Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— PARA DE GRITAR! — Amélia repetiu no mesmo tom. Lorena se encolheu. — Você não tem vergonha na cara? Você tamanho uma senhora de vinte e sete anos, arrumando briga com uma adolescente em um shopping, tem noção de como você foi ridícula Lorena?
— Ela não é uma adolescente! — Lorena começou a choramingar. — Ela tem vinte anos, já não é mais criança.
— Na sua frente ela é um bebê, é praticamente uma nenézinha, ainda é muito nova! — negando com a cabeça.
— Mas ela é mais bonita que a Lorena. — Anabela disse distraída.
Lorena arregalou os olhos e encarou a amiga, perplexa. Anabela a encarou e sorriu sem parar de pentear-lhe os cabelos, parecia não notar que tinha irritado a amiga com seu comentário inocente. Amélia prendeu o riso.
— O QUE? — berrou fazendo Anabela dar um pulo.
— O que Lorena?
— O QUE DISSE? — a loira dizia vermelha. — ELA É MAIS BONITA DO QUE EU?
— Ah eu acho. — disse dando pouca importância. — Mas você também é bem bonita! — sorriu voltando a mexer no cabelo da amiga.
— Chega de drama Lorena, me deixa ver como está essa sua cara. — Amélia disse analisando. — Nossa você apanhou legal da pirralha hein? Está muito roxo isso aqui.
— Ela é uma cachorra do mato. — pôs a mão no rosto. — Ai eu vou desmaiar... — com sua frescuras.
A porta se abre e Christopher entra.
— Meninas podem, por favor, dar licença? — ele disse forçando um sorriso. — Preciso ter uma conversa com a Lorena.
— Claro. — elas disseram em um uníssono.
As duas se despediram de Lorena e saíram.
— Agora eu creio que podemos conversar sobre isso. — ele pôs a mão no bolso. — Pode me explicar por que agrediu e humilhou a Dulce? — ele parecia chateado.
— Por que eu já estou cheia dessa mulher! — ela deu um grito e Christopher tapou os ouvidos.
— PARA DE GRITAR! — ele berrou. — Que merda Lorena, você parece uma criancinha de seis anos, cresce pelo amor de Deus, você já tem quase trinta anos.
A loira se encolheu e começou a chorar, tinha vontade de jogar tudo na cara daquele cachorro, sem vergonha, que ela só fez isso por que sua maldita amante lhe tirava do sério. Mas ela não podia, seu sexto sentido lhe dizia pra esperar.
— Essa mulher dá em cima de você toda hora! — disse ela. — Eu não sou obrigada a gostar dela!
— Não goste então! — ele berrou. — Não é porque você não gosta dela que tem o direito de ir importuná-la a hora que bem quiser. Respeita as pessoas Lorena!
— Quem é você pra falar de respeito Christopher? — ela disse amarga.
Ele engoliu o seco.
— Como é que é? — confuso.
— Nada, eu estou sensível. — disfarçou deitando-se na cama com a compressa de gelo na bochecha. — Ela também não é inocente, olha o que fez comigo! Me agrediu como um animal! — apontou sua bochecha roxa.
— E por que será que ela fez isso? — ele ironizou.
— Não me interessa, eu não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu não gosto dessa menina, quero ela longe de você! — apontou.
— Dulce é minha secretária e nós dois trabalhamos juntos! — ele coçou a nuca andando de um lado para outro. — Temos que ficar juntos em todos os momentos, você vai ter que se conformar. E outra, eu não quero mais ver você e nem a Clarice falando mal da Dulce por aí, a dona Clarice já é uma senhora de idade, deveria se envergonhar, parece que não sabe fazer outra coisa além de falar mal dos outros. — reclamou enojado. — A próxima vez que acontecer algo do tipo eu vou tomar sérias providências Lorena, eu espero que você fique consciente! — ele saiu e bateu a porta com força.
Lorena se pôs a chorar, ele tinha defendido-a! Tinha defendido aquela vagabunda! Ela não podia acreditar.
¨¨¨¨
O fim de semana se passou voado, e já era segunda feira. Christopher chegou e viu Dulce como sempre organizando as pastas e a mesa dele. Sem pensar em mais nada largou a maleta no estofado e a abraçou por trás beijando o pescoço da ruiva, ela sorriu e se virou.
Os dois se beijaram com saudade e carinho, alguns segundos depois ela separou, mordendo o lábio.
