Fanfics Brasil - Capítulo 36 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 36

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— Mas ele está esperando. — levantou os ombros. — Pode entrar. — sorriu e Dulce foi até a porta. — Espera! — Dulce se virou. — Eu adorei o que você disse pra Clarice... — com um sorrisinho. — Essa bruxa bem que merece ouvir umas verdades.


Dulce sorriu.


— Não gosto dela. — disse. — Cecília né? — a mulher assentiu. — Foi eu que te substitui.


— Eu sei. — Cecília piscou. — Vai lá, e cuidado que ele tá com a grudenta da Lorena.


Dulce deu um sorrisinho, que maravilha. A ruiva bateu na porta e ouviu um pode entrar de dentro.


 


Entrou e viu Christopher de costas, mordeu o lábio, não sabia quer ver ele outra vez, a deixaria tão nervosa.


— Christopher? — fechou a porta.


Christopher se virou e arregalou os olhos ao vê-la, e Lorena ficou amarela.


— O que essa qualquer está fazendo aqui? — Lorena apontou, vermelha.


Dulce a ignorou.


— Podemos conversar? — ela encarou Christopher que estava a encarando como se estivesse hipnotizado.


Dulce estava linda, usava um vestidinho branco e tinha uma trança embutida nos cabelos, sem contar com a barriga que lhe deixava mais linda ainda... Seus filhos... Ele pensou com um sorriso.


— COELHO! — Lorena berrou. — Para de olhar pra ela!


— Olá senhora Uckermann. — Dulce sorriu falsamente. — Pensei que estivesse grávida. — deu um risinho abafado.


— E eu estou! — enraivada.


— E onde está o seu filho? — olhando a barriga de Lorena. — Não tem barriga nenhuma. — acariciando sua linda barriguinha. — Olha a minha, já está um pouquinho pesada.


— Não quero saber desses bastardos, eu quero que saia daqui! — apontando a porta.


— Lorena! — Christopher a repreendeu com raiva. Ouvir Lorena ofendendo seus filhos o deixava possesso.


— Não chama meus bebês de bastardos, sua chifruda! — Dulce disse com um falso bico de choro e Lorena arregalou os olhos.


— Ucker! — Lorena berrou atônita. — Não está vendo ela me xingar?


— Lorena pode nos dar licença? — ele disse ignorando o drama da esposa. — Dulce e eu temos assuntos importantes pra tratar.


— O QUE? — ela disse perplexa. — Mas nem pensar.


— Bom, por mim ela pode ficar... — Dulce disse sorridente, não perderia a chance de exibir sua gravidez dupla para aquela mentirosa.


— Tem certeza? — ele a encarou estranhando. — Eu acho melhor a Lorena sair e... — Dulce o interrompeu.


— Sem problemas Christopher... — suspirou, pegando a bolsa de Lorena que estava na cadeira e jogando no chão, sem nem ligar.


— Ei minha Prada! — olhando a bolsa no chão. — Você é uma grossa! — apanhou a bolsa, Dulce sorria abertamente. — E outra coisa, mesmo que você não quisesse que eu ficasse, eu ficaria, tudo isso ME PERTENCE e você não é nada aqui para decidir se eu fico ou não.


Dulce ficou extremamente irritada com aquela mulherzinha.


— Pois agora que quero que saia! — a ruiva disse com seu narizinho empinado.


— O que? — Lorena indagou.


— Isso mesmo...


— Christopher! — Lorena encarou o marido que olhava Dulce sem nem piscar. — Coelho, seu imbecil! — dando tapas nele.


— Ai! — se defendendo dos tapas dela. — Para de me bater Lorena...


— Não está vendo que sua amante vadia está me maltratando? — disse chorosa. — Eu não vou sair e pronto, eu quero só ver... — sentou-se e cruzou os braços.


— Se ela não sair eu vou embora Ucker... — Dulce disse, acariciando a barriga. — E você nunca mais vai ouvir falar dos seus filhos.


Ele arregalou os olhos.


— Lorena, sai... — ele pediu olhando a loira, que permanecia sentada.


— Mas isso é ridículo Christopher!


— Sai, por favor, Lorena. — disse impaciente. — Dulce e eu temos assuntos importantes pra conversar, não torne as coisas mais difíceis. — bufou acariciando o rosto.


— Você vai ver só, fedelha! — Lorena grunhiu enquanto se levantava.


