Fanfics Brasil - Capítulo 23 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 23

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— Como assim meu amor? — ele a encarou confuso.


— Vai dizer que eu sou sua secretária?


— Não. — ele riu. — Vou dizer que você é a minha mulher. — disse desviando o olhar pra ela que o encarou com um sorriso enorme. Ele voltou a prestar atenção no trânsito.


— Mas e se perguntarem sobre a Lorena? — disse enrolando os cabelos no dedo. — Vai falar o que?


— Eles não conhecem a Lorena. — ele disse simples.


— Como assim não a conhecem? — confusa. — Você nunca a trouxe? — disse espantada.


— Para congressos não. — ele disse. — Lorena só vem à França para gastar dinheiro. — disse olhando no relógio para ver as horas, ainda estavam dentro do horário. Ótimo. — Ela não sabe aproveitar uma boa viajem a dois. — suspirou.


Dulce não se espantou ao ouvir, Lorena era tão demente que não deveria sequer aproveitar uma ida ao motel, se é que ela já esteve em um.


— E onde passaram a lua de mel?


— Em Malibu. — ele mordeu o lábio, lembrando-se do belo fiasco que tinha sido a lua de mel. — Nem me lembre disso, foi uma verdadeira merda. — começando a rir.


— E por quê?


Ele suspirou. Além de ter sido curta, devido ao trabalho dele, Lorena não podia ter relações, pois estava menstruada, ou seja, ele ficara a lua de mel inteira a ver navios.


— Eu prefiro não comentar. — ainda rindo.


— Ok. — deu de ombros. — Apesar de já saber que com a companhia daquela mulher, até um paraíso como Malibu vira um inferno em dois tempos. — os dois assentiram. — Vocês viajam muito não é? — ela continuou.


— Eu mesmo não, viajo mais a trabalho, a Lorena adora viajar para todos os lugares, todos os momentos, para fazer compras como sempre.


Dulce riu negando com a cabeça.


— Mas vamos parar de falar sobre a Lorena está bem? — ele disse e ela assentiu.


— Ok. — disse abaixando o espelho e observando-se.


 


Logo chegaram ao clube, Christopher adentrou com o carro até a entrada e viram que tinha muitas pessoas elegantes. Assim que chegaram à entrada, os dois saíram e ele entregou o carro ao manobrista e os dois adentraram o recinto.


— Nossa eu não imaginava que teria tanta gente. — ela sussurrou enquanto andava com os braços dados com ele.


— É, nem eu. — ele sorriu.


— Uckermann! — alguém chamou e ele se virou para olhar, pode ver que era Alfredo Adamatti, um dos melhores arquitetos da Itália.


— Alfredo! — ele sorriu se aproximando com Dulce. — Como vai meu velho?!


— Muito bem. — disse em português com o leve sotaque Italiano. — E essa bela dona?


Ucker a encarou e a ruiva mordeu o lábio, esperando a resposta.


— Essa é minha mulher, Dulce Maria. Dulce, este é Alfredo Adamatti, é italiano. — apresentou-os.


Dulce sorriu satisfeita, era extremamente excitante ouvi-lo dizer a alguém que ela era sua mulher. O italiano pediu e ela estendeu a delicada mão, ele deu um beijo.


— É um prazer conhece-la senhora. — disse ele.


— O prazer é meu, senhor Adamatti. — ela respondeu educadamente.


— Que bela! — disse admirado. — Por favor, sentem conosco, a reunião começará dentro de poucos minutos.


— Claro, será um prazer. — Christopher respondeu, enquanto o seguiam.


— Quer dizer que sou a senhora Uckermann por aqui? — ela murmurou baixinho enquanto caminhavam atrás de Alfredo.


— E logo não será apenas aqui. — ele garantiu. — Será em todos os lugares. — disse a abraçando de lado. Ela sorriu.


— Não sabia que tinha amigos Italianos.


— Bom, geralmente fazemos amizades nos congressos. — ele riu de leve. — Alfredo é boa gente.


 


Os dois chegaram à mesa e tinham mais algumas pessoas, por sorte Christopher conhecia todos, eram italianos e portugueses. Cumprimentou-os e sentaram-se. Logo engataram uma conversa animada.


— Senhora Uckermann. — alguém chamou.


Dulce se virou para olhar, era estranho ser chamada por senhora Uckermann, mas que era bom era. Ela pensou sorrindo. 


