Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— Não queria pensar na possibilidade, apesar de sempre estar com a pulga atrás da orelha eu queria pensar que era o estresse, minha fome aumentou e talvez tivesse engordado um pouco, mas me fodi do mesmo jeito.
— Olha isso... — disse levantando a blusa dela. — Está com quantos meses?
— Três. — mordeu o lábio apertando de leve a barriga, para ver se conseguia sentir algo.
— Só? — Anahí arregalou os olhos.
— Só por quê? — Dulce indagou confusa.
— Pra mim era mais. — gargalhou.
— Está me chamando de gorda de novo? — arregalou os olhos.
— Não sua otária. Barriga de três meses deve ser menorzinha. — deu de ombros.
— Que nada, espero que demore muito para ficar grande.
— Já está grande. — Anahí riu.
— Cala a boca Anahí! — Dulce gemeu. — Meu pai não pode saber agora, eu preciso de tempo e você não está me ajudando em nada dizendo que já dá pra perceber.
— É só você usar roupas soltinhas. — Anahí sussurrou. — Temos que marcar uma consulta pra ver como está o bebê.
— Verdade. — Dulce pôs o dedo no queixo. — Deve ser super caro. — mordeu o lábio e Anahí assentiu. — Eu acho que ainda tenho um dinheirinho guardado.
— Me deixa pegar a lista telefônica para gente ver! — Anahí disse levantando e pegou a lista que estava na gaveta da mesa do computador. — Vamos lá! — começou a folhear e logo achou vários anúncios. — Olha essa daqui é boa, foi lá que a Diana fez o pré—natal dela.
— Isso deve ser o olho da cara Anahí. — Dulce disse roendo a unha.
— Vamos ligar para perguntar. — disse pegando o celular e discando os números.
As duas ligaram e perguntaram sobre as consultas de obstetra, era cara demais e Dulce negou com a cabeça, Anahí resolveu ligar pra outra clínica, essa ainda era pior que a anterior, a terceira e última teriam que contar com a sorte, era bem mais barata, mas em compensação só tinha vagas para dentro de quatro semanas.
— Tudo isso? — Dulce perguntou, assustada.
— Pois é, disseram que só tem uma doutora pra atender e blá-blá-blá.
— Acho que vou fazer no posto.
— Claro que não, você sabe como é esse negocio de SUS, deve ser ainda pior. Além de ser um verdadeiro descaso com a população. — Anahí negou com a cabeça.
— Annie não vai ser sempre que eu vou ter como pagar esse tipo de consulta. — Dulce murmurou.
— Eu vou ajudar você! — Anahí disse, tapando a boca do telefone. — Cala a boca, deixa eu terminar de marcar.
— É fazer o que não é? — suspirou vencida. — Vamos marcar.
Anahí assentiu e resolveu marcar.
¨¨¨¨
Enquanto isso na empresa. Christopher tentava ligar para Dulce, mas nada, até que alguém atende.
— Alô! Dulce?
— Não, é a Maite. — ouviu a voz da morena, e passou a mão no rosto frustrado.
— Maite, onde está a Dulce? — disse com afobação e pressa. — Eu preciso muito falar com ela.
— Minha irmã não está em casa. — disse comendo uma uva. — Está na casa da Anahí desde cedo. Quer deixar recado?
— Não. — ele sussurrou. Por que Dulce não podia sair com a merda do celular? — Só diga a ela que depois eu ligo.
— Ok Christopher! — desligou e voltou a fazer o que estava fazendo antes de atender o celular de Dulce, já que o aparelho não estava deixando ela se concentrar.
— Droga! — ele desligou o celular irritado.
— Coelhinho! — ouviu o grito estridente de Lorena e rolou os olhos, não era possível, aquilo só podia ser castigo. Forçou um sorriso ao vê-la entrando na sala. — Meu amor!
— Oi meu bem... — ainda com o sorriso super forçado. — O que está fazendo aqui?
— Vim te buscar para irmos até a casa dos meus pais! — bateu palminhas, colocando Rupert na cadeira.
Ele se apavorou.
— Eu não posso, estou cheio de trabalho! — se voltando para o notebook. — Quem sabe outro dia.
— Não, eu perguntei para a Cecília e ela disse que sua agenda hoje estava tranquila! — disse o encarando com um bico.
Droga. Tinha que se lembrar de matar Cecília a próxima vez que a visse.
— E então? — ela perguntou. — Vamos logo amor!
