Fanfics Brasil - Capítulo 29 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 29

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— Você não é ninguém para decidir minha relação com a Dulce. — ele a encarou, escorando-se ao carro.


— O que você quer com a Dulce? — disse ignorando o que ele tinha dito. — Ah já sei. Você quer transar com ela outra vez, pra depois jogar fora como um copo descartável não é? Você é um filho da puta Christopher. Por que não está bajulando a sua mulherzinha hein? E o seu "filhinho"... — fez aspas com os dedos. — Que está para nascer? Por que não vão comprar as coisinhas, o bercinho, as roupinhas? Hein? Ou seja, por que não vai cuidar da sua vida e esquece que a Dulce existe?


— Eu amo a Dulce! — ele confessou.


— Você ama a Dulce? — Anahí cruzou os braços. — Nossa, que bela demonstração de amor! Um amor como o seu eu não queria nem de graça.


Ele abaixou a cabeça, olhando os sapatos.


— Você fez uma escolha! Você escolheu a sua mulherzinha, então você vai ficar com a sua mulherzinha e vai esquecer a Dulce! Minha amiga só tem vinte anos, tem muito que viver, tem um monte de homens SOLTEIROS que dariam uma parte do corpo para ter o privilégio de sair com ela, por isso você vai parar de incomodá-la e vai viver a sua vida, se você insistir muito eu vou dar um toque aqui pra sua esposa, Lorena não é? — disse debochada. — Pois é, vou ter muito prazer em ligar pra ela e dizer que o marido dela continua correndo atrás da minha amiga. — pegando o celular e fazendo menção de ligar. — E isso não seria nada bom no "estado"... — fez novamente aspas. — Em que ela se encontra. — fez um biquinho. — Aqui, senhora Uckermann! — disse fingindo ler o nome de Lorena.


— Tudo bem, eu volto outra hora. — disse ele, suspirando vencido e voltando a entrar no carro.


— Outra hora não, você não é mais bem vindo aqui! — piscou. — Vai procurar seu rumo!


— Escute aqui Anahí, eu escutei tudo o que você me disse calado. — ele a encarou minunciosamente. — Mas se acha que esse seu discurso vai me fazer desistir, você está muito enganada, isso eu garanto.


— Vai para o inferno seu otário! — disse vermelha de raiva enquanto ele ligava o carro. — Não vou mais deixar você fazê-la sofrer nunca mais entendeu? NUNCA MAIS! — ele saiu. — Seu filho da puta! — esfregou o nariz, voltando a entrar na casa.


 


¨¨¨¨


— Pronto, falei tudo o que estava entalado aqui na minha garganta! — disse apontando a garganta, assim que entrou no quarto.


— Vamos ver se vai resolver não é? — Dulce deu um sorriso de lado. — Como conseguiu fazê-lo ir embora?


— Fácil, só disse que ia ligar para a dona coelha e ele ficou com medinho e foi embora. — Dulce suspirou tristemente, ele provavelmente não queria que Lorena soubesse que ele estava procurando-a. — Mas ele disse que não desistiria e voltaria.


— Que se foda... — ela bufou. — Quero que ele vá para o inferno! — se levantou e espreguiçou-se. — Vamos, não aguento mais ficar enfurnada aqui dentro.


— Claro. — Anahí concordou.


As duas fecharam a casa e foram até a garagem, entraram no fusquinha de Dulce e saíram.


 


Ao chegarem a uma churrascaria no centro da cidade, pediram uma mesa e foram ver o que iriam comer.


— Está se sentindo melhor? — Anahí observou Dulce olhar o cardápio.


— Claro. — ela sorriu. — Me sinto muito bem.


O garçom se aproximou e elas fizeram os pedidos.


— Eu adoro o churrasco daqui, é tão suculento. — a loira disse. — Olha ali amiga que gatão. — apontou um homem sentado em algumas mesas com uma mulher pendurada ao lado.


— Um pãozinho. — Dulce o olhou de canto de olho. — Mas homem casado eu estou fora, foi uma vez pra nunca mais. — deu meio sorriso.


— Ai amiga, bola pra frente viu? — Anahí a encarou. — Não quero ver você chorando e se ferrando por culpa de homem nenhum, você não é assim, a Dulce Maria que eu conheço jamais faria isso.