— Senhora Uckermann? — voltaram a chamar.


— Oh céus me perdoe seu Adamastor. — ela se desculpou. — Estava um pouco distraída.


— Imagine, em lugares como esses qualquer um se distrai. — ele disse brincalhão. — Essa é minha filha Emanuela. — apresentou uma moça loira, que parecia estar grávida.


— Minha bela esposa. — um dos homens disse com um sorriso, enquanto a mulher sentava ao seu lado.


— É um prazer Emanuela. — ela sorriu cumprimentando-a. — Chegou agora?


— O prazer é meu. — ela fez um leve gesto com as mãos, já que não dava de se cumprimentarem com dois beijinhos pela distância. — E não, eu tinha ido ao toalete, sabe esses estados deixam a gente louca. 


Dulce forçou um sorriso, a mulher estava realmente grávida. Falando em mulheres grávidas, ela tinha que se tornar uma o quanto antes. Pensou sozinha enquanto bebericava um pouco de vinho tinto. 


Mas pensando bem, Christopher já estava a ponto de se separar, não seria necessário engravidar com tanta urgência, além do mais ela não gostava de crianças e não queria uma berrando em seu ouvido, gostava demais de sua liberdade.


Saiu de seus devaneios quando viu um anúncio, avisando que já começaria o congresso.


— Meu amor, nós já voltamos. — Christopher lhe deu um selinho.


— Vai para onde amor?


— Temos que ir até o auditório, você pode ficar na companhia da Emanuela. — ele piscou. — Daqui a mais ou menos uma hora nós voltamos.


Ela assentiu, e todos os arquitetos e arquitetas que ali se encontravam, entraram para o tal auditório, deixando algumas pessoas ali na recepção.


— Esse negócio de congresso é um saco. — Emanuela puxou assunto, enquanto se levantava pra sentar mais perto de Dulce. — Desde a primeira vez que acompanhei Genaro nunca consegui gostar. Minha mãe sempre me aconselhou a não vir, pois ela já tinha costume de acompanhar meu pai, mas eu nunca dei muita bola. — riu.


— Genaro é o seu marido não é? — a moça assentiu. — Você nasceu em Portugal mesmo?


— Não, eu nasci em São Paulo, mas estávamos de férias no Brasil quando isso aconteceu, então com vinte dias de vida voltei para Portugal. E você?


— Sou carioca. — ela disse e moça a encarou com dúvida. — Rio de Janeiro. — ela explicou e a mulher assentiu, entendendo enfim. — Está com quantos meses de gravidez?


— Estou com cinco meses. — acariciando a barriga.


— É uma menina? — a mulher negou. — Oh é um menino. — sorriu. — Seu marido deve estar muito feliz.


— Sim, está que não se aguenta de alegria! — acariciou a barriga. — E você? Tem filhos?


— Não, não... — ela negou prontamente. — Eu acho que não seria uma mãe, como posso dizer, uma boa mãe.


— E por que não?


— Acho que não tenho instinto materno. — forçou um sorriso, pensando que a única forma de fazer com que ela se tornasse uma mulher grávida e enorme, seria para agradar a Christopher.


— Todas as mulheres tem instinto materno. — ela sorriu meiga.


— Mas eu nem tenho cara de mãe, não tenho paciência de mãe e não tenho um corte de cabelo de mãe, resumindo, eu não nasci para ser mãe. — bebendo outro gole de vinho. Emanuela riu. — É seu primeiro filho?


— Não, tenho uma filha de cinco anos. — ela sorriu toda babona. — Há quanto tempo é casada?


Dulce engoliu o seco, e agora, quantos anos ela poderia dizer?


— Bem, somos casados há... — pausa. — Cinco meses. — concluiu com um sorriso, afinal era o tempo que conhecia Christopher.


— Nossa, são praticamente recém-casados. — ela disse surpresa. — E o maridão, não quer herdeiros?


— Sabe Manu... Posso chamar você de Manu? — a loira assentiu. — Eu até queria ter um bebê, mas eu acho que ainda não é o momento certo, vou esperar mais um pouco. — ela piscou.


— É realmente, cinco meses é um tempo muito curto. — ela assentiu. — Mas foi um dos piores momentos do meu casamento. — a moça se lamentou.


— E por quê?


