Fanfics Brasil - Capítulo 35 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 35

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— Nossa, a senhora tem certeza que não faz plástica? — a loira perguntou alto para a mãe de Christopher, que comentava com alguém ser contra cirurgias plásticas. — Meu a sua cara é mais esticada que a porra. — todos se engasgaram e Poncho prendeu o riso.


Alexandra a encarou, irritada.


— Que mal educada. — Lorena grunhiu.


— De onde saiu essa pequena criatura? — Rosana perguntou com desgosto.


— É minha namorada. — Poncho disse orgulhoso, beijando a mão da loira.


— Está na hora de escolher melhor suas companhias meu querido. — indagou.


— Não obrigado, gosto dela do jeitinho que ela é. — piscou.


— Não precisa se sentir ofendida tia. — Anahí riu debochada. — Não vou falar mal da sua cara plastificada não, só falei da dela por que achei irônico ela dizer que não curte procedimentos médicos e tal... — piscou.


— Chega! — Lorena berrou.


— Chega por quê? — Luiz perguntou. — Continue Anahí, pode ficar a vontade.


— O senhor é muito gente boa seu Luiz! — a loira tomou um gole do seu vinho. — Minha amiga Dulce falava muito bem do senhor, agora sei por que. — sorriu.


— Me chame de Luiz, por favor. Sua amiga também é muito cativante. — ele sorriu. E bote cativante nisso. Pensou consigo mesmo.


— Quem é Dulce? — Rosana perguntou.


— Ora a senhora não sabe? — Anahí perguntou com confusão. — Tem certeza?


— Não, por quê? — metida. — Eu deveria conhecer essa pessoa?


Lorena e Christopher se entreolharam completamente amarelos.


— E claro que sim... — Anahí sorriu. — Minha amiga Dulce está gravida, está com a barriga dez vezes maior do que a da sua filha. E olha que ela completou quatro meses a pouco. — disse por cima.


Alexandra e Lorena se entreolharam.


— Lorena não tem barriga coitada. — disse com pena. — O filho dela existe mesmo? — danou-se a rir.


— É claro que existe. — a loira grunhiu. — Cale a boca, senão vou mandar meus seguranças lhe colocarem pra fora!


— Não ligo, acha que vou morrer se for expulsa daqui? Eu vim aqui nessa merda com um único propósito, dar uma noticia ao seu maridinho lindo.


Todos encararam o loiro que estava nervoso.


— Minha amiga Dulce está grávida sabe... — olhando todos ao redor da mesa. — Dona Rosana, seu... — confusa. — Como é seu nome mesmo tiozinho?


— Xavier.


— Dona Rosana e seu Xavier...


— Não se atreva! — Lorena berrou chorosa. Anahí não deu importância alguma.


— Minha amiga Dulce teve um caso com o marido da sua filhinha aqui. — apertou a bochecha de Lorena com força, a loira soltou-se com raiva.


Os pais arregalaram os olhos perplexos, para os outros não foi surpresa.


— E agora minha amiga está grávida. — abriu um sorrisinho. — E hoje descobrimos que está grávida de gêmeos. — concluiu sorridente.


Dessa vez até Poncho se assustou. Lorena ficou de boca aberta e deu um berro agudo e Christopher ficou amarelo e se levantou na mesma hora.


— Que brincadeira é essa Anahí? — ele disse com a voz tremida.


— Não é brincadeira. — ela ironizou. — Você vai ser papai de gêmeos... Meus parabéns coelhinho.


— Oh meu Deus! — foi ficando zonzo e caiu no chão, desmaiado.


— É. — Anahí analisou. — Agora fudeu. — olhando a balburdia que se formara na mesa.


Os pais de Lorena estavam chocados, tanto com o caso extraconjugal, quanto com a gravidez e agora com os gêmeos, não dava de acreditar. A mãe de Christopher estava admirada, até que seu filhinho era potente. Luiz estava sem reação e Lorena estava a ponto de desmaiar também, mas infelizmente não podia, pois alguém faria questão de levá-la a um hospital, e isso não podia acontecer, portanto se controlou. Maldita Dulce Maria!  Ela pensou chorosa.


— Vamos Uckermann, não seja banana!


Anahí pegou sua taça de champanhe e foi até ele, que estava estirado no chão, Anahí jogou o champanhe na cara dele, que acordou assustado.


— Acorde seu molenga!


