Fanfics Brasil - Capítulo 32 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 32

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— Não queria pensar na possibilidade, apesar de sempre estar com a pulga atrás da orelha eu queria pensar que era o estresse, minha fome aumentou e talvez tivesse engordado um pouco, mas me fodi do mesmo jeito.


— Olha isso... — disse levantando a blusa dela. — Está com quantos meses?


— Três. — mordeu o lábio apertando de leve a barriga, para ver se conseguia sentir algo.


— Só? — Anahí arregalou os olhos.


— Só por quê? — Dulce indagou confusa.


— Pra mim era mais. — gargalhou.


— Está me chamando de gorda de novo? — arregalou os olhos.


— Não sua otária. Barriga de três meses deve ser menorzinha. — deu de ombros.


— Que nada, espero que demore muito para ficar grande.


— Já está grande. — Anahí riu.


— Cala a boca Anahí! — Dulce gemeu. — Meu pai não pode saber agora, eu preciso de tempo e você não está me ajudando em nada dizendo que já dá pra perceber.


— É só você usar roupas soltinhas. — Anahí sussurrou. — Temos que marcar uma consulta pra ver como está o bebê.


— Verdade. — Dulce pôs o dedo no queixo. — Deve ser super caro. — mordeu o lábio e Anahí assentiu. — Eu acho que ainda tenho um dinheirinho guardado.


— Me deixa pegar a lista telefônica para gente ver! — Anahí disse levantando e pegou a lista que estava na gaveta da mesa do computador. — Vamos lá! — começou a folhear e logo achou vários anúncios. — Olha essa daqui é boa, foi lá que a Diana fez o pré—natal dela.


— Isso deve ser o olho da cara Anahí. — Dulce disse roendo a unha.


— Vamos ligar para perguntar. — disse pegando o celular e discando os números.


As duas ligaram e perguntaram sobre as consultas de obstetra, era cara demais e Dulce negou com a cabeça, Anahí resolveu ligar pra outra clínica, essa ainda era pior que a anterior, a terceira e última teriam que contar com a sorte, era bem mais barata, mas em compensação só tinha vagas para dentro de quatro semanas.


— Tudo isso? — Dulce perguntou, assustada.


— Pois é, disseram que só tem uma doutora pra atender e blá-blá-blá.


— Acho que vou fazer no posto.


— Claro que não, você sabe como é esse negocio de SUS, deve ser ainda pior. Além de ser um verdadeiro descaso com a população. — Anahí negou com a cabeça.


— Annie não vai ser sempre que eu vou ter como pagar esse tipo de consulta. — Dulce murmurou.


— Eu vou ajudar você! — Anahí disse, tapando a boca do telefone. — Cala a boca, deixa eu terminar de marcar.


— É fazer o que não é? — suspirou vencida. — Vamos marcar.


Anahí assentiu e resolveu marcar.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso na empresa. Christopher tentava ligar para Dulce, mas nada, até que alguém atende.


— Alô! Dulce?


— Não, é a Maite. — ouviu a voz da morena, e passou a mão no rosto frustrado.


— Maite, onde está a Dulce? — disse com afobação e pressa. — Eu preciso muito falar com ela.


— Minha irmã não está em casa. — disse comendo uma uva. — Está na casa da Anahí desde cedo. Quer deixar recado?


— Não. — ele sussurrou. Por que Dulce não podia sair com a merda do celular? — Só diga a ela que depois eu ligo.


— Ok Christopher! — desligou e voltou a fazer o que estava fazendo antes de atender o celular de Dulce, já que o aparelho não estava deixando ela se concentrar.


 


— Droga! — ele desligou o celular irritado.


— Coelhinho! — ouviu o grito estridente de Lorena e rolou os olhos, não era possível, aquilo só podia ser castigo. Forçou um sorriso ao vê-la entrando na sala. — Meu amor!


— Oi meu bem... — ainda com o sorriso super forçado. — O que está fazendo aqui?


— Vim te buscar para irmos até a casa dos meus pais! — bateu palminhas, colocando Rupert na cadeira. 


Ele se apavorou.


— Eu não posso, estou cheio de trabalho! — se voltando para o notebook. — Quem sabe outro dia.


— Não, eu perguntei para a Cecília e ela disse que sua agenda hoje estava tranquila! — disse o encarando com um bico.


Droga. Tinha que se lembrar de matar Cecília a próxima vez que a visse.


— E então? — ela perguntou. — Vamos logo amor!


