Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— Mas ele está esperando. — levantou os ombros. — Pode entrar. — sorriu e Dulce foi até a porta. — Espera! — Dulce se virou. — Eu adorei o que você disse pra Clarice... — com um sorrisinho. — Essa bruxa bem que merece ouvir umas verdades.
Dulce sorriu.
— Não gosto dela. — disse. — Cecília né? — a mulher assentiu. — Foi eu que te substitui.
— Eu sei. — Cecília piscou. — Vai lá, e cuidado que ele tá com a grudenta da Lorena.
Dulce deu um sorrisinho, que maravilha. A ruiva bateu na porta e ouviu um pode entrar de dentro.
Entrou e viu Christopher de costas, mordeu o lábio, não sabia quer ver ele outra vez, a deixaria tão nervosa.
— Christopher? — fechou a porta.
Christopher se virou e arregalou os olhos ao vê-la, e Lorena ficou amarela.
— O que essa qualquer está fazendo aqui? — Lorena apontou, vermelha.
Dulce a ignorou.
— Podemos conversar? — ela encarou Christopher que estava a encarando como se estivesse hipnotizado.
Dulce estava linda, usava um vestidinho branco e tinha uma trança embutida nos cabelos, sem contar com a barriga que lhe deixava mais linda ainda... Seus filhos... Ele pensou com um sorriso.
— COELHO! — Lorena berrou. — Para de olhar pra ela!
— Olá senhora Uckermann. — Dulce sorriu falsamente. — Pensei que estivesse grávida. — deu um risinho abafado.
— E eu estou! — enraivada.
— E onde está o seu filho? — olhando a barriga de Lorena. — Não tem barriga nenhuma. — acariciando sua linda barriguinha. — Olha a minha, já está um pouquinho pesada.
— Não quero saber desses bastardos, eu quero que saia daqui! — apontando a porta.
— Lorena! — Christopher a repreendeu com raiva. Ouvir Lorena ofendendo seus filhos o deixava possesso.
— Não chama meus bebês de bastardos, sua chifruda! — Dulce disse com um falso bico de choro e Lorena arregalou os olhos.
— Ucker! — Lorena berrou atônita. — Não está vendo ela me xingar?
— Lorena pode nos dar licença? — ele disse ignorando o drama da esposa. — Dulce e eu temos assuntos importantes pra tratar.
— O QUE? — ela disse perplexa. — Mas nem pensar.
— Bom, por mim ela pode ficar... — Dulce disse sorridente, não perderia a chance de exibir sua gravidez dupla para aquela mentirosa.
— Tem certeza? — ele a encarou estranhando. — Eu acho melhor a Lorena sair e... — Dulce o interrompeu.
— Sem problemas Christopher... — suspirou, pegando a bolsa de Lorena que estava na cadeira e jogando no chão, sem nem ligar.
— Ei minha Prada! — olhando a bolsa no chão. — Você é uma grossa! — apanhou a bolsa, Dulce sorria abertamente. — E outra coisa, mesmo que você não quisesse que eu ficasse, eu ficaria, tudo isso ME PERTENCE e você não é nada aqui para decidir se eu fico ou não.
Dulce ficou extremamente irritada com aquela mulherzinha.
— Pois agora que quero que saia! — a ruiva disse com seu narizinho empinado.
— O que? — Lorena indagou.
— Isso mesmo...
— Christopher! — Lorena encarou o marido que olhava Dulce sem nem piscar. — Coelho, seu imbecil! — dando tapas nele.
— Ai! — se defendendo dos tapas dela. — Para de me bater Lorena...
— Não está vendo que sua amante vadia está me maltratando? — disse chorosa. — Eu não vou sair e pronto, eu quero só ver... — sentou-se e cruzou os braços.
— Se ela não sair eu vou embora Ucker... — Dulce disse, acariciando a barriga. — E você nunca mais vai ouvir falar dos seus filhos.
Ele arregalou os olhos.
