém competente para substituí-la. — disse coçando os olhos. — Estou a ponto de um ataque de nervos.
— Hã?
Christopher suspirou pesado, ele ainda se perguntava por que insistia em conversar coisas normais com Lorena, antes de casar com ela se perguntava se ela se fazia de idiota, ou apenas queria chamar atenção, mas depois que casou ele teve certeza que ela era realmente acéfala!
— Nada Lorena. — disse levantando. — Eu tenho que desligar.
— Espera amor meu! — ela berrou. — Hoje não vou almoçar em casa, vou sair com as meninas, vamos ao shopping! — com os olhinhos brilhando.
— Ok, sem problema. — ele deu de ombros.
— Pode me fazer um favor? — ele fez um barulho que ela deduziu ser um sim e continuou. — Pode ir buscar nosso filho no pet shop ?
Não se assuste, ela está falando de Rupert, seu chihuahua.
— Não sei se vai dar Lô... — ele disse choroso.
— POR FAVOR, POR FAVOR, (...) — ficou repetindo a palavra inúmeras vezes fazendo-o perder a paciência.
— OK! — rolou os olhos. — Agora eu realmente preciso desligar. Tchau, um beijo.
— Tchau meu Baby Blue... Beijos. — desligou.
Lorena parecia uma criança, gostava dela, gostava muito. Mas ele tinha certeza que a não a amava. Tinha medo de machuca-la, apesar de sua burrice extrema era uma boa pessoa, tinha um coração muito bom e era linda. Era loira e tinha olhos azuis com o mar, tirando o belo corpo.
Lorena Uckermann
Se ele já a tinha traído? Não. Nunca tinha traído, apesar de não formarem um casal exemplo, ele tentava não cair em tentação. Mas não podia mentir que vontade ele já teve, e muita! Certo, a questão agora não era essa e sim o que ele faria agora sem sua secretária? Tinha marcado entrevista com mais três candidatas para esta tarde, e estava na esperança de conseguir a mulher ideal para ajudá-lo.
Christopher tinha vinte e seis anos, era arquiteto, seguindo a linhagem de sua família, desde seu tataravô das quantas. Seu pai e o pai de Lorena tinham criado a "Espaço Arquitetura & Design" há exatamente dezesseis anos e era uma das mais bem sucedidas no ramo no Brasil.
— Ei cara! — Poncho, seu amigo de infância entrou na sala. — Vamos almoçar, o Christian vai passar aqui.
— Vamos. — suspirou desligando o computador. — Terminou o gráfico?
— Quase. Vou mandar pra lá hoje a tarde mesmo. — Christopher assentiu. — Que cara é essa?
— Nada cara... — ele negou com a cabeça. — Eu não ando muito motivado esses dias.
— O que é isso irmãozinho? — Poncho perguntou. — Sabe você está precisando é de uma gandaia. É disso que você está precisando! — ele disse batendo nas costas do amigo.
— Claro... Sempre gandaia né? — disse levantando. — Mas vamos lá, estou precisando respirar.
Os dois saíram.
¨¨¨¨
Enquanto isso em Piedade, um bairro do subúrbio carioca.
— Dulce! — Blanca berrou pela quinta vez. — Mas que raio se meteu essa menina... — disse limpando as mãos no pano de prato. — Dulce Maria! — foi até a escada e pode ouvir o som alto que vinha do quarto de sua filha caçula. — Ai meu Deus... — negando com a cabeça e subindo as escadas. — Dulce? — abriu a primeira porta do corredor correspondente ao quarto de Dulce. Lá estava ela dançando em frente à TV, adoidada.
— Nossa, nossa... Assim você me mata, ai se eu te pego, ai ai se eu te pego... — ela se requebrava tanto que parecia que ia se partir no meio.
— Dulce! — gritou fazendo a ruiva dar um pulo.
— Nossa, nossa, assim a senhora me mata! — cantou fazendo graça enquanto abaixava o DVD.
— Que engraçado. — a mulher disse. — Desça pra almoçar.
