Fanfics Brasil - Capítulo 30 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 30

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— Dulce Maria? — Cecília perguntou.


— A própria. — ela rolou os olhos e Christopher sorriu ao ouvi-la. — Quem está falando?


— Cecília, eu sou secretária... — Dulce a interrompeu.


— Ah sim, a secretária do almofadinha. — Dulce zombou e Cecília prendeu o riso ao ver a cara de Christopher. — O que a senhora deseja dona Cecília?


— Bem, eu queria falar sobre os seus exames.


— Ah sim, os meus exames já chegaram hoje pela manhã. E agradeço a sua preocupação, de verdade, mas agora eu preciso desligar...


— Espere senhorita, o meu chefe deseja vê-la e... — Dulce novamente a interrompeu.


— Diga ao seu chefe para se jogar de um precipício! — ela rolou os olhos. — Até breve dona Cecília. — desligou. — Mas era só o que faltava mesmo... — a ruiva rolou os olhos. — Mandando a secretariazinha ligar, vai para o inferno Uckermann! — resmungou voltando até a cozinha pra continuar seus afazeres.


Terminou de lavar os pratos com preguiça e em seguida foi pegar seu travesseiro no quarto, para ver desenho na sala, ultimamente só sentia vontade de ficar deitada, sentia-se cansada, com sono, enjoada e inchada.


Precisava arrumar outra coisa pra fazer, esse tédio estava deixando-a mais mal-acostumada ainda.


 


¨¨¨¨



— Por que ela não quer me olhar? — Christopher resmungava andando de um lado para outro em sua sala. — Vamos ter um bebê porra!


— Eu acho que ela ainda não sabe que vai ser mamãe. — deu um sorrisinho.


— Como não? — ele rolou os olhos. — Uma mulher sente quando vai ter um bebê não?


— Nem todas. — ela sorriu. — Eu quando engravidei não senti exatamente, vim descobrir com pouco mais de três meses. — ela suspirou.


— Só podia ser a Dulce mesmo, se eu fosse mulher eu notaria... — resmungou e Cecília riu.


Poncho e Christian invadem a sala, sem nem bater na porta.


— Ei veado! — Christian disse.


— E ai cara... — ele encarou os dois.


— Bem, vou voltar pro meu trabalho, juízo meninos! — ela enfatizou e saiu.


— E então? O que acham de uma saidinha hoje? — Christian perguntou. — Maite vai ficar estudando para uma prova e eu vou ficar de bobeira sem nada pra fazer.


— Nem vou poder ir cara, Anahí me convidou para um pagode e eu não posso recusar um convite da loirinha. — Poncho piscou. — E o Uckermann provavelmente vai ficar trocando as fraldas da mulher em casa. — zombou.


Os dois começaram a rir e Christopher cruzou os braços, não achando a mínima graça.


— Que engraçado. — sentou-se em sua cadeira e ficou rodando. — E não Christian, eu não vou poder sair.


— Não falei? — Poncho riu e Christian bateu na mão dele.


— Mas não é por causa da Lorena, eu vou atrás da Dulce. — os dois pararam de rir.


— Cara, o que você ainda quer com ela? — Poncho perguntou com fastio. — Já acabou mano, bola pra frente, a ruiva não quer mais saber de você.


— Ela querendo ou não, nós vamos conversar hoje nem que eu tenha que amarra-la pra isso! — disse certo.


— Que medo... — Christian disse. — Duvido que vá querer falar com você, mas a esperança é a última que morre. Vem cá Poncho? — encarou o moreno. — Eu não posso ir para esse pagode não?


— Claro que pode! — sorriu e viu que Christopher olhava para os lados, meio aperreado. — Cara você está se sentindo bem?


— Estou sim! — assentiu rápido.


— Conta logo o que você tem... — Christian disse.


Christopher coçou a nuca e olhou os amigos com cara de choro, os dois se entreolharam sabendo que ali tinha um problema e tanto.


— É que... — respirou fundo. — A Dulce está grávida. — os dois arregalaram os olhos, surpresos. — E eu sou o pai do bebê.


