Fanfics Brasil - Capítulo 31 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 31

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— Mas isso é uma loucura! — ele arregalou os olhos. — Você não pode me separar do meu filho! — disse desesperado.


— E por que não? — ela cruzou os braços.


— Por que é tão meu quanto seu... — disse sério. — Dulce, nem sonhe com isso, por favor!


— Não vai sentir falta dele, afinal de contas terá outro no quase no mesmo período não é? — ela riu debochada. — A Lorena diz estar com quatro meses de gravidez, um a mais que eu. Provavelmente nascerá antes e você nem vai sentir falta. — deu de ombros. — Como está a barriga dela? — indagou provocante. — Deve estar linda não é, eu estou só com três meses e já estou de barriga, quanto mais ela que está com quatro.


— Isso não vem ao caso agora. — ele acalantou a garganta, nervoso.


Lorena não tinha muita barriga, mas segundo a loira era por que o bebê era pequenininho demais e o medico disse que era normal.


— O que está em questão agora é o nosso filho, não o filho da Lorena.


— Claro! — Dulce concordou. — Até por que não existe filho nenhum, essa mulher nunca esteve grávida. — riu debochada e ele rolou os olhos, cansado. — E no meu filho você não tocará em um fio de cabelo que for, essa criança é só minha!


— Dulce... — ele pôs a mão no rosto, nervoso e irritado. — É serio, para gracinha, se você tentar algo para separar meu filho de mim, eu entro na justiça. — a ruiva gargalhou outra vez. — Para de rir!


— Pode me processar a vontade chefinho. — ela ria. — É só eu dizer que esse bebê não é seu e os juízes não vão nem ligar. — piscou e ele arregalou os olhos.


— Você não seria capaz de mentir para a justiça.


— Tenta! — ela riu. — Tenta só para você ver do que eu sou capaz. Pra infernizar a sua vida, eu sou capaz de tudo senhor Uckermann! É só esquecer que eu existo, esqueça que eu estou grávida, esqueça tudo! Que ai tudo ficará bem. — ela garantiu. — Aliás, não seria nada legal a sua mulherzinha ficar passando nervoso, oh... — pôs a mãozinha na boca. — Sabia que se continuar me enchendo o saco ela vai passar? Sim eu vou fazer questão de infernizá-la até não poder mais.


— Quantos anos você tem? — ele perguntou. — Dois?


— Dezoito anos mais velha... — ela riu. — E não adianta me chamar de criança, eu não estou nem aí pra sua opinião.


— Eu não vou deixar você me separar do meu filho! — ele acusou. — Jamais Dulce, essa criança é nossa, tão minha quanto sua.


— Ai que você se engana, a partir do momento que você escolheu ficar com a Lorena, você abriu mão de mim, e quando abriu mão de mim, abriu mão do meu bebê. A propósito você lembra o que eu disse quando você tomou sua decisão? — o encarou, ele assentiu olhando para o chão. — O que eu disse? — ele ficou calado. — Diga.


— Disse que não queria que eu procurasse você nunca mais... — rolou os olhos.


— Não foi só isso, diga o resto.


— E que para você eu morri. — ela assentiu.


— Muito bem.


— Mas eu não consigo viver sem você Dulce. — ele disse a encarando. — Apesar de você ser doida, eu te amo.


— E eu te odeio. — ela rebateu com perspicácia.


— E eu te amo! — ele repetiu a encarando, nem ligando para a frieza da ruiva.


Sabia que ela jamais seria capaz de cumprir suas ameaças, jamais separaria ele do bebê, ele a conhecia com a palma de sua mão.


— Me dá um beijo vai? — disse pegando o rosto dela e abaixando para beijar-lhe os lábios.


— Sai Ucker! — disse se afastando. — Eu quero que vá embora! Me deixe em paz, esqueça que eu existo! — ela disse se soltando e caminhando em direção ao portão de sua casa.


— Dulce, espera. — ele foi atrás.


— Me deixa em paz! — ela berrou. — Eu vou chamar o Brunão para te dar uma surra se não parar de me encher. — o ameaçou.


— Se acalma, eu só quero que saiba que eu vou assumir o bebê, apesar de você não querer mais nada comigo... — suspirou. — Eu vou te ajudar em tudo, vou dar tudo o que você precisar e ele vai ter tudo do bom e do melhor.


