Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde

Duas semanas depois, Lorena se encontrava desesperada, andando de um lado para outro em sua casa, desde que Christopher voltara da França queria por que queria falar com ela sobre um assunto sério. 

A loira estava adiando a tal conversa o tanto que podia, sempre que Christopher vinha conversar ela inventava alguma desculpa para não falarem. Algumas vezes fingia que estava dormindo, outras dizia que estava com dor de cabeça, outras dizia que estava cansada demais. 

Estava desesperada, pois estava sentindo que ele queria falar sobre a separação, ele estava frio, nem selinho ele lhe dava mais, não dormiam na mesma cama e aquilo estava matando-a. Alexandra não tinha pensado em nada válido e sentia que seu casamento iria se desmoronar a qualquer momento.

— Senhora. — a empregada lhe chamou a atenção.

— Sim. — pôs a mão no rosto e se virou para a mulher. — O que é Carmem?

— O senhor Adamatti no telefone.

— Adamatti? — fez careta. — Eu não conheço nenhum Adamatti. — negando com a cabeça.

— Bem ele queria falar com o Senhor Uckermann, mas eu disse que ele não estava e ele pediu pra falar com a senhora.

— Está bem, me dê isso aqui. — pegou o telefone impaciente. — Alô. — olhando as unhas.

— Senhora Uckermann, que prazer falar com a senhora outra vez. — Lorena pode ouvir o leve sotaque italiano. — Se lembra de mim, Alfredo Adamatti?

— Olha, me desculpe, mas eu não sei quem é o senhor. — ela disse simples.

— Como não? Nos conhecemos no congresso em Paris. — ele disse e a loira arregalou os olhos.

— Congresso? — ela perguntou amarela. — Em Paris?

— Sim, mas vamos esquecer as formalidades Dulce, eu liguei por que esse foi o número que o seu marido me deu para me comunicar com ele e preciso que me dê o numero da empresa, pois preciso falar com ele um assunto importante.

Lorena estava estática, para começar tinha perdido toda a atenção quando o ouviu chamá-la de Dulce. Não era possível que Christopher tinha desfilado com aquela vagabunda como se fossem marido e mulher, não era possível.

— Dulce? — ele perguntou, confuso. — Está ai?

Ela gemeu, teve vontade de mandá-lo para o inferno e gritar que não se chamava Dulce porra nenhuma, e sim Lorena! Mas se segurou.

— Perdão... — disse com lágrimas. — O que o senhor quer saber?

— Eu preciso de um telefone, qualquer número para que eu possa falar com ele no momento.

— Claro, por favor, anote o celular e o número da empresa. — ela disse e o italiano agradeceu e desligou. — DROGA! — jogou o telefone na parede. — PIRANHA! — aos berros.

A empregada veio correndo assustada.

— Senhora... — disse olhando os destroços do telefone. — Está tudo bem?

— Não, não está nada bem! — cuspiu. — Mande preparar meu carro, eu vou sair. — disse subindo as escadas.

Iria resolver esse assunto agora mesmo, isso já estava demais!

 

¨¨¨¨

— Ok Alfredo, eu vou mandar pra você pelo fax. — Christopher concluiu afrouxando a gravata. — Com certeza, valeu. — desligou o telefone.

— Quem era? — Dulce disse colocando o café dele na mesa.

— O Alfredo, ele queria uns documentos do congresso e eu vou mandar pra ele depois. — sentou-se tomando um gole de café.

— Hm. — ela o olhou. — Escuta Ucker, você já falou com a Lorena?

— Ela foge, parece que está adivinhando que não dá mais e sempre que eu vou conversar com ela, ela foge, finge que está dormindo... — Dulce rolou os olhos. — Meu amor, é verdade.

— Então faça alguma coisa Christopher! — disse com raiva.

De repente sentiu a cabeça rodar colocou a mão na cabeça e se apoiou na mesa respirando fundo, Christopher se aproximou preocupado.

— Dulce o que você tem? — ele tocou o rosto dela.

— Não é nada. — ela soltou a respiração e cruzou os braços, o encarando. — Você mentiu! Disse que iria conversar com ela assim que nós chegássemos e olha só, já tem duas semanas.