A essa altura já tinham chamado a atenção de todo mundo.


— Escute aqui mocinha... — Rosana disse. — Explique isso melhor, por que eu ainda não posso crer! — encarou Christopher que agora estava sentado na grama, pensativo. — Como assim meu genro traiu a minha adorada filha? — encarou Lorena que chorava com a mão no rosto.


— Isso mesmo titia. — Anahí sorriu vitoriosa. — Inclusive engravidou minha amiga!


— Mas essa historia dos gêmeos é verdade mesmo? — Luiz perguntou atônito, ainda estava espantado.


— Sim. — assentiu. — Serão dois meninos. — olhando as unhas. — Gêmeos idênticos.


Christopher deu um sorrisinho olhando a grama e Lorena explodiu.


— CHEGA! — berrou. — FORA DA MINHA CASA!


— Ui! — Anahí levantou as mãos. — Está nervosinha é? — gargalhou.


— FORA! — Lorena limitou-se a dizer.


— Lorena! — Christopher levantou-se. — Chega de gritos! Aqui não tem nenhuma criança. — tentando conter a esposa que agora pegava uma taça e jogava na direção de Anahí, que apenas ria escandalosa.


— Se acalme minha querida. — a mãe dela tentava acalmá-la. — Pode prejudicar o bebê querida.


Anahí gargalhou.


— Que bebê?! — disse enojada. — Essa mulher não tem bebê nenhum! — rolou os olhos. — Só um trouxa, não vê que ela está mentindo. — enfatizou a palavra trouxa e Christopher a encarou, mas a loira não deu a mínima. — Eu não sei quem é mais burro, se ela em inventar uma mentira tão escrota ou quem acredita nessa palhaçada. — olhando diretamente pra ele.


— Está vendo?! — Lorena berrou encarando Christopher. — Você não está vendo ela me ofender? — apontou Anahí que a olhava enfadada.


— Chega! — ele berrou e todos se calaram. — Annie, é melhor você ir embora. — acariciou a nuca, cansado.


— Está mandando minha namorada embora? — Alfonso perguntou perplexo.


— Poncho, não me leve a mal. — ele suspirou. — Nem você Anahí, eu não queria que acabasse assim, mas olha o caos que isso se tornou? — olhando ao redor onde todos olhavam.


— Tudo bem, nós vamos. — ele levantou-se e Anahí sorriu.


— Eu os acompanho até a saída. — ele disse.


— VOCÊ NÃO VAI PRA LUGAR NENHUM! — Lorena berrou e Christopher a interrompeu.


— Cale a boca! — Christopher disse seco. — Já estou cansado de todo esse circo! — arrumou o terno e enxugou o rosto enquanto acompanhava os dois até o enorme portão branco. — Eu lamento muito por isso. — ele suspirou sorrindo sem jeito.


— Sem problema, eu não sabia que isso ia acontecer. — Poncho disse.


— Você já conhece a Lorena. — entristecido e Alfonso concordou. Christopher encarou Anahí. — Annie, eu preciso conversar com a Dulce... — ele disse penoso. — Por favor, você precisa me ajudar.


— Mas nem sonhando! — riu. — Não vou deixar você fazer minha amiga sofrer. Você tem noção do que ela está passando com essa gravidez? Enquanto isso, sua coelha mentirosa fica ai, gastando rios de dinheiro com jantar pra cachorro. — disse com irritação, era revoltante. — Isso é uma babaquice Christopher, você é um babaca! — apontando o dedo na cara dele.


— Toda hora eu deposito dinheiro pra ela! — ele rebateu. — O que posso fazer se ela não quer aceitar? Não quer falar comigo, não quer atender, trocou o número do celular pra que eu não ligasse, o que você quer que eu faça hein? — desabafou.


Anahí suspirou, respirando fundo. Certo que Dulce também não facilitava, mas aquilo tudo era culpa dele.


— Tudo isso é culpa sua, se tivesse ficado com ela vocês não estariam nessa situação. — disse com veneno.


— Eu estou arrependido. — ele soltou o ar.


— Arrependimento não vale nada, não muda nada. — disse a loira.


— Olha Anahí. — ele cruzou os braços. — Eu só quero que você me dê o número dela, nós dois temos que conversar sobre os bebês. E isso é um assunto único e exclusivo nosso!


— Não é necessário eu dar... — ela suspirou.


— E por que não? — ele indagou, confuso.


