Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— Você negando sexo pra mim? — gargalhou. — Só nos seus sonhos Christopherzinho, pois é só eu dizer a palavra sexo e você já fica armado, doidinho pra me comer. — ergueu a sobrancelha.
Christopher rolou os olhos. Pior que era verdade, ele jamais conseguiria negar sexo para aquela ruiva. Dulce bocejou e desligou o celular.
— Ainda são cinco e meia amor. — disse o abraçando outra vez. — Vamos dormir mais um pouquinho? Hum? Eu estou com sono.
— Vamos sim, eu também fiquei cansado. — Dulce gargalhou. — Para de mangar de mim Dulce! — disse emburrado e ela lhe deu um selinho demorado.
— Desculpa meu amor. — ela disse aconchegando mais a ele. — Te amo.
— Também te amo, apesar do você só me maltratar.
Dulce sorriu e não demorou a que dormissem outra vez.
¨¨¨¨
Acordaram com a voz do piloto dizendo que já iriam pousar em Paris.
— Ucker! — Dulce disse batendo no rosto de leve. — Acorda meu amor! — sorrindo. — Nós já estamos na França!
Christopher acordou e a viu pegando a bolsa.
— Vamos eu quero descer logo! — dizia toda animada, ele sorriu ao ver que ela estava feliz.
— Se acalma princesa nós ainda nem pousamos. — rindo. — Senta aí, senão a aeromoça vai brigar com você. — a ruiva cruzou os braços impaciente.
Pousaram seguramente e logo todos os passageiros estavam desembarcando, Dulce desceu completamente espevitada enquanto dava pinotes até o portão do desembarque, Christopher estava morrendo de rir.
— Meu amor, é por aqui gatinha. — disse rindo a pegando pela mão, já que ela estava indo pelo caminho errado.
Dulce entrou no aeroporto francês e arregalou os olhos, era tudo lindo, totalmente diferente dos ares brasileiros, as pessoas eram extremante finas, as luzes eram mais suaves e até a música que ali tocava era calma e revigorante.
— E então? O que achou? — Christopher perguntou lhe dando um selinho.
— É incrível. — olhando ao redor.
— Está com fome? — ela negou com a cabeça, fazendo uma careta. — Então vamos buscar as malas e ir para o hotel, já são dez da noite aqui.
Dulce assentiu e os dois foram até o despache das bagagens, Dulce sentou-se e Christopher foi buscar as malas, logo ele se aproximou com as duas malas.
— Quando chegarmos ao hotel eu peço alguma coisa leve pra gente comer. — ela assentiu, ainda encantada com tudo.
Os dois pegaram um táxi e Dulce sequer falava durante o caminho, estava encantada com a cidade, com as luzes, Paris sem duvidas era uma cidade muito iluminada, não era a toa que era apelidada de "A cidade luz", era incrível. As casas eram uma graça e aquele sotaque francês que o taxista tagarelava com Christopher era hilário. A propósito era extremante sexy vê-lo falando francês.
Chegaram ao hotel e o taxista os ajudou a descarregar a bagagem, Christopher pagou e o mesmo se despediu simpaticamente e saiu, ao entrarem no hotel Dulce sorriu maravilhada. Era lindo, espetacular. Tinha varias pessoas no enorme hall de entrada, Dulce seguiu Christopher até a recepção, encantada, olhando para todos os lados. Christopher resolveu os assuntos do quarto e os dois subiram.
— Meu Deus! Eu nem acredito que estou nesse lugar! — dizia mordendo o lábio, enquanto adentravam o elevador. — É demais amor! — ele sorriu e se aproximou dela, tomando sua boca em um beijo molhado. Ela sorriu enquanto paravam o beijo com selinhos. — Te amo.
— Eu também te amo. — ele sussurrou.
O elevador abriu e eles saíram, caminharam uns quatro metros e logo chegaram até uma porta muito bonita e sofisticada.
— Nossa, se até a porta é assim, imagine dentro. — Dulce riu enquanto Christopher passava o cartão magnético para que a porta abrisse.
Ele abriu a porta e Dulce riu de si mesma, ela estava certa. O quarto era o melhor de tudo, logo na entrada tinha uma pequena sala, com um jogo de sofás, uma TV de quarenta e duas polegadas e uma estante com alguns livros, uma mesa redonda de madeira maciça, com quatro cadeirinhas, o ambiente tinha uma iluminação fraca, mas agradável, também tinha alguns quadros na parede.