— Meu marido me traiu. — ela disse e Dulce engoliu o seco. — Teve uma amante durante três meses, foram os piores meses da minha vida. — ela suspirou.


— Que chato não é? — Dulce disfarçou.


— Chato não, péssimo. Eu não sei o que uma mulher ganha tentando tomar o marido de outra, sinceramente. Tantos homens solteiros no mundo e vão atrás logo dos casados.


Dulce ficou sem palavras, o que dizer?


— Vai ver, as amantes amam mais os homens que a própria esposa. — ela disse baixinho. — Digo... Não estou dizendo que ela amava mais o seu marido que você. — explicou. — Mas em muitos casos sim, as amantes amam os homens de maneira única e intensa. — mordeu o lábio.


— Porque está dizendo isso? — a mulher perguntou.


— Por que é verdade. — disse simples, bebericando mais um pouco do vinho.


— Bem... — a loira suspirou. — O importante é que meu marido viu que não valeria a pena trocar tudo o que nós vivemos por uma aventura qualquer, e a largou.


Dulce suspirou, pobre da amante. Esperava que isso nunca acontecesse com ela, afinal de contas era impossível Christopher trocá-la por Lorena, ele odiava a esposa! Ficou mais um tempo conversando com Emanuela e nem viram o tempo passar, a reunião terminou e todos voltaram à recepção.


Ficaram mais um tempo ali, divertindo-se, conversando com o pessoal que eram muito legais, depois decidiram ir embora, já eram uma e trinta da madrugada.


 


¨¨¨¨


— Dulce, eu nunca vi aquela mulher na minha vida. — ele explicou assim que adentraram no quarto.


— E por que você foi tão atencioso com ela? — ela cruzou os braços.


— Por que ela me fez uma pergunta, e eu tive que responder. — ele explicou pela vigésima vez. A ruiva cruzou os braços.


A discussão começou por que uma morena os parou na recepção do hotel pedindo informações, como Dulce não sabia falar francês, Christopher foi ajudá-la. E na opinião de Dulce ele fora "dedicado" demais.


— Ai Ucker. — sentou-se no sofá, emburrada.


— Você fica muito linda quando está com ciúmes de mim sabia? — ele sentou ao lado dela, botando o paletó no canto.


— Não estou com ciúmes. — ela bufou. — Odeio ver essas mulheres se jogando pra cima de você e pensa que eu não vi você saindo da reunião todo cheio de sorrisos com aquela arquiteta gorducha?


Ele gargalhou alto.


— Dulce aquela é a dona Mary, não viaja. — ele disse ainda rindo e beijando o ombro dela. A ruiva suspirou.


— É que eu já tenho que te dividir com a Lorena e... — ele a interrompeu.


— Você não me divide com a Lorena, eu não tenho mais intimidades com ela e há muito tempo não somos mais um casal. Eu sou só seu. — ele a fez encará-lo.


— Tem certeza?


— É claro que eu tenho. — ele sorriu. — O que acha de amanhã irmos à Disney ?


— Disney ? — ela arregalou os olhos e ele assentiu. — É sério? — abriu um sorriso.


— Claro que é sério meu amor, tem um parque deles aqui em Paris. — deu um selinho nela. — E então?


— Claro que eu quero! — ela disse toda alegre. — Mas nós não íamos a Notre Dame e ao Arco do Triunfo ?


— Podemos ir na segunda. — ele piscou. — Ou se você quiser, podemos ir lá amanhã e deixar a Disney  pra segunda.


— Não! — ela disse prontamente. — Eu quero ir pra Disney ! — batendo palminhas.


— Beleza.


— Ai eu vou tomar banho! — ela se levantou. — Quanto mais rápido eu tomar banho, mais rápido eu durmo, e quanto mais rápido eu dormir, mais rápido eu acordo, e quanto mais rápido eu acordo, mais rápido vamos para a Disney !


Ele a encarou, sorrindo.


— E eu não vou ganhar nada hoje? — ele perguntou com uma carinha safada.


Dulce sorriu e sentou no colo dele. Lhe deu um selinho demorado, ele aprofundou o beijo fazendo-a suspirar, o loiro foi descendo o beijo para o pescoço dela.


— Amor? — ela disse confusa enquanto ele lhe beijava o pescoço. — Não está sendo legal ficar um tempo sem sexo?


Ele parou de beija-la e a encarou.


— Não. — disse voltando a beijar-lhe o pescoço.