— Até mais coelha! — riu. — Olha só, até rimou. — piscou e Lorena ficou vermelha de raiva ao ouvi-la lhe chamar de coelha.


 


Saiu da sala, mas não deixaria os dois completamente sozinhos, ficaria ouvindo a conversa atrás da porta, sabia que era falta de educação, mas pouco se importava.


Viu a secretaria de Christopher a olhando torto e rolou os olhos, não dando muita bola para a mulher.


 


— Ainda bem que você veio... — ele disse sorrindo abertamente. — Não tem noção de como fiquei feliz quando Anahí me contou sobre os gêmeos... No começo eu fiquei nervoso, até desmaiei, mas depois eu fiquei muito feliz em saber, e também fiquei aliviado quando ela disse que você viria me ver, isso só demostra que se importa e... — ela o interrompeu.


— Tá... — Dulce rolou os olhos. — Chega desse papinho. Eu só vim aqui por que meu pai me obrigou.


Ele suspirou.


— Por que não me disse sobre os gêmeos antes meu amor?


— Poderia parar de me chamar de meu amor? — ela ergueu a sobrancelha. — Não tem mais por que você me chamar assim. Não disse por que eu vim descobrir quarta feira, e também não queria olhar pra sua cara... — ela mordeu o lábio.


— Eu entendo que esteja chateada Dulce... — ele mordeu o lábio levantando. — Mas vamos ter dois filhos, você tem que entender que eles são prioridade, temos que esquecer nossas diferenças.


— Eu não queria estar aqui Christopher, deixei bem claro pra você que não queria nada seu... — engoliu o seco.


— Mas agora viu que jamais dará conta de dois, sozinha? — ele deduziu se servindo de uísque.


— Pode mandar trazer um milk-shake  de morango pra mim? — ela disse antes de responder, mordeu o cordão e ele sorriu.


— Claro... Quer só o milk-shake ? — ela assentiu. — Só um minutinho. — pegou o telefone e ligou para a moça da lanchonete.


Dulce olhou tudo ao redor, sentia muita falta de trabalhara ali, não era saudade do trabalho exatamente, mas sim saudades de vê-lo todos os dias. Ele era lindo. O observava falar no telefone e seu coração batia forte, esperava de coração que seus dois pirralhinhos puxassem toda a beleza do papai.


— Prontinho. — ele desligou, fazendo-a sair de seus devaneios. — Logo vai chegar. — Dulce assentiu. — Pois então ainda não me respondeu.


— Como eu dizia... Não é que eu não consiga dar conta dos dois... É claro que eu consigo... — olhando as mãos.


— Consegue não... — ele a interrompeu. — E você sabe que não precisa nem se preocupar com isso Dulce. Quem te engravidou foi um homem, não foi um moleque, eu vou arcar com tudo.


— Não é essa a questão, meu emprego novo não é lá essas coisas, mas fazendo hora extra eu... — ele a interrompeu.


— Como é que é? — disse incrédulo. — Você não pode estar falando sério.


— O que? Você pirou? — ela perguntou, confusa.


— Está trabalhando? — ele perguntou e ela assentiu, ainda sem entender. — Posso saber aonde?


— No mercado lá em Piedade. — ela coçou o olho. — Eu e a Annie, estamos trabalhando lá de caixa.


Christopher riu incrédulo


— Dá licença? — Cecilia perguntou colocando a cara na porta.


— O que Cecilia? — aos risos. Dulce já estava começando a se irritar com aquelas risadinhas dele.


— A moça acabou de trazer o milk-shake  da senhorita. 


Christopher assentiu e ela entrou com a bandeja. 


— Aqui está querida.


— Obrigada. — ela sorriu. Cecília piscou e saiu. — Posso saber qual é a graça? — ela indagou insatisfeita.


— Como você pode estar trabalhando? Eu deixei bem claro pra você que eu não queria você se esforçando, quantas vezes eu te disse Dulce?


— Pois eu não sou igual a coelha, eu posso muito bem me virar Christopher, eu estou grávida, não morta!


— Pois eu não quero você trabalhando! — ele disse firme. — Quero que saia desse emprego o quanto antes, eu quero que você repouse, que gere os meus filhos sem perturbação, é difícil isso?


— Pois você não manda em mim! — disse ousada.


— Não mando em você? — ele rolou. — Dulce não é questão de mandar, gravidez dupla não é brincadeira, eu não vou deixar você ficar brincando com a vida dos meus filhos. Isso é arriscado.