— Dulce vai amanhã na sua empresa. — ele arregalou os olhos, incrédulo. — Vai conversar com você.


Ele sorriu com os olhos brilhando.


— Ela vai voltar pra mim? — perguntou sorrindo.


Anahí gargalhou alto e Poncho negou com a cabeça.


— Também não exagera cara. — o moreno riu e ele suspirou.


— Mas é claro que não. — Anahí girou os olhos. — O pai dela está obrigando-a a falar com você. Caso o contrário ele vai armar outro barraco na sua empresa e a porra vai ficar séria.


— O pai dela já sabe dos gêmeos? — ele perguntou temeroso.


— Sim. — ela disse e Christopher pôs a mão no rosto.


Fernando deveria estar querendo matá-lo agora. Além de engravidar a sua filha caçula, ainda engravidava de gêmeos.


— Oh meu Deus, eu ainda mal posso acreditar que vou ter gêmeos. — ele coçou o queixo com um sorriso de canto.


— Pontaria foda a sua! — Poncho disse dando um risinho.


— Eu sei disso. — ele encarou o moreno. — Bem, eu espero que a Dulce vá até a empresa amanhã, senão eu vou ser obrigado a ir até a casa dela e vamos conversar nem que seja a força. Essa situação não pode ficar desse jeito.


— Você tem razão. — Poncho suspirou. — E eu acho melhor você voltar antes que sua esposa adorada... — ironizou. — Bote fogo no resto dos convidados.


— Você tem razão. — ele sorriu cansado. — Obrigado por terem vindo e peço desculpas pela Lorena.


— Sua mulher é uma babaca igual a você, ela não está grávida, se separa logo dessa porra... — Anahí rolou os olhos, enfadada. — Burrice!


— Acho que já está bom meu amor. — Poncho deu um selinho na loira e se despediu de Christopher.


— Está bom o caralho! — disse enquanto Alfonso a arrastava. — Essa coelha é uma mentirosa cachorra... — sua voz ia ficando baixa e logo Christopher parou de ouvir.


Fechou o portão sem ânimo e voltou. Quando ia se aproximando da mesa, Lorena apareceu em sua frente.


— Lá dentro! — ela disse indo para dentro de casa. Ele suspirou e seguiu a loira.


 


Entraram no escritório e ela começou a atacá-lo com tapas e murros.


— PARA COM ISSO! — berrou tentando se esquivar.


— COMO VOCÊ ME PEDE PRA PARAR? — ela berrou. — MALDITO DIA QUE ACEITEI ME CASAR COM VOCÊ! — aos choros. — ESSA PUTA EMPRENHOU DE GÊMEOS! GÊ-ME-OS! — falou pausadamente.


— NÃO A CHAME DE PUTA! — ele disse no mesmo tom, irritado. — É A MULHER QUE EU AMO! — apontou pra si mesmo.


— EU SOU SUA ESPOSA. — apontou pra si mesma, perplexa, ainda gritando.


— MAS EU NÃO TE AMO! — ele suspirou. — Não te amo. — disse abaixando o tom. — Você sabe muito bem.


— Então por que está comigo? — disse debochada.


— E você ainda me pergunta? — disse sorrindo sem ânimo. — Diz que vai se suicidar, que vai fazer greve de fome se eu a abandonar. E você diz que está gravida, mas não tem jeito de grávida, não tem barriga de grávida... — ela o interrompeu.


— ACHA QUE EU ESTOU MENTINDO? — gritou irritada, ele não podia sequer pensar nisso. — VOU ME SUICIDAR SIM, E SE EU DIGO QUE ESTOU GRÁVIDA VOCÊ TEM QUE ACREDITAR EM MIM, SE EU DIGO QUE EU ESTOU, É POR QUE EU ESTOU! — começando a chorar.


— Eu até acredito Lorena. — ele a encarou. — Sabe por quê? Por que eu sei que você não seria tão baixa a ponto de inventar uma mentira como essa. — ela engoliu o seco. — Você não tem precisão de mentir sobre uma coisa tão delicada. Mas eu adoraria que essa sua barriga aparecesse logo, por que eu não aguento mais os outros me tirando de babaca por estar acreditando em você!


— Logo aparecerá! — olhando o aquário enxugando as lagrimas.


Merda, por que não podia conceber um bebê naturalmente?