— Poupe o seu dinheiro, não quero um centavo seu! — ela disse sem parar de caminhar.


— Você vai precisar de dinheiro! — ele enfatizou. — Larga de ser orgulhosa, por Deus.


— Sim eu vou precisar! — ela berrou parando de caminhar e se virando até ele. — Mas eu posso muito bem arrumar um trabalho! Não estou morta, estou viva e posso arrumar um emprego a hora que eu quiser!


— Não vou permitir que você trabalhe! — ele negou com a cabeça. — Pode fazer mal para o bebê... — ela o interrompeu.


— Gravidez não é doença. — ela rolando os olhos — E do meu bebê eu cuido. — voltou a caminhar. — E não se preocupe Christopher, ao contrário da Lorena, eu não me matarei. — disse abrindo o portão. — Uma dica, esqueça que vai ser pai de um filho meu, por que para mim e para o meu filho, você não existe. — entrou e ele ficou olhando-a irritado.


Não iria permitir que Dulce afastasse seu filho dele, assim como ela, ele também tinha todo o direito sobre aquele bebê.


Entrou em seu carro e resolveu ir embora, amanhã seria outro dia e talvez Dulce estivesse mais calma.


 


A ruiva entrou em seu quarto e começou a chorar dolorosamente enquanto deitava em sua cama, não era possível que estivesse mesmo grávida daquele imbecil, sua vida estava acabada, não tinha noção do que faria pra cuidar daquele bebê, nunca teve um mínimo de paciência com crianças, pior ainda com recém—nascidas.


Abriu seu criado mudo e tirou de lá o exame, o deslacrou ainda com uma pontinha de esperança que fosse uma pegadinha de Christopher, mas negou com a cabeça ao ver que aquela merda dizia a mesma coisa.


— MALDITO! — ela berrou rasgando o exame em pedaços, enquanto abraçava seu ursinho e voltava a chorar.


Ficou ali, pensando em como olharia para seus pais e diria que estava grávida e para piorar de um homem casado. Seu pai ficaria muito decepcionado com ela, já estava o vendo olhá-la com aqueles olhos carregados de decepção.


— Oh meu Deus! — pôs a mão na cabeça.


Desceu a mão na barriga e a tocou outra vez. Não podia ter um filho. Não queria ser mãe.


— Odeio você Christopher... — murmurou.


Se Christopher não tivesse lhe enganado e ficado com ela, não estaria passando por isso, estava com ele e feliz esperando o bebê, mas Lorena estragou tudo, aquela coelha maldita. Christopher ainda se arrependeria por isso, ah sim, se arrependeria amargamente. Não demorou a que ela adormecesse.


 


¨¨¨¨


Christopher chegou em casa e viu Lorena dormindo, passou a mão no rosto e se aproximou dela, não amava a loira, não sentia nada por aquela mulher além de um grande afeto, e agora Dulce também estava esperando um filho seu, cujo ele jamais abriria mão. Estava em um fogo cruzado.


— Coelhinho da mamãe... — ouviu a voz dela sonolenta.


— Oi Lô. — ele sorriu de leve.


— Vai dormir comigo hoje? — disse dengosa.


— Não, só vim ver como estava. — ele suspirou e Lorena fez um bico. — Como se sente?


— Mal, você não me dá atenção. — Christopher rolou os olhos. — Por favor, coelhinho, dorme comigo?


— Não Lorena, eu estou indo para o meu quarto. — ele pôs a mão no bolso.


Lorena o encarou com certa irritação, durante todo esse tempo não tinha progredido nada, não conseguia fazer Christopher voltar a dormir com ela e a vida íntima dos dois já não existia mais. Não sabia mais o que fazer, seu tempo de "grávida" já estava se esgotando e não conseguira fazer droga nenhuma pelo seu casamento.


— Você ainda gosta daquela vadia da Dulce Maria não é? — disse caindo no choro. — Odeio essa garota, ela só apareceu pra acabar com a minha vida.


— Você sabe que sim Lorena, sabe que eu amo a Dulce. — ele coçou a nuca, sendo sincero. — Mas eu não estou aqui com você? — a loira assentiu. — Não é isso que importa?


