Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— Mas e aí? O que ela disse sobre o divórcio? Deu chilique? — a ruiva perguntou se levantando. Christopher parou de sorrir, estava bom demais pra ser verdade.
— Dulce, a Lorena está grávida! — ele repetiu. — Você não ouviu o que eu disse?
— Ouvi sim, não sou surda. — ela se virou pra ele e arregalou os olhos. — Espera aí Christopher, você está dizendo que não vai se divorciar dela só por que ela está grávida é isso?
— Dulce eu não posso abandoná-la agora... — ele explicou.
— E por que não? — perguntou. — Pensão existe meu amigo, você pode se divorciar dela sem abandonar o seu filho, pode ser um pai presente da mesma forma e eu vou adorar ter um enteado.
— Dulce, você não me entende, não é bem assim. Se eu deixar ela, ela pode se matar e matar meu filho também... — ela o interrompeu.
— PELO AMOR DE DEUS! — ela berrou, o encarando perplexa. — ACORDA! Você acha mesmo que ela vai se matar? — negando com a cabeça, não podia acreditar naquilo. — Isso é chantagem emocional!
— A Lorena é muito frágil Dulce, quando era mais nova ela se alto-mutilava e a psicóloga disse que ela tinha tendências suicidas.
— Isso é uma frescura sem tamanho. — zombou. — Você só se importa com ela não é? — ela o encarou, magoada. — E eu Christopher?
— Você é forte, você não se influencia com nada, é perfeita. É por isso que te amo tanto. — ele a encarou, apaixonado. Dulce respirou fundo.
— Você novamente mentiu pra mim! — ela negou com a cabeça decepcionada. — Disse que iria se separar dessa mulher e olha aí, ela inventa que está grávida e fode tudo!
— Dulce você sabe que não é assim... — ele suspirou. — Agora eu não posso pensar só em você, eu preciso pensar no meu filho.
— Quer saber o que eu sei Christopher? — ela o encarou. — Que você é um mentiroso! — apontou. — Você mesmo me disse que não transava mais com ela e agora olha só, a mulher está gravida, bravo traidor! — bateu palmas.
— Mas eu nunca menti, faz muito tempo que eu não me deito com ela. Ela está gravida de três meses.
— Engraçado não? Ela engravidou meio que do nada. — Dulce disse, com um risinho. — Note que uma mulher grávida tem enjoos, tem desmaios e você nunca me contou nenhum sintoma desses.
— O que está insinuando? — ele ergueu a sobrancelha.
— O que eu estou insinuando? — Dulce arregalou os olhos. — Não está obvio? Estou dizendo que ela está mentindo! Que ela não está grávida droga nenhuma e que ela só fez isso para que não se separasse dela. E isso que eu estou insinuando Christopher.
— Você não pode dizer isso, a Lorena não seria capaz de mentir sobre algo tão sério, eu conheço a minha mulher! — ele disse certo.
— Tudo bem. — ela assentiu, dando de ombros, Christopher era muito otário. — Depois não diga que eu não avisei e que você não quebre a cara depois.
— Eu vou ter que adiar o divórcio. — ele disse tentando quebrar aquele clima. — Espero que não se importe em esperar mais um pouco.
Dulce gargalhou irônica.
— Se eu me importo em esperar mais um pouco? — ela cruzou os braços. — Que merda Christopher, vai se foder! — negando com a cabeça. — É assim que você diz me amar?
— Dulce, eu te amo e você sabe... — ele disse a encarando.
— Pois se você me ama tanto quanto diz, você vai escolher agora, nesse momento... — batendo na mesa. — O que você quer pra você! — ela o encarou. — Por que eu não aceito mais ser a outra! — ele arregalou os olhos, a encarando estático. — Escolhe Christopher, ou ela ou eu?
Ele sentiu o ar faltar enquanto encarava a ruiva a sua frente, ele não podia escolher entre as duas, Dulce não podia fazer aquilo com ele.
— Dulce você não pode fazer isso. — ele tragou a saliva.
— ESCOLHE! — ela fechou os olhos.
Ele abaixou a cabeça e encarou o teclado do computador, não podia escolhê-la e deixar Lorena sozinha, seu coração dizia Dulce, mas seu consciente dizia Lorena. Ela o encarou e assentiu.