— Ai mame... — a ruiva deitou em sua cama. — Diz se não é lindo? — apontando Michel Teló com adoração.
— É um rapaz bonito. — assentiu. — Mas vamos descer filha. A comida vai esfriar. — disse saindo do quarto.
— Ok. — observando a mãe sair do quarto. — Ai se eu te pego Michel... — piscou desligando a TV.
Desceu as escadas e encontrou a mãe arrumando a mesa. Dulce Maria tinha vinte anos, morava com os pais e com a irmã mais velha, Maite. Dulce era folgada, como dizia sua irmã, adorava sair para curtir e não gostava mesmo de trabalhar.
— Enfim... — disse sentando. — O cheiro está bom.
— É um escondidinho de carne de sol. — Blanca explicou, quanto colocava a forma em cima da mesa.
— Cadê a Maite? — perguntou olhando para os lados.
— Está no banheiro e seu pai foi buscar refrigerante.
Maite voltou e sentou-se a mesa ao lado de Dulce. Maite era irmã mais velha de Dulce, tinha vinte e dois anos, fazia faculdade de biomedicina e vivia pentelhando a irmã, chamando-a de preguiçosa e reclamando.
— Que milagre... — disse Maite com um sorriso irônico. — Já são meio dia e a Dulce já acordou. — arregalou os olhos fingindo surpresa.
— Que fofo maninha... — disse Dulce, olhando suas unhas pintadas de rosa. — Hoje o Matheus me ligou cedo. — fez bico.
— Você não cansa de fazer esse cara de idiota não Dulce? — Maite bufou. — Ele é lindo demais pra levar fora de você.
— Eu não dou fora nele. — Dulce retrucou. — Fico com ele às vezes, mas ele quer namorar e eu não quero ninguém no meu pé, já falei isso pra ele varias vezes e parece que entra por um ouvido e saí pelo outro.
— Chega as duas. — Blanca resmungou entregando o prato de Maite. — Hora de comer!
Fernando chegou trazendo o refrigerante em uma mão e na outra um jornal.
— Aí está o refrigerante. — colocando em cima da mesa.
— Jornal de hoje papai? — Maite perguntou.
— Sim querida. — ele disse sentando-se. — Bom dia Dulce. Pelo visto a gandaia ontem foi boa hein?
— Maravilhosa, papai. — a ruiva disse mandando um beijinho para o pai, depois dando uma garfada.
Maite começou a vasculhar o jornal, nos classificados.
— E então? — Blanca perguntou. — Está bom meu almoço?
— Ótimo mame. — Dulce sorriu.
— Olha só! — Maite sorriu. — Um emprego perfeito para a Dulce! — com os olhos brilhando.
— Mãe, manda a Maite parar... — Dulce choramingou.
— Maite, pare de perturbar sua irmã. — Blanca suspirou. — Se ela não quer trabalhar o problema e todo dela, o seguro desemprego acaba esse mês não é Dulce? — Dulce assentiu com um bico. — Pois bem, se você não quer trabalhar vai ficar sem suas farras, por que seu pai e eu já temos conta o bastante para ainda manter suas noitadas por aí. — a senhora explicou encarando a filha mais nova.
Desde pequena Dulce nunca foi muito de trabalhar, nunca gostava de ajudá-la nos afazeres domésticos e sempre gostou de gandaia.
— Eu nunca pedi pra gastarem dinheiro comigo. — ela disse irritada com o rumo da conversa.
— Dulce, minha filha... — o pai começou. — Sabe muito bem que se tivéssemos mais condições, não nos importaríamos em lhe dar dinheiro. Mas a situação não está muito boa, temos que pagar a hipoteca da casa, temos que pagar as dívidas, e você sabe bem...
— Ok papai... — ela retrucou, sabia que isso iria acontecer, em um momento ou outro. — Qual é a droga do emprego Maite? — se virou encarando o olhar satisfeito de Maite.
