Fanfics Brasil - Capítulo 28 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 28

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— Não lhe permito dizer nada! — disse entredentes. — Saia daqui! — sem paciência bebendo outro gole de uísque. 


A velha arregalou os olhos e saiu prontamente. 


— Velha intrometida. — passou a mão no rosto, e em seguida arregalou os olhos. — Claro! — sorriu. — Ela deve estar no apartamento! — disse lembrando-se que ela iria pegar suas coisas, precisava chegar a tempo de impedi-la de ir embora. — Você é um gênio Ucker! — pegou a chave do carro e saiu da sala.


— Senhor... — a secretária o chamou e ele se virou, dando de cara com a mulher que aparentava ter quarenta e poucos anos. — Posso ajudá-lo em algo?


— Sim, tire o resto da tarde de folga e encerre minhas tarefas. — disse entrando no elevador. — Até amanhã! — a secretária acenou confusa e o elevador fechou-se.


 


¨¨¨¨


Christopher dirigiu apressado até o condomínio, precisava encontrar Dulce há tempo, se não a encontrasse no apartamento, iria procurá-la em sua casa, ele não ficaria de braços cruzado de jeito nenhum! Passou pela portaria as carreiras e o porteiro lhe chamou.


— Seu Christopher! — o homem chamou. Christopher o encarou.


— Eu não posso falar agora seu Marcos! — disse entrando no elevador.


O porteiro deu de ombros, quando ele voltasse entregaria a chave.


 


O elevador parou e ele saiu, dando de cara com o apartamento vazio, silencioso. Suspirou tristemente ao ver que ela não estava ali, observou a mesa de centro que continha os três cartões de credito que ele tinha dado pra ela, arregalou os olhos e foi até o quarto, entrou no closet e não tinha absolutamente nada dela ali. Infelizmente já tinha ido embora.


— Droga! — ele disse colocando a mão no rosto e sentindo as lágrimas lhe nublarem a vista. — Merda Dulce! — chutou o ar. — Por que você tem que ser tão complicada?! — escorou-se a parede, com o coração apertado.


 


Leia Ouvindo: Jorge e Mateus — Seu Astral 


 


Foi escorregando e sentou-se no chão, Dulce era a mulher de sua vida, ela não podia mandar tudo o que construíram juntos para o inferno, ele a queria apesar de tudo o que estava acontecendo e ela também o queria, ele sabia, tinha certeza.


 


FLASH-BACK/ON



— Fico sozinho pensando em você. — ela cantava distraída. — Vejo imagens retratos de nós, olho pro espelho sinto o meu coração, ouço baixinho o som da sua voz, dizendo pra mim que é sobrenatural esse amor fora do normal... — ele a abraçou por trás fazendo-a se assustar. [...] — Dizendo pra mim que sou o seu astral, e esse amor que está em mim é tão real... — sorriu. — Eu viajei no seu olhar, no seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... — olhando nos olhos dele com os olhinhos brilhando, ele sorriu. Os dois começaram a dançar, de leve.


FLASH-BACK/OFF


 


Ele fechou os olhos, lembrando-se apenas da voz dela cantando pra ele no dia que lhe levou ao apartamento pela primeira vez. Ele nunca esqueceria, por mais que ela tenha negado, ele sabia que estava se declarando pra ele. Não era somente ela que tinha aprendido a amar naquela relação extraconjugal ele também, e como aprendeu, ela o ensinou direitinho a se apaixonar loucamente.


Viu o porta retrato quebrado e engatinhou até ele, pegou o mesmo e viu que era uma foto dos dois, provavelmente ela tinha quebrado. Pegou a foto do meio dos destroços do porta retrato e observou-a, era uma foto dos dois, sorriu de leve e deu um beijo. 


Ela estava linda naquela foto, os dois estavam muito felizes naquele dia e se Dulce não voltasse pra ele duvidaria que voltasse a ficar daquela forma outra vez. Duvidaria mesmo.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, Dulce chorava abraçada ao travesseiro, chorava dolorosamente, botando pra fora toda a dor que estava sentindo, se sentia humilhada, se sentia uma mulher sem valor algum, tudo isso graças a Christopher.


Ele a tinha enganado sem dó, tinha a usado de todas as formas e ela estava tão cega de amor que não se dera conta, ele ainda tinha coragem de perguntar se ela não se importava em esperar mais um pouco? ele que engolisse aquela mulher!