— Cara... — Christian tentou começar a falar, mas as palavras escaparam. — Que merda hein? — pôs a mão na cabeça e Christopher assentiu.


— Os exames dela chegaram há algumas horas atrás e veio enfatizado a gravidez. — murmurou brincando com a gravata.


— Meu, eu não sei se você conhece uma coisinha pequena assim... — Poncho mostrou o tamanho com os dedos. — Que se chama camisinha! — berrou. — Preservativo, tripa de carneiro ou como você quiser. Por que você não colocou uma merda de preservativo nessa sua rola irmão?


— Ei espera ai! — Christopher disse. — Aconteceu cara... Eu não me toquei, na hora do tesão eu não lembrava de camisinha, vai me dizer que você lembra?


— É claro que eu lembro! — ele arregalou os olhos. — Meu velho, esse casamento com a Lorena está te deixando igual ou pior que ela. Você é burro Christopher, puta que pariu.


— Burro é seu pai. — o loiro rebateu.


— Chega! — Christian disse. — Agora ao invés de ficar soltando farpas com o Poncho, você deveria pensar no que vai fazer agora, com duas mulheres grávidas!


— Duas mulheres? — Poncho ergueu a sobrancelha, irônico, se referindo a Lorena e sua mentira.


— Poncho, por favor. — Christian pediu. — Não é momento de ficar questionando esse assunto, se ela está falando que está grávida, deve estar né? — disse baixinho aproveitando que Christopher estava distraído nos próprios pensamentos.


— Não sei e duvido muito! — o moreno deu de ombros.


— Bem, o que temos que pensar é o que vamos fazer com a Dulce e o bebê que ela espera. — encarou Christopher. — Você precisa conversar com ela parceiro, tenho certeza que ela deve estar tão ou mais desesperada que você... — Christopher fez cara de choro. — O que foi?


— Ela ainda não sabe! — Christopher disse dando um sorrisinho amarelo.


— Eita porra! — Christian passou a mão no rosto, negando com a cabeça. — Vai ter que contar, vai ter que dizer que dizer pra ruiva que vocês vão ser papais e é isso cara. Seja homem, você vai assumir esse bebê! Nem que seja obrigado.


— É claro que eu vou assumir Christian, que tipo de monstro você acha que eu sou? — perguntou com leve irritação.


— Do tipo reprodutor! — Poncho indagou.


— Vai à merda. — deu o dedo do meio ao amigo que riu.


— Cara provavelmente a Dulce vai estar no pagode! — ele disse e Christian assentiu concordando. — Se você for à casa dela ela não vai querer te receber como as outras vezes e não vai adiantar de nada, você indo abordar ela no pagode ela não vai ter para onde escapar.


Christopher assentiu pensativo, Poncho tinha razão.


— Você tem razão cara! — ele concordou. — Que horas vai ser esse tal de pagode?


— Marquei com a Anahí nove e meia, mas enquanto não chega a hora nós podemos ficar fazendo hora no bar, sei lá...


— Ótima ideia parceiro! — mordeu o lábio levantando. — Mas e se a Dulce inventar de beber? — disse começando a se preocupar. — Meu Deus, imagina o tanto que a Dulce já andou bebendo por ai? Meu filho pode nascer prejudicado.


— Bem, quanto a isso já não podemos fazer nada não é? E aquelas duas para onde vão é na base da cerveja, é isso que você ganha por ser um otário, falando nisso quando vai largar a Lorena pra ficar com a Dulce? Por que a Dulce agora também está grávida e ao contrário da Lorena, você a ama.


— A Lorena ameaçou parar de comer se eu a abandonar. — ele encarou Poncho. — Disse que morreria de fome, mas não comeria. Você tem noção? Ela também está grávida e se acontecer alguma coisa com o bebê?


Poncho rolou os olhos, negando com a cabeça. Não iria mais discutir aquele assunto, já deu o que tinha que dar. Os três ficaram conversando depois voltaram ao trabalho.


 


¨¨¨¨


A noite chegou e assim que saíram do escritório foram pra um pub, que tinha na frente do prédio da empresa passar o tempo até chegar a hora do tal do pagode, Lorena ligou enchendo o saco com seus dramas mentirosos várias vezes, mas Christopher lhe cortou alegando que tinha coisas importantes para tratar e que depois falaria com ela.