— Mas está sendo tão romântico, estamos nos curtindo, eu estou curtindo você e você está curtindo a mim, como pessoas e não como um pedaço de carne. — pôs o cabelo atrás da orelha e a ele a encarou.


— Bem, pensando por esse lado... — ele deu um selinho nela. — Eu estou adorando. — ela sorriu.


— Te amo. — ela disse com os olhinhos brilhando.


— Eu também te amo. — sorriu. — Mas vamos transar na segunda não é? — disse abrindo um sorrisinho nervoso.


— Sim, seu bocó. — ela lhe deu um tapa de leve. — Mas é só por que eu não aguento mais, preciso de você dentro de mim e acho que não vou conseguir aguentar até terça. — ela riu.


— Então quer dizer que se não sentisse vontade, não me satisfaria?


Dulce gargalhou.


— Isso aí. — zoou. — Mas o difícil é eu não ter vontade. Eu gosto de sexo e não é pouco menino.


— Então somos dois. — ele a encarou. — Menina. — a imitou.


Os dois riram e se beijaram mais um pouco.


— Amanhã a noite vai me levar para jantar na Torre Eiffel  não é? — ela fez um biquinho. 


Ele assentiu beijando o biquinho dela. Logo engataram outro beijo. Dulce riu separando. 


— Agora é sério, deixa-me tomar banho.


— Me deixa tomar banho com você? — disse a segurando com força e fazendo cócegas, ela danou-se a rir. — Deixa? Se não deixar eu não te solto.


— Está bem! — rindo. — Vamos. — ele a pegou no colo e os dois entraram no banheiro.


Despiram-se e tomaram banho, em meio a beijinhos, amassos e mão boba. Os dois não passaram dos limites, apesar da tentação enorme conseguiram se controlar. Apesar da vontade de transar desgraçada, Christopher se sentia feliz, pois amanhã seria o último dia da tal greve e pelo que ele conhecia Dulce, ela lhe tiraria todo o atraso. Ele tinha certeza absoluta disso.


 


¨¨¨¨


— Oh meu Deus! — a ruiva pôs a mão no rosto enquanto estavam passando na frente do parque para irem até o estacionamento. — Como é lindo! — com os olhinhos brilhando.


— Sim. — ele sorriu animado ao ver a forma alegre que ela falava.


— Estaciona logo, mal posso esperar para entrar! — ela dizia afobada.


Christopher sorriu e estacionou o carro com um pouco de dificuldade, por ser domingo o parque estava cheio. Logo os dois entraram.


— Ai meu Deus! — ela sorriu. — É DEMAIS! — disse o puxando para um beijo rápido. — Vamos brincar amor!


— Opa! — ele mordeu o lábio malicioso. — Brincar de que?


— Não, seu tarado! — lhe deu um pedala, rindo. — Vamos a um dos brinquedos!


— Ok, em qual quer ir primeiro? — ele disse caminhando, e a abraçando pela cintura.


— Naquele! — a ruiva apontou, era um brinquedo que ia a uma altura gigantesca, depois despencava em alta velocidade.


— Tudo bem. — ele riu. — Só não vai se borrar de medo. — ela o encarou, perplexa, enquanto iam até o brinquedo.


— Eu já fui em um desses no Beto Carreiro está bem? — ela mordeu o lábio. 


Ele assentiu enquanto colocava o fastpass  no caixa automático.


— Não sabia que você já tinha ido a Santa Catarina. — disse pegando os dois tickets.


— Pois é, eu tenho uma parentada por lá. — ela sorriu. — Mas o de lá é bem menor. — mordeu o lábio, excitada. — Esse aqui é gigante.


— Verdade, é altíssimo. — ele olhou o ticket. — Vamos esperar daqui a dez minutos é a nossa vez. — disse a abraçando por trás.


— Ai amor, vai cair agora. — ela mordeu o lábio olhando pra cima. 


O brinquedo despencou e o povo que estava nele gritou com animação. 


— Que foda!


— Não tem medo de cair? — ele perguntou, sussurrando no ouvido dela.


— Óbvio que não. — ela sorriu. — Vamos amor, já é a nossa vez! — disse empolgada arrastando Christopher.


Os dois ficaram dando beijinhos enquanto iam entrando, chegou a vez deles e Christopher colocou os tickets na máquina e os dois entraram no brinquedo, ficaram lado a lado.