— Lorena, é sério... — ela o interrompeu.


— Vamos logo! — deu um gritinho agudo e estridente que fez os ouvidos de Christopher doerem. — Se não eu vou ficar muito nervosa. — ela concluiu.


— Tudo bem Lorena. — disse engolindo o seco. — Mas eu só vou ficar um pouquinho ok?


— Não, você vai ficar o tanto que eu quiser ficar! — ela disse séria. — Será que pelo menos na frente dos meus pais você poderia fingir que se importa com a sua esposa grávida?


— Eu me importo com você Lorena! — ele disse cansado, acariciando as têmporas.


Não estava com nenhum humor para discutir, estava preocupado com Dulce, preocupado com o filho que ela tinha no ventre, estava nervoso e o que ele menos precisava era de Lorena lhe enchendo o saco!


— Pois não parece! — ela disse irritada. — Você só quer saber de comer essa ruiva azeda! Eu quero atenção, quero carinho, odeio quando você me trata como merda! — gritou.


— Fala baixo! — ele grunhiu. — Nós vamos à droga da casa dos seus pais, está feliz?! Agora para de fazer ceninha!


— A CASA DOS MEUS PAIS NÃO É DROGA! — berrou.


— Lorena... — respirou fundo. — Eu não quero brigar com você, nós vamos visitar seus pais o tempo que você quiser. Tudo bem assim? — Lorena sorriu com satisfação.


— Claro Baby Blue. — disse pegando Rupert no colo outra vez. — Agora vamos, que a mamãe quer tratar sobre a festa de aniversário!


— Festa de aniversário? Aniversário de quem?


— Como de quem Christopher? — ela o encarou. — Rupert está fazendo um ano no mês que vem! — apontou o cachorrinho.


— Espera ai, vão fazer uma festa de aniversário para o cachorro? — atônito.


— Não chama o nosso filho de cachorro! — disse com a voz fina. 


Ele assentiu.


— Desculpe. — respirou fundo. — Vamos?


Ela assentiu e os dois saíram, ele estava preparado para mais um dia de tortura na casa dos sogros.


 


¨¨¨¨


Os dias foram passando e as coisas continuavam iguais, Dulce sempre brigava com Christopher pelo telefone e já que estava cansada resolveu trocar o chip do celular para ver se tinha um pouco de paz, e dera certo. Em compensação ele sempre ia até sua casa encher o saco.


Mas ela fingia que ele não existia e ficava por isso mesmo. Estava em busca de um emprego, já tinha deixado currículos em vários lugares e aguardava ser chamada pra alguma entrevista. Seus pais ainda não sabiam de nada, mas a barriga já estava pontuda e estava sentindo que eles poderiam descobrir a qualquer momento.


O telefone tocou e ela atendeu ansiosa.


— Alô. — pausa. — Sim, sou eu. — ela sorriu e escutou. — Sério? É claro que eu posso! — disse entusiasmada. — Claro, pode falar. — disse pegando um caderninho de anotações e uma caneta e foi anotando. — Muito obrigado, eu estarei aí! — desligou. — Ah, eu consegui um emprego! — a ruiva começou a pular.


— Sério filha? — Blanca perguntou abraçando a filha.


— Sim! — sorriu. — É um supermercado, mas é melhor do que nada não é? — disse soltando a mãe, que a encarava estranhando. — O que foi mãe? — pôs o cabelo atrás da orelha se afastando.


— Dulce, vem aqui. — sentando no sofá e a chamando, ela encarou a mãe com nervosismo. — Vem aqui. — repetiu.


— Não mãe, eu tenho que lavar louça. — apontou em direção a cozinha.


— Me deixa ver a sua barriga. — Blanca disse tentando se manter calma. Dulce começou a suar


— Não... — roendo a unha. — Para com essas coisas mãe...


— Dulce, eu estou observando você há muito tempo, você só usa essas blusas folgadas, vomita toda hora e agora que eu abracei você eu senti algo mais. Você está grávida minha filha?


— Mas é claro que não, que loucura! — Blanca se levantou e foi até ela, que se afastou. — Mãe, para! — a mulher a pegou delicadamente pelo braço e levantou sua blusa, revelando a barriga.


— Oh meu Deus... — ela soltou Dulce voltando para o sofá, sentou-se e apoiou o rosto nas mãos, sem saber o que falar. — Já está avançada. — a ruiva abaixou a cabeça. — Por que você não me disse isso antes Dulce?