— Vamos galera, já deu! — Poncho disse ao voltar a mesa, depois de falar com Anahí pelo celular.


— Até que enfim... — Christopher levantou-se, um tanto nervoso.


Encaminharam-se cada um em seu carro e seguiram até Piedade, onde estava rolando a festinha. Christopher dirigia nervoso, não sabia qual seria a reação de Dulce diante daquela notícia, mas ele estava disposto a dar a ela tudo o que ela precisasse e iria assumir o bebê, também estava disposto a enfrentar os pais dela ao seu lado quando ela precisasse contar a eles a boa nova.


Viu Poncho estacionar e estacionou ali por perto onde o barulho já era bastante alto, pegou o exame dela e o dobrou no meio guardando no bolso do paletó.


— Preparado cara? — Christian perguntou, batendo de leve nas costas dele.


— Não, mas vamos logo antes que essa minha "coragem" acabe. — tentou sorrir.


 


Os três se aproximaram e viram algumas pessoas dançando animadas com latinhas de cerveja na mão. Christopher não estava vendo Dulce.


— Tem certeza que ela está por aqui? — ele sussurrou para Poncho.


— A Dulce não perde um pagode! — ele sorriu. — Falando nela... — disse fazendo um bico em direção a uma rodinha, que tocava pandeiro, cavaquinho, tantã, e outros instrumentos esquisitos que ele nunca tinha visto.


Mas aquilo não importava o que importava era Dulce. A ruiva sambava animadamente sendo admirada não só pelos pagodeiros, mas também por todos os homens que ali estavam. Ela jogava o cabelo pra trás e mordia o lábio, o vestidinho branco que usava acentuava suas curvas delicadas e o ruivo intenso de seu cabelo, resumindo ela estava linda.


 


Ela tem um charme que não dá pra resistir, se eu bobear no papo dela eu vou cair, ela sabe tudo de tocar na emoção, ela mexe com a minha pressão... Ela não merece o amor que tenho em mim, vou dar um castigo ela tem que melhorar, eu tô decidido e não vou me entregar. Eu me amo em primeiro lugar ♫


 


A música rolava solta e depois que ele foi perceber Anahí ao lado dela.


— Estou com medo cara! — disse nervoso e Poncho rolou os olhos.


— Larga de ser frouxo Christopher! — o moreno sussurrou. — Assim você me envergonha, vai lá e chama ela pra conversar de uma vez! — disse olhando a ruiva dançar. — Meu como você deixou essa gata escapar cara? — disse passando a mão no rosto ao ver a performance de Dulce no pagode. — Vacilão mesmo!


Christopher ia responder, até que viu um otário sair de algum lugar e sussurrar algo no ouvido da ruiva, que apenas sorriu e estendeu a mão para pegar a latinha de cerveja que ele lhe oferecia.


— Ah não. Beber nem pensar! — se aproximou a passos largos e firmes e tomou a latinha da mão dela.


— Ei otário? — a ruiva se virou pronta para brigar e ficou pálida ao vê-lo ali. — Mas que merda é essa? — ela bufou. — Que droga está fazendo aqui, seu louco?! Devolve a minha cerveja!


— Você não vai beber esse veneno! — disse a arrastando de leve pelo braço.


— Me solte seu brutamonte! — ela tentou se soltar.


— Não vou soltar Dulce, você vai me ouvir agora! — pegou a cerveja e derramou ali. — Quantas cervejas você já bebeu hoje?


— Essa seria a primeira meu filho! — olhando a cerveja sendo derramada, quando terminou de derramar ele jogou a latinha no lixo. — Christopher o que diabos está fazendo aqui hein?


— Vim falar com você.


— Pois eu não quero falar com você! — fez careta. — Entendeu? Nosso lance acabou, estou seguindo a minha vida adiante sem você e eu não quero mais nada contigo, vai cuidar da sua vida!


— Eu estou cuidando da minha vida! — a encarou. — Não tem nada pra me falar?


Dulce respirou fundo.