— Ótimo, eu já entendi. — assentiu com um buraco no peito, mas não iria dar o gostinho de chorar na frente dele, não mesmo. — Mas eu vou te dizer uma coisa Christopher, você escolheu ficar com ela, mas eu não quero que se aproxime de mim nunca mais. Você pra mim morreu.
— Dulce, não diz isso... — com os olhos molhados. — Eu te amo.
— CALA A BOCA! — ela berrou, pegando o anel que ele lhe deu em Paris e jogou o mesmo na cara dele. — Você não me ama droga nenhuma! — o encarou. — Só queria me comer de todo o jeito e depois descartar, me usou já que o sexo com a sua mulher era horrível e queria coisas novas, como eu fui trouxa. — riu irônica, e ele negou com a cabeça, suplicante. — Quer saber Christopher? Foda-se! Foda-se você, foda-se a Lorena, foda-se esse seu filho, eu quero que vá tudo pra puta que pariu. Vocês se merecem! — ela bufou, enquanto ia até a porta, mas respirou fundo e voltou caminhando até ele. — E isso é por todos esses meses que você me usou! — virou a mão na cara dele com toda a força que pôde. — Já estava merecendo há muito tempo! — virou-se novamente e saiu.
— Dulce, por favor, vamos conversar. — foi atrás dela e a viu recolhendo suas coisas. — Para onde você vai Dulce?
— Estou me demitindo! — ela disse. — Vou passar no RH, pegar minhas contas, eu não quero olhar pra você nunca mais na vida.
— Dulce... — ele arregalou os olhos, começando a se desesperar. — Dulce você não pode fazer isso meu amor.
— Se me chamar de "meu amor" de novo eu quebro a sua cara em duas partes. — ela disse, fria, enquanto entrava no elevador.
— Espera! — ele impediu o elevador de sair. — Não pode se demitir, ainda faltam duas semanas para o contrato vencer. — disse com esperança que ela desistisse.
— Foda-se o contrato! — ela riu. — Eu vou buscar minhas coisas lá do seu apartamento hoje mesmo e amanhã eu mando a chave pra você, não se preocupe. Adeus, chefinho! — sorriu ironicamente e o elevador se fechou.
Mordeu o lábio, segurando o choro, não podia acreditar que ele mais uma vez tinha feito-a de idiota, quem ele pensava que era? Ou melhor, quem ele pensava que ela era? Apesar de ser considerada uma vadia por toda a sociedade, ela era apaixonada por ele, o amava com todo o seu coração e ele só brincava com ela, sempre a deixava em segundo plano, mas aquilo acabou, ela não iria mais aturar aquelas humilhações. Já deu o que tinha que dar! Que ele ficasse com Lorena e esse bastardo.
O elevador se abriu e deu de cara com Clarice, ignorou a velha e saiu com o nariz empinado e a cabeça erguida, em direção ao RH. Resolveu tudo o que tinha que resolver, estava tudo certo, recebeu o que tinha direito e ficou de fazer o exame demissional.
Saiu e viu Christopher parado na porta. Ela o ignorou e ele a segurou.
— Dulce... — ele disse com a voz embargada. — Por favor, não faz isso. — disse não se importando se tinham funcionários ali. — Eu te amo, eu não vou conseguir viver sem você.
— Quer saber? Você consegue sim! — deu dois tapinhas no ombro dele, engolindo o choro. — Vai cuidar da sua vida Christopher, que eu também vou dar um rumo pra minha.
— Não! — ele disse a segurando pela mão.
— ME SOLTA! — se soltou com brutalidade. — Eu espero que você seja muito feliz, com sua mulherzinha e seu filhinho. — sorriu falsamente e entrou no elevador. — Até nunca mais!
O elevador se fechou e ele pôs a mão no rosto completamente desesperado. Olhou ao redor, não estava acreditando que ela tinha o deixado. Ele esperava tudo, menos que ela fizesse isso. A ficha ainda não tinha caído, parecia que daqui a pouco ela sairia do elevador rindo e dizendo que era tudo uma brincadeira, e que ele tinha caído como um pato, mas não foi o que aconteceu.
Dulce tinha ido embora mesmo, olhou ao redor e viu todos os funcionários o olhando, não se importou, tinha certeza que a maioria deles já sabia que ele estava perdidamente apaixonado pela sua secretaria. Encarou Clarice, e murmurou quase inaudível.