— Mas não é a mesma coisa, você não se importa comigo e ainda diz na minha cara que ama outra. — amargurada.


— É claro que eu me importo com você Lô. — ele se aproximou e deu um beijo na testa dela. — Mas eu não posso negar que o que eu sinto por ela é muito forte e... — Lorena o interrompeu.


— CHEGA! — ela gritou, o assustando. — Sai daqui! — se virou e se cobriu com o edredom.


Christopher ia falar, mas viu que não teria jeito e desistiu. Saindo para seu quarto.


— Ruiva feia... — ela reclamou antes de tentar dormir outra vez.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte Dulce acordou dolorida, por ter dormido de muito mau jeito. Olhou para o chão e viu o exame todo rasgado jogado ali e tudo veio à tona outra vez, sua gravidez, a conversa com Christopher no dia anterior e todo aquele pesadelo!


Ela negou com a cabeça e levantou-se, entrou no seu banheiro e se olhou no espelho, estava horrível, sua maquiagem toda borrada devido às lagrimas e um pouco de olheira pelo tanto que chorara.


Despiu-se e entrou na ducha, tomou um banho quente para relaxar, lavou os cabelos e saiu do banheiro se sentindo melhor, olhou-se no espelho e encarou sua barriga, estava ganhando forma, logo começariam a notar. Merda. Como ela não se tocou antes?


— Você sabia, só não queria aceitar Dulce... — ela concluiu tristemente enquanto se vestia.


Vestiu uma sainha jeans e uma blusinha de alças, juntou os papéis que estavam jogados no chão e os jogou no lixo. 


 


Desceu as escadas e encontrou seus pais tomando café junto com Maite.


— Está de brincadeira que você já está acordada? — Maite riu tomando um gole de café.


— Pois é, não dormi muito bem essa noite. — a ruiva disse.


— E o pagode terminou que horas? — perguntou confusa.


— Não sei, eu vim embora antes. — murmurou, coçando o olho.


Os pais e a irmã ficaram um pouco surpresos, pois sempre Dulce era a última, ou então a penúltima a sair de alguma festa. Mas não deram muita corda.


— Senta filha... — Blanca disse. — Toma um cafezinho, eu acabei de passar.


— Não estou com fome mamãe. — ela mordeu o lábio. — Eu vou à casa da Annie.


— Filha não pode sair de casa com o estomago vazio. — a mãe insistiu. — Come alguma coisa, anda!


— Tudo bem. — ela sorriu de leve, pegando um pedaço de pão. — Vou comendo. — Blanca assentiu mais tranquila.


 


A ruiva saiu de casa e foi até a casa de Anahí, Marichello lhe recebeu e disse que Anahí ainda estava emborcada na cama. A ruiva riu e subiu, encontrando a amiga roncando alto.


— Annie... — ela cutucou a loira, que se virou incomodada, sem acordar. — Acorda Annie! — mordeu o lábio, angustiada.


— Sai Dulce, eu estou com sono. — com bico.


— Acorda logo! — disse puxando os cabelos dela. — Por favor, eu preciso de você...


— Daqui a pouco eu acordo... — disse se agarrando ao travesseiro.


Dulce sentou-se vencida e começou a chorar baixinho. Anahí ouviu os soluços dela e abriu os olhos, preocupada.


— Ei. — ela sentou-se. — O que foi porrinha?


— Minha vida acabou... — ela disse enquanto Anahí a abraçava.


— Ai Dulce, não acha que já está bom de chorar por ele? — disse acariciando os cabelos dela. — Esse otário não vale suas lagrimas. — coçou o nariz ainda sonolenta.


— Não é isso. — suspirou enxugando as lágrimas, mas os olhos vermelhos diziam que ela não pararia de chorar. — Estou grávida Annie... Grávida do Christopher.


— Oh amiga... — a loira não parecia surpresa. — Não chora vai. — disse compadecida. — Eu sabia que você se tocaria disso em um momento ou outro, eu nunca confiei naquele teste.


— O que eu vou fazer Annie? — soluçando. — Meus pais vão me matar quando souberem, eu quero morrer.


— Dulce, eu estou aqui. — apertou a mão dela. — Você não está sozinha nessa amiga. Eu vou te apoiar em tudo o que você precisar.


— Annie... — encarou a amiga. — Eu não quero ter um bebê, eu não quero ser mãe. — negando com a cabeça.


