Fanfics Brasil - Capítulo 22 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 22

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— Você negando sexo pra mim? — gargalhou. — Só nos seus sonhos Christopherzinho, pois é só eu dizer a palavra sexo e você já fica armado, doidinho pra me comer. — ergueu a sobrancelha.


Christopher rolou os olhos. Pior que era verdade, ele jamais conseguiria negar sexo para aquela ruiva. Dulce bocejou e desligou o celular.


— Ainda são cinco e meia amor. — disse o abraçando outra vez. — Vamos dormir mais um pouquinho? Hum? Eu estou com sono.


— Vamos sim, eu também fiquei cansado. — Dulce gargalhou. — Para de mangar de mim Dulce! — disse emburrado e ela lhe deu um selinho demorado.


— Desculpa meu amor. — ela disse aconchegando mais a ele. — Te amo.


— Também te amo, apesar do você só me maltratar.


Dulce sorriu e não demorou a que dormissem outra vez. 


¨¨¨¨


Acordaram com a voz do piloto dizendo que já iriam pousar em Paris.


— Ucker! — Dulce disse batendo no rosto de leve. — Acorda meu amor! — sorrindo. — Nós já estamos na França!


Christopher acordou e a viu pegando a bolsa.


— Vamos eu quero descer logo! — dizia toda animada, ele sorriu ao ver que ela estava feliz.


— Se acalma princesa nós ainda nem pousamos. — rindo. — Senta aí, senão a aeromoça vai brigar com você. — a ruiva cruzou os braços impaciente.


 


Pousaram seguramente e logo todos os passageiros estavam desembarcando, Dulce desceu completamente espevitada enquanto dava pinotes até o portão do desembarque, Christopher estava morrendo de rir.


— Meu amor, é por aqui gatinha. — disse rindo a pegando pela mão, já que ela estava indo pelo caminho errado.


Dulce entrou no aeroporto francês e arregalou os olhos, era tudo lindo, totalmente diferente dos ares brasileiros, as pessoas eram extremante finas, as luzes eram mais suaves e até a música que ali tocava era calma e revigorante.


— E então? O que achou? — Christopher perguntou lhe dando um selinho.


— É incrível. — olhando ao redor.


— Está com fome? — ela negou com a cabeça, fazendo uma careta. — Então vamos buscar as malas e ir para o hotel, já são dez da noite aqui.


Dulce assentiu e os dois foram até o despache das bagagens, Dulce sentou-se e Christopher foi buscar as malas, logo ele se aproximou com as duas malas.


— Quando chegarmos ao hotel eu peço alguma coisa leve pra gente comer. — ela assentiu, ainda encantada com tudo.


 


Os dois pegaram um táxi e Dulce sequer falava durante o caminho, estava encantada com a cidade, com as luzes, Paris sem duvidas era uma cidade muito iluminada, não era a toa que era apelidada de "A cidade luz", era incrível. As casas eram uma graça e aquele sotaque francês que o taxista tagarelava com Christopher era hilário. A propósito era extremante sexy vê-lo falando francês.


Chegaram ao hotel e o taxista os ajudou a descarregar a bagagem, Christopher pagou e o mesmo se despediu simpaticamente e saiu, ao entrarem no hotel Dulce sorriu maravilhada. Era lindo, espetacular. Tinha varias pessoas no enorme hall  de entrada, Dulce seguiu Christopher até a recepção, encantada, olhando para todos os lados. Christopher resolveu os assuntos do quarto e os dois subiram.


— Meu Deus! Eu nem acredito que estou nesse lugar! — dizia mordendo o lábio, enquanto adentravam o elevador. — É demais amor! — ele sorriu e se aproximou dela, tomando sua boca em um beijo molhado. Ela sorriu enquanto paravam o beijo com selinhos. — Te amo.


— Eu também te amo. — ele sussurrou.


O elevador abriu e eles saíram, caminharam uns quatro metros e logo chegaram até uma porta muito bonita e sofisticada.


— Nossa, se até a porta é assim, imagine dentro. — Dulce riu enquanto Christopher passava o cartão magnético para que a porta abrisse.