— Me mande uma secretária, por favor... — ele murmurou, a mulher assentiu satisfeita e ele saiu.
¨¨¨¨
Dulce saiu do elevador quando o mesmo chegou ao térreo, caminhou a passos largos até seu carro.
— Cachorro! — disse engolindo o choro enquanto abria a porta do seu carro. — Abre logo droga! — sacudindo, até que a porta se abriu. — Ele vai ver só. — disse sentindo uma lagrima rolar. — Coelha filha da puta. — bateu no volante com raiva e suspirou.
Lorena até que tinha sido esperta, inventou uma mentira e se deu bem. Sim, ela tinha certeza que era mentira, ela só fez isso para ganhar tempo, só queria ver de onde aquela mula iria tirar um bebê.
Olhou para trás pela última vez e viu o elevador fechado, pelo jeito ele não iria atrás dela.
— Foda-se Christopher Uckermann. — disse caindo no choro. — Você ainda vai me pagar por ter me usado! — ligou o carro com um pouco de dificuldade e se dirigiu pra fora daquele estacionamento.
Não aguentava mais ficar naquela empresa.
Dirigiu até o prédio, fazia questão de tirar todas as coisas dela daquela casa. Não queria mais saber daquele cachorro. Entrou sem nem cumprimentar o porteiro, o que o deixou encabulado, pois sempre que ela chegava o cumprimentava com um belo sorriso. O homem deu de ombros e voltou ao seu trabalho.
¨¨¨¨
Christopher entrou em sua sala como um zumbi. Aquele escritório já não tinha a mínima graça sem Dulce. Como ele queria acreditar que tudo aquilo era um pesadelo, que tudo não passava de um terrível pesadelo, um dos piores que ele já tivera, olhou para o chão e viu o pequeno anel que ela jogara na cara dele, pegou do chão e o encarou.
Sentiu as lágrimas inundando sua visão e começou um choro dolorido, amava Dulce com todas as suas forças, não poderia mais viver sem ela. Já fazia parte dele, era inevitável.
— Dulce... — sussurrou em meio à lagrimas, enquanto lembrava do sorriso dela, do seu cheiro delicado.
Pegou o telefone e discou o numero dela, pouco se importando se ela iria lhe mandar pra merda. Mas como ele imaginava, ela desligou o celular. Pegou a garrafa de uísque e tomou um gole no gargalo.
A porta se abre e por ela entram os amigos, com caras preocupadas e sentiram sua preocupação dobrar ao ver que ele estava chorando.
— Cara o que foi? — Poncho perguntou preocupado. — Está todo mundo comentando o que aconteceu, como assim a Dulce foi embora?
— Não tem nada para explicar. — ele sussurrou avoado.
— Como não cara? — Christian indagou. — Você está chorando, eu nunca vi você chorar na vida.
— Dulce me mandou para o inferno... — disse cobrindo o rosto com as mãos, chorando mais. Os amigos se entreolharam sentindo pena dele.
— Como assim ela te largou cara? — Christian disse, mordendo o lábio. — Ontem mesmo vocês estavam muito bem, dando beijinhos e tudo.
— Ela não aceitou o fato de eu decidir não abandonar a Lorena. — disse aos prantos. — Ela... Ela pediu demissão.
— Cara, mas você mesmo nos disse que ia pedir o divórcio. Por que você não vai largar a Lorena? — Poncho perguntou.
Christopher os encarou e fungou o choro.
— Lorena está grávida. — ele murmurou, Christian e Poncho arregalaram os olhos, incrédulos.
— Como assim a Lorena está grávida? — Christian disse desconfiado.
— Engravidou. — Christopher disse olhando o anel de Dulce, com tristeza.
— Mas você não falou que ela não queria engravidar e obrigava você a usar e preservativo e tal? — Poncho e Christian estavam muito encucados com aquela gravidez repentina.
— Ela está de três meses, vai ver o preservativo estourou, eu não faço ideia de como isso aconteceu. — passou a mão nos cabelos desesperado. — Mas aconteceu e eu estou desesperado, a Dulce me deixou cara... — os olhando com cara de terror.
— Escuta parceiro, você tem certeza que ela está mesmo grávida? — Poncho disse, sem papas na língua. — Por que essa historia está muito esquisita, na boa.