O outro ambiente era um quarto, tinha uma enorme cama de casal, uma cômoda com outra TV, e um roupeiro que ia pela parede inteira, no centro da cama tinha um lustre que parecia de época, e uma janela enorme ao lado da cômoda, que dava pra ver boa parte da capital francesa. Rústico. Essa era a palavra para definir o lugar. E o outro ambiente era um banheiro gigante, com hidromassagem e um box amplo.
— Hidromassagem! — ela sorriu excitada.
— Ainda é maior do que a nossa. — ele disse parado no batente da porta. — Bom pra fazer amor aí dentro. — ele mordeu o lábio a encarando fixamente.
Merda, estava tão excitado, precisava fazer sexo. Dulce com essa greve já o estava enlouquecendo.
— Realmente, boa mesmo. — ela foi até ele o abraçando. — Talvez na segunda a gente faça bem gostoso. — lhe deu um selinho demorado.
— Talvez? — ele arregalou os olhos. — Talvez uma pinóia. Nós vamos fazer sim.
Dulce gargalhou.
— Corrigindo amor. Vamos fazer se eu quiser. Se eu não quiser não vamos fazer. — mordiscou a orelha dele, com um sorrisinho safado. — Entendeu baby?
— Entendi... — ele sussurrou, olhando a boca dela e suspirou. — Só não judia muito de mim amorzinho. — fez um biquinho e ela riu o empurrando de leve para que ele saísse do meio da passagem.
— Não judiarei tanto. — ela piscou saindo do banheiro. — Ai eu estou tão cansada. — se jogando na cama.
— Não está com fome?
— Ai amor, pede só uma torta pra mim. — ela fez uma careta. — É que eu ainda estou com o estômago um pouco embrulhado.
Ele se aproximou e pegou o telefone, sentou ao lado da ruiva e discou os números da recepção pedindo uma salada de palmito para ele, pois também não estava com muita fome e uma torta de morango com chantilly para Dulce, e uma coca cola.
A ruiva foi tomar um banho enquanto esperava a comida chegar, tomou um banho demorado e saiu enrolada em uma toalha. A comida já estava lá e Christopher já comia sua salada enquanto via um programa de TV em espanhol.
— Enfim, algo que eu entenda. — ela brincou se referindo à TV. — Porque não me esperou seu guloso? — disse tirando a toalha e ficando completamente nua enquanto buscava sua roupa.
Christopher parou de comer e engoliu o seco observando-a ali, completamente nua. A ruiva sentiu que ele estava olhando e sorriu satisfeita.
— Er... Quis comer logo. — ele passou a mão no rosto, nervoso.
— Algum problema? — ela se aproximou com uma calcinha na mão e uma blusinha na outra.
— Dulce... — ele mordeu o lábio, olhando secamente para os seios dela. — Você está me provocando. — ele reclamou descendo os olhos para a intimidade da garota. — Depois eu faço as coisas com você e você acha ruim. — ergueu a sobrancelha mordendo o lábio.
— Não estou fazendo nada demais baby. — ela disse vestindo a calcinha. — Estou apenas trocando de roupa na frente do meu homem. — ela mordeu o lábio. — Toda mulher faz isso. — deu de ombros e ele fechou os olhos com força, tentando evitar a tentação.
— Mas as mulheres que fazem isso não fazem greve de sexo. — ele acusou invocado.
— Porque são trouxas. — Dulce piscou vestindo a blusinha.
— Ai graças a Deus. — ele riu estendendo a mão até a mesa e pegando um pratinho que continha uma fatia de torta com a aparência ótima. — Toma, vê se come tudo.
— Hm, que delicia. — ela disse com um sorrisão. — Estou até esquecendo o meu enjoo.
— Come que daqui a pouquinho passa. — dando outra garfada em sua salada.
Os dois comeram enquanto viam TV, Christopher terminou de comer e foi tomar um banho e Dulce foi se trocar e ficou esperando o loiro deitada. Quando ele saiu, vestiu uma calça de moletom e ajustou a temperatura do ar condicionado.
Deitou ao lado de Dulce e ela deitou no peito dele, mal podia acreditar que dormiria agarradinha com seu homem durante quatro noites seguidas. Os dois trocaram uns beijos, e Christopher já estava tentando faze-la mudar de opinião a respeito da greve, mas a ruiva se manteve firme e forte para a tristeza do loiro.
