Fanfics Brasil - Capítulo 33 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 33

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— E a Lorena? — Christopher os olhos. — Já sabe disso?


— Não. — suspirou voltando a beber seu uísque. — Bom, ela sabe que Dulce e eu tivemos um caso, mas a gravidez ainda não e nem pode saber. Se ela souber vai ficar dando chilique e pode fazer mal para o meu filho. — disse voltando a acariciar o maxilar, estava latejando devido ao murro que levou.


Luiz negou com a cabeça.


— Como vai fazer com a Dulce? — Luiz perguntou.


— Vou assumir o bebê, vou dar tudo o que ela precisar, pagar uma boa pensão... Tudo o que estiver ao meu alcance pai.


— Por que não se separa da Lorena para ficar com ela? — indagou.


— Não posso. — esfregou os cabelos. — Se dependesse de mim já teria me separado ha muito tempo.


— Espero que a Dulce nunca mais olhe para a sua cara. — ele disse com cara de poucos amigos.


— Qual parte do vamos ter um filho  o senhor não entendeu? — ele perguntou irritado. — Dulce e eu vamos estar ligados pra sempre e eu sempre vou fazer parte da vida dela.


— Não significa que ela vai te amar pra sempre. — zombou pegando seu paletó. — E outra, se não contar para Lorena, eu mesmo contarei. — piscou vestindo o paletó, Christopher o olhou com espanto. — Está avisado, vou dar um prazo pra você de três dias. Até mais, irresponsável. — piscou e saiu.


Christopher olhou seu pai saindo com um espanto, mas sabia que Luiz teria coragem de contar, principalmente quando se sentia derrotado em algum quesito. Sabia que ele estava irritado e frustrado e quando estava daquele jeito fazia de tudo para provocar. Teria que dar um jeito nisso.


— Droga! — deu um murro na mesa fazendo alguns papéis voarem.


O pior é que nem podia falar com Dulce, pois não sabia o raio do número do celular.


 


¨¨¨¨


— Fernando, graças a Deus! — Blanca disse aliviada ao vê-lo atravessar a porta.


Fernando sentou-se no sofá e passou a mão no rosto sentindo-se uma merda de pai.


— Querido! O que aconteceu hein? — sentou ao lado dele.


— O patife vai assumir o que fez. — ele mordeu o lábio.


— Que bom! — sorriu de canto. Fernando respirou fundo. — Pelo menos isso não é?


— Onde está Dulce?


— Está dormindo, ela estava muito nervosa e eu achei melhor que fosse se deitar um pouco.


— Melhor assim. — ele bufou. — Dulce não tem limites! Eu sabia que ela era travessa, mas a ponto de engravidar de um homem casado eu nunca imaginei e o pior ainda, a esposa... A outra mulher lá, também está grávida.


— Oh meu Deus! — Blanca fez uma careta. — Esse aí não brinca em serviço.


— E agora? — suspirou, entristecido. — O que vamos fazer?


— Vamos apoiá-la. — apoiou a mão no ombro dele. — Nossa menina está sofrendo muito Fernando, por favor, não dê as costas a ela agora...


— Jamais teria coragem de virar as costas a ela. — ele engoliu o seco. — Mas estou muito decepcionado com Dulce e isso eu não posso evitar.


— Eu sei, mas ela está se sentindo uma pessoa horrível, não piore, por favor, a gravidez deixa a mulher muito frágil. Ela precisa de carinho.


Ele assentiu e Maite apareceu.


— Oi. — ela pôs suas pastas em cima do sofá. — Que caras são essas? — tirando a bolsa.


— Sua irmã... — Fernando murmurou.


— O que tem ela? — abraçou a mãe de lado.


— Dulce está esperando um bebê. — Fernando disse e Maite ficou branca.


— Mas... Um bebê? — sem esconder seu espanto. — Dulce? — eles assentiram. — Desde quando? Oh meu Deus!


— Descobrimos hoje, e o pior, o bebê é de um homem casado!


— Christopher... — sussurrou para si mesma, mas os pais ouviram.


— Maite... — Fernando a encarou. — Você não sabia de nada, não é?


— Na verdade sim papai. — ela sentou-se. — Eu já sabia, pouco antes de Dulce ir para a França. Perdão.


— E por que não nos disse nada a respeito? — Blanca perguntou.


— Por que eu não queria me meter nesse assunto, Dulce e eu estávamos começando a nós darmos bem e eu não queria estragar tudo, esperava que ela fosse contar.