— Como você está? — ele perguntou carinhoso.
— Bem. — disse segurando a gravata dele. — Um pouco desapontada por que você não ficou comigo no fim de semana, mas faz parte não é? — disse o puxando para outro beijo.
— Você sabe que se eu não estivesse com aquele monte de papeis pra revisar eu não contava nem até três pra ir atrás de você meu amor. — ele sorriu. — Mas eu estava cheio de trabalho.
— Eu sei amor.
— E eu queria também pedir desculpas pelo showzinho da Lorena no shopping. — ele passou a mão nos cabelos. — Eu não esperava que ela fizesse algo do tipo.
— Ela me ofendeu muito. — disse com cara de coitada. — Eu nunca fui tão humilhada em toda a minha vida. — olhou as mãos com falsa tristeza.
— Não fique assim meu bem. — ele a abraçou e ela sorriu satisfeita e disfarçadamente enquanto afogava a cabeça na curva do pescoço dele e sentia seu cheiro masculino. — Eu já conversei com a Lorena e ela não vai mais fazer nada parecido.
— Promete?
— Prometo. — sorriu e deu um selinho demorado na ruiva.
O elevador se abriu e por ela passou o mesmo rapazinho do outro dia, novamente segurando um buque enorme de flores.
— O que é isso hein? — Christopher disse apontando e em seguida se aproximou.
— Um entregador. Dã! — riu se aproximando com ele. — Pois não, em que podemos ajudá-lo? — ela disse sorridente.
— Dulce Maria outra vez. — ele sorriu abertamente. Dulce encarou Christopher sorrindo confusa. — Pode assinar aqui?
— Mas é claro. — sorriu e assinou.
O rapaz entregou as flores, Christopher olhava a cena com um bico na cara, dessa vez ele não tinha mandado raio de flor nenhuma, quem era o engraçadinho que estava mandando flores para sua mulher?
— Obrigado, tenham um bom dia. — o rapaz se despediu e se retirou.
— Não precisava meu amor. — ela disse com um sorriso enorme. — São lindas!
— Não fui eu quem mandou! — ele cruzou os braços.
— Como não? — ela disse encarando as flores. — Então quem foi? — pegando o cartãozinho amarelo que ali estava. O abriu e começou a ler sob os olhares atentos de Christopher. — Um agrado a mais bela flor que existe, és delicada, sensível e bela ao extremo, você é linda demais. Luiz. — ela começou a tossir.
Christopher pegou o cartão e terminou de ler.
— Uckermann. — ele finalizou. — Que porra é essa Dulce?! — apontando o cartão.
— Eu não sei Christopher. — ela engoliu o seco.
— Pra que diabos meu pai está mandando flores com cartõezinhos românticos pra você?
— EU-NÃO-SEI! — disse pausadamente. — Quer que eu desenhe? — rolou os olhos, pondo as flores em cima da mesa.
— Não vai jogar no lixo como fez com as que eu te dei? — ele disse cego de ciúmes.
Não podia admitir que seu próprio pai, que por sinal nem separado de sua mãe era, ficasse dando em cima de Dulce que tinha idade para ser filha dele, e também era sua mulher!
— Não Christopher, eu não vou jogar. — rolou os olhos. — E pode ir parando com essa sua ceninha, que eu não gosto dessas coisas! — o telefone tocou e a ruiva atendeu formalmente. — A&D presidência. — sentando-se na cadeira.
— Bela Dulce Maria. — a ruiva reconheceu a voz, era seu "sogro".
— Senhor Uckermann. — engoliu o seco e Christopher pôs o telefone no viva voz. — Como está senhor?
— Muito bem, e, por favor, não me chame de senhor. — ele disse dando uma gargalhada rouca. Christopher não estava acreditando naquilo. — Eu me sinto mais velho do que o que eu realmente sou.
— Imagine. — Dulce acalantou a garganta, aquela era uma situação bastante desagradável.
— Suponho que já tenha recebido as flores que lhe mandei. — ele disse.
— Oh sim, são de muito bom gosto e muito lindas, não precisava se incomodar senhor.
— Imagine, incomodo nenhum. Eu quero conversar com você qualquer dia desses, afinal temos um assunto em pendência. — Christopher arregalou os olhos e tomou o telefone dela.
— Papai pode ligar dentro de dois anos? — disse irritado e antes do pai responder ele desligou. — Que porra de assunto é esse? — ele bateu na mesa extremamente irritado. Dulce suspirou.