— Merda Dulce, só umazinha. — ele resmungou choroso.
A ruivinha apenas negou com um sorrisinho angelical enquanto se cobria com o edredom. Christopher suspirou e foi outra vez em direção ao banheiro, maldita greve! Dulce gargalhou ao vê-lo bater a porta, irritado.
Christopher ficou mais alguns minutos no banheiro "se aliviando" como podia. Depois saiu e viu que Dulce já dormia encolhida, apesar de irritado ele conseguiu sorrir ao vê-la dormindo como um anjo, coisa que ela estava longe de ser.
Abaixou a temperatura do ar, e deitou-se ao lado dela que resmungou um pouco e deitou no peito dele, pegando no sono outra vez. E assim os dois passaram a noite.
¨¨¨¨
No dia seguinte, o telefone estava tocando insuportavelmente. Dulce ainda de olhos fechados apalpou o criado mudo em busca de telefone e o puxou.
— Alô! — resmungou sonolenta.
— Dulce Maria! — ouviu o berro e deu um pulo, maldita coelha! — O que está fazendo no mesmo quarto do meu marido? — Lorena berrou histérica.
— Você tem certeza que não sabe, sua chifruda? — ela disse baixo, vendo que Christopher estava dormindo profundamente.
— COMO É? — Lorena arregalou os olhos.
— Isso mesmo que a senhora ouviu, meu chefinho e eu fizemos amor a noite toda. — mentiu e pôs o dedinho na boca.
— Maldita! — Lorena grunhiu. — Vai me pagar caro por isso sua cafona! Vou fazer você ficar careca!
— Ui, que meda. — Dulce rolou os olhos. — Vou desligar, depois eu digo que você ligou. — observando Christopher se mexer.
— Eu quero falar com o meu marido agora mesmo, e se você desligar eu ligo outra vez, e outra vez, e mais outra vez...
Christopher abriu os olhos e encarou a ruiva, confuso. Ela apenas rolou os olhos apontando o telefone.
— Sua mulher. — Dulce disse colocando a mão na boca do telefone.
Christopher rolou os olhos, com tédio.
— Merda! — sussurrou enquanto estendia a mão.
Dulce entregou o telefone e ele pôs no ouvido.
— E mais outra milésima vez... — Lorena continuava falando. Christopher a interrompeu.
— Lorena, o que foi agora? — ele perguntou bocejando enquanto sentava na cama.
— Coelho! — ela disse sentando na cama. — Pode me explicar o que essa puta de bordel, está fazendo no mesmo quarto que você?
— Lorena, Dulce e eu resolvemos dividir o quarto.
Dulce prendeu o riso enquanto abraçava o travesseiro.
— Não vem dar ataques de histerismo agora, pelo amor de Deus. — ele pediu impaciente.
— AAAAAAAAAAAAAAA! — Lorena gritou.
Ele afastou os ouvidos, cerrando os punhos.
— Você está dizendo na minha face que está acasalando com essa menina vulgar?!
— Que acasalando porra nenhuma, quem me dera... — ele soltou distraído referindo-se a greve de Dulce.
— COMO É?
— Nada! — se corrigindo. — Olha Lorena, na boa, são sete e trinta da manhã aqui, ai deve ser umas três da madrugada, vai dormir pelo amor de Deus. — pediu suspirando.
— Ela me disse! — acusou. — Ela me disse que vocês fizeram um sexo nojento a noite toda, não é nem digno de ser chamado de acasalamento. — a loira pôs a mão na cabeça, nervosa.
— Claro que não. — ele explicou, observando Dulce deitada mexendo no celular.
— Ela disse pra mim! — garantiu.
— Lorena como você conseguiu o número do hotel onde eu estou hospedado?
— Perguntei para Alex. — deu de ombros e Christopher suspirou.
— Ok, e você ligou pra que?
— Como assim para que? — ela irritou-se. — Para saber como o meu marido estava!
— Estou muito bem, obrigado. E você?
— Estou tentando me conformar com o fato de você estar me traindo embaixo do meu nariz. — ela disse chorosa.
— Lorena, eu estou cansado, está muito cedo. Vai dormir e para de pensar nisso, por favor, você já está ficando ridícula. Adeus, se cuida. — desligou.