— Dulce, hoje! — ele a encarou. — Hoje mesmo eu vou falar com ela nem que eu tenha que amarra-la em uma cadeira. Eu prometo.

— Você diz isso sempre Christopher, e sempre acaba não cumprindo a sua palavra. — ela murmurou.

— Meu amor... — ele a encarou. — Hoje, eu vou falar com ela. — a olhando nos olhos. 

Dulce passou a mão no rosto, suspirando.

— Ok, eu vou acreditar. — disse o encarando.

— E também, a Cecília já vai voltar daqui a duas semanas e não quero esperar mais nem um dia. Lorena e eu não temos mais jeito. — suspirou. 

Dulce o abraçou pelo pescoço.

— Vai sentir minha falta? — ela sussurrou provocante. Ele riu. — Ou vai me dizer que a Cecilia é melhor que eu? — mordeu a orelha dele provocante.

— Nunca que ela é melhor que você. — ele riu.

Dulce o agarrou pela nuca e lhe deu um beijo excitante, desceu a mão pelas costas dele e ficou acariciando-o. Já o loiro adentrava a língua na boca da ruiva tentando explorar o máximo, e puxava o cabelo dela de leve, mordendo-a o lábio.

A porta é aberta e Lorena entra, dando de cara com aquela cena que fez seu coração disparar, os dois separam o beijo assustados e Christopher engole o seco ao ver a esposa parada, os olhando.

— Lorena, eu posso explicar... — a loira não o deixou terminar e saiu. — Eu vou falar com ela, me deseje sorte. — ele saiu atrás.

— Boa sorte! — fez um biquinho e depois começou a rir. — Chifruda! — gargalhou satisfeita, agora os dois conversariam na marra.

Arrumou os papéis, completamente satisfeita, amanhã Christopher seria só dela.

 

¨¨¨¨

— Lorena! — ele gritou vendo o carro dela arrancar de dentro do estacionamento. — Ai meu pai do céu. — rolou os olhos e entrou em seu carro.

Sentia-se até aliviado em saber que agora conversariam, e esperava de coração que Lorena entendesse. Seguiu o carro dela até em casa e os dois estacionaram quase ao mesmo tempo. 

— Ei! — puxou o braço dela.

— ME LARGA SEU IMORAL! — lhe deu um tapa na cara. Em seguida começou a chorar. — Por que você fez isso comigo, meu amor? — se pendurando nele e o abraçando. — Hein coelhinho, onde foi que eu errei?

— Lorena, vamos conversar lá dentro. — separou-se do abraço, vendo que os empregados olhavam curiosos.

Ela assentiu e os dois entraram. Lorena chorava e Christopher a seguia passando a mão na testa, estava um pouco nervoso. 

 

Os dois entraram no quarto e Christopher foi direto.

— Lorena, eu estou apaixonado pela Dulce.

— Não Christopher! — ela negou com a cabeça, se negando a acreditar. — Você pensa que a ama... — passou a mão no rosto. — Mas você ama a mim, eu sou sua mulher! — apontou pra si mesma. — Essa menina só quer nos separar. Vamos esquecer essa história, a Cecília já vai voltar, você vai mandá-la embora, nós podemos tirar umas férias em algum cruzeiro e você esquece essa loucura. Eu esqueço tudo isso, eu te perdoou pela traição meu amor, mas esqueça de que essa mulher existe!

— Não posso Lorena, eu já estou decidido. — ele disse firme. — Eu quero o divórcio.

A loira perdeu a fala e começou a andar pelo quarto, completamente desorientada, não podia dar o divórcio. Precisava pensar rápido, precisava de tempo para que Christopher percebesse que quem ele ama e sempre amou era ela. Apenas ela.

— Não, eu não vou dar o divórcio. — ela negou com a cabeça. — Você não pode se divorciar de mim.

— E por que não? — ele cruzou os braços.

Pensa rápido, Lorena.  Ela dizia para si mesma chorosa.

— Eu estou grávida. — mentiu.

— O que? — Christopher a encarou estático.

— Isso aí que você ouviu. — ela enxugou as lagrimas assentindo. — Estou grávida. — abriu um sorriso.

Christopher sorriu, negando com a cabeça.

— Não Lorena, isso só pode ser uma piada. — ele virou-se. — Como você pode estar grávida, se já fazem uns três meses que a gente não transa?