— Tenho. — ela disse e ele sorriu.


— Então pode dizer... Lembre-se que eu estou aqui, para o que você precisar.


— Ah o que eu tenho pra dizer é muito simples: Vai para o inferno! — se virou para sair, mas ele a pegou pelo braço, um tanto irritado.


Pelo jeito ela não sabia mesmo, teria que contar. Um homem fortão se aproximou, com uma latinha de cerveja na mão.


— Gatinha? — o negão se aproximou com cara de poucos amigos. — Esse sujeito está te incomodando? Qualquer coisa nós "passa" ele aqui mermo. — ele disse.


Christopher engoliu o seco, morrendo de medo de apanhar.


— Não Brunão, sem problema amore. — piscou. — Estamos apenas conversando. — sorriu e o cara se afastou desconfiado. — Te livrei de tomar uma surra, agora procura o seu rumo! — ela tentou sair outra vez, mas ele a impediu e seu olhar abaixou para a barriga dela.


A ruiva olhou para a própria barriga procurando o que Christopher tanto olhava ali.


— Perdeu alguma coisa? — cruzou os braços.


— Dulce, o que eu tenho pra te falar é sério... — ele olhou para os lados. Depois respirou fundo. — Eu estou grávido. — se atrapalhou e pôs a mão no rosto.


Dulce fez uma careta e o observou com o semblante sério. Em seguida começou a rir loucamente.


— Qual é a graça? — ele a encarou. — Eu quis dizer...


— Olha Ucker! — ela parou de rir, o interrompendo e mudando a expressão risonha para uma raivosa. — Eu não sei o que você está querendo aqui com essa ladainha, eu não estou nem aí pra essa gravidez da coelha, quantas vezes eu vou ter que dizer que eu quero que você e essa mulher se explodam? — ela berrou extremamente irritada.


Já não bastava todas as humilhações que ele a fez passar ainda vinha atrás dela em seu bairro, no meio de seu povo, jogar essa droga de gravidez em sua cara? Foda-se.


— Você não entendeu. — ele desceu a mão e acariciou a barriga de Dulce. Pode notar o quão estava redondinha e diferente de como era antes.


— Ucker, para com isso, você está parecendo um maluco! — tirou a mão dele de sua barriga. — Até entendo que você esteja feliz com a sua paternidade, mas você já está levando essa situação ao limite, não acha?


— Dulce, não está entendendo que eu estou a quase duas horas tentando-te dizer que estamos grávidos, eu e você, vamos ter um bebê! — a ruiva ficou pálida. — Você está grávida! — disse por fim pegando o exame do paletó e entregando a ela.


— O que? — ela perguntou baixinho enquanto pegava o exame.


— Isso mesmo... — ele disse enquanto a observava abrir o exame. — Vamos ter um filho.


Dulce não estava nem ouvindo o que ele dizia, tratou de abrir o envelope e tirar de dentro o papel, e sim. Estava dizendo que ela estava gestante de doze semanas. Pôs a mão no rosto, pois estava chocada! Grávida? Estava esperando um filho dele, daquele cachorro mentiroso?! Aquilo só podia ser um pesadelo!


Piscou algumas vezes e voltou a ler o papel e continuava lá, enfatizado. E ainda por cima estava com três meses. Olhou para a própria barriga e notou que realmente estava redondinha, nada escandaloso, mas ela no fundo sabia que sua barriga sempre fora reta e aquela pequena protuberância não era normal ali.


Sentiu um nó na garganta, desceu a mão até sua barriga e o encarou.


— Está tudo bem? — ele perguntou preocupado.


— Você está inventando tudo isso! — disse voltando a guardar o papel e em seguida jogando em cima dele, recusando a acreditar, mas no fundo ela sabia que sim, estava grávida.


— É claro que não Dulce! — ele a encarou e aparou o envelope antes que caísse no chão. — Por que eu inventaria isso?


— Talvez para que eu volte com você. — ela ironizou. — Eu fiz um teste de farmácia e deu negativo, eu não estou grávida e nunca estive. — tentando se convencer de sua hipótese.