— Por que eu descobri há pouco tempo... — sussurrou.


— Com uma barriga desse tamanho, você só descobriu há pouco? — ironizou, sabia que a filha estava mentindo. A ruiva mordeu o lábio, estava ferrada. — Oh meu Deus eu sabia que isso iria acontecer! — chorosa. — Oh minha filha o tanto que eu lhe disse, o tanto que eu lhe alertei pra usar camisinha, para se cuidar, olha o que você me arruma Dulce! — a ruiva começou a chorar. — Quem é o pai dessa criança? É o seu antigo chefe? — perguntou, sabia que era, só queria tirar a dúvida. — Dulce, quem é o pai?


— É ele mesmo. — soluçando.


— E ele já sabe que você está grávida? — ela perguntou séria.


— Quem está grávida?


Dulce quase se mija ao ouvir a voz do pai. Agora fudeu. Blanca fez jus ao seu nome, ficando branca imediatamente.


— Estão surdas? — disse cruzando os braços se aproximando da esposa.


Dulce olhou a mãe, como se estivesse implorando para que não contasse a Fernando. Mas a mãe negou com a cabeça, aquilo era uma coisa muito séria pra esconder de Fernando.


— Sua filha. — apontou Dulce, que mantinha a cabeça baixa.


— Perdão? — ele pareceu não entender e se virou para Dulce. — Você o que Dulce?


Dulce soltou a respiração, não tinha como negar mesmo.


— Eu estou grávida papai. — disse enxugando as lágrimas e Fernando arregalou os olhos.


Fernando ficou sem reação, não podia acreditar que Dulce estava grávida, nunca pensou que sua filha fosse tão burra a ponto de pegar uma barriga tão nova. Estava decepcionado. Dulce soluçava.


— Quem é o pai? — ele voltou a olha-la com o olhar carregado de decepção, aquilo fez Dulce chorar mais.


— Meu ex-chefe. — ela sussurrou.


— Christopher? — ele indagou surpreso e ela assentiu. — Mas... — ele se calou e passou a mão no rosto. — E desde quando você deitava com o seu chefe Dulce?


— Durante um tempo, tivemos um caso. — ele passou a mão no rosto.


— E ele sabe que você está grávida? — ela assentiu. — Já marcou a data do casamento? Por que eu não vou permitir que ele largue você com essa criança.


Dulce sentiu um gosto amargo na boca, e agora? O que ela iria dizer ao seu pai? Que Christopher tinha uma esposa que também estava grávida? Oh meu Deus... Estava frita!


— Responda!


— Não vai se casar comigo. — ela disse baixinho, mas os dois ouviram e se olharam.


— E por que não?


— Por que ele já é casado. — ela disse subindo o olhar para os pais.


Blanca quase desmaia e Fernando a olhava perplexo.


— Você se envolveu com um homem casado? — Fernando perguntou se aproximando dela, que sentiu as pernas bambearem.


— É, eu me envolvi sim... — ela disse e em seguida sentiu um tapa forte na cara, que a fez cambalear.


— Como foi capaz de fazer uma baixaria dessa menina?! — o homem dizia com a decepção exalando por todos os poros, Dulce caiu no choro novamente e pôs a mão no rosto. — Você é uma vagabunda! E agora?! — encarou Dulce que chorava, morrendo de vergonha. — Como vai ser agora?!


— Eu consegui um trabalho. — ela disse ainda chorando. — Vou cuidar do meu bebê, sozinha! — ela abraçou o próprio corpo.


— Isso não importa, eu estou falando de honra e ele vai assumir esse filho! — Fernando disse. — Eu não admito que você seja mãe de um bastardo! — ele disse frio enquanto pegava a chave da caminhonete e saia.


— Papai, por favor, eu não quero! — disse o seguindo.


— CALE A BOCA! — ele berrou. — Esse filho da mãe vai me ouvir! — dizia irado.


— Não... — Dulce pôs a mão no rosto.


O que menos esperava era que seu pai fosse caçar confusão com Christopher, não queria saber mais nada dele e Fernando não estava a ajudando em nada com aquele ataque de ira repentino.


— Mamãe não o deixe ir! — disse aos prantos.


— Fernando! — Blanca disse aflita. — Querido, se acalme primeiro!


Fernando não se importou e entrou na caminhonete, ligando a mesma, não iria permitir que qualquer engraçadinho usasse sua filha, fizesse um filho e a abandonasse em seguida, não mesmo! Logo sumiu de vista.