— Essa não. — Christopher disse dando um sorriso incrédulo. — Vocês também acham que ela está inventando tudo? — Poncho e Christian se entreolharam.
— Eu acho que você deveria investigar essa parada aí. — Poncho respondeu sincero. — Ela disse que estava grávida antes ou depois de você pedir o divórcio?
Christopher o olhou.
— Depois. — disse mordendo o lábio e viu Poncho dar um sorriso incrédulo. — Cara, não adianta você dizer que a Lorena está mentindo, eu não acredito, a Lorena pode ser tudo, mas ela não é mentirosa.
— Pois se eu fosse você eu não acreditaria, ela já tem ao menos barriga? A tia Beth com três meses de gravidez, já tinha como notar que ela estava gestante.
— Não, nem todas as mulheres engordam aos três meses, às vezes vai mais longe. — Christopher explicou.
— Cara, investiga isso... Quem avisa amigo é! — afirmou o moreno.
— Chega! — Christian disse, passivo. — Poncho, deixa isso pra lá, não vê que o Ucker está mal?
— Está mal por que quer, por que é um otário. — o moreno disse e Christopher o encarou friamente. — Agora fica aí chorando igual um bebezinho, por que perdeu a Dulce. — disse zombeteiro. — E quer saber? Eu espero que ela encontre outro que a valorize, por que você não a merece! — apontou.
— Outro que a mereça? — Christopher levantou bufando. — E esse outro seria você? — disse indo pra cima dele violentamente. — Você pensa que eu não sei que você vivia dando em cima da minha garota? — o agarrou pela gola da blusa social.
— Pode ser, pode não ser! — disse no mesmo tom.
— CHEGA! — Christian falou, se colocando no meio dos dois. — CARALHO, SE CONTROLEM! — berrou e os dois se olharam com olhar de morte. — Nunca pensei que vocês fossem brigar por causa de mulher.
— Não é qualquer mulher. — Christopher o olhou. — É a minha mulher! — apontou pra si mesmo.
— Sua mulher se chama Lorena. — Poncho enfatizou. — E segundo ela está até "grávida"... — fez aspas com o dedo, demonstrando sua ironia. — De um filho seu. — terminou.
Christopher passou a mão no cabelo e voltou a sentar-se na cadeira. Poncho estava irritando-o de uma forma que ele não estava suportando.
— Poncho, para! — Christian pediu. Poncho deu de ombros. — Eu acho que é melhor você ir pra casa cara. — falou pra Christopher. — Não está em condições de trabalhar, olha só o seu estado.
— Você acredita não é Christian? — o loiro encarou o amigo com a voz embargada.
Ele jamais iria acreditar que Lorena estava inventando tudo aquilo e que tinha perdido Dulce a troco de nada.
— É melhor eu ficar calado, parceiro. — Christian coçou a nuca, abrindo um sorriso discreto.
— Christian tem a mesma opinião que eu... — Poncho disse. — Mas ele tem autocontrole.
— Cala a boca! — Christopher murmurou frio. — Você tem é inveja por eu ter ficado com a Dulce.
— Se eu soubesse que você faria essa canalhice com a Dulce, eu tinha investido nela de verdade Ucker. — disse sério. — Olha cara eu não concordo de você ter feito isso, até por que você já tinha dito a ela que pediria o divórcio e não cumpriu com sua palavra. Mesmo a Lorena estando gravida, você não precisa ficar com essa mulher irmão, você não a suporta. Você pode ser um pai presente da mesma forma, várias crianças são filhas de pais divorciados, eu mesmo sou filho de pais divorciados, e nem por isso morri.
— Mas eu não quero isso pro meu filho. — disse voltando a chorar, Poncho suspirou. — Poncho, eu nunca tive o amor dos meus pais, bom, eles sempre estiveram juntos, mas nunca me deram a atenção que eu precisava, eu não que o meu filho sinta o mesmo que eu. Você entende?
— Tudo bem cara, eu só não quero que você quebre a cara e fique em uma fossa pior ainda depois. — disse o encarando. — Apesar de tudo você é o meu melhor amigo e não gosto de te ver assim.
Christopher assentiu, sentindo-se mais calmo. Ele não iria quebrar a cara, dentro de poucos meses seu filho estaria no seu colo e ele esqueceria todos os problemas. Pelo menos era o que ele pensava.