— Christopher, você sabe que o seu pai só vive dando em cima de mim. — ela rolou os olhos. — Ele quer algo a mais. — vermelha.
— COMO É? — berrou.
— É, mas eu já disse que não tem chance nenhuma, eu já estou apaixonada pelo canalha filho. O canalha pai eu dispenso. — sorriu e ele passou a mão no rosto andando pra lá e pra cá. — Mas pelo jeito ele ainda está querendo algo mais. — riu de leve.
— E por que você dá corda pra ele? — perplexo. — Sabia que ele tem idade de ser seu pai?
— Explique isso pra ele. — disse prendendo o riso enquanto observava o aspecto ciumento do loiro. — Meu amor, você sabe que eu jamais teria nenhum tipo de relação com seu pai. — se levantou. — Eu estou completamente apaixonada por você e também tem a sua mãe. — o abraçou. — Mas eu não posso tratá-lo como se fossemos inimigos de morte. Afinal de contas eu preciso continuar trabalhando.
— Não quero ver ele perto de você. — disse a apertando mais contra ele, ela assentiu feliz por ele demostrar que se importava com ela.
O telefone toca outra vez.
— EU ATENDO! — disse avançando no telefone, Dulce sorriu beijando o pescoço dele. — Alô!
— Christopher, que gracinha foi essa de desligar na minha cara?! — o homem dizia irritado. — Onde está o seu respeito por mim moleque?
Dulce ouvia tudo prendendo o riso, afinal o telefone ainda estava no viva voz.
— Foi mal pai, mas eu precisava falar com a Dulce urgente. — ele rolou os olhos.
— E onde a Dulce está?
— Foi resolver um assunto pra mim. — mentiu. — Para que ligou?
— Liguei pra falar com você a respeito do congresso de arquitetos.
Dulce fez um gesto avisando que ia ao banheiro e ele assentiu. Foi rapidamente no banheiro, estava começando a se preocupar com Luiz, não queria que esse homem ficasse no seu pé toda hora.
Tinha medo que essa insistência por ela pudesse atrapalhar sua relação com Christopher e teria que dar um jeito de cortar o belíssimo coroa. Terminou e lavou as mãos, saindo em seguida.
Ao sair encontrou Christopher apoiado na sua mesa, pensativo.
— O que foi amor? — ela perguntou mordendo o lábio. — Não vai me dizer que ainda está bolado com essa historia do seu pai? Eu já disse que eu... — ele a interrompeu.
— Não meu amor, relaxa. — ele sorriu de canto. — Lembra-se da segunda vez que a gente saiu que eu disse que eu iria te levar a um lugar que você nunca esteve antes, e que você iria adorar?
— Bom, sim. Mas você naquele dia disse que só demoraria uma semana e até hoje estou esperando esse tal lugar. — ela sorriu entrelaçando os braços no pescoço dele.
— Meu pai foi no meu lugar e não deu de a gente ir... — ele sorriu.
— Christopher... — a ruiva mordeu o lábio. — Que lugar é esse? — intrigada.
— Na sexta feira, você e eu vamos para Paris.
Dulce arregalou os olhos e ficou branca. França? Não podia ser... Aquilo só podia ser um sonho!
— Como é que é? — ela pareceu não entender.
— Vamos viajar para a França. — ele a encarou. — Nós dois.
— Oh meu Deus! — deu um gritinho voando em cima dele. — Eu não posso acreditar! — dando vários selinhos nele. — Tem certeza? — disse com um sorriso enorme.
— Absoluta. — ele sorriu a abraçando pela cintura. — Ah não ser que você não queira ir... — fez um biquinho.
— É claro que eu quero seu idiota! — disse com os olhinhos brilhando. — Nossa eu nunca sai do Brasil! — mordeu o lábio.
— Ah então você vai adorar a viagem. — ele a encarou. — A primeira vez a gente nunca esquece.
— Mas, só vamos nós dois? — ela o encarou, ansiosa.
— Sim, apenas eu e minha secretaria. — ele piscou.
— Mas bebê, eu não sei falar francês. — ela engoliu o seco. — Acho que não vou ser muito útil como secretária.
— Pois isso não é importante. — ele deu de ombros. — Eu quero que você se organize, compre muitos casacos, por que lá faz frio. — ela o abraçou com dengo. — E quero que você se prepare para um final de semana francês, comigo. — beijando o pescoço dela, que se arrepiou.