Ele abriu a porta e Dulce riu de si mesma, ela estava certa. O quarto era o melhor de tudo, logo na entrada tinha uma pequena sala, com um jogo de sofás, uma TV de quarenta e duas polegadas e uma estante com alguns livros, uma mesa redonda de madeira maciça, com quatro cadeirinhas, o ambiente tinha uma iluminação fraca, mas agradável, também tinha alguns quadros na parede.


O outro ambiente era um quarto, tinha uma enorme cama de casal, uma cômoda com outra TV, e um roupeiro que ia pela parede inteira, no centro da cama tinha um lustre que parecia de época, e uma janela enorme ao lado da cômoda, que dava pra ver boa parte da capital francesa. Rústico. Essa era a palavra para definir o lugar. E o outro ambiente era um banheiro gigante, com hidromassagem e um box amplo.


— Hidromassagem! — ela sorriu excitada.


— Ainda é maior do que a nossa. — ele disse parado no batente da porta. — Bom pra fazer amor aí dentro. — ele mordeu o lábio a encarando fixamente.


Merda, estava tão excitado, precisava fazer sexo. Dulce com essa greve já o estava enlouquecendo.


— Realmente, boa mesmo. — ela foi até ele o abraçando. — Talvez na segunda a gente faça bem gostoso. — lhe deu um selinho demorado.


— Talvez? — ele arregalou os olhos. — Talvez uma pinóia. Nós vamos fazer sim.


Dulce gargalhou.


— Corrigindo amor. Vamos fazer se eu quiser. Se eu não quiser não vamos fazer. — mordiscou a orelha dele, com um sorrisinho safado. — Entendeu baby?


— Entendi... — ele sussurrou, olhando a boca dela e suspirou. — Só não judia muito de mim amorzinho. — fez um biquinho e ela riu o empurrando de leve para que ele saísse do meio da passagem.


— Não judiarei tanto. — ela piscou saindo do banheiro. — Ai eu estou tão cansada. — se jogando na cama.


— Não está com fome?


— Ai amor, pede só uma torta pra mim. — ela fez uma careta. — É que eu ainda estou com o estômago um pouco embrulhado.


Ele se aproximou e pegou o telefone, sentou ao lado da ruiva e discou os números da recepção pedindo uma salada de palmito para ele, pois também não estava com muita fome e uma torta de morango com chantilly para Dulce, e uma coca cola.


A ruiva foi tomar um banho enquanto esperava a comida chegar, tomou um banho demorado e saiu enrolada em uma toalha. A comida já estava lá e Christopher já comia sua salada enquanto via um programa de TV em espanhol.


— Enfim, algo que eu entenda. — ela brincou se referindo à TV. — Porque não me esperou seu guloso? — disse tirando a toalha e ficando completamente nua enquanto buscava sua roupa.


Christopher parou de comer e engoliu o seco observando-a ali, completamente nua. A ruiva sentiu que ele estava olhando e sorriu satisfeita.


— Er... Quis comer logo. — ele passou a mão no rosto, nervoso.


— Algum problema? — ela se aproximou com uma calcinha na mão e uma blusinha na outra.


— Dulce... — ele mordeu o lábio, olhando secamente para os seios dela. — Você está me provocando. — ele reclamou descendo os olhos para a intimidade da garota. — Depois eu faço as coisas com você e você acha ruim. — ergueu a sobrancelha mordendo o lábio.


— Não estou fazendo nada demais baby. — ela disse vestindo a calcinha. — Estou apenas trocando de roupa na frente do meu homem. — ela mordeu o lábio. — Toda mulher faz isso. — deu de ombros e ele fechou os olhos com força, tentando evitar a tentação.


— Mas as mulheres que fazem isso não fazem greve de sexo. — ele acusou invocado.


— Porque são trouxas. — Dulce piscou vestindo a blusinha.


— Ai graças a Deus. — ele riu estendendo a mão até a mesa e pegando um pratinho que continha uma fatia de torta com a aparência ótima. — Toma, vê se come tudo.


— Hm, que delicia. — ela disse com um sorrisão. — Estou até esquecendo o meu enjoo.


— Come que daqui a pouquinho passa. — dando outra garfada em sua salada.


Os dois comeram enquanto viam TV, Christopher terminou de comer e foi tomar um banho e Dulce foi se trocar e ficou esperando o loiro deitada. Quando ele saiu, vestiu uma calça de moletom e ajustou a temperatura do ar condicionado.