— Vou mostrar o seu ultrassom pra todo mundo que está duvidando. — analisou a expressão dela, que agora estava ficando branca. — Algum problema? — pôs as mãos no bolso. Desconfiado.


— Não, nenhum. — ela disse nervosa. — Não sei se vou poder ir à consulta no sábado.


— E por quê? — cruzou os braços.


— Ah é que... — gaguejou. — Vou sair com a Alex, é isso.


— Que bobagem, você pode sair com minha mãe outro dia. — deu de ombros. — Você vai comigo no sábado querendo ou não querendo.


— Por favor, Ucker! O que eu tenho pra fazer com a Alex é super importante. — chocou as mãos.


— Lorena você tem algo sério que queira me dizer? — ele sentou em sua cadeira, analisando-a minunciosamente.


— Não, por que está perguntando? — disse andando pra lá e pra cá.


— Não me conformo com esse seu nervosismo repentino quando falamos do bebê. — ele pegou uma caneta e ficou brincado. — Parece que não quer aceitar algo, eu posso saber o porquê você fica desse jeito?


— Isso é coisa da sua cabeça, eu fico nervosa por que... — murmurou. — Não sei, eu acho que qualquer mulher fica nervosa com o primeiro bebê. — disse já ficando agoniada com aquele assunto. — Chega de falar sobre isso, não foi pra falar sobre mim que chamei você aqui. — voltou a olha-lo. — Eu quero saber o que você vai fazer com esses três pirralhos!


— Que eu saiba eram apenas dois. — ele arregalou os olhos.


— São dois, três que eu digo é contando com a mãe.


— Dulce não é uma pirralha. — disse sério.


— É sim, praticamente uma criança, não sei como a família dela não denunciou você por pedofilia. — disse com cara de poucos amigos.


— Que exagero. — ele negou com a cabeça.


— Me responda logo! O que vai fazer? Vai ficar com ela? Vai me abandonar? — voltando a chorar.


— Chega Lorena! — rolou os olhos. — Para de chorar, eu não disse que ficaria com você? — ela assentiu. — Então? — ele rolou os olhos.


— Mas você não me ama coelhinho!


— Ai você já está querendo demais. — ele deu meio sorriso e se levantou. — Vamos voltar que é falta de educação deixar convidados esperando. — saiu deixando a loira sozinha.


— AH MALDITA PIRRALHA! — pegou um bibelô e tacou na porta onde Christopher tinha saído há pouco. — Vou fazer uma macumba pra esses pirralhos morrerem! — chorosa. — Não... — negou com a cabeça. — Melhor seria eles se tele transportarem para a minha barriga! — olhando sua barriga sequinha. — Nunca pensei que ter uma barriga magra e linda fosse tão desvantajoso.


Rupert passou pela porta.


— Bebê da mamãe! — chamou ele. — Você veio me consolar? — parou de falar ao ver algo na boca dele. — Que é isso, pichuquinho? — pegando da boca dele e vendo que era o osso nojento que Anahí tinha trago. — Eca! — jogou o osso no chão. — Que nojo Rupert! — observando ele voltar a morder o osso. — Até você? — disse voltando a chorar. — Merda seu pulguento, feio, olhudo, estou de mal! — rolou os olhos e saiu dali deixando Rupert sozinho com seu osso.


Quando Lorena voltou não tinha quase ninguém, apenas alguns amigos e os pais de Christopher. A loira ficou de cara por tanta gente ter ido embora sem se despedir e Alexandra disse que sua mãe estava de cabeça cheia com o acontecido e preferiu ir embora.


Lorena suspirou, seus pais e amigos estavam envergonhados dela, tudo por culpa de Dulce e Anahí!


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Christopher estava andando de um lado para outro esperando Dulce aparecer, que droga, já eram dez da manhã e nada dela chegar, será que Anahí tinha mentido? Não podia ser.


A porta se abriu e por ela se passou Lorena. Mas que diabos Lorena estava fazendo ali?


— O que está fazendo aqui? — ele perguntou atônito.


— Como o que estou fazendo aqui? — ela rolou os olhos. — Meu marido trabalha aqui sabia? — foi até ele e lhe deu um selinho ele ainda estava atônito. — Mande a Cecilia trazer um café para mim... — ela sentou-se, largando a bolsa na outra cadeira. — Vim conversar sobre a minha viajem com a Alex.


— Não podia esperar até a noite?