— Eu vou me preparar. — sussurrou no ouvido dele, sensualmente. — Mas e a sua mulher? — ergueu a sobrancelha. — Ela vai odiar saber disso.
— Com a Lorena eu converso e ela não vai ser um problema.
— Assim espero. — murmurou e Christopher a beijou com malicia.
¨¨¨¨
— O QUE? — Lorena berrou assim que Christopher disse o disparate.
— Isso mesmo que você ouviu. — ele disse abaixando o volume da TV, já estava com a cabeça cheia, tinha que entregar projetos e a maioria estavam atrasados e não fazia questão de ter Lorena berrando no seu ouvido. — Na sexta eu vou fazer uma viagem de negócios para Paris.
— Isso eu não posso conceber! — ela indagou furiosa. — Não permitirei isso NUNCA Christopher, jamais você viajará com essa cadela! — gritou amassando o travesseiro entre os braços.
— Olha lá como você fala com a Dulce! — ele disse irritado acariciando as têmporas. — Ela não é nenhuma cadela, é minha secretária e merece respeito!
— Pois eu não respeito vadias! — ela gemeu. — Quer saber, se você for levar essa mulher pra França eu faço questão de ir junto.
— Pois você não vai Lorena. — ele disse sem paciência.
— E por que eu não vou Christopher? — disse ficando em pé na cama e encarando o marido com cara de poucos amigos. — O que essa mulher tem que eu não tenho?
O meu amor... Inteligência, tem um corpo delicioso, ela é safada, engraçada, me entende, não me irrita com futilidades e não tem frescura na cama. Ele pensou sozinho, respondendo a pergunta da esposa.
Em seguida prendeu o riso. Dulce e Lorena eram completamente diferentes. Era até engraçado tentar compará-las.
— Por que eu vou trabalhar! TRABALHAR! — enfatizou, soltando uma mentirinha.
A única coisa que iria fazer a respeito do trabalho, era o congresso na sexta à noite, teria o fim de semana e mais a segunda-feira inteira para aproveitar com sua ruiva as belezas da capital francesa.
— Pois eu não entendo o motivo de eu não poder ir também! Enquanto você trabalha eu posso fazer compras, sei lá Christopher. Eu não vou ficar aqui sozinha enquanto você está em Paris com essa piranha vagaba! — esbravejou.
— Lorena, quantas vezes eu vou ter que dizer que não quero ver você faltando com o respeito a Dulce? Para de xingar a minha secretária, ela só está fazendo o trabalho dela, não seja paranoica! — impaciente. Sua cabeça iria explodir ali, ele podia sentir.
— Não paro! — puxando os cabelos. — Eu quero que essa garota suma logo! Quando a Cecília vai voltar hein?
Christopher engoliu o seco, voltando à realidade. Faltava pouco mais de um mês para que Cecília voltasse a ocupar o seu cargo na empresa, ótimo, agora mais isso.
E ele sinceramente não estava preparado psicologicamente para se separar de Dulce desta forma, ele tinha que acelerar as coisas com Lorena, não estava mais aguentando aquele casamento de fachada e nem a esposa.
A única coisa que queria era ficar com Dulce. Lorena era apenas um estorvo do qual ele tinha que se livrar o mais rápido possível.
— Em breve. — disse por fim. — Logo ela voltará. — se levantando.
— Pra onde você vai Christopher? — ela perguntou.
— Vou espairecer Lorena. — suspirou.
— Você não vai encontrar com essa garota Christopher! — disse se levantando e ficando na frente da porta. — Só se passar por cima do meu cadáver.
— Lorena sai dá frente, larga de ser idiota pelo amor de Deus! — pegando a carteira e as chaves do carro.
— NÃO SAIO! — berrou.
— Sai da frente. — disse sentindo a paciência acabando.
— Não saio, não saio, não saio... — ficou repetindo a frase inúmeras vezes, fazendo Christopher explodir.
— JÁ CHEGA PORRA! — gritou. — EU NÃO TE SUPORTO MAIS LORENA! SAI DA MINHA FRENTE AGORA, ANTES QUE EU PERCA A CABEÇA DE UMA VEZ POR TODAS!
Lorena engoliu o seco, e saiu do meio dele com o coração aos pulos. Ele nunca tinha falado daquela forma com ela.