— Lorena, sai... — ele pediu olhando a loira, que permanecia sentada.
— Mas isso é ridículo Christopher!
— Sai, por favor, Lorena. — disse impaciente. — Dulce e eu temos assuntos importantes pra conversar, não torne as coisas mais difíceis. — bufou acariciando o rosto.
— Você vai ver só, fedelha! — Lorena grunhiu enquanto se levantava.
— Até mais coelha! — riu. — Olha só, até rimou. — piscou e Lorena ficou vermelha de raiva ao ouvi-la lhe chamar de coelha.
Saiu da sala, mas não deixaria os dois completamente sozinhos, ficaria ouvindo a conversa atrás da porta, sabia que era falta de educação, mas pouco se importava.
Viu a secretaria de Christopher a olhando torto e rolou os olhos, não dando muita bola para a mulher.
— Ainda bem que você veio... — ele disse sorrindo abertamente. — Não tem noção de como fiquei feliz quando Anahí me contou sobre os gêmeos... No começo eu fiquei nervoso, até desmaiei, mas depois eu fiquei muito feliz em saber, e também fiquei aliviado quando ela disse que você viria me ver, isso só demostra que se importa e... — ela o interrompeu.
— Tá... — Dulce rolou os olhos. — Chega desse papinho. Eu só vim aqui por que meu pai me obrigou.
Ele suspirou.
— Por que não me disse sobre os gêmeos antes meu amor?
— Poderia parar de me chamar de meu amor? — ela ergueu a sobrancelha. — Não tem mais por que você me chamar assim. Não disse por que eu vim descobrir quarta feira, e também não queria olhar pra sua cara... — ela mordeu o lábio.
— Eu entendo que esteja chateada Dulce... — ele mordeu o lábio levantando. — Mas vamos ter dois filhos, você tem que entender que eles são prioridade, temos que esquecer nossas diferenças.
— Eu não queria estar aqui Christopher, deixei bem claro pra você que não queria nada seu... — engoliu o seco.
— Mas agora viu que jamais dará conta de dois, sozinha? — ele deduziu se servindo de uísque.
— Pode mandar trazer um milk-shake de morango pra mim? — ela disse antes de responder, mordeu o cordão e ele sorriu.
— Claro... Quer só o milk-shake ? — ela assentiu. — Só um minutinho. — pegou o telefone e ligou para a moça da lanchonete.
Dulce olhou tudo ao redor, sentia muita falta de trabalhara ali, não era saudade do trabalho exatamente, mas sim saudades de vê-lo todos os dias. Ele era lindo. O observava falar no telefone e seu coração batia forte, esperava de coração que seus dois pirralhinhos puxassem toda a beleza do papai.
— Prontinho. — ele desligou, fazendo-a sair de seus devaneios. — Logo vai chegar. — Dulce assentiu. — Pois então ainda não me respondeu.
— Como eu dizia... Não é que eu não consiga dar conta dos dois... É claro que eu consigo... — olhando as mãos.
— Consegue não... — ele a interrompeu. — E você sabe que não precisa nem se preocupar com isso Dulce. Quem te engravidou foi um homem, não foi um moleque, eu vou arcar com tudo.
— Não é essa a questão, meu emprego novo não é lá essas coisas, mas fazendo hora extra eu... — ele a interrompeu.
— Como é que é? — disse incrédulo. — Você não pode estar falando sério.
— O que? Você pirou? — ela perguntou, confusa.
— Está trabalhando? — ele perguntou e ela assentiu, ainda sem entender. — Posso saber aonde?
— No mercado lá em Piedade. — ela coçou o olho. — Eu e a Annie, estamos trabalhando lá de caixa.
Christopher riu incrédulo
— Dá licença? — Cecilia perguntou colocando a cara na porta.
— O que Cecilia? — aos risos. Dulce já estava começando a se irritar com aquelas risadinhas dele.
— A moça acabou de trazer o milk-shake da senhorita.