— Lorena, é sério... — ela o interrompeu.
— Vamos logo! — deu um gritinho agudo e estridente que fez os ouvidos de Christopher doerem. — Se não eu vou ficar muito nervosa. — ela concluiu.
— Tudo bem Lorena. — disse engolindo o seco. — Mas eu só vou ficar um pouquinho ok?
— Não, você vai ficar o tanto que eu quiser ficar! — ela disse séria. — Será que pelo menos na frente dos meus pais você poderia fingir que se importa com a sua esposa grávida?
— Eu me importo com você Lorena! — ele disse cansado, acariciando as têmporas.
Não estava com nenhum humor para discutir, estava preocupado com Dulce, preocupado com o filho que ela tinha no ventre, estava nervoso e o que ele menos precisava era de Lorena lhe enchendo o saco!
— Pois não parece! — ela disse irritada. — Você só quer saber de comer essa ruiva azeda! Eu quero atenção, quero carinho, odeio quando você me trata como merda! — gritou.
— Fala baixo! — ele grunhiu. — Nós vamos à droga da casa dos seus pais, está feliz?! Agora para de fazer ceninha!
— A CASA DOS MEUS PAIS NÃO É DROGA! — berrou.
— Lorena... — respirou fundo. — Eu não quero brigar com você, nós vamos visitar seus pais o tempo que você quiser. Tudo bem assim? — Lorena sorriu com satisfação.
— Claro Baby Blue. — disse pegando Rupert no colo outra vez. — Agora vamos, que a mamãe quer tratar sobre a festa de aniversário!
— Festa de aniversário? Aniversário de quem?
— Como de quem Christopher? — ela o encarou. — Rupert está fazendo um ano no mês que vem! — apontou o cachorrinho.
— Espera ai, vão fazer uma festa de aniversário para o cachorro? — atônito.
— Não chama o nosso filho de cachorro! — disse com a voz fina.
Ele assentiu.
— Desculpe. — respirou fundo. — Vamos?
Ela assentiu e os dois saíram, ele estava preparado para mais um dia de tortura na casa dos sogros.
¨¨¨¨
Os dias foram passando e as coisas continuavam iguais, Dulce sempre brigava com Christopher pelo telefone e já que estava cansada resolveu trocar o chip do celular para ver se tinha um pouco de paz, e dera certo. Em compensação ele sempre ia até sua casa encher o saco.
Mas ela fingia que ele não existia e ficava por isso mesmo. Estava em busca de um emprego, já tinha deixado currículos em vários lugares e aguardava ser chamada pra alguma entrevista. Seus pais ainda não sabiam de nada, mas a barriga já estava pontuda e estava sentindo que eles poderiam descobrir a qualquer momento.
O telefone tocou e ela atendeu ansiosa.
— Alô. — pausa. — Sim, sou eu. — ela sorriu e escutou. — Sério? É claro que eu posso! — disse entusiasmada. — Claro, pode falar. — disse pegando um caderninho de anotações e uma caneta e foi anotando. — Muito obrigado, eu estarei aí! — desligou. — Ah, eu consegui um emprego! — a ruiva começou a pular.
— Sério filha? — Blanca perguntou abraçando a filha.
— Sim! — sorriu. — É um supermercado, mas é melhor do que nada não é? — disse soltando a mãe, que a encarava estranhando. — O que foi mãe? — pôs o cabelo atrás da orelha se afastando.
— Dulce, vem aqui. — sentando no sofá e a chamando, ela encarou a mãe com nervosismo. — Vem aqui. — repetiu.
— Não mãe, eu tenho que lavar louça. — apontou em direção a cozinha.
— Me deixa ver a sua barriga. — Blanca disse tentando se manter calma. Dulce começou a suar
— Não... — roendo a unha. — Para com essas coisas mãe...
— Dulce, eu estou observando você há muito tempo, você só usa essas blusas folgadas, vomita toda hora e agora que eu abracei você eu senti algo mais. Você está grávida minha filha?
— Mas é claro que não, que loucura! — Blanca se levantou e foi até ela, que se afastou. — Mãe, para! — a mulher a pegou delicadamente pelo braço e levantou sua blusa, revelando a barriga.
— Oh meu Deus... — ela soltou Dulce voltando para o sofá, sentou-se e apoiou o rosto nas mãos, sem saber o que falar. — Já está avançada. — a ruiva abaixou a cabeça. — Por que você não me disse isso antes Dulce?