— Er... — murmurou, engolindo o seco. — Estou com três meses, quase entrando no quarto.

— Três meses? — encarou a barriga dela. — Mas já deveria ao menos estar com um pouco de barriga, sua barriga não tem nem vestígio de gravidez.

— Por um acaso está insinuando que eu estou mentindo? — ela voltou a chorar. — Eu não tenho culpa de ter engravidado, ouviu? E vai ver o bebê é pequenininho demais, por isso ainda não aparece.

— Lorena, mas a gente só transava com camisinha justamente por que você não queria filhos. É muito estranho isso, como você não me contou isso antes?

— Vai ver a camisinha falhou, isso acontece muito viu? — deu de ombros. — E eu vim descobrir ontem, é isso.

— Você tem certeza que está grávida? — ele engoliu o seco pedindo em pensamento que ela negasse.

— Eu... — suspirou. — Tenho, eu tenho certeza.

— Ai meu Deus! — pôs a mão na cabeça. — Durante tanto tempo eu quis ser pai e logo agora você me diz isso. — fechou os olhos, não estava acreditando. — Lorena, eu não sei o que dizer.

— Não vai me abandonar agora não é? — ela mordeu o lábio. — Nosso filho e eu precisamos de você Christopher. — temerosa. — Se você me deixar eu me jogo de um prédio.

— Não, é claro que eu não vou deixar você nesse estado. — ele arregalou os olhos e Lorena sorriu. — Não diga essa besteira, por favor. Espero que você não tenha passado muito nervoso com tudo isso. — sentiu-se culpado. — Pode ser perigoso para o bebê. — deu um sorriso de canto.

— Não se preocupe meu amor. — ela deu um selinho nele. — Eu te perdoo por ter se envolvido com aquela garota, espero que você veja que o seu lugar é comigo e com o nosso filho. — acariciou a barriga. — Não vou deixá-la destruir minha família, ou melhor, a nossa família.

Christopher não disse nada e se afastou de leve.

— Eu vou tomar um banho. — ele disse. — Vou esfriar a cabeça, toda essa situação me deixou nervoso.

— Ok, eu vou pedir para Antônia levar seu jantar.

 

Christopher subiu as escadas e entrou em seu quarto, que droga! Dulce ficaria uma fera, teria que atrasar o divórcio, mas tinha certeza que sua ruivinha iria entender seu lado. Deus! Se perdesse Dulce ele enlouqueceria, mas não podia abandonar Lorena nesse estado, os pais dela poderiam cair matando em cima dele e poderia prejudicar não apenas seu filho que estava para nascer, mas também a imagem da empresa. Coisa que ele prezava muito.

Entrou no chuveiro e ficou pensando em sua vida, aquele filho que ele tanto almejava, agora não estava surtindo a felicidade esperada, não sabia o porquê, mas não conseguia encontrar felicidade naquela notícia. 

Era seu filho, apesar de estar contente por saber que seria pai, ele esperava ficar aos pulos de alegria quando soubesse a boa nova e não era assim que ele se sentia. Estava contente e esperava que seu filho tivesse saúde, apenas isso.

 

¨¨¨¨

Lá embaixo Lorena sentou-se no sofá, pensativa, Christopher não fazia ideia do seu problema para engravidar, ela sempre o enganou dizendo que não engravidava por que não queria e sempre fazia questão de usar preservativo para disfarçar.

Oh meu Deus, aquela mentira estava horrorosa, mas ela precisava de tempo e esperava que sua mentira surtisse o efeito necessário, Alexandra teria que lhe ajudar!

 

¨¨¨¨

No dia seguinte.

— Acordou cedo meu amor! — ela disse ao vê-lo descer as escadas.

— Esse é o horário que eu acordo todos os dias. — ele suspirou. 

Na verdade não tinha conseguido dormir quase nada a noite, preocupado com o que Dulce iria achar de toda aquela situação. Sabia que ela iria entender, mas estava nervoso, não sabia o motivo. 

— E você? Você sim acordou cedo.

— Pois é, eu não consegui dormir. — coçou o pescoço. — Enjoei muito, passei muito mal. — pôs a mão na testa, mentindo.

— E por que não me chamou? — ele apertou o nó da gravata.