— Isso não importa mais. — Fernando deu de ombros. — O pior já aconteceu, pegou uma barriga desse rapaz. — negando com a cabeça. — Eu vou trabalhar! — levantando.


— Querido, você não comeu nada. — Blanca disse preocupada.


— Com tudo isso eu não estou com ânimo para comer, meu apetite evaporou. — ele deu um beijinho em Blanca e outro em Maite. — Até mais e fique de olho na Dulce, qualquer coisa você me liga. — Blanca assentiu.


— Eu estou passada. — Maite disse vendo o pai saindo. — Está de quantos meses?


— Quatro, pelas minhas contas vai ganhar neném em setembro.


— A Dulce é mesmo uma louca. — deu um sorriso de leve. — Temos que ajudá-la, apesar de tudo esse bebê vai trazer alegria pra cá não é? — chocou as mãos. — Pensamento positivo, vamos olhar o lado bom das coisas!


— Claro. — Blanca concordou.


— Agora eu preciso comer, estou com fome.


Blanca sorriu e foi servir o almoço da filha mais velha.


 


¨¨¨¨


Dois dias se passaram e a situação na casa de Dulce estava se acalmando, Fernando não estava mais tão frio, mas também não estava cem por cento satisfeito.


Dulce tinha conseguido o emprego no supermercado como caixa, não era um super emprego, mas lhe ajudaria a comprar as coisinhas para o bebê sem depender dos pais, não queria dar mais nenhuma chateação a eles, Anahí também estava trabalhando com ela, as duas conseguiram na mesma seleção e estava sendo divertido para elas.


Christopher estava se preparando psicologicamente para contar sobre a gravidez de Dulce para Lorena, sabia que ela iria surtar, mas precisava contar antes que Luiz o fizesse e se isso acontecesse seria muito pior.


 


Dulce estava terminando de passar as compras de um casal de idosos quando Anahí se aproximou.


— Dulce, vamos! — ela sussurrou. — Já está em cima da hora da sua consulta.


— Só vou terminar aqui e a gente vai. Já falou com o Murilo? — Anahí assentiu. — Ótimo! São oitenta e nove e cinquenta. — sorriu para o casal.


O idoso estendeu o cartão e ela pegou a máquina a ajustando para o saque, ele terminou de pagar e as duas fecharam o caixa e saíram.


 


Não demorou e logo estacionaram o fusquinha na frente do laboratório.


— Vamos lá perua? — Anahí estendeu o braço no banco de trás e pegou sua bolsa.


— Vamos! — riu abrindo a porta.


As duas adentraram e sentaram-se na salinha de espera.


— Oi. — a recepcionista sorriu.


— Olá. — Dulce respondeu. — Vai demorar muito? É que nós só temos uma hora e meia.


— Você é a paciente de uma e meia? — elas assentiram. — Estão em horário de almoço? — deduziu e as duas assentiram outra vez. — Não se preocupem, no máximo quinze minutos. — piscou e as duas deram de ombros.


— Olha Annie. — apontou discreta. — O sapato dela é igual o da Maiara, aquele que eu queria pedir emprestado pra não devolver nunca mais. — as duas gargalharam alto, e a recepcionista as olhou repreensiva. — Foi mal.


— Cala a boca vadia! Nós estamos em um hospital. — Anahí repreendeu risonha.


— Isso não é um hospital, é um consultório. — Dulce disse com cara de obvio.


— Podem me acompanhar? — A recepcionista disse desligando o telefone. — A doutora já está esperando.


— Até que enfim, eu preciso mijar... — Dulce sussurrou.


— Ai Dulce outra vez? — Anahí rolou os olhos. — Você tá parecendo um chafariz porra.


Dessa vez até a recepcionista riu.


— Não tenho culpa! — ela reclamou.


— O banheiro fica ali. — ela apontou e Dulce assentiu indo em direção ao banheiro.


— Vocês são... — perguntou meio sem jeito. Anahí a incentivou a prosseguir. — Lésbicas?


A loira espocou em uma gargalhada.


— Lésbicas? — ela perguntou. — Dulce e eu? — a recepcionista assentiu. — Não mesmo, ela é minha melhor amiga.


— Ah bom, me desculpem. É que sempre que vêm duas mulheres, sabe não é? E mais normal virem os maridos.


— Minha amiga não tem marido, ela engravidou de um filho da puta. Mas isso não importa, não é? — sorriu amarela.


— É claro que não, sem problema. — viram Dulce sair do banheiro.