— Com o tempo você mudará de opinião. — ela piscou sorrindo terna. A ruiva negou com a cabeça.


— Não. — ela enxugou as lágrimas. — Eu quero abortar, quero tirar esse bebê, não quero tê-lo. — olhando para os lados, abraçando o próprio corpo.


Anahí arregalou os olhos, vendo a amiga começar a chorar outra vez.


— O que Dulce? — ela tentou formular a frase. — Abortar?


— Isso, Annie... — ela olhou as mãos. — Eu não posso ter um filho, eu não estou preparada pra isso.


— Espera aí Dulce. — ela sentou-se melhor. — Essa historia de abortar é uma loucura! Você tem noção do que está dizendo? — Dulce a encarou com tristeza. — Além de você tirar a vida dessa criança, que não tem culpa de nada, você pode ter sérios problemas por isso, aborto não é brincadeira. Isso pode comprometer sua saúde.


— Mas o que você quer que eu faça? — ela se levantou completamente desorientada. — Meus pais vão me matar quando descobrirem! Minha vida vai acabar, minha liberdade vai acabar, eu estou perdida, eu não vejo outra saída.


— Não exagera Dulce. — a loira rolou os olhos chamando-a pra sentar outra vez. — O que o Ucker disse pra você? Ele foi indelicado? Brigou com você? — a ruiva negou enquanto sentava. — O que ele te disse?


— Disse que assumiria o bebê, que daria tudo o que ele precisasse e queria voltar comigo.


— Não está fazendo mais do que a obrigação dele. — Anahí disse e Dulce assentiu.


— Eu não vou voltar com o Christopher. — Dulce disse rapidamente.


— Não estou dizendo para você voltar com ele! — Anahí enfatizou. — Estou dizendo para você aceitar a ajuda do cara, você não fez esse bebê sozinha, tem que deixá-lo fazer a parte dele.


— Não o quero perto de mim... — ela murmurou.


Anahí pôs a mão no rosto e Dulce a encarou.


— Dulce, essa situação não é do tipo que tenha que querer, você tem que fazer não o melhor para você, mas o melhor para a criança.


— Eu já disse que não vai ter criança nenhuma, eu vou abortar! — disse a ruiva, baixinho.


— Vai abortar nada, eu conheço você com a palma da minha mão.


— Droga, cala a boca... — Dulce gemeu.


— Jamais conseguiria tirar a vida de ninguém quanto mais de uma criança inocente. — Anahí continuou e Dulce a soltou o ar desistindo daquele absurdo de aborto, Anahí tinha razão, ela jamais conseguiria abortar. — Eu sabia, hahá! — abrindo os braços.


Dulce sorriu de leve e a abraçou, Anahí deu um beijinho nos cabelos dela.


— E agora perua? — a ruiva suspirou. — Eu me fodi bonito não é? — mordeu o lábio.


— Nem tanto. — Anahí disse. — Só temos que dar tempo ao tempo, tenta esconder mais um pouquinho e quando você ver que não pode mais, você desabafa com os seus pais, se você quiser eu posso ficar do seu lado na hora.


— Acho que eu prefiro estar sozinha. — ela disse e Anahí deu de ombro. — Meu pai vai ficar louco... — disse fechando os olhos com força imaginando a reação de Fernando.


— Como qualquer pai não é Dulce? — a olhou. — Mas ele também não vai matar você. Você vai precisar ter um pouquinho de paciência, por que essa não é uma situação fácil de engolir.


— Você tem razão... — Dulce mordeu o lábio. — Vou ver até quando eu consigo esconder, quando eu não puder mais eu abro o jogo.


Anahí concordou.


— E o que vai fazer agora?


— Bom, agora eu tenho que me virar não é? — rolou os olhos. — Tenho que arrumar um emprego o quanto antes, acho que isso vai me dar mais segurança quando for contar.


— E onde você quer trabalhar?


— Em qualquer lugar Annie. — ela deu um sorrisinho xoxo. — Em qualquer lugar que me paguem bem, meu currículo não é essas coisas todas, mas dá pra arrumar um bom emprego. — coçou a nuca.


— Essas empresas chiques que você está acostumada a trabalhar são um porre na hora de contratar, elas não contratam gestantes.


