Fanfics Brasil - Capítulo 02 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 02

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— Sério. — com voz maliciosa. — E eu vou dar em cima dele.


— Amiga! — repreendeu gargalhando. — Dulce Maria, sua vadia, o que você vai aprontar? E se esse cara for casado? — disparou.


— E quem disse que eu me importo? Eu tenho certeza que ele é casado, eu vi a aliança, além do mais ele é casado, não capado.


— Sua louca! — Anahí riu. — Mas homens gostosos estão em falta atualmente, tem que botar pra cima mesmo.


— Com certeza loira... — Dulce disse. — É eu vi como ele babava no meu decote e nas minhas pernas, ele estava me comendo com os olhos. Vai ser mais fácil do que imagino.


— Ok, pô. — Anahí sorriu. — Boa sorte para você. — Dulce gargalhou. — Agora vou desligar que meus créditos vão acabar em três, dois, um... — a ligação cai.


Dulce negou com a cabeça e voltou a prestar atenção no trânsito. Anahí era sua melhor amiga, se conheciam desde sempre, sempre saiam para curtir juntas e eram unha e carne.


Anahí era outra folgada, igual ela, mas ao contrário de Dulce, Anahí não tinha tantos problemas financeiros, afinal de contas desde os dezessete anos ela e a mãe recebem uma pensão gorda, devido à morte do pai dela. E a pensão dava que sobrava.


— Quem não tem cão, caça com gato. — riu de seu pensamento. — Ai ai, me aguarde senhor Uckermann.


 


¨¨¨¨


— Meu amor! — Lorena entrou na sala dele, o encontrando pensativo.


— Oi Lô. — ele forçou um sorriso. Ela fez um bico. — Baby Pink.


— Ah sim. — satisfeita. — Viemos te fazer uma visita. — balançando Rupert no seu colo. — Dá oi para o papai, meu amor.


— Acho difícil ele me dizer oi. — os dois riram, enquanto ela dava um selinho nele. — Senta. — apontou a cadeira. — A que devo a honra da sua visita?


— Viemos te convidar para almoçar. — disse abrindo um sorriso. — Vamos?


— Preciso terminar algumas coisas meu amor, se quiser esperar.


— Espero sim Baby Blue. — assentiu. — Ué, cadê a Cecília? — procurando.


— Estou há dias dizendo que a Cecília está de licença à maternidade. — a encarando espantado com a lentidão de sua esposa.


— Ah é verdade, vai ter um bebê. — com os olhinhos brilhando.


— Falando em bebê, quando vamos ter um? — ele disse com um sorriso esperançoso, precisava de alguma coisa para incentivar seu casamento e um filho era a saída perfeita.


Além de que ser pai sempre foi seu sonho.


— Já disse que não Baby Blue. — ela negou com a cabeça. — Já sabe que não quero ter filhos.


— E por que não Lô? — ele suspirou.


— Por que não! — ela disse. — Filhos dão muito trabalho, além de que eu tenho muito nojo quando defecam na fralda, ai não mesmo... — disse com cara de nojo. — Fora que meu corpo vai acabar de tanta banha e pneus.


— Só por causa disso? — ele a encarou estático.


— E você acha pouco? — ela arregalou os olhos. — Mas já chega, não está bom só nós três? Rupert é nosso filho.


— Eu não sou pai de um cachorro. — ele rolou os olhos.


— Não fala assim, ele vai ficar ofendido. — disse tapando os ouvidos do cãozinho.


Christopher apenas negou com a cabeça.


— Bem meu amor, eu vou esperar você lá na lanchonete, ok? — ela disse se levantando.


— Tudo bem. — ela lhe deu um selinho demorado.


— Não demora. — piscou.


Ele ficou observando-a sair desanimado. Seu casamento era uma rotina cansativa, levantava de manhã, ia para a empresa, às vezes ela vinha almoçar com ele, outras vezes ia gastar seu dinheiro fazendo compras e mais compras, a noite chegava em casa, viam um filme, pediam uma pizza, quando Lorena não estava com suas inúmeras frescuras davam uma rapidinha sem sal nem açúcar.


Apesar de ela ser muito gostosa, não aguentava mais as mesmas coisas, as mesmas posições, os mesmos vinte segundos, sinceramente já estava cheio. Ele precisava de uma mulher que o tirasse da terra e Lorena sinceramente não era essa mulher.