Deitou ao lado de Dulce e ela deitou no peito dele, mal podia acreditar que dormiria agarradinha com seu homem durante quatro noites seguidas. Os dois trocaram uns beijos, e Christopher já estava tentando faze-la mudar de opinião a respeito da greve, mas a ruiva se manteve firme e forte para a tristeza do loiro.


— Merda Dulce, só umazinha. — ele resmungou choroso.


A ruivinha apenas negou com um sorrisinho angelical enquanto se cobria com o edredom. Christopher suspirou e foi outra vez em direção ao banheiro, maldita greve! Dulce gargalhou ao vê-lo bater a porta, irritado.


Christopher ficou mais alguns minutos no banheiro "se aliviando" como podia. Depois saiu e viu que Dulce já dormia encolhida, apesar de irritado ele conseguiu sorrir ao vê-la dormindo como um anjo, coisa que ela estava longe de ser.


Abaixou a temperatura do ar, e deitou-se ao lado dela que resmungou um pouco e deitou no peito dele, pegando no sono outra vez. E assim os dois passaram a noite.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, o telefone estava tocando insuportavelmente. Dulce ainda de olhos fechados apalpou o criado mudo em busca de telefone e o puxou.


— Alô! — resmungou sonolenta.


— Dulce Maria! — ouviu o berro e deu um pulo, maldita coelha! — O que está fazendo no mesmo quarto do meu marido? — Lorena berrou histérica.


— Você tem certeza que não sabe, sua chifruda? — ela disse baixo, vendo que Christopher estava dormindo profundamente.


— COMO É? — Lorena arregalou os olhos.


— Isso mesmo que a senhora ouviu, meu chefinho e eu fizemos amor a noite toda. — mentiu e pôs o dedinho na boca.


— Maldita! — Lorena grunhiu. — Vai me pagar caro por isso sua cafona! Vou fazer você ficar careca!


— Ui, que meda. — Dulce rolou os olhos. — Vou desligar, depois eu digo que você ligou. — observando Christopher se mexer.


— Eu quero falar com o meu marido agora mesmo, e se você desligar eu ligo outra vez, e outra vez, e mais outra vez...


Christopher abriu os olhos e encarou a ruiva, confuso. Ela apenas rolou os olhos apontando o telefone.


— Sua mulher. — Dulce disse colocando a mão na boca do telefone. 


Christopher rolou os olhos, com tédio.


— Merda! — sussurrou enquanto estendia a mão. 


Dulce entregou o telefone e ele pôs no ouvido.


— E mais outra milésima vez... — Lorena continuava falando. Christopher a interrompeu.


— Lorena, o que foi agora? — ele perguntou bocejando enquanto sentava na cama.


— Coelho! — ela disse sentando na cama. — Pode me explicar o que essa puta de bordel, está fazendo no mesmo quarto que você?


— Lorena, Dulce e eu resolvemos dividir o quarto. 


Dulce prendeu o riso enquanto abraçava o travesseiro. 


— Não vem dar ataques de histerismo agora, pelo amor de Deus. — ele pediu impaciente.


— AAAAAAAAAAAAAAA! — Lorena gritou. 


Ele afastou os ouvidos, cerrando os punhos. 


— Você está dizendo na minha face que está acasalando com essa menina vulgar?!


— Que acasalando porra nenhuma, quem me dera... — ele soltou distraído referindo-se a greve de Dulce.


— COMO É?


— Nada! — se corrigindo. — Olha Lorena, na boa, são sete e trinta da manhã aqui, ai deve ser umas três da madrugada, vai dormir pelo amor de Deus. — pediu suspirando.


— Ela me disse! — acusou. — Ela me disse que vocês fizeram um sexo nojento a noite toda, não é nem digno de ser chamado de acasalamento. — a loira pôs a mão na cabeça, nervosa.


— Claro que não. — ele explicou, observando Dulce deitada mexendo no celular.


— Ela disse pra mim! — garantiu.


— Lorena como você conseguiu o número do hotel onde eu estou hospedado?


— Perguntei para Alex. — deu de ombros e Christopher suspirou.


— Ok, e você ligou pra que?


— Como assim para que? — ela irritou-se. — Para saber como o meu marido estava!


— Estou muito bem, obrigado. E você?


— Estou tentando me conformar com o fato de você estar me traindo embaixo do meu nariz. — ela disse chorosa.