— Ah achei que estivesse cansado coelhinho. — sorriu. — Senta, vamos tomar café.

Christopher sentou-se ao lado de Lorena e os dois tomaram café, não conversaram muito, afinal não tinha assunto, Christopher estava avoado e parecia preocupado. Lorena deu de ombros e voltou a comer.

— É melhor eu ir, antes que o trânsito fique caótico. — ele sorriu de leve.

— Claro. — ela sorriu.

— Fique bem e qualquer coisa me ligue. — deu um beijo no rosto dela e acariciou-lhe a barriga. — Cuida do bebê. — saiu.

Lorena sentiu-se um pouco mal, estava mentindo pra ele, ela não gostava dessa situação, mas não tinha outro jeito, se não mentisse ele iria embora, iria abandoná-la e isso ela não podia permitir. 

 

Levantou-se e foi até o escritório de Christopher telefonar para Alexandra.

— Alô, é a Lorena, a Alexandra está? — trancou a porta do escritório, para que ninguém ouvisse. — É urgente, diga a ela que é sobre o Christopher.

Não demorou e logo ouviu a voz afobada da loira.

— MEU FILHO! ONDE ELE ESTÁ? QUE HOSPITAL? — a mulher berrou. 

Lorena fechou os olhos.

— Se acalme Alex! O Christopher está bem. — ela disse. — Eu liguei para te dizer o que aconteceu, sobre aquele assunto.

Alexandra rolou os olhos do outro lado da linha, se sentindo aliviada.

— E então? Posso falar?

— Diga Lorena.

— Acho que fiz uma coisa genial! — Lorena sorriu.

— Uma coisa genial? — Alexandra ergueu a sobrancelha. — O que você fez minha querida?

— Ontem, peguei o Christopher aos beijos com a Dulce Maria no escritório. 

Alexandra riu, sem deixar Lorena perceber. 

— Daí ele veio atrás de mim e me pediu o divórcio, você acredita Alex? Queria se divorciar de mim para ficar com aquela vulgar!

— E você impediu não é? — Alexandra disse, olhando as unhas.

— É claro que sim, é agora que chega a melhor parte. — Lorena disse excitada.

— E qual é a melhor parte? — bebeu um gole de suco.

— Eu disse que estava grávida de três meses! — riu.

Alexandra cuspiu todo o suco que estava em sua boca. 

— Ele desistiu do divórcio na hora, não é demais?

— MAS VOCÊ É DOENTE LORENA?! — a mulher berrou. 

Lorena arregalou os olhos.

— Ai Alex, por que está dizendo isso, eu disse que estava grávida! O Christopher desistiu do divórcio, ele não vai mais me abandonar.

— Lorena, você é completamente desprovida de inteligência minha querida, por que não é possível uma pessoa ser tão acéfala como você! — Alexandra desabafou. — Como você vai dizer para o Christopher que você grávida? E o pior ainda de TRÊS meses? Você não pensa mesmo.

— Ai Alex... — chorosa. — Por que está dizendo isso?

— E você ainda me pergunta mulher? — negando com a cabeça, ainda sem acreditar que Lorena tinha feito àquela idiotice. — Você tem problemas hormonais, me diga... Como você vai tirar um filho daí de dentro? Você não pode engravidar sem acompanhamento médico e você me disse que isso dura um ano no mínimo. E ainda por cima, diz que é de três meses! Se fosse pelo menos um mês, dava de ganhar mais tempo, afinal daqui que a barriga crescesse você poderia fingir um aborto, mas três meses? Você sabia que já deveria estar de barriga? Bem pequena, mas deveria estar.

— E agora Alex? — ela começou a chorar. — O que eu vou fazer? Eu já contei pra ele.

— Agora eu não sei Lorena. — a mulher suspirou. — Sinceramente, eu não pensei que você fosse tão burra a esse ponto.

— Mas eu estava desesperada Alex! — ela murmurou, limpando as lágrimas. — Se eu não fizesse nada ele iria embora.

— Mas não tinha outro jeito de você impedi-lo?

— Mas você mesmo disse que era pra eu dizer que estava grávida.

— Não, eu disse para você engravidar, não fingir que estava grávida, isso foi a pior coisa que você poderia ter feito! Isso é burrice! Você sabe que sua mentira não vai durar pra sempre, não é? Christopher vai descobrir em um momento ou outro.