— Eu não estou acreditando nisso! — Dulce disse entrando e chorando.


Blanca negou com a cabeça e seguiu a filha. Fernando não tinha jeito mesmo. Dulce subiu as escadas e entrou em seu quarto se jogando na cama em um choro doloroso.


 


Blanca parou na porta e sentiu pena ao vê-la chorar, olhou para a barriga da filha e negou com a cabeça, como não notara antes, estava tudo tão evidente.


— Dulce... — se aproximou da filha, e sentou-se ao lado dela na cama. — Não chore minha filha.


— Eu acho que vou ter que ir embora. — ela disse aos soluços enquanto abraçava forte seu ursinho de pelúcia.


— Ir embora? — Blanca a encarou. — Mas é claro que não, essa é a sua casa.


— Eu sou uma droga de filha! — encarou Blanca. — Porque eu não posso ser igual a Maite?


— Não diga isso, você e Maite são muito importantes pra gente, cada uma com seu jeito. — Blanca a abraçou.


Apesar de Dulce ter errado jamais viraria as costas para sua filha em um momento tão delicado como aquele. Dava pra ver que ela estava sofrendo muito.


— Não chore meu bem.


— Eu quero morrer mamãe. Morrer.


— Não diga essa besteira nunca mais! — batendo na madeira. — Onde já se viu menina? — beijou os cabelos dela. — Não chore sim? A mamãe está aqui com você.


Dulce fez um bico de choro se acalmando aos poucos.


— Papai vai me bater quando voltar não é? — enxugou as lagrimas.


— Mas é claro que não minha filha. — suspirou. — Você sabe que seu pai não faz o tipo violento, ele só lhe bateu na cara por que está nervoso, mas quando se acalmar vai conversar com você direito.


— E se ele me mandar embora? Eu não tenho pra onde ir mãe... — olhando para a parede.


— Dulce, seu pai jamais faria isso. — a mulher secou as lágrimas dela. — Você não vai sair daqui ok?


Dulce assentiu com um leve sorriso.


— Obrigada mãe. — mordeu o lábio. — E me perdoa, eu sei que você está decepcionada comigo.


— Não era o que eu queria pra você filha... — ela disse com a voz embargada. — Mas um filho é sempre uma benção. — pôs a mão na barriga da ruiva. — E esse vai lhe dar muitas alegrias.


Dulce sorriu secando as lágrimas. Para ela era muito importante o apoio de sua mãe, sentia-se de certa forma, protegida.


— Está com quantos meses?


— Quatro. — encarando seu urso.


— Vai ganhar neném em setembro... — ela deduziu contando nos dedos e Dulce sorriu nervosa.


— Eu acho. — mordeu o lábio.


— E está fazendo acompanhamento? — perguntou com preocupação.


— Vou começar agora na quarta. — coçando o olho.


— Ótimo! — Blanca sorriu. — Descanse um pouco, eu vou tentar ligar para o seu pai sim?


— Mãe... — Blanca se virou. — Obrigada por não me abandonar.


— Nunca querida. — sorriu. — Jamais abandonarei nem você e nem sua irmã.


Dulce sorriu de leve e Blanca lhe deu um beijinho na testa, em seguida se retirou.


 


¨¨¨¨


— Quantas vezes eu já disse pra você me avisar das coisas? — Luiz sentou-se a frente do filho com leve irritação. — Agora esse senhor está insatisfeito com os nossos serviços e pode até nos processar.


— Pai esse tal de Epaminondas já está caducando! — Christopher disse. — Ele fala as coisas e depois desfala, você pode perguntar pra todo mundo. — rolou os olhos soltando o ar.


— Mesmo assim meu filho. — Luiz disse. — Você precisa me manter a par dos assuntos da empresa.


— Ok, foi mal. — tomou um gole de uísque. — Conversou com o Xavier?


— Sim, mas aquele ali não dá muita importância. — negou com a cabeça. — O negócio dele é ganhar dinheiro, dane-se a satisfação dos clientes.


Christopher riu de leve.


— ME SOLTE! — ouviram a gritaria do lado de fora e arregalaram os olhos.


— Mas o que é isso? — Luiz perguntou perplexo.


A porta se abriu e por ela passou Fernando, furioso. Christopher ficou amarelo, com certeza Dulce já contara que estava grávida.


— É com você mesmo que eu quero falar! — ele se aproximou e Christopher foi andando pra trás.


— Ucker eu bem que tentei... — Cecília se explicou.