— Sua mulher é muito insuportável Christopher. — Dulce reclamou, enquanto o chamava, pra deitar com ela.
— Dulce, é verdade que você disse pra ela que a gente tinha transado? — ele cruzou os braços.
— Mas é claro que não! — ela arregalou os olhos, mentindo. — Essa mulher é completamente perturbada da cabeça. — disse negando com a cabeça.
Lorena jamais se daria bem à custa dela, seria sua palavra contra a da loira.
— Não sei mais o que fazer com ela. — ele suspirou sentando na cama.
Dulce o encarou e viu que ele tinha acreditado nela, sentou-se e o abraçou por trás.
— Se separa dessa louca logo meu amor. — beijando as costas nuas de Christopher. — Eu não sei como você aguenta essa mulher maluca.
— Nem eu. — ele forçou um sorriso.
— Vem, vamos deitar mais um pouquinho que você precisa descansar bastante para o tal do congresso. — ela riu e ele concordou.
Os dois deitaram mais um pouquinho e dormiram até às dez da manhã. Christopher pediu um café da manhã reforçado para os dois. Após tomarem o café, tomaram banho juntos em meio a beijos ousados, mas nada de sexo, Dulce era muito determinada e só quem sofria era seu chefe, que estava cheio de amor pra dar.
Ao meio-dia, saíram do hotel para dar uma volta por Paris para aproveitar o dia fresquinho que fazia, Christopher alugara um carro no hotel, o que facilitou a locomoção de ambos. O primeiro lugar que Dulce fez questão de visitar foi a famosa Torre Eiffel.
— Oh meu Deus! — ela disse assim que desceu do carro, levantando os óculos de sol. — É tão linda. — observando a torre.
— Verdade. — ele sorriu. — É um dos espetáculos arquitetônicos mais perfeitos da terra. — ele disse excitado.
— Quem construiu? — ela perguntou curiosa.
— Gustavo Eiffel... — ele encarou a torre colocando a mão no bolso. — Começou a ser construída em 1887 e foi inaugurada em trinta e um de março e 1889.
— Nossa como você sabe tanto? — ela mordeu o lábio.
— Amor, eu sou arquiteto. — riu. — Tenho obrigação de saber disso, toma sua câmera. — ele estendeu pra ela.
Dulce estendeu a mão e pegou a câmera, começando a bater várias fotos, não podia crer que estava na frente da torre Eiffel.
— Tira uma foto minha meu amor! — disse dando pinotes alegres enquanto estendia a câmera pra ele.
Ele sorriu e pegou a câmera, batendo varias fotos da ruiva que fazia muitas poses engraçadas.
— Vem amor, vamos tirar uma foto juntos. — ela chamou com a mãozinha.
— Ok. — disse olhando ao redor, enxerga um casal de idosos caminhando tranquilamente. Aproxima-se dos dois. — Olá, podem tirar algumas fotos nossas? — ele perguntou em francês.
— Claro. — o velhinho respondeu também em francês, com um sorriso.
Christopher lhe entregou a câmera e o senhor tirou várias fotos dele com Dulce, algumas abraçados, outras fazendo umas poses doidas que Dulce inventara, algumas dando beijinhos. Agradeceram aos senhores pela atenção prestada e os dois seguiram seu caminho.
— Simpáticos não? — Christopher disse os observando caminhar lentamente.
— Sim, muito simpáticos. — ela dizia olhando as fotos.
— Vêm, vamos entrar. — ele chamou, pegando a mão dela.
— Vamos sim! — dizia com os olhinhos brilhando.
Os dois adentraram a torre e Dulce se admirou ao ver que dentro tinham algumas lojas, só sabia do restaurante, agora ver lojas ali foi uma surpresa para ela.
— Caramba! — ela gemeu olhando ao redor.
— Está gostando? — ele disse a abraçando pela cintura.
— Muito amor. — ela disse se virando e o beijando. — Eu nem acredito que estou nesse lugar, com você, parece mais um sonho.
— Pois não é um sonho, é muito real! — roçando os lábios. — E essa é a primeira de muitas.
— Te amo. — ela sussurrou.
— Não mais que eu. — disse beijando-a.
Dulce deu umas mordidinhas no lábio dele fazendo-o rir. Ela o encarou.
— Qual é a graça? — sorrindo.