— Eu sei. — fungou.

— Escute, faça o que eu digo, diga que se enganou na soma, diga que está grávida de dois meses. — incentivou.

— Não posso. — ela sussurrou.

— E por que não pode?

— Porque a última vez que acasalamos foi há três meses, por aí. Faz muito tempo. — pôs a mão no rosto. — Oh my god !

— Ai meu pai do céu Lorena, você se meteu em uma roubada, por que fez isso sua doente?! — Alexandra andava de um lado para outro, perplexa com a lentidão da nora.

— Por que eu achei que você iria pensar em algo. Foi a primeira coisa que me veio a cabeça. — com a voz embargada.

— Como assim? Eu pensaria em algo? Eu não faço milagres querida! — ela disse negando com a cabeça. — Se você fosse uma mulher como posso dizer, normal, eu poderia ajudar você a engravidar, mas você não pode engravidar normalmente e ainda por cima não teria nem como, você disse que estava de três meses, e seu filho por um acaso nasceria com doze meses? Resumindo Lorena, não tem escapatória, a não ser que você sofra um falso aborto.

— Mas se eu sofrer um aborto ele vai me abandonar.

— Deixe-o abandonar! — Alexandra rolou os olhos. — Quando ele abandonar, você tenta conquistá-lo outra vez.

— Mas ele vai correr pra ela, isso eu não vou permitir.

— Então eu não sei o que você quer da vida.

— Está bem Alex, eu vou tentar segurar essa falsa gravidez até os cinco meses por ai, depois eu dou um jeito de dar um sumiço nesse falso filho. É o tempo que eu preciso para conquistar o meu marido outra vez. — ela disse esperançosa. — Ou pelo menos pra gente voltar a dormir no mesmo quarto.

— Bem, é o melhor a se fazer e espero que ele não descubra antes senão a secretariazinha vai ganhar a melhor e vai ser muito bem feito pra você. Preciso desligar, até breve.

— Tchau. — sussurrou e desligou a chamada.

Agora ela estava apavorada, não sabia se conseguiria disfarçar essa gravidez durante dois meses, mas ela tentaria e que Deus a ajudasse, que Christopher não descobrisse nada. Ela cruzou os dedos e saiu do escritório.

 

¨¨¨¨

Enquanto isso na empresa. Christopher chegou e não encontrou Dulce, a mesa dela estava vazia e ela não estava em lugar nenhum, com certeza estava atrasada. Resolveu esperar na sua sala, ela não tardaria a chegar. E realmente não tardou, dez minutos depois a ruiva apareceu sorridente.

— Meu amor! — ela correu até ele, com os olhinhos brilhando. — Que saudades! — dando um selinho demorado nele. — Desculpa a demora, é que eu fiquei um pouco enjoada e minha mãe não queria me deixar vir, mas como eu já me sentia melhor e estava super curiosa pra saber o que aconteceu com a Lorena, eu vim mesmo assim. — ele deu um sorrisinho nervoso, e Dulce o encarou. — E então? — ela sorriu. — Como foi?

— Vamos conversar na minha sala. — ele passou a mão na nuca. — Lá é mais tranquilo. 

Dulce assentiu seguindo-o.

— Nossa! — ela deu um sorrisinho desconfiado. — Está me deixando nervosa.

 

Os dois entraram e ele encostou-se a mesa encarando a ruiva que sentou na cadeira a sua frente.

— E então, ela vai dar o divórcio ou não? — perguntou ansiosa.

— Pois é meu amor... — ele passou a mão no rosto. — Aconteceu uma coisa inesperada.

— E o que aconteceu? — ergueu a sobrancelha.

— Hm, é que... — ele murmurou nervoso, não sabia nem por onde começar. — Lorena está grávida. — disse por fim.

Dulce arregalou os olhos e jurou que tinha ficado pálida. A coelha? Grávida? Não podia ser.

— Bem... Meus parabéns. — ela assentiu, com um nó na garganta. — Vai ser papai! — mordeu o lábio. — Não era isso que você queria? — sorriu de canto.

Ele arregalou os olhos surpreso com a atitude dela e sorriu em seguida, Dulce estava lhe dando os parabéns? Era o melhor que ele podia esperar.