— Lorena, eu estou cansado, está muito cedo. Vai dormir e para de pensar nisso, por favor, você já está ficando ridícula. Adeus, se cuida. — desligou.


— Sua mulher é muito insuportável Christopher. — Dulce reclamou, enquanto o chamava, pra deitar com ela.


— Dulce, é verdade que você disse pra ela que a gente tinha transado? — ele cruzou os braços.


— Mas é claro que não! — ela arregalou os olhos, mentindo. — Essa mulher é completamente perturbada da cabeça. — disse negando com a cabeça.


Lorena jamais se daria bem à custa dela, seria sua palavra contra a da loira.


— Não sei mais o que fazer com ela. — ele suspirou sentando na cama.


Dulce o encarou e viu que ele tinha acreditado nela, sentou-se e o abraçou por trás.


— Se separa dessa louca logo meu amor. — beijando as costas nuas de Christopher. — Eu não sei como você aguenta essa mulher maluca.


— Nem eu. — ele forçou um sorriso.


— Vem, vamos deitar mais um pouquinho que você precisa descansar bastante para o tal do congresso. — ela riu e ele concordou.


Os dois deitaram mais um pouquinho e dormiram até às dez da manhã. Christopher pediu um café da manhã reforçado para os dois. Após tomarem o café, tomaram banho juntos em meio a beijos ousados, mas nada de sexo, Dulce era muito determinada e só quem sofria era seu chefe, que estava cheio de amor pra dar.


 


Ao meio-dia, saíram do hotel para dar uma volta por Paris para aproveitar o dia fresquinho que fazia, Christopher alugara um carro no hotel, o que facilitou a locomoção de ambos. O primeiro lugar que Dulce fez questão de visitar foi a famosa Torre Eiffel.


— Oh meu Deus! — ela disse assim que desceu do carro, levantando os óculos de sol. — É tão linda. — observando a torre.


— Verdade. — ele sorriu. — É um dos espetáculos arquitetônicos mais perfeitos da terra. — ele disse excitado.


— Quem construiu? — ela perguntou curiosa.


— Gustavo Eiffel... — ele encarou a torre colocando a mão no bolso. — Começou a ser construída em 1887 e foi inaugurada em trinta e um de março e 1889.


— Nossa como você sabe tanto? — ela mordeu o lábio.


— Amor, eu sou arquiteto. — riu. — Tenho obrigação de saber disso, toma sua câmera. — ele estendeu pra ela.


Dulce estendeu a mão e pegou a câmera, começando a bater várias fotos, não podia crer que estava na frente da torre Eiffel.


— Tira uma foto minha meu amor! — disse dando pinotes alegres enquanto estendia a câmera pra ele. 


Ele sorriu e pegou a câmera, batendo varias fotos da ruiva que fazia muitas poses engraçadas. 


— Vem amor, vamos tirar uma foto juntos. — ela chamou com a mãozinha.


— Ok. — disse olhando ao redor, enxerga um casal de idosos caminhando tranquilamente. Aproxima-se dos dois. — Olá, podem tirar algumas fotos nossas? — ele perguntou em francês.


— Claro. — o velhinho respondeu também em francês, com um sorriso.


Christopher lhe entregou a câmera e o senhor tirou várias fotos dele com Dulce, algumas abraçados, outras fazendo umas poses doidas que Dulce inventara, algumas dando beijinhos. Agradeceram aos senhores pela atenção prestada e os dois seguiram seu caminho.


— Simpáticos não? — Christopher disse os observando caminhar lentamente.


— Sim, muito simpáticos. — ela dizia olhando as fotos.


— Vêm, vamos entrar. — ele chamou, pegando a mão dela.


— Vamos sim! — dizia com os olhinhos brilhando.


 


Os dois adentraram a torre e Dulce se admirou ao ver que dentro tinham algumas lojas, só sabia do restaurante, agora ver lojas ali foi uma surpresa para ela.


— Caramba! — ela gemeu olhando ao redor.


— Está gostando? — ele disse a abraçando pela cintura.


— Muito amor. — ela disse se virando e o beijando. — Eu nem acredito que estou nesse lugar, com você, parece mais um sonho.


— Pois não é um sonho, é muito real! — roçando os lábios. — E essa é a primeira de muitas.