— Prontinho. — a ruiva sorriu aliviada. — Vamos!


A recepcionista as acompanhou até a sala da doutora, que começou a consulta fazendo as típicas perguntas chatas, pediu para Dulce trocar de roupa, pesou a ruiva, mediu a pressão, mediu o tamanho da barriga.


— A barriga não está em um tamanho muito normal para dezesseis semanas. — ela disse anotando algo na prancheta.


— Tem algo errado? — ela perguntou preocupada.


— Não sei. — mordeu o lábio. — Vamos ver, vem aqui, vamos bater uma ultra.


Dulce encarou Anahí com um sorriso preocupado e a loira piscou como se dissesse que estava tudo bem. Deitou-se na maca levantando a roupa, a doutora passou um gel e logo começou o ultrassom. E a doutora sorriu.


— Mas olha só isso! — ela riu. — Menina eu sabia... — dando um zoom. — Você está grávida de gêmeos viu?


— Como é que é? — disse sorrindo nervosa.


— Sim. — a doutora assentiu. — Aqui estão, você pode ver claramente!


Dulce olhou para o monitor e viu um bebê e o que parecia ser a cabecinha de outro.


— Aqui é um... — a doutora disse e em seguida levou o aparelho para outro lado, onde na tela apareceu o outro bebê. — E aqui está o outro.


Dulce levou a mão a boca, completamente em choque.


— Quer saber o sexo?


— Já dá de ver? — mordeu o lábio, ainda sem reação.


— Sim, claro. — ela sorriu.


— Então eu quero... — ela sorriu de leve, olhando pelo monitor.


— São dois meninos, são gêmeos univitelinos, ou seja, serão idênticos.


— Minha nossa senhora! — Dulce encarou Anahí e a loira estava rindo de leve. — Você ri não é? — dando cotoco pra ela. — Droga, eu estou fodida. — grunhiu.


— Relaxa Dulce. — Anahí aconselhou.


— Quer ouvir os coraçõezinhos dos bebês? — a doutora perguntou sem tirar os olhos do monitor.


— É claro. — mordeu o lábio, respirando fundo.


— Muito bem. — a doutora configurou o equipamento e logo dava de ouvir o barulhinho alto e rápido.


Dulce sorriu olhando o monitor. Não fazia ideia do que faria pra conseguir cuidar dos dois bebês, mas não iria abandona-los, afinal de contas os dois não tinham culpa de nada, os únicos culpados eram ela e Christopher, ela por ser estupida e caído na conversa dele, e ele por ser um otário, mentiroso.


Passou a mão no rosto pensando em como contaria a Fernando a respeito do segundo bebê, seu pai surtaria. A ruiva começou a suar, um pouco nervosa.


— Os bebês estão ótimos de saúde. — a doutora concluiu satisfeita. — Estão no peso ideal, tamanho ideal e você não precisa se preocupar. — desligando o equipamento.


— Que ótimo! — deu um sorrisinho amarelo, a doutora limpou sua barriga.


— Vou te passar algumas vitaminas que você vai ter que tomar até o final da gravidez ok? — Dulce assentiu. — Pode se trocar querida.


Dulce se trocou e a doutora lhe passou as vitaminas e lhe tirou algumas duvidas. Em seguida deu por encerrada a consulta.


 


¨¨¨¨


— Fala alguma coisa. — Anahí disse enquanto saiam do consultório.


— Não sei nem o que dizer... — Dulce coçou o pescoço. — Apenas que eu estou em pânico. — sorriu nervosa acariciando a barriga. — Oh meu Deus, eu vou ter gêmeos.


— Só tenho algo a declarar... — Dulce a encarou, curiosa. — O Uckermann tem uma puta pontaria, cara. — gargalhou e Dulce rolou os olhos. — Você tem que engolir o que disse, aquele assunto de ele ser tão lento que nem para te engravidar servia. O cara fez um serviço e tanto! — sem parar de rir.


— Ao invés de ficar fazendo piadinhas sem graça alguma, poderia pensar em algo para me ajudar não? — a ruiva se aproximou de Luizinho e abriu a porta.


— Primeiramente você tem que contar a ele sobre os gêmeos, por que ele ainda não sabe. — Dulce riu.


— Não mesmo, eu não vou falar pra ele de jeito nenhum, se ele ficar sabendo não será pela minha boca! — rolou os olhos. — Já disse que não quero papo nenhum com ele.