— Tudo bem Cecília, pode se retirar. — ela se retirou olhando Fernando de esguelha.


— Quem é o senhor, e o que está fazendo aqui? — Luiz perguntou ainda confuso.


Fernando irritou-se mais ao ver a cara daquele playboy  canalha e voou em cima dele lhe acertando um soco em cheio na cara.


— Ei! — Luiz se interpôs no meio dos dois. — Pare de agredir o meu filho, senão vou chamar a polícia!


Christopher acariciou o maxilar que estava doendo pra caralho, ele até que tinha força.


— Quem é o senhor e o que está fazendo aqui? — Luiz perguntou pela segunda vez.


— Seu filhinho... — encarou Christopher, e em seguida Luiz. — Engravidou minha filha!


Luiz arregalou os olhos e encarou Christopher com espanto, o loiro continuava com a mão no rosto acariciando-o na tentativa de fazer parar de doer.


— Perdão, eu não estou entendendo... — riu. — Meu filho é casado, inclusive a esposa dele também está grávida.


Fernando ficou mais horrorizado ainda. Christopher soltou o ar, querendo que tudo aquilo fosse um pesadelo.


— Que pouca vergonha! — Fernando disse, negando com a cabeça. — Vai ser pai duas vezes.


— Christopher o que esse homem está falando é verdade? — apontou.


O loiro suspirou e assentiu, Luiz arregalou os olhos.


— É verdade pai. — encarou Fernando.


— E quem é essa moça? — perguntou perplexo.


— A Dulce, minha antiga secretária. — coçou a nuca e Luiz ficou amarelo.


— Aquela belezinha? — disse ainda sem acreditar.


— O QUE? — Fernando o encarou irado. — É da minha filha caçula que está falando, seu pedófilo!


— Olha, o senhor pode me dar licença? Eu preciso conversar com meu filho.


— Não! — ele bufou. — Seu filho vai assumir a paternidade ouviu? Senão eu vou processá-lo!


— Seu Fernando... — Ucker começou. — Eu sempre deixei muito claro para a Dulce que eu vou assumir o meu filho e dar tudo o que ela precisar, mas ela se recusa a aceitar.


— Não quero saber! — ele disse. — Você vai registrá-lo como seu filho, entendeu?


— É claro que ele vai! — Luiz cruzou os braços. — O senhor não precisa nem se preocupar quanto a isso. — ele disse andando de um lado para outro, meio frustrado.


Era doido por aquela ruivinha e agora ela estava grávida de seu próprio filho? Que merda!


— E agradeça por ser casado, senão você iria casar com a minha filha nem que fosse obrigado! É muito bom sair transando sem camisinha, se divertindo e depois simplesmente deixar no canto não é?


Christopher quase sorria, casar com Dulce jamais seria uma obrigação, pelo menos não pra ele.


— Eu jamais pensei desse jeito. — ele suspirou. — Não se preocupe, se depender de mim a Dulce terá tudo o que ela precisar e o que ela não precisar. — afrouxou a gravata. — Hoje mesmo eu vou depositar uma boa quantia em dinheiro na conta dela.


— Pode enfiar o seu dinheiro onde você quiser! — ele grunhiu. — O que eu quero é que assuma meu neto! Apenas. — ele murmurou.


— Eu vou assumir meu filho, não se preocupe com isso.


— Eu acho muito bom. — Fernando encarou-o com cara de poucos amigos e em seguida encarou Luiz. — Até breve, senhor Uckermann. — ironizou e saiu em seguida.


Christopher voltou a respirar normalmente e sentou-se.


— Você é mesmo muito irresponsável! — Luiz grunhiu. — Por que diabos foi transar com a secretária?


— Está irritado por que ela preferiu a mim? — Ucker debochou irônico.


— Me respeite! — ele quase berra. — Então quer dizer que era por você que ela estava apaixonada... — disse pra si mesmo, mas Christopher ouviu e riu com certo deboche.


— Sim, era eu. Ou melhor, sou eu, por que Dulce ainda me ama e vai ter um filho meu, e eu também a amo.


 





















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Autor(a): ardillacandy

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— E a Lorena? — Christopher os olhos. — Já sabe disso? — Não. — suspirou voltando a beber seu uísque. — Bom, ela sabe que Dulce e eu tivemos um caso, mas a gravidez ainda não e nem pode saber. Se ela souber vai ficar dando chilique e pode fazer mal para o meu filho. — disse voltando a acariciar o maxila ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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