Nunca iria perdoá-lo por ter preferido Lorena. Desejava do fundo de seu coração que os dois fossem muito infelizes juntos. Não iria ser hipócrita pra dizer que queria a felicidade dele, mesmo que fosse com outra, não! 


Ela não queria, por ela que os dois, ou melhor, os três se fodessem. Odiava bebezinhos cagões e agora mais ainda! Isso é, se aquela rapariga realmente estivesse grávida, o que ela duvidava muito!


Ali iria botar pra fora toda a sua dor, pois já tinha determinado pra si mesma que aquela era a última vez que chorava por ele, amanhã voltaria a ser a Dulce de sempre, a Dulce que não sabia o que era amor, pois aquela era a pior droga do mundo. Depois de muito chorar, acabou adormecendo ali.


 


¨¨¨¨


No apartamento, Christopher continuava vendo a foto deles, levantou-se determinado a ir atrás da ruiva, iria conversar com ela mesmo que fosse a força. Despertou-se de seus devaneios ao ouvir seu celular tocando. Enxugou as lágrimas e tirou o aparelho do paletó pra ver quem era. Era Lorena. Bufou e respirou fundo antes de atender.


— Oi Lorena. — disse coçando a nuca.


— Onde você está coelhinho? — disse com dengo. — Não está com essa ruiva vadia não não é?


Christopher deu um sorrisinho morto, até de inventar desculpas esfarrapadas para ficar com Dulce ele sentia saudades.


— Não. — disse tristemente. — O que houve? — suspirou. — Você está bem?


— Óbvio que não Baby Blue. — disse chorosa. — Você não está aqui comigo, eu estou me sentindo um pouco tonta, vem pra casa logo.


— Lorena eu não posso ir pra casa agora. — andando de um lado para outro, tinha que ir atrás de Dulce.


— O que? — disse arregalando os olhos. — Está me ignorando? Você quer que eu perca o nosso bebê não é? — disse com leve irritação, ele rolou os olhos com o drama da esposa. — É isso que você quer Christopher?


— Não Lorena. — disse rolando os olhos.


— Então desgruda dessa vagabunda agora e vem pra casa! — ela berrou estridente.


— Eu não estou com a Dulce, e pare de gritar, eu não sou surdo porra! — disse irritado.


— Por que está gritando comigo? — ela pôs a mão no peito, ofendida.


— Por que você começou! — acusou-a.


— Oh meu Deus. — murmurou chorosa. — Eu estou ficando tonta! — disse a loira alarmada e Christopher arregalou os olhos. — Eu... Eu acho que vou desmaiar. — mentiu.


— Lorena, senta aí. — ele disse, engolindo o seco, se Lorena perdesse a criança ele estava perdido. — Eu já estou chegando, fica tranquila. — com os nervos a flor da pele.


Lorena sorriu do outro lado da linha.


— Ok, não demora. — ela disse e ele desligou.

Christopher saiu do apartamento às pressas, teria que deixar pra ir atrás de Dulce outro dia. Seu filho no momento era prioridade.


 


Ao chegar em casa ele encontra Lorena vendo TV tranquilamente.


— Lorena! — ele a encarou ainda com a respiração ofegante. — Como você está? Está doendo algo? — alarmado.


— Como assim Baby Blue? — o encarou enchendo a boca de pipoca. — Vem senta aqui comigo, vamos assistir o filme. — o chamando com a mão.


— Lorena você estava passando mal agorinha. — ele disse perplexo.


— Ah é verdade. — deu um sorrisinho amarelo. — Mas já estou me sentindo melhor meu amor. — piscou. — Vem senta aqui comigo. — ele se aproximou e sentou ao lado dela.


— Tem certeza que não é melhor irmos ao hospital ver isso direito? — ele disse preocupado.


Lorena se engasgou com a pipoca, hospital? Nem pensar, tinha que ficar longe de hospitais.


— Respira Lorena! — disse batendo nas costas dela que se abanava, voltando a respirar. — O que houve? Por que você se engasgou? — confuso.


— Não sei, pipoca tem o poder de me engasgar. — disse acariciando o pescoço. — Mas não precisa me levar pra hospital nenhum, estou muito bem. — deu um sorrisinho amarelo.