De repente se viu pensando na bela ruiva que entrevistara mais cedo, que mulher era aquela? Era muito provocante e sedutora. Voltou a olhar o computador onde estava analisando as candidatas e ela definitivamente era a melhor, é claro que tinha algumas com carta de recomendações de multinacionais e um currículo muito mais recheado que o dela, mas algo dentro dele dizia que tinha que contratá-la.


Aquele cargo era dela. Pegou o telefone e começou a discar os números constados no currículo. Chamou duas vezes e depois do segundo toque uma senhora atendeu.


— Alô.


— Dulce Maria está?


— Sim, quem deseja?


— Christopher Uckermann, da Arquitetura & Design.


— Oh sim rapaz, só um minuto.


 


¨¨¨¨


Dulce estava em seu quarto serrando as unhas, tinha acabado de chegar da tal entrevista e estava "exausta".


— Dulce! — sua mãe entrou no quarto, afobada. — Nem acredita quem está no telefone.


A ruiva rolou os olhos com impaciência.


— Hoje tiraram o dia para me confundir com uma cigana, eu não sou adivinha mamãe. — ela jogou a serra de lado. — Diz logo quem é.


— Um Christopher, da empresa que você foi dar entrevista. — com um sorriso de orelha à orelha.


— Oh meu Deus! — ela pôs a mão na boca, começando a dar pinotes.


— Corre lá, ele está no telefone!


— Ah, que foda! — ela saiu em disparada.


Blanca a encarou com espanto, de onde Dulce arrumou tanta animação? Conhecia sua filha, tinha alguma coisa aí.


 


Dulce desceu as escadas correndo e se pendurou no telefone tentando esconder sua afobação.


— Alô.


— Dulce?


— Eu mesma. — reprimiu um sorriso.


— Sou Christopher, estivemos juntos hoje mais cedo.


— Oh sim claro. — ela sussurrou. — Como poderia esquecer-me de você? — ela disse sedutora.


Ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir aquela voz provocante. Ele balançou a cabeça espantando os pensamentos e voltou a falar com ela.


— Bem, eu liguei para dizer que o emprego é seu. — ele disse.


— Que boa notícia senhor Uckermann! — mordeu o lábio, satisfeita. — Fico feliz que meu currículo tenha lhe impressionado tanto. — sorriu sabendo perfeitamente que a última coisa que tinha o impressionado era seu currículo.


— Sim, você tem um currículo delicioso... Quer dizer... — consertou. — Maravilhoso.


Dulce sorriu satisfeita.


— Pois bem chefinho. — mordeu o lábio e ele fechou os olhos ao ouvir aquele apelido tão "carinhoso" que ela lhe arrumara. — Quando eu começo?


— Amanhã mesmo! — ele disse prontamente. — Esteja aqui às oito.


— Com certeza, sem atrasos. — ela garantiu.


— Pois bem, até mais Dulce.


— Até, e obrigada pela oportunidade. Não irá se arrepender.


— Eu sei que não. — ele garantiu.


Ela sorriu e desligou o telefone, ainda com um sorriso idiota na cara.


— Não vai se arrepender mesmo chefinho. — mordeu o lábio e subiu novamente para seu quarto. 


 


Encontrou sua mãe sentada na cama e abriu um sorriso. 


— Fui contratada! — pulando em cima da cama.


— Que notícia boa minha filha! — a abraçou.


— Isso é demais! — ela passou a mão no rosto.


— De onde saiu essa animação toda? Pensei que estivesse torcendo pra não ser chamada. — Blanca indagou.


— Ah é que... — ela engoliu o seco, não podia dizer para sua mãe que estava afim do chefe, a não ser que quisesse que a mãe enfartasse. — É que o salário é muito bom! — assentiu e a mãe a encarou desconfiada.


— É mesmo? — ergueu a sobrancelha olhando a filha.


— Claro que sim, mas vamos comer, eu estou com fome. — disse saindo do quarto.


Blanca sorriu negando com a cabeça, Dulce estava aprontando alguma.


 


¨¨¨¨


Christopher desligou o telefone com um sorrisão, nem ele mesmo sabia o motivo daquela felicidade toda, mas ele estava muito feliz e satisfeito com sua escolha. Saiu de seus pensamentos quando ouviu a porta abrir.


— Vamos logo meu amor! — Lorena entrou reclamando.