— Te amo. — ela sussurrou.


— Não mais que eu. — disse beijando-a.


Dulce deu umas mordidinhas no lábio dele fazendo-o rir. Ela o encarou.


— Qual é a graça? — sorrindo.


— Fez cocegas. Sei lá, me deu vontade de rir. — disse rindo.


— Que bestão. — deu um pedala nele. — Vem, vamos ao restaurante.


— Não. — ele disse a impedindo.


— Por quê não? — confusa.


— Quero deixar pra te trazer ao restaurante amanhã à noite. Hoje vamos passear pela cidade, e à noite vamos ao congresso. Amanhã vou te levar ao Arco do Triunfo e a Catedral de Notre Dame.


— Onde morava o Quasímodo? — ela arregalou os olhos.


— Quasímodo? — confuso. — Que Quasímodo é esse, Dulce? — perguntou ciumento e a ruiva começou a rir. — Não tem graça! — berrou. — Ande me diga quem é esse sujeito?


— É um filme que eu assistia quando eu era criança, chamado O corcunda de Notre Dame. — ela disse fazendo aspas com os dedos, sem parar de rir.


— Ah é isso? — ele coçou a nuca e ela assentiu ainda rindo. — Está bem, para de graça. — ele suspirou.


— Com ciúmes de um desenho, meu amor? — ela disse parando de rir. — Você é uma figura. — dando vários selinhos nele, que estava emburrado.


— Como eu ia saber que esse Quasímodo era o corcunda? Eu não sei o nome dele.


— Tá baby... — ela riu. — Eu sei que você tem ciúmes de mim. — se achou.


— Você se acha né? — ela assentiu.


— Vem amor, quero fazer umas comprinhas. — ela disse toda animada indo em direção as lojas.


— Ai merda, Dulce deixa para fazer compras outro dia meu amor, vamos passear.


— Não, aquela lojinha só tem coisa boa, vamos lá, anda! — disse caminhando com ele atrás. — E você vai pagar tudo o que eu comprar.


— Sei disso. — ele negou com a cabeça sorrindo.


Odiava fazer compras, ainda mais com mulher junto, ninguém merece. Mas por Dulce ele abria uma exceção.


A tarde se passou tranquilamente, o casal ficou a tarde inteira passeando, vez ou outra paravam para comer algo ou comprar alguma coisinha que Dulce via e gostava. Foram a vários pontos turísticos de Paris. 


Dulce tirava várias fotos e estava simplesmente adorando o lugar, apenas saber que podia andar com ele de mãos dadas, beijá-lo a qualquer momento, sem se preocupar de serem vistos, sem se preocuparem com parentes, com pessoas intrometidas. Pra qualquer um não era muita coisa, mas para Dulce era uma felicidade.


 


¨¨¨¨


À noite chegou e os dois estavam se preparando para irem ao congresso.


— Nossa você está um gatão meu amor. — ela sussurrou arrumando a gravata dele e lhe dando um selinho demorado. Ele sorriu.


— E você também. — ele disse observando o vestido preto que ela usava, batia no meio das coxas e tinha um decote generoso. Com certeza seria muito invejado naquela noite. Ele pensou malicioso. — Mas não acha que esse decote está muito provocante não? — ergueu a sobrancelha a encarando.


— Não, está ótimo. — ela disse encarando o decote. — Não gostou? — fez um biquinho.


— É claro que eu gostei. — ele disse. — Mas eu já imagino aqueles velhos babando em você. — fechou a cara.


— Pois eles que babem a vontade. — ela deu de ombros. — Eu sou sua. — ela sussurrou perto da boca dele. — Apenas sua.


— Assim que eu gosto. — ele assentiu lhe tomando os lábios em um beijo.


— Agora vamos sim? — ela riu parando o beijo. — Chegar atrasado aos lugares é deselegante.


— Sim, claro. — ele concordou. — Vamos.


— Me deixa só pegar minha bolsa. — ela foi até o sofá e pegou a pequena carteira. — Agora sim podemos ir.


 


Os dois saíram e entraram no carro e logo estavam a caminho do clube, onde seria realizado o congresso, ficava em um bairro nobre de Paris.


— O que vai dizer aos os seus amigos arquitetos sobre mim? — ela o encarou, esperando a resposta.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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