— Que exagero Christopher. — ela rolou os olhos tomando seu milk-shake. — Quer dizer que agora eu não posso fazer mais droga nenhuma, que já estou arriscando a vida dos pirralhos, você é um pé no saco.


— Eu estou falando muito sério, Dulce... — ele disse. — Você pode ser rebelde o tanto que for, mas vai fazer o que eu digo.


Uma gargalhada alta ecoou no local, a ruiva só podia ter ouvido errado.


— Vou o que Christopher? — sem parar de rir.


— Fazer o que eu digo... — repetiu.


— Você já tomou quantas garrafas de uísque hoje? Essa é a vigésima não é? — apontou. — Você só pode estar bêbado pra dizer uma merda dessas, ninguém manda em mim sacou? — disse apontando pra si mesma. — A única coisa que eu quero de você é dinheiro pra comprar as coisas dos meus bebês, isso porque papai me obrigou. Senão eu não apareceria aqui nunca mais... — enfatizou. — Agora não é por que eu vim aqui erguer a bandeirinha branca e conversar com você civilizadamente que vou permitir que você me controle! Isso jamais!


Ele suspirou. Dulce era uma pessoa tremendamente complicada de lidar.


— Ok Dulce... — ele suspirou observando-a tomar o milk-shake. — Eu só quero que você descanse meu amor... Se acontecer alguma coisa com você ou com os nossos bebês eu morro, entende? — disse se aproximando dela.


— Morre de felicidade não é? Pois ficará livre de mim para sempre... — o encarou olhando o canudo.


— Você sabe que não... — ele sentou na cadeira ao lado dela. — Você e os gêmeos são tudo o que eu tenho... — ele pegou a mãozinha pequena de Dulce.


— Ah e a coelha com coelhinho júnior? — rolou os olhos. Christopher rolou os olhos.


— Não quero falar sobre isso. — ele fechou os olhos.


 


Lorena do lado de fora ficou puta de raiva. Como assim se acontecer alguma coisa com a pirralha e os pirralhinhos ele morre? E por que diabos ele estava falando como se ela não existisse? Dulce e os bebês isso, Dulce e os bebês aquilo... Que lindo, isso não estava nada bom.


A coisa realmente estava ficando preta para o seu lado!


 


— Você que sabe... — a ruiva suspirou, dando de ombros.


— Posso tocar? — ele pediu, apontando a barriga pontuda de Dulce.


Ela rolou os olhos.


— Tá... Toca. — disse pegando a mão dele e levando até sua barriga.


Ele sorriu ao sentir aquela barriguinha em suas mãos, estava morrendo de vontade de tocar desde que a viu entrando.


— Eles cresceram rápido... — ele disse baixinho, ela concordou com a cabeça, ainda com a mão em cima da dele. — Já se mexem?


— Ainda não... Não vejo a hora de senti-los mexer... — disse com os olhinhos brilhando. — Mas a doutora disse que eles estão bem, e que é questão de tempo pra começarem a chutar.


— Esse é o sonho da minha vida... — encarou a ruiva ainda com a mão na barriga dele. — Sentir um filho meu crescendo na barriga da mulher que eu amo... — sussurrou. — No caso aqui são dois... — sorriu.


— Você não me ama Christopher... — ela negou com a cabeça, fechando os olhos com força. — Para com isso...


— Eu te amo sim... — disse choroso. — Amo você Dulce...


— Se me amasse não estaria me fazendo sofrer tanto. — disse ríspida.


— Não faço por mal. — beijou a mão dela. — Eu só quero que todo esse pesadelo acabe logo, só isso que eu quero...


— Quanto a isso eu não posso fazer nada... — ela disse.


— Me dá um beijo amor... — ele pediu desesperado. — Eu preciso beijar você... — ela não conseguiu falar mais nada e sentiu os lábios dele esmagando os seus em um beijo delicioso. Fechou os olhos para sentir melhor e ouviu a porta se abrir em um estrondo.


— SUA VADIA! — Lorena entrou completamente vermelha.


Os dois se separaram e Dulce se levantou, arrependida de ter beijado ele, mas não pelo fato de Lorena estar irritada, mas sim por que ela não queria beijá-lo, não queria parecer entregue a ele.


— Não tem nada pra me dizer a respeito disso Christopher? — ele rolou os olhos e se levantou também.


— Seu maridinho me agarrou e me beijou, chupa essa chifruda. — Dulce pegou o milk-shake voltando a tomá-lo.