— Claro. — desligou o computador e a acompanhou.


O almoço não poderia ser mais entediante, Lorena falando suas futilidades, sobre moda, sobre sua amiga que brigara com o namorado, e blá. Enquanto ela falava, ele estava perdido em pensamentos e Dulce habitava todos eles.


Como poderia pensar tanto em uma garota que nem sequer conhecia direito? Ele se preguntava isso em todo o momento. Mas o que importava é que teria muito tempo pra descobrir o por que.


— Baby Blue! — Lorena berrou dando-lhe um beliscão de leve.


— O que querida? — ele respondeu com careta devido o beliscão.


— Vamos embora coelhinho, estou ficando indisposta. — ele assentiu e acenou para o garçom trazer a conta. Logo os dois foram embora.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte ele acordou animado, até cantou no chuveiro, coisa que não fazia há muito tempo, Lorena até estranhou. Ele fez sua barba e escolheu um terno novo. Desceu as escadas da luxuosa casa assoviando, encontrou Lorena tomando café e sentou ao seu lado.


— Cadê meu beijo de bom dia? — ela fez biquinho. 


Ele suspirou e foi até ela, lhe dando um rápido selinho.


— Bom dia meu filho. — Antônia disse enquanto chegava com a batida diet  de Lorena. — Aqui está querida. — colocando na mesa.


— Bom dia Toninha. — ele deu um beijo na bochecha da senhora enquanto sentava.


— Vai querer café com leite?


— Não, puro. — ele sorriu, enquanto colocava café na sua xícara. — Não se preocupe.


— Qualquer coisa é só me chamarem.


— Não vai tomar café com a gente? — ele perguntou.


— Coelhinho... — Lorena disse. — A Antônia é empregada. Empregados não devem sentar a mesa com os patrões. — ela disse isso como se estivesse dando bom dia e não tinha noção de como aquilo irritava Christopher. 


Antônia sorriu de canto e saiu.


— Você não cansa de falar merda Lorena? — ele perguntou irritado. — Eu estou cansado de você destratar a Antônia!


— Mas, eu não a destratei. — encarou Christopher, confusa. — Porque está dizendo isso?


— Não precisa humilhá-la por ela ser nossa empregada, a Antônia praticamente me criou e ela é da família.


— Desculpa. — engoliu o seco. — Minha mãe sempre diz isso, eu pensei...


— Sua mãe é uma idiota! — ele já estava irritado, Lorena conseguiu irrita-lo àquela hora da manhã, palmas pra ela.


E ele sempre soube que aquela velha plastificada era uma cobra, Rosana sempre foi uma mulher esnobe e arrogante, combinava muito bem com sua mãe Alexandra. Ele amava a mãe, mas tinha que admitir que era uma mulher muito chata nessas coisas.


— Não fala da minha mãe! — ela apontou o dedo na cara dele.


— Eu falo sim! Quer saber, eu estou indo embora, vou tomar café na empresa! Adeus! — saiu irritado.


— Espera Christopher! — ela berrou estridentemente.


Ele apenas a ignorou. Que merda, ela não tinha falado por mal, por que ele não podia entendê-la? Suspirou e foi até a cozinha pedir desculpa a Antônia, sabia que tinha feito errado e iria consertar seu erro. Pediu desculpas sem jeito e Antônia a desculpou sabia que Lorena era muito lenta e não sacava as coisas.


 


¨¨¨¨


Ele estacionou seu carro no estacionamento, apertou o alarme e travou o veículo. Foi caminhando até o elevador quando sua atenção foi voltada para um fusquinha que adentrava o estacionamento, nunca tinha visto aquele fusquinha por ali, o fusquinha foi estacionado em uma vaga próxima da dele.


Era irônico ver aquele fusquinha tão simples estacionado no meio de vários carros importados, saiu de seus pensamentos ao ver quem saiu de dentro do fusca, era sua bela secretária, e por Deus... Como estava linda.


Usava uma saia social que batia no meio das coxas grossas, uma blusinha social com os primeiros botões abertos, deixando um decote delicioso à mostra, e nos cabelos levava um rabo de cavalo prendendo apenas a metade dos fios, deixando a outra metade solta.


Ela vinha caminhando distraída e a única coisa que se ouvia no estacionamento era o barulho de seus saltos batendo o chão, ela vinha distraída e assim que o viu abriu um sorriso.