— Por que eu descobri há pouco tempo... — sussurrou.
— Com uma barriga desse tamanho, você só descobriu há pouco? — ironizou, sabia que a filha estava mentindo. A ruiva mordeu o lábio, estava ferrada. — Oh meu Deus eu sabia que isso iria acontecer! — chorosa. — Oh minha filha o tanto que eu lhe disse, o tanto que eu lhe alertei pra usar camisinha, para se cuidar, olha o que você me arruma Dulce! — a ruiva começou a chorar. — Quem é o pai dessa criança? É o seu antigo chefe? — perguntou, sabia que era, só queria tirar a dúvida. — Dulce, quem é o pai?
— É ele mesmo. — soluçando.
— E ele já sabe que você está grávida? — ela perguntou séria.
— Quem está grávida?
Dulce quase se mija ao ouvir a voz do pai. Agora fudeu. Blanca fez jus ao seu nome, ficando branca imediatamente.
— Estão surdas? — disse cruzando os braços se aproximando da esposa.
Dulce olhou a mãe, como se estivesse implorando para que não contasse a Fernando. Mas a mãe negou com a cabeça, aquilo era uma coisa muito séria pra esconder de Fernando.
— Sua filha. — apontou Dulce, que mantinha a cabeça baixa.
— Perdão? — ele pareceu não entender e se virou para Dulce. — Você o que Dulce?
Dulce soltou a respiração, não tinha como negar mesmo.
— Eu estou grávida papai. — disse enxugando as lágrimas e Fernando arregalou os olhos.
Fernando ficou sem reação, não podia acreditar que Dulce estava grávida, nunca pensou que sua filha fosse tão burra a ponto de pegar uma barriga tão nova. Estava decepcionado. Dulce soluçava.
— Quem é o pai? — ele voltou a olha-la com o olhar carregado de decepção, aquilo fez Dulce chorar mais.
— Meu ex-chefe. — ela sussurrou.
— Christopher? — ele indagou surpreso e ela assentiu. — Mas... — ele se calou e passou a mão no rosto. — E desde quando você deitava com o seu chefe Dulce?
— Durante um tempo, tivemos um caso. — ele passou a mão no rosto.
— E ele sabe que você está grávida? — ela assentiu. — Já marcou a data do casamento? Por que eu não vou permitir que ele largue você com essa criança.
Dulce sentiu um gosto amargo na boca, e agora? O que ela iria dizer ao seu pai? Que Christopher tinha uma esposa que também estava grávida? Oh meu Deus... Estava frita!
— Responda!
— Não vai se casar comigo. — ela disse baixinho, mas os dois ouviram e se olharam.
— E por que não?
— Por que ele já é casado. — ela disse subindo o olhar para os pais.
Blanca quase desmaia e Fernando a olhava perplexo.
— Você se envolveu com um homem casado? — Fernando perguntou se aproximando dela, que sentiu as pernas bambearem.
— É, eu me envolvi sim... — ela disse e em seguida sentiu um tapa forte na cara, que a fez cambalear.
— Como foi capaz de fazer uma baixaria dessa menina?! — o homem dizia com a decepção exalando por todos os poros, Dulce caiu no choro novamente e pôs a mão no rosto. — Você é uma vagabunda! E agora?! — encarou Dulce que chorava, morrendo de vergonha. — Como vai ser agora?!
— Eu consegui um trabalho. — ela disse ainda chorando. — Vou cuidar do meu bebê, sozinha! — ela abraçou o próprio corpo.
— Isso não importa, eu estou falando de honra e ele vai assumir esse filho! — Fernando disse. — Eu não admito que você seja mãe de um bastardo! — ele disse frio enquanto pegava a chave da caminhonete e saia.
— Papai, por favor, eu não quero! — disse o seguindo.
— CALE A BOCA! — ele berrou. — Esse filho da mãe vai me ouvir! — dizia irado.
— Não... — Dulce pôs a mão no rosto.
O que menos esperava era que seu pai fosse caçar confusão com Christopher, não queria saber mais nada dele e Fernando não estava a ajudando em nada com aquele ataque de ira repentino.
— Mamãe não o deixe ir! — disse aos prantos.
— Fernando! — Blanca disse aflita. — Querido, se acalme primeiro!
Fernando não se importou e entrou na caminhonete, ligando a mesma, não iria permitir que qualquer engraçadinho usasse sua filha, fizesse um filho e a abandonasse em seguida, não mesmo! Logo sumiu de vista.