— COMO É QUE É? — disse indo pra cima de Dulce, mas Christopher a segurou.


— Para Lorena! — ele disse aperreado. — Dulce, você também hein?


— Ela me chamou de vadia! — irritada. — E é chifruda mesmo!


— Se eu perder meu bebê por culpa dessa cachorra eu vou descontar tudo em você Christopher, você trouxe esse demônio para as nossas vidas.


— Chega Lorena! Eu não admito que você fale assim dela. — grunhiu.


Dulce gargalhou alto.


— Seu bebê? — Dulce a analisou. — Acorda, você sabe muito bem que não tem bebê nenhum ai.


— É CLARO QUE TEM! — a loira gritou. — Acha que eu sou como você, que engravida de um qualquer e vem querer jogar a responsabilidade pro meu marido?


— Você é muito pior do que eu... — Dulce a olhou, irônica. — pelo menos eu estou prenha de verdade. E ele sabe muito bem que é dele, pois comigo ele trepava com muita vontade. Não era como você que ele fazia por obrigação! — cuspiu. 


Lorena voou na cara dela lhe dando um tapa na cara.


— LORENA! — Christopher gritou aperreado. 


Dulce arregalou os olhos sentindo o rosto queimar.


— SUA DESGRAÇADA! — a ruiva gritou. —EU VOU TE MATAR! — irada de raiva indo pra cima da loira.


— CHEGA! — Christopher gritou. — Dulce, por favor!


— Mas que merda está acontecendo aqui? — Poncho apareceu na porta.


— Ainda bem, me ajuda aqui cara... — Christopher pediu tentando segurar Dulce, que estava descontrolada.


— Dulce! — Poncho foi até ela, lhe abraçando por trás e afastando-a de perto de Uckermann e Lorena. — Se acalme, pelo amor de Deus! — ele berrou.


— ME LARGA! — disse se debatendo, mas Poncho tinha muito mais força que ela. 


A ruiva começou a chorar, estava chorando de raiva, queria matar Lorena lenta e dolorosamente! Poncho a abraçou com pena.


— Que porra você fez com ela Christopher? — Poncho perguntou, perplexo ao ver o estado da ruiva.


— Mas... — Christopher se preocupou ao vê-la chorando tão intensamente, droga será que estava acontecendo algo com os bebês? — Dulce, meu amor... — ele foi até ela, e pegou a mão dela. — O que foi, dói alguma coisa?


— Sai de perto de mim... — Dulce disse soluçando e se agarrando mais em Poncho.


Lorena rolou os olhos, que pirralha exagerada.


— O que foi Dulcinha? — o moreno perguntou.


Christopher rolou os olhos, odiava quando Poncho a chamava assim. 


— O que houve hein? Por que você está chorando? — virou o rosto de Dulce, para que ela o encarasse e ele forçou a vista. — Que porra é essa no seu rosto? — indagou vendo a marca na bochecha molhada dela. — O que foi isso?


Dulce olhou Lorena de rabo de olho e apontou.


— Ela me bateu. — com lágrimas. — Quer que eu morra...


Lorena arregalou os olhos, ela estava falando como se fosse a vitima.


— O QUE? — Poncho encarou Christopher, que afrouxou a gravata. — Você deixou a Lorena bater nela porque seu louco?


— Não teve como impedir cara... — olhando Lorena de canto de olho e negando com a cabeça. — Foi muito rápido...


— Não teve como impedir? — riu. — Você é mesmo muito irresponsável... Sabia que a Dulce está grávida? — apontou a ruiva, que ainda estava em seu lado, chorosa.


— Eu também estou grávida! — Lorena disse indignada.


— Mentira, você não está grávida nada! — Dulce disse secando as lágrimas. — Você não tem nem barriga! — disse acariciando a barriga. — E você tem inveja de mim, por que tenho dois bebês na barriga e você só deve ter bosta nisso aí!


Poncho riu.


— Está vendo Christopher? — Lorena indagou.


O loiro não ligou, estava mais preocupado com Dulce, que estava passando nervoso ali a troco de nada.


— Dulce, senta... — Christopher pediu. 


Poncho ajudou a ruiva a sentar e Christopher pegou o telefone ligando para Cecília. 


— Cecília, traga, por favor, um copo de água. Sim, correndo. — desligou.


— Christopher! — Lorena o encarou, estática, ele não estava fazendo nada para defendê-la.