— Dulce ele tem que saber. — suspirou. — Nós não podemos cuidar dos dois. — a loira lamentou. — O que ganhamos no mercado é uma miséria amiga. Um bebê até que dá, mas dois... — ela mordeu o lábio, preocupada.


— Você tem razão... — ela suspirou. — E o que você sugere? Que eu dê um deles pra alguém? — perguntou temerosa.


— Mas é claro que não sua louca. — Anahí a olhou, escandalizada. — Eles são seus viu? — Dulce sorriu de leve. — Só que você precisa aceitar o dinheiro do pai deles.


— Eu não quero...


— Não é questão de querer Dulce, nós realmente vamos precisar, ou melhor, os bebês vão precisar.


— Não sei Annie. — a ruiva olhou pela janela. — Eu posso arrumar outro emprego e... — Anahí a interrompeu.


— Mas nem sonhando. — a loira indagou. — Eu já não estou achando certo nem esse seu trabalho no mercado, quanto mais outro emprego. Dulce, gravidez dupla é arriscada, você não pode ficar trabalhando, pode fazer mal para os bebês.


— E o que você sugere? Que eu fique dependendo do Christopher todo o tempo, eu não quero nada desse idiota!


— Você tem seus motivos pra não querer, mas você vai compreender seus limitem em certa altura da gravidez e eu te libero pra decidir. Só que a questão do dinheiro do Uckermann é indispensável, vamos precisar muito Dulce. São quatro mil por mês, e agora com o outro bebê, vai aumentar, serão oito mil, você tem noção, temos que trabalhar meses e meses pra conseguir essa quantia.


— Não sei Annie, eu não queria e...


— Você quer o melhor para os seus filhos? — Anahí a interrompeu e a ruiva a encarou.


— É claro que eu quero. — mordeu o lábio.


— Então Dulce? — Anahí suspirou. — É para o bem deles.


— Eu vou pensar nisso. — ela disse e Anahí assentiu, o celular da loira começou a tocar.


— Só um instantinho vagaba... — buscou o celular e atendeu sorrindo. — Oi tesão. — piscou para Dulce que já sabia que era Poncho do outro lado. A ruiva ligou o carro. — Sim... — pausa. — O que? — começou a rir. — É piada não é? Puta merda. — pausa. — E ela sabe que você está me convidando? — pausa. — Que se foda mesmo, é claro que eu vou, não perderia esse circo por nada. — gargalhou. — Beleza... Tchau amor. — desligou. — Nem acredita Dulce... — rindo baldes.


— O que vadia? — disse prestando atenção no transito.


— O Poncho acabou de me fazer um convite. — se recuperando. — Você nem acredita pra onde.


— Não me diga que para fazer um filme pornô? — arregalou os olhos, começando a rir. — Que vadia, nem me convidou.


— Quem dera, foi para um tormento, o aniversário do Rupert. — Dulce fez um bico de confusão.


— Eu conheço esse? — indagou.


— É o CACHORRO da coelha! — gargalhando e Dulce arregalou os olhos.


— Aniversário do cachorro? — disse perplexa. Anahí assentiu. — Bem que eu conhecia esse nome de algum lugar.


— Sim, disse que ela está organizando um super jantar pra amanhã mesmo, um JANTAR, se liga na alienação da mulher.


— Eu hein. — disse rindo. — E é obvio que você vai zoar muito com a cara dessa anormal. — piscou.


— O que você acha hein? — Anahí disse. — Poncho falou que será um jantar na casa deles. Eu vou infernizar essa otária o jantar inteiro.


— Eu imagino... — a ruiva riu. — Queria ser uma mosquinha pra ver essa retardice, queria ver a cara do otário do Christopher!


— Às vezes me dá pena dele cara... — rindo.


— Não tenha, ele merece isso e muito mais. Ele gosta de passar vergonha, se não gostasse teria largado ela. — parando no sinal. — Foda-se os dois.


— Já parou para pensar na cara dela quando souber dos seus gêmeos amiga?


— Claro, uma cara de invejosa, uma cara de recalcada. Ela pode até estar grávida, mas de gêmeos eu duvido. Um cara não conseguiria fazer gêmeos em duas mulheres de uma vez, ou conseguia?


— Se conseguir ele merece um troféu, é sério cara. Trabalhar bem, ele trabalha.


— Para de gracinha Anahí! — Dulce grunhiu. — Vamos comer ao menos um cachorro quente, ainda temos quinze minutos e eu estou tremendo de fome.


— Claro, meu estomago está quase saindo pelo meu cu. 