Christopher a encarou desconfiado e em seguida passou a mão no maxilar, assentindo.


— Tem certeza? — ela assentiu. — Tudo bem. — suspirou levantando. — Então é melhor eu voltar para a empresa e... — Lorena o interrompeu.


— Não! — berrou chorosa. — Fica comigo. — ela disse se levantando prontamente e o agarrando.


— Mas... — ele tentou falar e ela o interrompeu.


— Ai meu amor, eu estou me sentindo tão sozinha. — fez um biquinho. — Por favor.


Christopher suspirou e assentiu sem escolha.


— Vem, vamos assistir ao filme, ainda está no inicio! — ela disse toda alegre enquanto ele sentava ao seu lado outra vez e arrancava a gravata, Lorena sorriu toda feliz. — Amor, você e aquela vulgar ainda... — ele a interrompeu.


— Lorena, por favor. — disse com os olhos fechados. — Não fala assim da Dulce! — cansado.


— Está defendendo essa mulher mesmo depois de tudo o que ela fez para nos separar coelho? — disse perplexa.


— Dulce e eu... — suspirou. — Acabamos.


Lorena o encarou e abriu um sorriso satisfeito, adoraria ver a cara de Dulce Maria agora! Deveria estar morrendo de chorar depois que levou um fora de Christopher.


— Isso é ótimo. Já estava mais do que na hora de você dar um fora nessa garota.


— Na verdade foi ela que me deu um fora. — disse arqueando a cabeça pra trás exausto, o sorriso de Lorena sumiu.


— O que?


— Pois é. — ele soltou o ar. — Mas não era isso que você queria? Que ela me deixasse? — Lorena engoliu o seco, droga! — Pois me deixou. — ele disse sem ânimo, enquanto levantava. — Vou tomar um banho, depois eu desço.


Saiu e deixou Lorena perplexa, quer dizer que se dependesse daquele cachorro ainda estaria transando com aquela piranha? Que droga! Maldita ruiva! Mas enfim aquilo não lhe importava nem um pouco, Christopher era só dela agora.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte. O celular de Dulce tocou fazendo a ruiva despertar; olhou pra ver quem era e sorriu ao ver que era Anahí.


— Oi loira de farmácia. — riu de leve.


Anahí tinha o poder de lhe fazer sorrir, não era a toa que era uma das pessoas que mais amava nessa vida.


— Piranha, vamos almoçar hoje. — a loira convidou olhando as unhas.


— Claro, vem aqui pra casa, eu estou sozinha... — Dulce disse suspirando.


— Ué? — Anahí estranhou. — Não está no trabalho não vagabunda? — Dulce riu.


— Não eu pedi minhas contas. — Dulce disse sem ânimo. — Longa história, vem pra cá que eu te conto tudo.


— Beleza, eu estou chegando, me aguarda aí piranha. — desligou.


Dulce se contorceu na cama e se olhou no espelho, estava horrível, passara a noite toda chorando por culpa de Christopher e só conseguira dormir por que tinha tomado um calmante do brabo.


Estava enjoada, sentindo-se mole e tinha vontade de ficar na cama durante o resto do dia, mas não faria isso. Não iria ficar chorando e se lamentando por quem não a merecia, era isso, Christopher não a merecia!


— Dulce, eu estou entrando ruivete! — Anahí disse alguns minutos depois, invadindo o quarto da amiga.


— Entra poia! — ela disse sorrindo. — Estou morrendo de preguiça de levantar. — sentando-se.


— Que historia é essa de você não estar mais trabalhando mulher de Deus? — Anahí deitou ao lado dela na cama. — Não ia sair só daqui a uma semana, duas sei lá?


— Duas semanas. — Dulce corrigiu apoiando a cabeça na mão. — Briguei com o Christopher e nós terminamos. — deu um sorriso triste enquanto olhava as unhas. Anahí a encarou, espantada.


— O que? Mas o que aconteceu? — disse pondo a mão na boca. — Por quê?


— A coelha infeliz inventou que estava grávida dele e o idiota acreditou. — fez um biquinho.


— WHAT? — Anahí berrou se abanando. — Valha-me Deus. — fez o sinal da cruz. — Bem que eu te disse. — pôs a mão no peito e Dulce assentiu. — Mas então, o que ele falou? — com sua curiosidade a mil.