Dulce soprou a franja.


— Não precisa ser uma empresa chique, pode ser qualquer lugar, eu posso tentar esconder a barriga até quando não der mais.


— Dulce trabalhar grávida deve ser horrível. — ela disse penosa.


— Deve mesmo. Eu estou sentindo tanto sono, dor nos seios, me sentindo enjoada, mas eu preciso Annie, não vou aceitar nada do Christopher, eu vou cuidar do meu filho sozinha, não preciso dele pra nada.


— Dulce isso não é justo! — Anahí disse revoltada. — Ele é rico, tem que te ajudar em tudo o que você precisar. Enquanto a coelha está lá no bem bom, você se matando de trabalhar!


— Eu sei Annie, eu é que não quero! Se dependesse do Christopher, eu teria até uma empregada para massagear os meus pés inchados, mas eu não vou mais aceitar ser amante dele! Não vou! — ela disse passando a mão no rosto.


— Eu já disse que não precisa você voltar com ele, mas você tem direito ao menos a um bom cheque todo mês pra te ajudar a comprar as coisas para o seu filho, ele é o pai caramba, se ele quer te ajudar aceita. Enquanto tem tanta mulher atrás dos homens pra assumir os filhos, o seu quer assumir e você não quer, quem te entende Dulce Maria?


— Ninguém me entende, sabe por quê? — Dulce indagou. — Por que ninguém sabe o que eu sinto quando escuto o Christopher falar da Lorena. Ela também diz que vai ter um filho dele e se essa coelha do caralho estiver mesmo grávida? Meu filho sempre vai ficar em segundo plano, sempre vai ter as sobras do outro e eu não aceito isso! O Christopher que fique com a família dele pra lá, eu não o quero perto do meu filho e acabou!


— E por que você diz isso Dulce? — a encarou. — Pra um pai os filhos são todos iguais, o amor é o mesmo... — Dulce a interrompeu.


— Ele soube que eu estava grávida e me pediu para voltar a ser a amante dele. — Anahí suspirou e a olhou. — Lorena e eu estamos na mesma, por que eu tenho que ser a outra? — ela ergueu a sobrancelha. — Ele não quer que a Lorena perca o bebê tão precioso, a Lorena não pode passar nervoso, não pode se aborrecer... E eu? E o meu bebê, não importa? Eu posso me foder chorando por ele, sentindo saudades, querendo um pouquinho de carinho que seja e isso pra ele não importa nenhum pouco! — disse com os olhos mareados. — Você sabe que sempre vai ter diferença, meu filho sempre vai ser o bastardo! — caindo no choro. — Eu não o quero perto do meu bebê, não quero.


— Não amore. — Anahí a abraçou outra vez. — Não chora, se você não quer eu entendo tá? Ele não vai se aproximar de você. — ela assentiu. — Você pode contar comigo para o que você precisar, nós vamos cuidar disso sozinhas. Quando podemos começar a busca?


— Que busca? — secando as lagrimas a encarando, confusa.


— A busca por emprego. — Anahí disse.


— Ah, eu não sei e... — encarou a Anahí. — Nós?


— Sim nós, eu vou trabalhar também. — disse a loira entusiasmada.


— Você é louca Annie? — riu de leve. — Você não precisa trabalhar.


— Mas eu quero, as vezes não ter nada pra fazer pode ser entediante sabia? — ergueu a sobrancelha. — E também eu quero dar muitos presentes pro meu afilhado. — pôs a mão na barriga de Dulce.


— Ai Annie, não precisa fazer isso, eu sei que você tem o dobro da minha preguiça... — rindo.


— Acabou! Fim de papo! — pôs o indicador nos lábios e sorriu em seguida. — Ah, vamos ter um bebê! — disse batendo palminhas. — Me deixa sentir... — colocando a mão na barriga de Dulce. — Cara Dulce, como você não notou antes? — disse negando com a cabeça. — Está super redondinha.


 




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Autor(a): ardillacandy

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— Não queria pensar na possibilidade, apesar de sempre estar com a pulga atrás da orelha eu queria pensar que era o estresse, minha fome aumentou e talvez tivesse engordado um pouco, mas me fodi do mesmo jeito. — Olha isso... — disse levantando a blusa dela. — Está com quantos meses? — T ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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