— Não, eu vim dizer que eu quero ir amanhã mesmo Christopher. — disse direto.


— Não mesmo, amanhã é a nossa consulta. — ele explicou.


Não entendia o porquê Lorena não queria ir a consulta, mas ele não iria permitir que ela faltasse, ela iria nem que seja a força.


— EU NÃO QUERO IR! — berrou. — Eu quero ir pra Nova York Christopher! — dando pinotes, parecendo uma criancinha de cinco anos.


— Chega! Pois você vai a essa consulta nem que seja a força. — ele disse firme. — E para de gritar que aqui é um ambiente de trabalho. — afrouxando a gravata.


Era incrível como em poucos minutos na companhia de Lorena já era suficiente pra ele ficar extremamente estressado.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, Dulce entrou na empresa com seu nariz empinado, odiava aquele lugar, principalmente algumas pessoas que a tiravam do sério, como Clarice e sua trupe de velhas malcomidas, colocou um vestidinho que destacava bem sua barriguinha, para que todos vissem que ela estava grávida de Christopher, sim, todos já tinham conhecimento do que se passou entre eles, e sacariam de cara que ele era o pai. Cumprimentou a moça da recepção que sempre fora um anjo com ela.


— Oi Érica. — a ruiva sorriu.


— Dulce! — a moça a encarou com um sorriso. — Nossa, quanto tempo! — olhou para a barriga da ruiva, espantada. — Você está grávida?


— Sim, de gêmeos. — acariciou a barriga. — Quatro meses.


— Oh meu Deus. — pôs a mão na boca. — Meus parabéns.


— Obrigada! — ela piscou. — Agora eu preciso subir, depois a gente conversa. — se despediu da moça e subiu no elevador.


— Parece que o Uckermann se ferrou... — ela cochichou aos risos com a amiga. — Bem feito!


— Verdade, e essa aí pelo jeito, vai levar uma pensão daquelas... Está feita para o resto da vida. — riu. — Ah se eu fosse bonitona, trataria de fazer um filho com um ricaço também. — as duas riram negando com a cabeça.


 


Clarice entrou no elevador e deu de cara com Dulce, que lhe sorriu com falsidade.


— O que faz aqui? — disse a mulher, intrigada, em seguida visualizou a barriga redonda e pontuda de Dulce. — Valha-me Deus! — fez o sinal da cruz.


— Oi vovó. — a ruiva zombou. — Quanto tempo não? Sentiu saudades?


— Mas você não tem um pingo de vergonha na cara mesmo... — disse enojada. — Já não basta ter sido abandonada na frente de todos, ainda tem a cara de pau de voltar aqui?


— Eu fui abandonada? — gargalhou. — Quando?


Clarice a olhou vermelha de raiva.


— Não me diga que veio tentar enganar o Christopher, dizendo que esse bebê é dele? — cruzou os braços com zombaria.


— Não te interessa o que eu vim fazer, sua velha fofoqueira. — deu pouco caso. — E não é "esse" bebê, o correto seria "esses" bebês, já que são gêmeos! — disse orgulhosa acariciando a barriga.


— Pobres inocentes. — disse penosa. — Não mereciam uma mãe tão vagabunda.


— Vagabunda é a senhora sua mãe! — berrou e o elevador se abriu. — Sua velha asquerosa, vai fazer uma plástica nessa sua cara pra ver se algum homem se oferece pra te comer. Babaca. 


Saiu do elevador deixando Clarice perplexa. Menininha da boca suja.


— Quero falar com o Christopher! — cruzou os braços na frente da secretária, que ainda a encarava, perplexa com a forma que ela falou com Clarice. — Dá pra fazer alguma coisa? Eu não tenho o dia todo. — rolou os olhos, com certeza era muito mais ágil que aquela mulher.


— Qual o seu nome senhorita?


— Dulce Maria.


— Oh meu Deus, é você! O Christopher está te esperando desde cedo. — Dulce a encarou, confusa.


— Como assim? Eu não disse a ele que eu viria. — cruzou os braços.


 




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Autor(a): ardillacandy

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— Mas ele está esperando. — levantou os ombros. — Pode entrar. — sorriu e Dulce foi até a porta. — Espera! — Dulce se virou. — Eu adorei o que você disse pra Clarice... — com um sorrisinho. — Essa bruxa bem que merece ouvir umas verdades. Dulce sorriu. — Não gosto dela. — disse. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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