— Teve a cara de pau de me perguntar se eu não me importaria em esperar mais um pouco... — disse imitando o loiro e Anahí a olhou indignada.


— Mas que cão sarnento! — disse socando o travesseiro. — Esse falso do caralho não tinha dito que iria se divorciar dessa praga de mulher um dia desses?


— Pois é. — a ruiva deu de ombros, olhando a pulseira. — Ele disse que não podia abandoná-la por que ela era muito frágil e podia matar o "filho" dele. — fez aspas com o dedo achando graça da retardice de Lorena.


— Mas essa mulher é mais esperta do que parece.


— Esperta o caralho Annie, essa mulher não está grávida porra nenhuma! Ela é muito é burra de inventar uma gravidez, de onde essa acéfala vai tirar um neném?


— Mas como você sabe que é mentira? — Anahí mordeu o lábio.


— Lorena e eu vivíamos discutindo, eu sempre fiz muita questão de infernizar a vida dela, você sabe, os telefonemas que nós dávamos pra ela no AP, rindo da cara dela. E sempre queríamos ser uma melhor que a outra. Acha que se ela estivesse grávida não faria questão de esfregar na minha cara que estava esperando um filho dele?


— Verdade, faz sentido. — Anahí assentiu analisando. — Mas e se ela engravidou agora por esses dias?


— Não, Christopher disse claramente que ela estava gravida de três meses. — Anahí arregalou os olhos. — E acho que foi a única coisa verdadeira que ele disse durante a nossa conversa.


— TRÊS MESES? — Anahí disse espantada. Dulce assentiu. — Cara tá muito obvio que isso é invenção. — começando a rir. — O Ucker até que é lento hein?


— Pois é, eu disse pra ele que era mentira, mas ele não acreditou. — ela engoliu o seco. — Disse que conhecia a mulher dele. Ouviu? Mulher dele. — sorriu sem vontade.


— Mas e você, o que fez?


— O mandei escolher e adivinha? — ergueu a sobrancelha. — Escolheu a Lorena. — deu um sorriso sem humor.


— Ai amiga. — disse piedosa. — Não acredito que esse cachorro teve audácia de escolher essa coelha e ainda dizer isso na sua cara. — negando com a cabeça.


— Bem ele não disse, mas se calou diante da pergunta e quem cala consente.


— Pior que é verdade! — Anahí lamentou. — Poxa eu não sei o que dizer. Esse cara não vale nada, é um otário, ele e aquela mulher se merecem!


— Eu sei disso... — mordeu o lábio, olhando as unhas. — Eu também sei que você está doidinha pra chorar amore... — a olhou com doçura.


— Eu não vou chorar. — disse estalando os dedos negando com a cabeça, o nó na garganta estava aumentando. — Ele não merece... — encarou Anahí, sentindo uma lagrima rolar. — Eu não quero chorar por ele Annie... — caindo no choro. — Eu não quero!


— Não amore... — disse entristecida, abriu os braços e Dulce a abraçou. 


 


— Esse desgraçado vai pagar muito caro pelo que está fazendo com você


— Esse desgraçado vai pagar muito caro pelo que está fazendo com você. Pode ter certeza porrinha, o que vai volta!


— Quando ele descobrir... — soluçou. — A mentira da coelha eu vou mandar ele para o inferno outra vez. — soluçou outra vez. — Quero que ele se foda todo, eu quero que ele seja muito infeliz com essa coelha maldita!


— Sim. — batendo nas costas dela. — Ele vai se foder todo, vai sim. — garantiu enquanto acalmava a ruiva.


Não podia imaginar que Christopher fosse tão cruel, abandonar Dulce desse jeito, aquela altura? Ele era um otário! Mas isso não iria ficar assim. Depois de um tempo Dulce ainda soluçava de leve acalmando o choro. Anahí acariciava seus cabelos.


— Está melhor? — Anahí sussurrou.


Ela apenas assentiu se agarrando mais ao seu ursinho de pelúcia.


— Vai ficar tudo bem tá? — Anahí garantiu. — Ele vai se arrepender por isso, dê tempo ao tempo.