— Secretária. — disse entregando o jornal a irmã. — Em uma empresa de arquitetura muito famosa.
Dulce rolou os olhos e viu o anúncio. Precisavam de uma secretária substituta, e pipipi popopó... Espera aí? Substituta? Isso estava começando a ficar interessante, provavelmente essas substituições eram rápidas e o seguro desemprego era garantido.
— Ok, Maite... — Dulce sorriu falsamente. — Mamãe... — encarou os pais. — Vocês venceram, vou lá nessa tal de... — pegou o jornal e leu. — Arquitetura & Designer.
— A única que vai sair ganhando é você querida. — Fernando sorriu.
— Ah é mesmo... — ela rolou os olhos. — Eu vou subir, perdi minha droga de fome! — saiu.
— Não liguem pra ela, isso já é normal. — Maite disse com um sorriso na cara.
Os pais suspiraram e decidiram escutar a filha mais velha, já que a mesma começou a falar de sua faculdade e assuntos variados.
¨¨¨¨
Dois dias depois, Dulce estava se arrumando para a bendita entrevista. Não sabia nem como tinha conseguido essa entrevista de última hora, já que a nojenta recepcionista fez questão de dizer que já tinham selecionado as melhores e não dava mais pra ninguém ser entrevistada, depois de muito sambar na recepção da empresa ela conseguiu com que marcassem a entrevista, era uma única oportunidade. Estava arrumando o terninho, quando sua mãe entrou.
— E então minha filha? — ela sorriu. — Está pronta?
— Quase. — suspirou. — Só falta me perfumar. — indo até seu armário e buscando seu perfume. — Onde está o papai?
— Foi ao banco. — ela disse sentando-se na ponta da cama. — Está animada?
— Claro... — forçou um sorriso. — Bem eu já vou mame. — deu um beijo na cabeça da mãe. — Me deseje sorte.
— Claro, boa sorte minha filha, vá com Deus! — disse fazendo o sinal da cruz em sua filha.
— Fique com ele. — ela pegou sua bolsa e saiu do quarto.
Desceu as escadas apressada, e olhou no relógio, já eram dez horas, sua entrevista estava marcada para dez e trinta, não podia se atrasar. Foi até a garagem e abriu seu fusquinha vermelho, que tinha ganhado de seu avozinho, seu Luiz Carlos. Sentia tanta falta dele. Tanto que pôs o nome do fusquinha de Luizinho, e ai de quem falasse mal de seu fusca!
Ligou o fusquinha, coisa que não era lá muito fácil, mas logo ele pegou, a ruiva arrancou rumo a sua entrevista.
— É isso aí Luizinho... Vamos lá, se me aceitarem, bem, se não me aceitarem foda-se. — disse ligando o rádio em uma estação qualquer.
Não demorou em que chegasse até a empresa, era um prédio bastante requintado, cheio de não-me-toque, rolou os olhos e entrou no elevador. Ao chegar lá tinha uma mulher com uma prancheta na mão.
— Senhorita, Dulce Maria Saviñón? — a mulher a encarou.
— Isso aí tia. — ela fez legal com a mão, fazendo a mulher torcer um bico.
— Tia? — baixou as lentes dos óculos. — Não sou sua tia. — disse dando um sorriso enojado.
— Desculpe. — morrendo de vontade de mandá-la tomar no fiofó.
— Não acha que está um pouco atrasada senhorita Saviñón?
— Não, ainda são dez e vinte e cinco. — encarou a mulher. — Minha entrevista é as dez e trinta!
— Não senhorita, sua entrevista era as dez em ponto.
— Mas, me disseram que era as dez e trinta! — disse indignada.
— Pois eu tenho certeza que a senhorita ouviu errado. — disse escrevendo algo em sua prancheta.
— Escute aqui sua velha coroca, eu não vim até aqui hoje para fazer papel de idiota! — a mulher arregalou os olhos. — Se eu fosse a senhora eu chamava logo o seu chefinho antes que a minha paciência espoque!