— Teste de farmácia? — ele murmurou. — O que é um teste de farmácia na frente de um exame laboratorial? É claro que esse teste fajuto falhou Dulce, como se você não soubesse que esses testes falham mais do que funcionam.


— Para de falar isso! — disse perturbada andando, ele andou atrás dela, a ruiva se escorou em um muro e pôs a mão no rosto.


Não era possível estar grávida de três meses, está certo que ela sempre sentiu os sintomas, mas se recusava a acreditar que realmente estava esperando um bebê, e agora meu Deus? O que ela iria fazer? Em seguida desabou em lágrimas, sua vida estava destruída, acabada.


— Dulce... — ele se aproximou e viu que ela estava chorando. — Olha não fica assim, isso não é o fim do mundo. — ficou ao lado dela, encarando-a.


— Cala a boca! — ela murmurou com a mão no rosto, soluçando. — O que você quer mais Christopher? Além de me usar, vem aqui me dar essa noticia maravilhosa para acabar com a minha vida. — disse com ironia. — O que mais você quer?


— Dulce, eu só quero que saiba que eu estou aqui para o que você precisar. — ele disse tentando tocar na barriga dela, mas ela tirou sua mão com brutalidade. — Eu te amo.


— Me deixa! — chorando mais, ainda não conseguia acreditar.


— Olha Dulce, volta pra mim, volta pra nossa casa, nós podemos tentar de novo! Você não pode ficar se cansando, eu vou contratar uma pessoa pra te ajudar em tudo e quando toda essa situação se acalmar, quando o meu filho com a Lorena nascer eu juro pra você que eu vou me divorciar dela. — Dulce negou com a cabeça, achando toda aquela ladainha um bizarrismo sem fim, jamais voltaria com ele! — E então?


— Você é muito cara de pau não é? — deu um risinho, enxugando as lágrimas. — Eu não quero mais nada com você, nem agora, nem nunca mais. Você pode até matar a Lorena, foda-se, eu não estou nem aí! Agora que eu estou grávida você vem atrás de mim, como se nada tivesse acontecido não é? — o encarando com severidade. — Sabe o que eu queria Christopher? Eu queria que você me desse um pouquinho mais de valor quando nós estávamos juntos, mas você nunca me deu valor! — apontou chorosa. — E não quero que um homem fique comigo por causa de uma droga de gravidez! — gritou.


— Você sabe que não é assim. — ele mordeu o lábio. — Eu sempre amei você Dulce, amei você como nunca amei mulher nenhuma, a gravidez não tem nada a ver com isso e você sabe! — ele desabafou. — Mas você me cobra muito, só você quer atenção, só você quer carinho. Não é bem assim!


— Ah não é assim? — ela ironizou. — Gostaria que eu dividisse minha atenção e meu carinho com outro homem? Gostaria que eu me deitasse com outro homem? — ele ficou pálido. — Gostaria Christopher? — ele ficou calado. — Me responda!


— É claro que não. — a encarou com a expressão gelada, não gostando nada daquele assunto. — Dulce. — ele suspirou, mais passivo. — Eu devo imaginar que para você deve ser muito difícil e desgastante me "dividir" com a Lorena, mas assim como você precisa de mim ela também precisa.


Dulce secou os olhos e fez questão de gargalhar alto. Ele a encarou confuso.


— E quem disse que eu preciso de você pra alguma coisa? — ela disse e ele suspirou. — Eu não preciso de você pra droga nenhuma. — disse firme. — A única coisa que eu quero de você é distância Christopher.


— Pois eu não vou ficar distante de você! — ele negou com a cabeça. — Não estando grávida de um filho meu.


— Esse filho é só meu! — ela berrou apontando a barriga. — MEU!


— Mas que maluquice está dizendo? — ele ergueu a sobrancelha.


— Estou dizendo que não quero você perto de mim e nem do meu filho. — disse ríspida.


 




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Autor(a): ardillacandy

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— Mas isso é uma loucura! — ele arregalou os olhos. — Você não pode me separar do meu filho! — disse desesperado. — E por que não? — ela cruzou os braços. — Por que é tão meu quanto seu... — disse sério. — Dulce, nem sonhe com isso, por favor! — Não ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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