— Você tem razão. — Dulce levantou enxugando os resquícios de lagrimas. — Eu ainda não sei por que eu estou chorando por esse infeliz e quer saber? — encarou Anahí. — Eu vou tomar um banho, vou mandar tudo para a merda e a noite eu vou me acabar no pagode! — Anahí deu um gritinho.


— Essa é minha garota! — batendo palminhas. — Vai lá eu te espero aqui. — a ruiva pegou sua toalha e entrou no banheiro. — O que acha de almoçarmos fora hein?


— Pode ser... — Dulce respondeu lá de dentro. — Estou cheia do dinheiro, com a minha demissão consegui arrancar uma boa grana de lá.


— Ui, então vamos aproveitar. — Anahí disse animada.


 


Alguns minutos depois, Dulce já estava arrumada.


— Enquanto não chega a hora do almoço o que nós vamos fazer? — Dulce perguntou sentando na cama.


— Podemos ficar na internet. — Anahí sugeriu. — Cadê seu note?


— Espera aí. — disse abrindo o guarda-roupa e pegando uma bolsa. — Aqui! — entregando a Anahí. As duas ligaram o notebook e se conectaram a internet.


— Ai Dulce. — Anahí cutucou. — Você bem que podia pensar em dar uma chance ao Matheus não é? — Dulce rolou os olhos rindo. — Ai ele é tão fofo e te ama de verdade.


— O Matheus e eu somos apenas amigos Annie. — disse ela esperando que Anahí entendesse.


Não estava a fim de se envolver com ninguém no momento, como se já não bastasse as decepções com Christopher, não fazia questão de se arriscar de novo. O celular da ruiva tocou e as duas se entreolharam ao ver que era Christopher ligando pela milésima vez na tentativa de falar com ela.


— Esse canalha não desiste. — ela disse já pronta pra desligar.


— Espera! — Anahí a impediu. — Me deixa falar com esse patife. — Dulce gargalhou e entregou o aparelho à amiga que atendeu. — Alô. — ela disse, piscando para Dulce.


— Dulce? — ele disse com os olhos brilhando ao ver que ela tinha lhe atendido.


— Não é a Dulce, é a Anahí. — disse se levantando. — O que você quer com a minha amiga Christopher? Não achou suficiente o que fez com ela?


— Annie, olha passa para a Dulce! — disse acariciando os cabelos enquanto tamborilava o volante impaciente.


— Mas nem em pensamento. — disse dando um risinho. — Não vou deixar você machucá-la mais do que o que já machucou. Sua diversão aqui já terminou, procure outra pessoa.


— Annie, eu não quero machucá-la! — disse penoso. — Eu só quero conversar pra esclarecer a nossa situação. Ouça, diga a ela que eu estou aqui na frente.


— Você o que? — franziu o cenho e foi a janela, arregalou os olhos ao vê-lo ali, dentro do carro.


Anahí acenou discretamente para Dulce afirmando que ele estava ali. A ruiva arregalou os olhos.


— Diga para ela descer, por favor? — ele disse.


Dulce fez um sinal com a cabeça afirmando claramente que não iria falar com ele, Anahí assentiu.


— A Dulce não vai falar com você. — disse firme.


— Por favor, Annie! — ela o interrompeu.


— Desiste Christopher, você pisou feio na bola, não vai ver a minha amiga nunca mais! — disse pedindo para Dulce esperar e saindo pela porta.


— Annie, eu acho que isso é um assuntou meu e da Dulce! 


Anahí rolou os olhos enquanto descia as escadas e atravessava a sala. 


— Na boa você não tem nada que se meter.


— Não tenho que me meter? — ela ironizou. — Quem você pensa que é? O rei da floresta? — disse abrindo a porta e saindo. — Pois agora você vai me ouvir! — desligou o celular e foi até o carro. 


Christopher a viu se aproximar e respirou fundo.


— Sai! — Anahí bateu no capô do carro, o mandando sair, o loiro suspirou e saiu do veiculo. — Eu não quero mais ver você importunando a Dulce, seu cachorro!  


 




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Autor(a): ardillacandy

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— Você não é ninguém para decidir minha relação com a Dulce. — ele a encarou, escorando-se ao carro. — O que você quer com a Dulce? — disse ignorando o que ele tinha dito. — Ah já sei. Você quer transar com ela outra vez, pra depois jogar fora como um copo descartável nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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