— O que está acontecendo aqui? — ela se virou e deu de cara com o homem mais lindo que já vira em toda sua vida.
— Senhor Uckermann. — a velha pareceu criar educação de uma hora pra outra. — Essa moça insiste em ser entrevistada, mesmo tendo chegado meia hora atrasada.
Ele se virou e viu aquela ruivinha linda, que tinha um bico enorme na cara.
— Não é verdade! — ela disse. — Me disseram que minha entrevista era as dez e trinta e agora eu chego aqui e essa velha vem querer me fazer de idiota.
Ele nem tinha ouvido bem o que ela disse, já que estava enfeitiçado com aquela linda garota.
— Não tem problema Clarice. — ele disse a mulher. — Eu a entrevisto... — abriu um sorriso.
— Mas, senhor Uckermann...
— Mas nada, pode ir. — ele disse e a mulher apenas assentiu saindo. Dulce sorriu vitoriosa. — Pode me acompanhar senhorita Saviñon? — Dulce assentiu. — É assim que se chama?
— Corretíssimo senhor. — deu um sorrisinho, enquanto o acompanhava até a sala dele. Não pode deixar de notar a bela comissão traseira que ele possuía. — Minha nossa... — se abanou.
— Disse algo? — ele perguntou.
— Não. — ela sorriu.
Ele sentou-se em sua cadeira e pediu que ela se sentasse.
— Pois bem Dulce Maria... — ele sorriu. — Posso te chamar assim?
— Pode me chamar do que você quiser... — disse com um sorriso safado, ele apenas riu. — Digo, do que o senhor quiser.
— Não me chame de senhor. Me chame de Christopher. — pediu e ela assentiu dando de ombros. — Pois bem vamos começar... — disse analisando o currículo dela.
Dulce não tirava os olhos dele, que delicia de homem... Umedeceu os lábios e esperou mais do que nunca que ficasse com aquele cargo, ela iria aproveitar muito.
— Então, aqui está dizendo que tem curso de informática avançada, entende de secretariado, fala inglês?
— Yes.
— Também fala espanhol?
— Sí.
— É, realmente Dulce... — ele riu. — Você tem um currículo muito bom. — assentiu com a cabeça. — Me diga, por que lhe interessa esse emprego? — ele apoiou-se nos cotovelos enquanto a observava.
— Bem, eu acho muito interessante esse lance de advogados. — assentiu com a cabeça.
— Perdão... — ele pareceu não entender. — Aqui trabalhamos com arquitetura, não com advocacia.
— Oh! — pôs a mão na boca. — É claro, arquitetura, é que eu me confundo um pouco. Mas eu juro pra você que sou muito competente e esforçada, eu serei uma ótima secretaria. — abriu um sorriso.
— Isso eu tenho certeza. — ele sussurrou mordendo o lábio. — Quer dizer... — observando a cara confusa da candidata. — Seu currículo é maravilhoso, me responda mais algumas coisas e depois responderá a um questionário.
Ela assentiu e continuou respondendo as perguntas dele. Depois ele lhe entregou um questionário com questões de múltipla escolha. Ela respondeu rapidamente.
— Aqui está. — ela entregou a folha.
Ele pegou e viu que todas as questões estavam corretas, encarou a ruiva que o olhava apreensiva.
— Foi muito bem. — se levantou. — Por hoje é só isso. — ela levantou também. — Qualquer coisa, hoje mesmo lhe telefonamos.
Dulce assentiu e apertou a mão dele, sentindo uma onda de excitação corroendo suas veias. Que homem era aquele?
— Obrigada Christopher. — ela sorriu confiante. Aquele emprego já era dela.
¨¨¨¨
Saiu da empresa com um sorriso enorme na cara. Foi até a calçada e arregalou os olhos ao ver um animal minúsculo urinando no pneu frontal de Luizinho. Bufou de irritação e foi até lá em passos firmes. Parou em frente à loira que acompanhava o cachorro.
— Posso saber por que esse ratinho está mijando no pneu do meu carro? — perguntou vermelha de raiva.