Christopher assentiu e ela entrou com a bandeja.
— Aqui está querida.
— Obrigada. — ela sorriu. Cecília piscou e saiu. — Posso saber qual é a graça? — ela indagou insatisfeita.
— Como você pode estar trabalhando? Eu deixei bem claro pra você que eu não queria você se esforçando, quantas vezes eu te disse Dulce?
— Pois eu não sou igual a coelha, eu posso muito bem me virar Christopher, eu estou grávida, não morta!
— Pois eu não quero você trabalhando! — ele disse firme. — Quero que saia desse emprego o quanto antes, eu quero que você repouse, que gere os meus filhos sem perturbação, é difícil isso?
— Pois você não manda em mim! — disse ousada.
— Não mando em você? — ele rolou. — Dulce não é questão de mandar, gravidez dupla não é brincadeira, eu não vou deixar você ficar brincando com a vida dos meus filhos. Isso é arriscado.
— Que exagero Christopher. — ela rolou os olhos tomando seu milk-shake. — Quer dizer que agora eu não posso fazer mais droga nenhuma, que já estou arriscando a vida dos pirralhos, você é um pé no saco.
— Eu estou falando muito sério, Dulce... — ele disse. — Você pode ser rebelde o tanto que for, mas vai fazer o que eu digo.
Uma gargalhada alta ecoou no local, a ruiva só podia ter ouvido errado.
— Vou o que Christopher? — sem parar de rir.
— Fazer o que eu digo... — repetiu.
— Você já tomou quantas garrafas de uísque hoje? Essa é a vigésima não é? — apontou. — Você só pode estar bêbado pra dizer uma merda dessas, ninguém manda em mim sacou? — disse apontando pra si mesma. — A única coisa que eu quero de você é dinheiro pra comprar as coisas dos meus bebês, isso porque papai me obrigou. Senão eu não apareceria aqui nunca mais... — enfatizou. — Agora não é por que eu vim aqui erguer a bandeirinha branca e conversar com você civilizadamente que vou permitir que você me controle! Isso jamais!
Ele suspirou. Dulce era uma pessoa tremendamente complicada de lidar.
— Ok Dulce... — ele suspirou observando-a tomar o milk-shake. — Eu só quero que você descanse meu amor... Se acontecer alguma coisa com você ou com os nossos bebês eu morro, entende? — disse se aproximando dela.
— Morre de felicidade não é? Pois ficará livre de mim para sempre... — o encarou olhando o canudo.
— Você sabe que não... — ele sentou na cadeira ao lado dela. — Você e os gêmeos são tudo o que eu tenho... — ele pegou a mãozinha pequena de Dulce.
— Ah e a coelha com coelhinho júnior? — rolou os olhos. Christopher rolou os olhos.
— Não quero falar sobre isso. — ele fechou os olhos.
Lorena do lado de fora ficou puta de raiva. Como assim se acontecer alguma coisa com a pirralha e os pirralhinhos ele morre? E por que diabos ele estava falando como se ela não existisse? Dulce e os bebês isso, Dulce e os bebês aquilo... Que lindo, isso não estava nada bom.
A coisa realmente estava ficando preta para o seu lado!
— Você que sabe... — a ruiva suspirou, dando de ombros.
— Posso tocar? — ele pediu, apontando a barriga pontuda de Dulce.
Ela rolou os olhos.
— Tá... Toca. — disse pegando a mão dele e levando até sua barriga.
Ele sorriu ao sentir aquela barriguinha em suas mãos, estava morrendo de vontade de tocar desde que a viu entrando.
— Eles cresceram rápido... — ele disse baixinho, ela concordou com a cabeça, ainda com a mão em cima da dele. — Já se mexem?
— Ainda não... Não vejo a hora de senti-los mexer... — disse com os olhinhos brilhando. — Mas a doutora disse que eles estão bem, e que é questão de tempo pra começarem a chutar.