— Poncho, é melhor nós deixarmos ele sozinho. — Christian disse e Poncho assentiu levantando. — Cara, nós podemos fazer tudo hoje.
— Não cara. — Christopher disse enxugando as lágrimas. — Talvez trabalhando eu me distraia um pouco, de qualquer forma, valeu.
— Beleza, desculpa ai pela minha alteração. — Poncho disse, colocando a mão no bolso.
Christopher assentiu dando de ombros. Os amigos assentiram e se despediram dele.
Ao entrarem no elevador, Poncho disse a Christian:
— Acha mesmo que a Lorena está grávida? — arqueou a sobrancelha.
— Cara eu não faço ideia, mas ela disse isso muito repentinamente, sei lá, do jeito que ela é escandalosa, já teriam notado essa suposta gravidez antes, eu mesmo duvido que ela esteja. Mas vai saber. — disse negando com a cabeça.
Realmente essa gravidez de Lorena estava muito estranha, não era algo que pudesse ser engolido tão facilmente. Mas Christopher estava tão centrado com a ideia de ser pai que não estava se tocando das coisas.
O elevador se abriu e os dois foram rumo ao escritório de Poncho, já que precisavam fazer uma planta.
¨¨¨¨
No apartamento, Dulce tinha terminado de fazer sua pequena mala. Fechou a mesma e olhou ao redor com tristeza, sentiria falta daquele lugar. Sentou na cama e soluçou enquanto pegava um porta retrato no criado mudo, era uma foto dos dois em Paris, na Disney, seu choro aumentou e a ruiva jogou o porta retrato com força na parede, fazendo o objeto se estraçalhar por ali.
— Infeliz! — passou a costa das mãos no rosto, tentando enxugar as lágrimas. Seu coração estava massacrado, estava doendo tanto, tanto...
Levantou-se e enxugou as lágrimas na marra, pegou a mala com suas coisas, as poucas que ela levara pra lá e saiu do quarto, olhou tudo ao redor e aspirou o cheiro dele que estava impregnado naquele ambiente, abriu a bolsa e tirou os cartões de crédito que ele lhe dera, colocou todos na mesa de centro, para ele pegar e fizesse o que quiser com eles.
Respirou fundo e dirigiu-se até a porta, antes de sair deu uma última olhada naquele lugar e um filme passou pela sua cabeça, desde o primeiro dia que entrara ali, as vezes que faziam amor loucamente em cada canto daquele lugar, das brincadeiras. Logo outra lagrima teimava a cair, ela enxugou e saiu por fim.
Ao passar pela portaria, sorriu de leve ao porteiro.
— Seu Marcos, pode entregar para o senhor Uckermann, por favor? — estendendo as chaves da cobertura.
— Claro que sim menina. — o senhor sorriu pegando a chave. — Mas que carinha é essa?
— Decepções seu Marcos. — ela suspirou. — Foi um prazer conhecê-lo. — abriu um leve sorriso, e saiu. Não gostava de despedidas.
— Ai tem coisa. — ele disse pensativo, observando ela sair.
¨¨¨¨
Na empresa, Christopher estava vendo fotos de Dulce, pelo facebook da ruiva, aproveitando que ela ainda não tinha lhe excluído. Seu coração estava doendo, não imaginava sua vida sem aquela mulher, meu Deus.
Por que a vida lhe colocara nessa situação, ele não amava Lorena, mas era obrigado a ficar ao lado da loira, sendo que a única mulher que ele amava era Dulce, que estava decepcionada com ele e pra piorar no meio de toda essa confusão ainda tinha uma criança. Só podia ser um pesadelo.
— Com licença senhor Uckermann. — dona Clarice entrou.
Ele enxugou as lágrimas, não dando muita corda.
— Eu vim avisar que a Verônica vai ficar essas duas semanas ao seu lado. Já está disponível.
— Obrigado Clarice. — ele murmurou. — Pode sair.
— Se me permite, eu gostaria de dizer que o senhor fez a coisa certa e que... — ele a interrompeu.
Autor(a): ardillacandy
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— Não lhe permito dizer nada! — disse entredentes. — Saia daqui! — sem paciência bebendo outro gole de uísque. A velha arregalou os olhos e saiu prontamente. — Velha intrometida. — passou a mão no rosto, e em seguida arregalou os olhos. — Claro! — sorriu. — Ela deve estar no apar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!