— Eu sei. — Dulce assentiu. — E eu não vou chorar mais, não se preocupe. — mordeu o lábio vendo o garçom chegar com os pedidos. Depois de servi-las ele se retira. — Estou morrendo de fome. — disse dando uma garfada. — Ai que delícia! — fechou os olhos de prazer ao sentir o gosto delicioso daquele churrasco. Anahí sorriu.


— Pega purê. — a loira ofereceu. — Não tinha visto não? — confusa, pois purê era a primeira coisa que Dulce colocava no prato.


— Eu não quero. — deu de ombros.


— O que? — Anahí ergueu a sobrancelha estranhando. — Mas como não? Você adora purê de batatas.


— Eu não sei, eu tenho certeza que se eu comer vou ficar enjoada outra vez. — suspirou. — Ando muito enjoada esses dias. — deu outra garfada. — Ai está muito bom. — se referindo a comida. Anahí a encarou, desconfiada.


— Enjoada? — perguntou e Dulce assentiu. — Dulce... 


Dulce parou de comer e a encarou.


— Ah não Anahí! — a ruiva começou, já entendendo o que a amiga queria dizer. — Nem vem com essa que eu estou grávida, por que eu não estou viu? — disse sorrindo nervosa.


— Ah não? E como você sabe? — cruzou os braços. — Já fez algum exame?


— Annie... — disse começando a rir. — Eu acho que saberia se eu estivesse grávida não?


— Não Dulce, você nunca esteve grávida antes para saber como é estar grávida. — a loira tomou um gole do seu suco.


— Annie, para de falar besteira, você está me deixando nervosa. — disse tentando ignorar o nó que vinha crescendo em sua garganta.


Se bem que ela estava com a menstruação atrasada há um bom tempo e os enjoos sempre apareciam, tirando os seus seios que às vezes amanheciam muito doloridos.


— Quando nós sairmos daqui, vamos passar na farmácia e comprar um teste de gravidez. — Anahí disse.


— Deus me livre! — Dulce fez o sinal da cruz e bateu três vezes na mesa. — Eu vou ficar parecendo uma porca, para depois morrer de sentir dor e parir um bebezinho chorão, que não vai me deixar dormir a noite? E pior ainda, do Christopher? — negou com a cabeça. — Não obrigado.


— Se você estiver grávida, vai ter que aprender a gostar e ter paciência com bebês querida.


— Mas não se preocupe, por que eu NÃO estou grávida. — disse querendo acreditar em sua dedução.


— Vamos ver só o que vai ser. — Anahí disse, e Dulce rolou os olhos.


 


As duas terminaram de comer e saíram da churrascaria, Dulce dirigiu até uma farmácia e pararam ali.


— Temos que ver um infalível. — Anahí disse analisando as marcas.


— Eu ainda acho isso uma grande perca de tempo, se eu estivesse grávida, eu saberia.


— Você não saberia nada e eu vou te dar minha sincera opinião... — analisando Dulce. — Eu acho que você está sim, você está com um pouquinho de barriga.


— Está me chamando de gorda aqui no meio da drogaria? — disse escandalizada.


— Claro que não. — olhando os testes. — Estou dizendo que sua barriguinha cresceu um pouquinho, agora com esse assunto de gravidez eu estou prestando atenção e você já está sim, com todo o perfil de uma mulher grávida.


— Anahí, dá pra você parar com isso? — cruzou os braços. — Maldita hora que eu fui te falar sobre esses enjoos. — praguejou-se.


Anahí gargalhou não ligando para o ataque da amiga, e chamou uma funcionaria que estava ali perto.


— Querida pode me ajudar aqui, por favor? — chamou a mulher.


— Claro... — a funcionaria se aproximou simpática. — Em que posso ajuda-las?


— Qual desses aqui é o melhor em sua opinião?


— Bem, o Baby Sure  sai muito, é um dos melhores... — apontando. — Mas o Confirme  é o melhor que tem aqui, tem 98 % de certeza, a maioria da mulheres preferem ele e os outros eu não recomendo muito não. — riu.


— Ah então acho que vamos levar esse Confirme mesmo. — sorriu pegando o kit.


— Espero que saia o resultado que a senhora espera!


— Não sou eu, é minha amiga. — apontou Dulce que estava olhando os shampoos. — Dulce, venha aqui! — chamou e a ruiva rolou os olhos indo até ela. — Acha que ela parece uma grávida? — piscou. — Olha essa barriguinha. — acariciou a barriga dela, que tirou a mão da loira dali.


— Bem, a barriguinha está realmente inchadinha. — sorriu e Dulce a olhou com um olhar de morte. — Quer dizer... — sem graça.