— Olá chefinho. — disse o olhando de cima abaixo e vendo como ele estava lindo.


— Olá Dulce. — ele abriu um sorriso estonteante. — Está muito bem.


— Obrigada, você também está muito gato, bem você é um gato, mas hoje você se superou. — deu uma piscadela sensual e entrou no elevador que tinha acabado de chegar


Ele ficou olhando-a enquanto caminhava até o elevador, porra! Como era gostosa! Ele mordeu o lábio passando a mão nos cabelos com força e entrou no elevador junto com ela.


— Então Dulce, está animada com o emprego?


— Demais... — ela encostou-se a parede. — E me desculpe pelo atraso, meu carro não queria ligar.


— Imagina, eu acabei de chegar. — ele riu, ela era tão despreocupada. — Aquele fusquinha é seu mesmo?


— Sim, algum problema? — ergueu a sobrancelha.


— Nenhum, é que não é muito normal ver uma mulher tão... — ele a observou e passou a língua nos lábios. — Tão linda nesse tipo de carro.


Ela sorriu, quer dizer que ele a achava linda? Interessante.


— Realmente não é... — ela sorriu. — Mas eu amo o Luizinho.


Ele sentiu uma falta de ar de repente, quem era esse Luizinho? Ela já tinha alguém?


— Luizinho? — disse ficando sério.


— Meu fusca, o nome dele é Luizinho.


Ele se sentiu um idiota, com ciúmes de um fusca? E o pior, de uma garota que não era nada sua, além de secretária.


— Ah sim! — ele sorriu outra vez. — Que legal seu fusca tem um nome... — ela sorriu. — O nome do meu pai é também é Luiz. E tem Luiz no meu nome. — acrescentou.


— É sério? — ele assentiu. — Meu avô também se chamava Luiz, mas ele era Luiz Carlos, foi ele que me deu o fusquinha antes de morrer, e por isso eu coloquei o nome dele.


— Que interessante, é o primeiro carro que eu vejo que tem um nome.


Ela sorriu e os dois se encararam. Logo as portas do elevador se abriram e eles saíram. Christopher continuava a olhando e ela o encarou.


— Quer me dizer algo chefinho?


— Hm... Quero sim, o que acha de tomar café da manhã comigo? — colocou a mão no bolso.


— Bem, eu já tomei café, mas eu aceito sim. — mordeu o lábio e ele reparou como eram carnudos e delicados, ele adoraria prová-los.


— Então vamos?


 


Ela assentiu e os dois foram até a cafeteria da empresa. Sentaram-se e logo a garçonete vem recebê-los.


— Bom dia senhor Uckermann. — ela sorriu simpática. — O que deseja?


— Bom dia Célia. — ele sorriu. — Me traga um cappuccino e uns pães de queijo.


— E a senhorita?


— Só um café expresso. — ela sorriu, arrumando a gola da blusa. — Como eu disse, já tomei café. — ele assentiu.


— Um minutinho. — a garçonete saiu.


— Todos os dias toma café aqui Christopher? — ela perguntou interessada.


— Não, só quando estou muito atrasado e não posso tomar em casa. — mentiu acalantando a garganta.


— Hum... — ela o encarou, desconfiada. — E há quanto tempo exatamente é casado?


— Er... — ele disse suando. — Como sabe que eu sou casado?


— Sua aliança é bastante chamativa... — pegando a mão masculina com bastante intimidade e espalmando a mão sobre os dedos dele, observando a aliança, ele engoliu o seco ao sentir aquela pequena mãozinha acariciando a sua. — De muito bom gosto. — ela finalizou com um lindo sorriso.


— Obrigado. — olhando a aliança grossa de ouro branco, Lorena insistiu para que comprassem uma aliança chamativa, para que as mulheres logo vissem que ele tinha dona. — Já vai fazer dois anos. — ele suspirou frustrado.


— É impressão minha ou o senhor não gosta muito de falar sobre isso? — ela disse apoiando a bochecha nas mãos enquanto o encarava.


— Não é isso. — ele disse olhando os lados vendo se não tinha ninguém da sua família por ali. — É que eu não estou muito satisfeito com minha rotina... Digo meu casamento, minha esposa é um pouco alterada. — passando a mão na nuca.


— Oh céus. — disse acariciando os cabelos dele com um biquinho de pena. — Pobrezinho, o que posso fazer para ajuda-lo?