— Ratinho? — a loira arregalou os olhos. — Claro que não, ele é um cãozinho. — disse pegando o animal no colo. — Não é Rupert?
— Não me diga... — se fazendo de idiota.
— É sério, ele é um cachorrinho.
Dulce ergueu a sobrancelha, aquela mulher era louca ou estava zoando com sua cara?
— Escuta aqui madame, eu não tenho tempo para brincadeirinhas, o negócio é o seguinte: O pulguento mijou no meu carro e sempre que um cachorro mija no meu carro é cem reais que eu cobro.
— Cem reais? — ela a encarou intrigada.
— Isso mesmo.
— Está bem. — deu de ombros e abriu sua bolsa cor-de-rosa. De dentro tirou uma carteira também rosa, e a abriu. — Aceita cartão?
— Claro que não! — rolou os olhos, que mulher burra da porra!
— Ok... — pegou duas notas de cinquenta reais e entregou pra ruiva. — Não sabia que era tão caro. Sou Lorena e esse é meu filho, Rupert. — estendeu a mão.
— Sou Dulce. — disse guardando a grana que ganhou tão facilmente na bolsa. — Perdão, você disse que o cachorro era seu filho?
— Oh sim, meu filho.
Dulce negou com a cabeça começando a rir.
— Você não bate bem não. — abrindo a porta no fusquinha. — E dá próxima vez que pegar esse pulguento mijando no meu carro, eu vou pisar em cima dele!
— Esse fusquinha aí é seu carro? — disse com um bico enojado.
— Esse fusquinha sim senhora! — disse com irritação. — E daí? Vai querer vir pra cima?
— Oh não, eu não sou da sua laia. — disse fechando a bolsa e arrumando o cãozinho.
— Idiota! — disse entrando em seu carrinho e saindo dali antes que metesse a porrada naquela mulherzinha fútil.
Seu celular começou a berrar, ela tentou ignorar, mas o aparelho parava e recomeçava outra vez. Xingou um palavrão e atendeu.
— O QUE? — berrou.
— CACHORRAA. — Anahí berrou do outro lado da linha. — NEM ACREDITA COM QUEM EU FIQUEI ONTEM! ADIVINHA!
— Para-de-gritar! — Dulce pediu pausadamente. — Eu não sou adivinha, anda fala logo.
— Eita mau humor... — a loira retrucou. — Vou falar, mas primeiro me diz por que você está com esse humor do inferno?
— Nada demais... — suspirou. — Perdi a paciência com uma acéfala aqui, mas já estou tranquila. — parando em um sinal. — Mas me diz aí, quem você pegou?
— Ai amiga, eu peguei o Vinícius! — disse dando pinotes. — Ele é tão gostoso!
— O Vinícius, irmão do Matheus? — ela franziu a testa.
— Ele mesmo, periguete! — rindo. — Seremos cunhadas.
— Que cunhadas o que... — rolou os olhos. — Nem me fala, eu não aguento mais esse cara no meu pé.
— Ai amiga, o Matheus é tão legal. — Anahí suspirou. — Você deveria tentar se entender com ele, ele te ama.
— Não fala besteira Anahí. — ela disse negando com a cabeça. — Não quero ficar com ninguém. — ela disse vendo que o sinal abriu, arrancou novamente. — Aliás, se eu conseguir aquele emprego que te falei, ui. — ela mordeu o lábio. — Eu estou é feita!
— Como assim ruiva?
— Meu futuro chefe é um GATO! — ela gargalhou.
— Não diz! — pôs a mão na boca. — Sério?
Autor(a): ardillacandy
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— Sério. — com voz maliciosa. — E eu vou dar em cima dele. — Amiga! — repreendeu gargalhando. — Dulce Maria, sua vadia, o que você vai aprontar? E se esse cara for casado? — disparou. — E quem disse que eu me importo? Eu tenho certeza que ele é casado, eu vi a aliança, além do mais ele &eacut ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!