— Fez cocegas. Sei lá, me deu vontade de rir. — disse rindo.
— Que bestão. — deu um pedala nele. — Vem, vamos ao restaurante.
— Não. — ele disse a impedindo.
— Por quê não? — confusa.
— Quero deixar pra te trazer ao restaurante amanhã à noite. Hoje vamos passear pela cidade, e à noite vamos ao congresso. Amanhã vou te levar ao Arco do Triunfo e a Catedral de Notre Dame.
— Onde morava o Quasímodo? — ela arregalou os olhos.
— Quasímodo? — confuso. — Que Quasímodo é esse, Dulce? — perguntou ciumento e a ruiva começou a rir. — Não tem graça! — berrou. — Ande me diga quem é esse sujeito?
— É um filme que eu assistia quando eu era criança, chamado O corcunda de Notre Dame. — ela disse fazendo aspas com os dedos, sem parar de rir.
— Ah é isso? — ele coçou a nuca e ela assentiu ainda rindo. — Está bem, para de graça. — ele suspirou.
— Com ciúmes de um desenho, meu amor? — ela disse parando de rir. — Você é uma figura. — dando vários selinhos nele, que estava emburrado.
— Como eu ia saber que esse Quasímodo era o corcunda? Eu não sei o nome dele.
— Tá baby... — ela riu. — Eu sei que você tem ciúmes de mim. — se achou.
— Você se acha né? — ela assentiu.
— Vem amor, quero fazer umas comprinhas. — ela disse toda animada indo em direção as lojas.
— Ai merda, Dulce deixa para fazer compras outro dia meu amor, vamos passear.
— Não, aquela lojinha só tem coisa boa, vamos lá, anda! — disse caminhando com ele atrás. — E você vai pagar tudo o que eu comprar.
— Sei disso. — ele negou com a cabeça sorrindo.
Odiava fazer compras, ainda mais com mulher junto, ninguém merece. Mas por Dulce ele abria uma exceção.
A tarde se passou tranquilamente, o casal ficou a tarde inteira passeando, vez ou outra paravam para comer algo ou comprar alguma coisinha que Dulce via e gostava. Foram a vários pontos turísticos de Paris.
Dulce tirava várias fotos e estava simplesmente adorando o lugar, apenas saber que podia andar com ele de mãos dadas, beijá-lo a qualquer momento, sem se preocupar de serem vistos, sem se preocuparem com parentes, com pessoas intrometidas. Pra qualquer um não era muita coisa, mas para Dulce era uma felicidade.
¨¨¨¨
À noite chegou e os dois estavam se preparando para irem ao congresso.
— Nossa você está um gatão meu amor. — ela sussurrou arrumando a gravata dele e lhe dando um selinho demorado. Ele sorriu.
— E você também. — ele disse observando o vestido preto que ela usava, batia no meio das coxas e tinha um decote generoso. Com certeza seria muito invejado naquela noite. Ele pensou malicioso. — Mas não acha que esse decote está muito provocante não? — ergueu a sobrancelha a encarando.
— Não, está ótimo. — ela disse encarando o decote. — Não gostou? — fez um biquinho.
— É claro que eu gostei. — ele disse. — Mas eu já imagino aqueles velhos babando em você. — fechou a cara.
— Pois eles que babem a vontade. — ela deu de ombros. — Eu sou sua. — ela sussurrou perto da boca dele. — Apenas sua.
— Assim que eu gosto. — ele assentiu lhe tomando os lábios em um beijo.
— Agora vamos sim? — ela riu parando o beijo. — Chegar atrasado aos lugares é deselegante.
— Sim, claro. — ele concordou. — Vamos.
— Me deixa só pegar minha bolsa. — ela foi até o sofá e pegou a pequena carteira. — Agora sim podemos ir.
Os dois saíram e entraram no carro e logo estavam a caminho do clube, onde seria realizado o congresso, ficava em um bairro nobre de Paris.
— O que vai dizer aos os seus amigos arquitetos sobre mim? — ela o encarou, esperando a resposta.
Autor(a): ardillacandy
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— Como assim meu amor? — ele a encarou confuso. — Vai dizer que eu sou sua secretária? — Não. — ele riu. — Vou dizer que você é a minha mulher. — disse desviando o olhar pra ela que o encarou com um sorriso enorme. Ele voltou a prestar atenção no trânsito. — Mas e se pergunt ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!