Ele a encarou e desceu os olhos para o decote dela, que decote espetacular! Ela percebeu e sorriu satisfeita.


— Christopher? — ela sorriu desviando a atenção dele dos seios dela para seu rosto. — Meu decote está muito chamativo chefinho? — mordeu o lábio se fazendo de ingênua.


— Me desculpe. — completamente sem graça, por ela tê-lo pegado no flagra secando seus seios.


Ela lhe lançou um sorriso malicioso enquanto a garçonete servia o café, depois que a garçonete saiu, ele se virou pra ela.


— Olhe Dulce, me perdoe, eu não queria ficar olhando para os seus... — ele gaguejou.


Ela se aproximou dele e murmurou roucamente.


— Peitos. — ela completou e ele engoliu o seco, aquela mulher estava enlouquecendo-o muito, e ela sabia que estava mexendo com ele.


— Hm... Isso mesmo. — ele disse tomando um gole de café, nervoso. — E você, onde mora? É casada?


— Oh não. — ela riu enquanto tomava café. — Eu gosto de liberdade. — piscou, e ele de certa forma se sentiu bastante satisfeito com a resposta. — Moro em Piedade. Acho que você não deve conhecer, lá é tudo muito simples. — deu de ombros.


— Conheço sim. — ele arregalou os olhos. Ela riu. — Mora com quem?


— Pensei que a entrevista fosse ontem. — ela brincou.


— Desculpe. — ele murmurou sem graça.


— É brincadeira chefinho. — ela riu roubando um pão de queijo dele. — Moro com meus pais e minha irmã. E o senhor mora com sua esposa e filhinhos?


— Moro só com a minha mulher, não temos filhos. — ele suspirou.


— Gosta de criança?


— Sim, eu queria muito ter um bebê. — ele disse. — Mas minha mulher não quer. — deu de ombros rolando os olhos.


— Sua mulher deve ser um pé no saco! — gargalhou.


— Você não é uma secretária muito normal. — ele a encarou abrindo um sorriso.


— E por quê?


— Você gosta de rir, a maioria das secretárias, são sérias. Sei lá, você é muito diferente.


— Vou levar isso como um elogio. — piscou.


— Com certeza!


— Te achei cara! — ele se virou e viu Alfonso se aproximar. — Te procurei no seu escritório e você não estava...


— Ah, oi cara. — Christopher abriu um sorriso muito do seu falso, estava muito bem sozinho com ela. — Beleza?


— Beleza... — seu olhar caiu em Dulce que tomava o resto do seu café. — E essa bela moça? — disse abrindo um sorriso animado.


— Essa é minha secretária, Dulce Maria.


— Prazer Dulce. — ele sorria bastante entusiasmado. — Alfonso Herrera, mas pra você é Poncho. — piscou.


— Ora é um prazer senhor Poncho Herrera. — ela retribuiu o sorriso. — Não deseja nos fazer companhia?


— Não o Poncho já está de saída. — Christopher disse de antemão, sem nem deixar o amigo responder.


— Não cara, imagina eu estou de bobeira e também estou morrendo de fome. — chamando a garçonete com o dedo e sentando ao lado de Dulce. — Posso sentar aqui do seu ladinho? — ele perguntou.


— Claro que sim. — disse prendendo o riso pela cara que seu amado chefinho fazia.


— Já sentou não é? — Christopher resmungou.


A garçonete chegou e Poncho pediu um café com biscoitos. Ficou conversando animadamente com Dulce, Christopher apenas estava quieto, o que Poncho estava fazendo ali mesmo?


— É impressão minha ou você não está muito feliz hoje Ucker? — ele puxou assunto com Christopher.


— Estou muito bem. — ele disse sorrindo irônico.


— Bem rapazes. — Dulce disse se levantando. — Eu vou ao banheiro e de lá vou esperá-lo no escritório, Christopher.


Christopher abriu um sorrisão, pelo menos ela ficaria livre das secadas de Poncho.


— Como quiser, eu não demoro. — ele garantiu.


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Ah não Dulcinha. — Poncho reclamou e Christopher arregalou os olhos. Que história era essa de Dulcinha ? — Fica mais um pouquinho. — pediu com um biquinho. — Eu lamento Poncho, mas o trabalho me chama, não quero fazer feio logo no primeiro dia. — deu uma piscadela discreta para Christopher. — At&ea ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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