— Está vendo Dulce? — Anahí disse. — Seu bebezinho já está a caminho.


— Para de falar bobagens Anahí, não estou brincando, eu vou te meter a mão! — irritada.


— Nossa que medo que eu estou sentindo. — ironizou enquanto caminhava até o caixa, com Dulce atrás.


Pagaram o kit e se retiraram da farmácia.


— Vamos para a casa, minha mãe está no ateliê de costura e não chega agora. — Anahí disse.


— Está bem! — estacionou Luizinho na frente da casa de Anahí.


 


As duas saíram do carro e entraram, Dulce jogou-se na cama da amiga e bocejou.


— Pronto Dulce, vai lá! — estendendo o teste.


— Eu não estou com nenhuma vontade de mijar Anahí. — bufou. — Que droga eu não estou grávida, você está paranoica.


— Dulce, não discuta comigo! — insistiu para que ela pegasse o teste. — Vai logo lá e torça para dar negativo, senão você se lascou.


— E se der negativo eu vou adorar esfregar isso na sua cara. — ironizou indo até o banheiro.


Entrou no banheiro e abriu toda aquela droga, pegou a bula e começou a ler o que estava escrito, era pra fazer xixi em cima, que nojo. Deu de ombros e levantou a sainha que usava abaixando a calcinha, abriu as pernas e ficou segurando o teste ali embaixo, fez xixi e durante o processo deixou o teste entre as pernas.


Em seguida levantou-se, tapou outra vez e deixou ali, teria que esperar cinco minutos. Saiu do banheiro e encontrou Anahí deitada na cama.


— Prontinho! — Dulce abriu um sorriso se jogando em cima da amiga.


— Quanto tempo é para esperar?


— Cinco minutos. — disse pegando o ursinho. — Se der positivo posso pegar o Piruleibe e levar embora? — disse abraçando o ursinho de Anahí, o qual ela era apaixonada.


— Não mesmo! — tomando dela. — É meu, sua feia! — imitando criança.


Dulce gargalhou e continuou a pentelhar a amiga até dar o tempo de pegar o teste.


— Já, vou lá buscar... — Anahí disse.


Dulce engoliu o seco, que Deus a ajudasse e que aquele troço desse negativo. Não aguentaria além de tudo ainda estar grávida de Christopher naquelas circunstâncias.


— O que é positivo? — Anahí berrou de dentro do banheiro.


— Duas tirinhas vermelhas. — Dulce respondeu.


— E negativo?


— Uma tirinha. — rolou os olhos e Anahí saiu do banheiro. — E então? — disse com os nervos a flor da pele.


— É... — suspirou. — Acho que foi alarme falso. — mostrando o teste com apenas um pauzinho e Dulce sorriu aliviada.


— Oh meu Deus! — disse se levantando e dando pinotes. — Graças a Deus, obrigada senhor! — disse abraçando a amiga que gargalhou. — Eu não estou grávida Annie!


— Pelo menos é o que parece. — sorriu vendo a felicidade dela. — Já estava até me acostumando com a ideia. — gargalhou.


— Até parece Anahí! — a ruiva rolou os olhos. — O Christopher é tão devagar que até os espermas dele são lentos. — riu. — O tanto de vezes que a gente fez sem camisinha não foi o suficiente pra me deixar grávida.


— E vocês fizeram muitas vezes?


— Muitas vezes, a gente só usava preservativo quando um de nós lembrava, na pressa a gente esquecia. — suspirou. — Mas foram mais ou menos umas sete vezes.


— Nossa, desculpa cortar o seu barato Dulce, mas alguns testes de farmácia falham.


— Para de falar merda Anahí! — deu um pedala na loira. — Eu não estou grávida e pronto, a droga do teste deu negativo. Não tá vendo?


— Está bem, não está mais aqui quem falou. — disse levantando as mãos. — Mas e então, vamos sair hoje e amanhã? — disse entusiasmada.


— Hoje sim, amanhã não. — Dulce disse olhando as unhas.


— E por que amanhã não?


— Por que depois de amanhã eu tenho que sair cedo pra fazer meus exames demissionais e se eu for dormir de ressaca eu não vou conseguir nem levantar da cama e sem os exames não terei o direito ao... — Anahí a interrompeu.


— Entendi. — rolou os olhos. — Pelo menos vamos poder sair no fim de semana, senão te matava cara.