— Eu não estou acreditando nisso! — Dulce disse entrando e chorando.
Blanca negou com a cabeça e seguiu a filha. Fernando não tinha jeito mesmo. Dulce subiu as escadas e entrou em seu quarto se jogando na cama em um choro doloroso.
Blanca parou na porta e sentiu pena ao vê-la chorar, olhou para a barriga da filha e negou com a cabeça, como não notara antes, estava tudo tão evidente.
— Dulce... — se aproximou da filha, e sentou-se ao lado dela na cama. — Não chore minha filha.
— Eu acho que vou ter que ir embora. — ela disse aos soluços enquanto abraçava forte seu ursinho de pelúcia.
— Ir embora? — Blanca a encarou. — Mas é claro que não, essa é a sua casa.
— Eu sou uma droga de filha! — encarou Blanca. — Porque eu não posso ser igual a Maite?
— Não diga isso, você e Maite são muito importantes pra gente, cada uma com seu jeito. — Blanca a abraçou.
Apesar de Dulce ter errado jamais viraria as costas para sua filha em um momento tão delicado como aquele. Dava pra ver que ela estava sofrendo muito.
— Não chore meu bem.
— Eu quero morrer mamãe. Morrer.
— Não diga essa besteira nunca mais! — batendo na madeira. — Onde já se viu menina? — beijou os cabelos dela. — Não chore sim? A mamãe está aqui com você.
Dulce fez um bico de choro se acalmando aos poucos.
— Papai vai me bater quando voltar não é? — enxugou as lagrimas.
— Mas é claro que não minha filha. — suspirou. — Você sabe que seu pai não faz o tipo violento, ele só lhe bateu na cara por que está nervoso, mas quando se acalmar vai conversar com você direito.
— E se ele me mandar embora? Eu não tenho pra onde ir mãe... — olhando para a parede.
— Dulce, seu pai jamais faria isso. — a mulher secou as lágrimas dela. — Você não vai sair daqui ok?
Dulce assentiu com um leve sorriso.
— Obrigada mãe. — mordeu o lábio. — E me perdoa, eu sei que você está decepcionada comigo.
— Não era o que eu queria pra você filha... — ela disse com a voz embargada. — Mas um filho é sempre uma benção. — pôs a mão na barriga da ruiva. — E esse vai lhe dar muitas alegrias.
Dulce sorriu secando as lágrimas. Para ela era muito importante o apoio de sua mãe, sentia-se de certa forma, protegida.
— Está com quantos meses?
— Quatro. — encarando seu urso.
— Vai ganhar neném em setembro... — ela deduziu contando nos dedos e Dulce sorriu nervosa.
— Eu acho. — mordeu o lábio.
— E está fazendo acompanhamento? — perguntou com preocupação.
— Vou começar agora na quarta. — coçando o olho.
— Ótimo! — Blanca sorriu. — Descanse um pouco, eu vou tentar ligar para o seu pai sim?
— Mãe... — Blanca se virou. — Obrigada por não me abandonar.
— Nunca querida. — sorriu. — Jamais abandonarei nem você e nem sua irmã.
Dulce sorriu de leve e Blanca lhe deu um beijinho na testa, em seguida se retirou.
¨¨¨¨
— Quantas vezes eu já disse pra você me avisar das coisas? — Luiz sentou-se a frente do filho com leve irritação. — Agora esse senhor está insatisfeito com os nossos serviços e pode até nos processar.
— Pai esse tal de Epaminondas já está caducando! — Christopher disse. — Ele fala as coisas e depois desfala, você pode perguntar pra todo mundo. — rolou os olhos soltando o ar.
— Mesmo assim meu filho. — Luiz disse. — Você precisa me manter a par dos assuntos da empresa.
— Ok, foi mal. — tomou um gole de uísque. — Conversou com o Xavier?
— Sim, mas aquele ali não dá muita importância. — negou com a cabeça. — O negócio dele é ganhar dinheiro, dane-se a satisfação dos clientes.
Christopher riu de leve.
— ME SOLTE! — ouviram a gritaria do lado de fora e arregalaram os olhos.
— Mas o que é isso? — Luiz perguntou perplexo.
A porta se abriu e por ela passou Fernando, furioso. Christopher ficou amarelo, com certeza Dulce já contara que estava grávida.
— É com você mesmo que eu quero falar! — ele se aproximou e Christopher foi andando pra trás.
— Ucker eu bem que tentei... — Cecília se explicou.