— Está com medo amorzinho? — ele sorriu, vendo-a abraçar a proteção.


— Não estou com medo, mas também não quero despencar lá de cima. — riu.


 


Depois de alguns minutos o brinquedo começou a subir.


— Subindo, subindo... — ela assoviou. Uma garota começou a chorar ao seu lado. — O que foi minha filha? — ela perguntou erguendo a sobrancelha. — Ah esqueci que não estou no Brasil. — bateu na testa.


— Está falando com quem Dulce? — Ucker perguntou.


— Essa gringa está chorando aqui do meu lado. — a ruiva rolou os olhos e Christopher riu.


— Sou havaiana, mas falo português... — ela fungou com um sotaque carregado.


— E por que está chorando? — Dulce perguntou confusa.


— Tenho medo de altura. — tapando o rosto com as mãos.


— Ai minha nossa. — Dulce negou com a cabeça. — E o que está fazendo aqui se tem medo de altura? — disse observando que estava altíssimo.


— Não sei. — voltando a chorar. — Eu quero descer daqui. — olhando ao redor. — EU NÃO QUERO MORRER, ME AJUDEM! — berrou, dessa vez em inglês mesmo.


— Que porra é essa? — Dulce gemeu, entendendo o inglês afobado da moça. — Você não vai morrer minha filha. — rolou os olhos e sorriu para Christopher, deixando a chorona de lado. — Olha amor, que vista linda! — ela disse observando a bela vista que tinha da capital francesa, era sem duvidas o lugar mais lindo que ela já esteve um dia, jamais iria esquecer isso.


— Vamos despencar amor... — ele riu.


— Sim! — dizia sentindo a adrenalina em suas veias. O brinquedo despencou com toda a velocidade. — UHUUL! — sentia o vento na sua cara e ria a toa. Era demais!


— HELP-ME, OH MY GOD, HELP-ME PLEASE! — a gringa gritava, em desespero. Em poucos minutos o brinquedo chegava ao chão.


— Que máximo! — ela sorriu, enquanto um funcionário a ajudavam a destravar o assento. — Estou toda descabelada. — se levantou arrumando os cabelos.


— Nossa, que loucura! — ele levantou também.


— Essa mulher é meio doida. — disse apontando discretamente a gringa, que corria aos prantos para abraçar um homem, que parecia ser seu pai. De repente ela deu um beijo na boca do homem. — É, realmente ela é louca! 


 


Os dois riram enquanto caminhavam. 


— Olha o Pateta! — ela apontou com os olhinhos brilhando. — Vamos tirar foto com o Pateta, meu amor!


— Você vai, eu não vou pagar esse mico.


— Está bem, mas vamos lá que eu vou tirar muitas fotos com ele. — o arrastando


— Vamos meu amor... — ele riu.


Os dois caminharam até o Pateta, que os recebeu com alegria. Falava português e Dulce ficou enchendo seu saco durante cinco longos minutos enquanto tirava fotos com o mesmo. 


Christopher odiava tirar fotos com esses desenhos toscos, mas parecia que Dulce estava adorando.


— Não acredito que o Pateta fala português! — ela dizia excitada enquanto caminhava tomando um milk-shake.


— Meu amor, ele fala todas as línguas possíveis. — disse apertando a mão dela contra a sua, juntando-a consigo.


Vários homens ficavam olhando Dulce com um olhar malicioso. A ruiva usava uma saia jeans, com uma blusa preta, colada. Enfim, a roupa deixava os seios e as pernas e bumbum avantajados da ruiva em evidência.


Ele não estava gostando nada dos olhares, Dulce parecia não se dar conta, pois estava entretida demais com as atrações do parque, mas ele já tinha se dado conta há muito tempo e estava com ciúmes.


— Sério? — ela arregalou os olhos. — Então para ser um Pateta tem que ter um currículo e tanto. — ela assoviou, tomando outro gole do seu milk-shake. — Amor vamos no carrossel? — ela pediu mordendo o lábio.


 





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Autor(a): ardillacandy

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— Carrossel Dulce? — ela assentiu. — Isso é coisa para crianças meu amor. — O que tem? — olhando o carrossel com um sorrisinho. — Vamos amor, só enquanto eu termino o milk-shake. — Ok. — ele disse vencido.    Os dois compraram o passe e entraram no carrossel. — Olha só que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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