— O importante é que nós vamos sair hoje, sua otária. — foi até a janela. — Escuta Annie?


— Diga.


— O pé de manga da dona Ana Maria já está cheinho! — olhando com os olhinhos brilhando. — Vamos pedir pra subir lá e roubar algumas?!


— Ai Dulce, para com essa gula! Você parece uma moleca! — riu.


— O que tem demais? — Dulce indagou olhando o pé de manga com água na boca. — Nossa Annie, eu estou morrendo de vontade de comer, vamos lá.


— Vamos Dulce. — levantando. — Mas você pede...



 — Mas você pede



 


— Sempre sou eu que peço. — rolou os olhos.


— Claro, você que quer comer!


Foram até a casa da mulher e pediram educadamente para catarem algumas manguinhas, a senhora permitiu pra alegria delas.


 


¨¨¨¨


Duas semanas se passaram voando. Dulce e Christopher não se viram mais, apesar de ele sempre procura-la, ela sempre fugia dele, sempre que ele ligava, ela recusava as ligações. Apesar de tudo Christopher dizia pra si mesmo que jamais desistiria dela.


Dulce estava tocando sua vida, às vezes saia com Anahí e aos poucos estava tentando esquecer Christopher, apesar de não estar sendo nada fácil para a ruiva. Muitas vezes se pegava chorando por ele. Ainda sentia alguns enjoos, mas ela jurava ser por estresse.


Lorena continuava com sua mentira e Christopher estava caindo como um pato, já que a loira vivia fingindo que estava com enjoos e que estava sentindo-se indisposta devido à gravidez. Todos estavam desconfiando da suposta gravidez, mas Christopher se recusava a acreditar que ela estivesse mentindo sobre algo tão sério e preferia acreditar que era verdade.


Cecilia, que já estava de volta ao trabalho entrou na sala dele, com algumas pastas.


— Aqui está Christopher as plantas que me pediu. — disse mostrando a ele.


— Obrigado Cecília! — ele sorriu de leve. — É bom ter você de volta.


— É bom estar de volta senhor. — ela sorriu. — E fiquei sabendo que você vai ser papai, que boa notícia querido. — ela disse parecendo feliz por ele.


— Pois é. — ele mordeu o lábio.


Aquela criança ao mesmo tempo em que o deixava com o coração cheio de alegria, ao mesmo tempo conseguia deixa-lo vazio, por culpa daquela gravidez tinha perdido Dulce.


— Nossa que felicidade hein? — ela ironizou e ele riu. — Ah, chegaram os exames da outra secretária que trabalhava aqui, a substituta Dulce Maria. — Christopher a olhou interessado. — Nós já mandamos a cópia a ela. Vai receber lá hoje mesmo, tadinha espero que ela fique bem. — negando com a cabeça, parecia penalizada.


— E por quê?


— Ela está grávida a pobrezinha. — suspirou e ele arregalou os olhos, surpreso.


Christopher engoliu o seco, sentindo seu ar faltar.


— Ela está grávida?


— Sim, está grávida. — sorriu e ele passou a mão no rosto, parecia bastante desesperado. — Algum problema? — estranhando.


— E como você sabe que ela está grávida? — levantou-se.


— Bem, não seria porque veio enfatizado nos exames? — disse irônica.


— Eu preciso ver isso! — andando de um lado para outro. — Vá buscar Cecília! — ela assentiu e saiu.


Ele passou a mão no rosto completamente em choque. Dulce? Grávida? Um bebê? Ou melhor, outro bebê? Sua cabeça estava a ponto de explodir. Não demorou e logo Cecília apareceu segurando um envelope amarelo.


— Aqui está Christopher... — ela estendeu.


O loiro pegou o envelope e o abriu as carreiras, puxou o relatório e começou a lê-lo, estava claramente escrito que Dulce estava bem e seu coração faltou saltar da boca quando leu no cantinho em negrito: paciente em estado gestacional com 12 semanas.


Dulce estava grávida de três meses! E ele era o pai do bebê, com certeza foi feito na primeira vez que transaram sem preservativo e a maldita pílula que ele dera a ela falhara.


— Minha nossa senhora... — disse sentando-se novamente na cadeira.


Cecília o encarou, já sacando o motivo por qual ele estava tão nervoso.


— Christopher, você não é o...?


— Sou. — sussurrou. 