— Vê se você cresce! — disse saindo sem olhar pra trás.
Estava extremamente irritado e chateado. Sua cabeça estava cheia e Lorena conseguia tirá-lo do sério.
Entrou em seu carro e foi atrás de Dulce, provavelmente ela estaria no apartamento e levaria um susto ao vê-lo lá em uma segunda feira, já que era o dia que ele mais tinha coisas pra fazer no trabalho e ficava até tarde no escritório de sua casa.
Mas ele dessa vez mandou tudo pra merda, precisava transar com ela, antes que enlouquecesse.
¨¨¨¨
— Ai Annie que bom que você chegou! — disse assim que a amiga atravessou a porta do apartamento. — Nem acredita!
— O que aconteceu? — sorriu. — Dá pra falar? A minha curiosidade já está saindo pelo meu cu.
Dulce gargalhou.
— Amiga, vou viajar com Christopher! — disse com os olhinhos brilhando.
— Sério e para que cidade? — sentando no sofá, bastante curiosa.
— Cidade não... País! — Anahí arregalou os olhos. — Vamos para a França!
— OMG! — a loira pôs a mão na boca, completamente em choque. — PARA A FRANÇA? — Dulce assentiu. — Sua cadela, você nasceu com a bunda virada pra lua! — voando em cima dela. — Que foda ruivete! — sorrindo.
— Sim é demais! — disse afobada. — Ainda não estou acreditando.
— Pois acredite. — Anahí piscou. — Você tem um homem rico nas mãos! Segura com força piranha!
— Estou tentando segurar. — mordeu o lábio. — Estou muito feliz, você não tem noção.
— Mas vão apenas vocês dois? — Dulce assentiu. — Mas será que o tio Fernando e a tia Blanca não vão embaçar?
— Que nada. Meus pais já se deram conta que eu cresci. Além do mais, qualquer coisa eu digo que é uma viajem a trabalho, nada demais, ainda bem que meus pais não fazem os tipos controladores ao extremo, senão eu teria muita dor de cabeça. — pensativa.
— Ai amiga, mas nós temos que fazer umas compras. Essa coisa de viajem requer organização, ainda mais uma viajem para Paris. Nossa senhora, eu quero muitas fotos Dulce Maria, senão eu mato você! — com os olhos brilhando.
— Eu sei, eu vou organizar tudo como tem que ser. — disse se levantando e indo até a cozinha. — Quer Rufles ? — gritou de lá.
— Ainda pergunta? — disse olhando pra TV e vendo um trocinho feio.
Dulce voltou com os dois pacotinhos e entregou um para Anahí, sentando ao lado da amiga.
— Dulce que coisa feia da porra é essa? — apontando a TV.
— É o Rango. — começando a rir. — É muito legal Annie, já é a segunda vez que eu vejo.
Anahí começou a rir também. Era um filme infantil que Dulce tinha alugado chamado Rango, só o personagem principal era de rachar o bico, de tão feio e esquisito que era.
— Se for legal o tanto que esse lagartinho é feio, vale super a pena ver. — Anahí disse comendo as batatas.
— Ele não é um lagarto, é um camaleão. — Dulce explicou olhando a TV.
— Que seja. — a loira deu de ombros.
Depois de um tempo, rindo como duas crianças, o filme já estava quase acabando quando a porta abre e por ela entra Christopher.
— Baby! — Dulce sorriu.
— Oi linda. — ele foi até ela e lhe deu um selinho demorado. — Oi Annie. — sorriu.
— Oi bundudo.
— Que porra é essa? — ele perguntou olhando a TV.
— É o Rango!
— Não tinha um menos feio não? — zoou.
— Ah seu chato. — deu outro beijinho nele. — Vem cá, que milagre é esse você aqui hoje? Pensei que estivesse atolado de trabalho.
— Na verdade eu mandei tudo para o inferno hoje. — ele disse diretamente. — Vamos lá para o quarto, eu estou afim... — sussurrou no ouvido dela.
Dulce engoliu o seco e assentiu.
Autor(a): ardillacandy
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— Beleza. — ela levantou. — Vai indo lá que eu vou beber um copo de água. Ele levantou e foi em direção ao quarto. Dulce foi até a cozinha e tomou água. Anahí se aproximou. — O que foi Dulce? Está tudo bem? — Claro. — ela deu um sorriso de lado. — Fica a vontade aí A ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!