Dulce riu e as duas pararam na barraquinha de cachorro quente perto do supermercado.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, Christopher chegou em casa decidido a conversar com Lorena a respeito de Dulce.


— Lorena? — ele chamou assim que entrou na casa.


— Na piscina senhor... — uma das empregadas informou aparecendo.


— Obrigado. — foi até a piscina e encontrou Lorena almoçando tranquilamente, enquanto olhava uma revista. — Lô. — ele suspirou.


— Coelhinho! — ela sorriu feliz ao vê-lo em casa em pleno horário de almoço. — Veio almoçar com a gente?


— Sim, preciso falar algo sério com você. — ele sentou ao lado dela e a loira lhe deu um selinho.


— Antes, nem acredita o que aconteceu hoje... — ela disse toda feliz.


— O que?


— Seu filho se mexeu. — mentiu, já sabia que ele poderia desconfiar e aquilo não poderia acontecer.


— Sério? — sorriu de leve.


— Sim, claro! — ela sorriu amarelo.


— E será que ele chuta agora? — ele perguntou esperançoso. — Me deixa ver. — tocou na barriga de Lorena, e suspirou.


Aquela barriga não tinha indicio nenhum de bebê, era incrível como era magra e nem dura era.


— Acho que ele não vai chutar não. — tirou a mão dele de sua barriga. — Sabe eu já terminei de organizar tudo para o aniversario do Rupert amanhã, já está tudo pronto! — ela comemorou.


Ele rolou os olhos disfarçadamente.


— Acha mesmo que é necessário fazer um jantar para o cachorro? — ele perguntou com um sorrisinho amarelo.


— É CLARO! — ela berrou e ele suspirou com a mão no ouvido.


— Ok, não precisa berrar.


— Não tem problema, mas o que você queria me falar mesmo? — a loira sorriu estonteante.


— É um assunto um pouco chato sabe? — ele disse e Lorena o encarou, desconfiada.


— O que está acontecendo Christopher? — ela perguntou.


— Me promete que não vai dar chilique e vai ficar calma? — ele pediu um pouco nervoso, estava com medo da reação de Lorena.


— É tão sério assim? — disse tomando um gole de suco.


— Muito sério e pra você será algo desagradável. — ele coçou a nuca olhando para os lados. — Acontece que...


— O que? — disse nervosa. — O que você fez Christopher?


— A Dulce está grávida e eu sou o pai. — ele disse de uma vez, com os olhos fechados esperando o histerismo de Lorena.


Mas ao contrário disso o que ouviu foi uma gargalhada alta. Abriu os olhos e viu a loira rindo.


— Qual é a graça? — confuso.


— Ah, adorei a piada! — disse risonha. Ele continuava a olhando sério. — Fala sério Christopher Uckermann... — desfazendo o sorriso. Christopher assentiu.


— Sim, está com quatro meses.


— O QUE? — ela arregalou os olhos, com perplexidade. — COMO ASSIM ESSA PUTA DE ESQUINA ARRUMOU UM FILHO?


— Não fala assim dela! — ele disse estressando-se.


— Como não quer que eu fale? — nervosa, oh céus, e agora? É obvio que essa vaca tinha engravidado de propósito. — Essa maldita está fazendo de tudo para acabar com a minha vida.


— Chega Lorena. — ele grunhiu. — Dulce está grávida e você vai ter que aceitar isso.


— E você sabe que não é seu não é? — ela disse dando um sorrisinho obvio. Christopher a encarou exausto. — É claro que essa pirralha arrumou barriga de qualquer um ali por aquele subúrbio onde ela mora. — disse enojada. — Você acha mesmo que é o pai desse bastardo?


— Chega Lorena! — ele levantou-se. — Não vou permitir de fale mal do meu filho!


— Seu filho? — Lorena riu. — Baby Blue, ela só está fazendo isso para arrancar dinheiro de você. — disse chorosa. — Você está maltratando a mãe do seu filho por culpa dessa pirralha? É isso mesmo?


— Dulce não quer meu dinheiro. — ele rolou os olhos. — E o bebe é meu filho sim, então terá os mesmos direitos do nosso filho.


 




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Autor(a): ardillacandy

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— Não compare meu filho com esse bastardo. — disse indiferente. — Eu já disse pra você parar com isso. — disse pacientemente. — Não me faça perder a paciência com você Lorena. — É sempre assim! — a loira começou a chorar. — Você sempre acaba ficando contra mim! ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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