A secretária fechou os olhos e fez uma caretinha como se dissesse que ele estava ferrado. Ele levantou e ficou andando de um lado para outro completamente desorientado, e agora? O que ele iria fazer com duas mulheres grávidas?


— Ai o senhor também podia tomar mais cuidado não é? — Cecília o encarou. — Tanta forma de prevenir.


— Cecília me ajuda! — ele choramingou. — Eu estou a ponto de enlouquecer! Esse filho é meu, e agora como eu vou fazer?


— O senhor tem certeza que é o pai dessa criança? — a secretária tentou acalmá-lo, sem sucesso.


— Tenho, de acordo com as minhas contas... — olhando os dedos. — Doze semanas são três meses não?


— Exato senhor. — ela concordou. — Mas não tem chances do senhor ser mesmo? — ele a interrompeu.


— Dulce era minha amante, duas semanas depois que ela começou a trabalhar aqui começamos a nos envolver... — coçou a nuca. — Mas ai nós brigamos e voltamos em seguida, eu lembro que tivemos uma reconciliação e tanto...


— Ora poupe-me dos detalhes, por favor! — ela sussurrou. — O que temos que pensar agora é em como ajudar essa moça, o senhor precisa contratá-la outra vez. Ela precisa de um emprego e... — ele a interrompeu.


— Não, está maluca Cecília? — ele a encarou. — Ela não pode trabalhar! — disse pensativo. — Pode fazer mal para o bebê. Ela tem que descansar.


— É nisso o senhor tem toda a razão. — ela sorriu. — É um momento muito sensível e um pouco desconfortável pra uma mulher.


Christopher assentiu e respirou fundo. Dulce teria um filho dele, ele seria pai! Aos poucos o medo e pavor que sentia aos poucos foram se esvaído e dando lugar a uma alegria que ele desconhecia, apesar de a ideia de ser pai não ser recente, ele ainda não tinha sentido nada parecido pelo bebê de Lorena.


Inclusive sentiu-se um tanto culpado por isso afinal de contas, os dois eram seus filhos e mereciam carinho igualmente, mas o que ele podia fazer? Até ele estranhava.


— Que droga, eu preciso falar com ela! — passou a mão no cabelo. — Mas ela reconhece o numero e desliga sem nem se importar.


— Se quiser eu posso tentar me comunicar com essa moça. — ela se ofereceu abrindo um sorriso. — Posso ligar do telefone da recepção, e o senhor pode ficar ao meu lado! O que acha?


— Ótima ideia Cecilia! — a secretaria o chamou e ele foi seguindo-a até o elevador. — Por favor, não sabe como iria me ajudar... — disse ele nervoso.


— Ora menino, eu lhe ajudo sim. — disse cruzando os braços. — Mas o senhor merece uns bons puxões de orelha, como fica de casinho com a secretária e ainda engravida essa pobre moça? — disse se atracando de leve na orelha dele e dando um puxão.


— Au! — ele fez careta e Cecília riu. — Doeu Cecília!


— É para doer mesmo, imagine se sua esposa fica sabendo dessa história?


— Ela já sabe. — deu de ombros e viu Cecília se espantar.


— Como? Ela já sabe? — ele assentiu. — E mesmo assim continua com você? — Christopher assentiu. — Mas é muito besta, se fosse eu lhe dava um pé na bunda tão grande viu?


Christopher sorriu de leve, quem dera se Lorena realmente lhe desse um pé na bunda, ele seria o homem mais feliz do mundo. 


 


O elevador se abriu e os dois caminharam até o balcão da recepção.


— Érica, me empreste esse telefone. — Cecília pediu e a recepcionista lhe passou o telefone. — Qual é o número senhor? — Christopher deu o número e ela foi discando. — Está chamando! — ela disse por fim. 


Christopher começou a morder o lábio, nervoso.


 


¨¨¨¨


Na casa de Dulce, a ruiva estava lavando a louça do almoço, estava exausta, agora ficava em casa sozinha, tinha que se ocupar em algo, nem que fossem serviços domésticos. O telefone tocou e ela praguejou-se, indo até lá atender.


— Alô! — disse enxugando a mão no guardanapo.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Leitoras lindas desculpa o sumiço, é que estou super atarefada com o fim de ano, amanhã a noite eu posto bastante,ok!!!!!! Desculpe mesmo essa autora que las ama muito!!!!!! Thaila linda estou otima, e vc é muito fofaaaaaa, e vi que fez uma web que linda, amanhã vou começar a ler e fazer uma propaganda básica para você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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