— Lorena, já chega! — ele grunhiu a olhando seriamente. — Você está vendo o que causou? — apontando Dulce. — O que custava você ficar esperando lá fora até que eu terminasse de conversar com a Dulce?


— Não a defenda... — ela cruzou os braços.


Cecília chegou com a água de Dulce e se preocupou com o estado da menina.


— O que houve?


— Passou nervoso. — Poncho disse.


— Oh meu Deus... — pôs a mão na boca. — Se acalme querida, respire fundo... Mas isso é um perigo para o bebê. — encarou Christopher e acariciou a barriga de Dulce.


— Eu sei... — ele acariciou a nuca observando Dulce, com preocupação. — Eu acho melhor levá-la ao hospital... Eu não sei, eu não estou confiando.


— Ótima ideia... — Poncho assentiu, concordando. — Podemos levar a Lorena também, assim, nós vemos se está tudo bem com as duas. — jogando uma verde.


— NÃO! — Lorena berrou.


— Não porque Lorena? — Christopher disse com um sorrisinho cínico. — Não quer ir até o hospital ver como está o nosso filho?


Poncho, Cecília e Dulce também a encararam esperando a resposta.


— Pare de me olhar assim Christopher... — rolou os olhos. — Eu me sinto muito bem, não tem motivo para ir a hospital nenhum.


— Por que ela não quer que descubram a farsa. — Dulce sorriu de lado. — Genial... — deu um risinho.


— Pois eu ainda acho que seria melhor ir ver se realmente está tudo bem. — Poncho sorriu para a loira, que o encarou com um olhar de morte. Alfonso pouco se importou.


— Eu também acho que seria mais seguro senhora Uckermann... — Cecília opinou.


— Não preciso de medico nenhum... — bufou. — Não sou como essa pirralha que "passa nervoso" com qualquer coisa, tenho certeza que ela está mentindo, não está nervosa coisa nenhuma, só querendo a atenção do meu marido.


— Do pai dos meus bebês... — Dulce a olhou com ironia, corrigindo. — Seu maridinho não me interessa nenhum pouco. Agora eu só o vejo como pai dos meus pirralhos.


Christopher rolou os olhos, se Dulce não estivesse nervosa e se aquelas pessoas não estivessem ali ele tiraria a prova se não a interessava mais. Coisa que ele duvidava.


— Minha cabeça está doendo... — Dulce fechou os olhos, acariciando as têmporas. — Eu preciso descansar...


— Dulce... Nós ainda não terminamos a nossa conversa. — ele mordeu o lábio.


— E nem quero terminar. — ela fez um bico, levantando. — Ver a cara da sua mulherzinha me irritou e me deixou com vontade de vomitar, quase pari os meus bebês antes da hora por culpa dessa mulher! — indagou.


Lorena teve vontade de enforcá-la, maldita pirralha.


— Vamos Ponchito, me ajuda a ir até o Luizinho... Eu estou morrendo de cansaço.


— Mas nem pensar... Eu vou levar você em casa. — Christopher disse.


— Não quero que se aproxime de mim... — irritada. Christopher bufou. — Vai cheirar a bunda dessa loira mentirosa... — olhou Lorena com fastio.


— Dulce, por favor, para com isso... — ele pediu. — Você não está em condições de dirigir.


— Bom, posso leva-la se ela quiser. — Poncho disse e Uckermann lhe sorriu falsamente.


Poncho podia se tocar e parar de se meter onde não era chamado.


— Pode ser, Ponchito, mas ter certeza que não vai incomodar?


— Claro que não... Imagina, depois eu levo o seu carro. — levantando. — Mas não quer ir para o hospital? — a ruiva negou, com um sorriso. — Então vamos.


— Bem então sendo assim... — Dulce sorriu. — Eu estou indo. Depois eu ligo pra você pra acertar o valor da pensão dos bebês. — Christopher assentiu, vencido. — Tchau Cecília, adorei conhecer você. — sorriu para a mulher.


— Também gostei de conhecê-la.


— Tchau coelha... — disse falsa a Lorena, aquela maldita ainda iria lhe pagar caro por ter lhe dado um tapa. Ah se ia. — Preciso de chocolate... — ela resmungou, saindo porta afora.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Poncho e Cecília a seguiram e Christopher encarou tristemente a porta. — Feliz Lorena? — ele perguntou à loira, quando já estavam sozinhos. — Não estou entendendo. — ela olhou as unhas. — Você estragou a única chance que eu tinha de conversar civilizadamente com ela, agora daqui que ela queira falar co ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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