— Tudo bem Cecília, pode se retirar. — ela se retirou olhando Fernando de esguelha.
— Quem é o senhor, e o que está fazendo aqui? — Luiz perguntou ainda confuso.
Fernando irritou-se mais ao ver a cara daquele playboy canalha e voou em cima dele lhe acertando um soco em cheio na cara.
— Ei! — Luiz se interpôs no meio dos dois. — Pare de agredir o meu filho, senão vou chamar a polícia!
Christopher acariciou o maxilar que estava doendo pra caralho, ele até que tinha força.
— Quem é o senhor e o que está fazendo aqui? — Luiz perguntou pela segunda vez.
— Seu filhinho... — encarou Christopher, e em seguida Luiz. — Engravidou minha filha!
Luiz arregalou os olhos e encarou Christopher com espanto, o loiro continuava com a mão no rosto acariciando-o na tentativa de fazer parar de doer.
— Perdão, eu não estou entendendo... — riu. — Meu filho é casado, inclusive a esposa dele também está grávida.
Fernando ficou mais horrorizado ainda. Christopher soltou o ar, querendo que tudo aquilo fosse um pesadelo.
— Que pouca vergonha! — Fernando disse, negando com a cabeça. — Vai ser pai duas vezes.
— Christopher o que esse homem está falando é verdade? — apontou.
O loiro suspirou e assentiu, Luiz arregalou os olhos.
— É verdade pai. — encarou Fernando.
— E quem é essa moça? — perguntou perplexo.
— A Dulce, minha antiga secretária. — coçou a nuca e Luiz ficou amarelo.
— Aquela belezinha? — disse ainda sem acreditar.
— O QUE? — Fernando o encarou irado. — É da minha filha caçula que está falando, seu pedófilo!
— Olha, o senhor pode me dar licença? Eu preciso conversar com meu filho.
— Não! — ele bufou. — Seu filho vai assumir a paternidade ouviu? Senão eu vou processá-lo!
— Seu Fernando... — Ucker começou. — Eu sempre deixei muito claro para a Dulce que eu vou assumir o meu filho e dar tudo o que ela precisar, mas ela se recusa a aceitar.
— Não quero saber! — ele disse. — Você vai registrá-lo como seu filho, entendeu?
— É claro que ele vai! — Luiz cruzou os braços. — O senhor não precisa nem se preocupar quanto a isso. — ele disse andando de um lado para outro, meio frustrado.
Era doido por aquela ruivinha e agora ela estava grávida de seu próprio filho? Que merda!
— E agradeça por ser casado, senão você iria casar com a minha filha nem que fosse obrigado! É muito bom sair transando sem camisinha, se divertindo e depois simplesmente deixar no canto não é?
Christopher quase sorria, casar com Dulce jamais seria uma obrigação, pelo menos não pra ele.
— Eu jamais pensei desse jeito. — ele suspirou. — Não se preocupe, se depender de mim a Dulce terá tudo o que ela precisar e o que ela não precisar. — afrouxou a gravata. — Hoje mesmo eu vou depositar uma boa quantia em dinheiro na conta dela.
— Pode enfiar o seu dinheiro onde você quiser! — ele grunhiu. — O que eu quero é que assuma meu neto! Apenas. — ele murmurou.
— Eu vou assumir meu filho, não se preocupe com isso.
— Eu acho muito bom. — Fernando encarou-o com cara de poucos amigos e em seguida encarou Luiz. — Até breve, senhor Uckermann. — ironizou e saiu em seguida.
Christopher voltou a respirar normalmente e sentou-se.
— Você é mesmo muito irresponsável! — Luiz grunhiu. — Por que diabos foi transar com a secretária?
— Está irritado por que ela preferiu a mim? — Ucker debochou irônico.
— Me respeite! — ele quase berra. — Então quer dizer que era por você que ela estava apaixonada... — disse pra si mesmo, mas Christopher ouviu e riu com certo deboche.
— Sim, era eu. Ou melhor, sou eu, por que Dulce ainda me ama e vai ter um filho meu, e eu também a amo.
Autor(a): ardillacandy
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— E a Lorena? — Christopher os olhos. — Já sabe disso? — Não. — suspirou voltando a beber seu uísque. — Bom, ela sabe que Dulce e eu tivemos um caso, mas a gravidez ainda não e nem pode saber. Se ela souber vai ficar dando chilique e pode fazer mal para o meu filho. — disse voltando a acariciar o maxila ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!