— Esse é o sonho da minha vida... — encarou a ruiva ainda com a mão na barriga dele. — Sentir um filho meu crescendo na barriga da mulher que eu amo... — sussurrou. — No caso aqui são dois... — sorriu.
— Você não me ama Christopher... — ela negou com a cabeça, fechando os olhos com força. — Para com isso...
— Eu te amo sim... — disse choroso. — Amo você Dulce...
— Se me amasse não estaria me fazendo sofrer tanto. — disse ríspida.
— Não faço por mal. — beijou a mão dela. — Eu só quero que todo esse pesadelo acabe logo, só isso que eu quero...
— Quanto a isso eu não posso fazer nada... — ela disse.
— Me dá um beijo amor... — ele pediu desesperado. — Eu preciso beijar você... — ela não conseguiu falar mais nada e sentiu os lábios dele esmagando os seus em um beijo delicioso. Fechou os olhos para sentir melhor e ouviu a porta se abrir em um estrondo.
— SUA VADIA! — Lorena entrou completamente vermelha.
Os dois se separaram e Dulce se levantou, arrependida de ter beijado ele, mas não pelo fato de Lorena estar irritada, mas sim por que ela não queria beijá-lo, não queria parecer entregue a ele.
— Não tem nada pra me dizer a respeito disso Christopher? — ele rolou os olhos e se levantou também.
— Seu maridinho me agarrou e me beijou, chupa essa chifruda. — Dulce pegou o milk-shake voltando a tomá-lo.
— COMO É QUE É? — disse indo pra cima de Dulce, mas Christopher a segurou.
— Para Lorena! — ele disse aperreado. — Dulce, você também hein?
— Ela me chamou de vadia! — irritada. — E é chifruda mesmo!
— Se eu perder meu bebê por culpa dessa cachorra eu vou descontar tudo em você Christopher, você trouxe esse demônio para as nossas vidas.
— Chega Lorena! Eu não admito que você fale assim dela. — grunhiu.
Dulce gargalhou alto.
— Seu bebê? — Dulce a analisou. — Acorda, você sabe muito bem que não tem bebê nenhum ai.
— É CLARO QUE TEM! — a loira gritou. — Acha que eu sou como você, que engravida de um qualquer e vem querer jogar a responsabilidade pro meu marido?
— Você é muito pior do que eu... — Dulce a olhou, irônica. — pelo menos eu estou prenha de verdade. E ele sabe muito bem que é dele, pois comigo ele trepava com muita vontade. Não era como você que ele fazia por obrigação! — cuspiu.
Lorena voou na cara dela lhe dando um tapa na cara.
— LORENA! — Christopher gritou aperreado.
Dulce arregalou os olhos sentindo o rosto queimar.
— SUA DESGRAÇADA! — a ruiva gritou. —EU VOU TE MATAR! — irada de raiva indo pra cima da loira.
— CHEGA! — Christopher gritou. — Dulce, por favor!
— Mas que merda está acontecendo aqui? — Poncho apareceu na porta.
— Ainda bem, me ajuda aqui cara... — Christopher pediu tentando segurar Dulce, que estava descontrolada.
— Dulce! — Poncho foi até ela, lhe abraçando por trás e afastando-a de perto de Uckermann e Lorena. — Se acalme, pelo amor de Deus! — ele berrou.
— ME LARGA! — disse se debatendo, mas Poncho tinha muito mais força que ela.
A ruiva começou a chorar, estava chorando de raiva, queria matar Lorena lenta e dolorosamente! Poncho a abraçou com pena.
— Que porra você fez com ela Christopher? — Poncho perguntou, perplexo ao ver o estado da ruiva.
— Mas... — Christopher se preocupou ao vê-la chorando tão intensamente, droga será que estava acontecendo algo com os bebês? — Dulce, meu amor... — ele foi até ela, e pegou a mão dela. — O que foi, dói alguma coisa?
— Sai de perto de mim... — Dulce disse soluçando e se agarrando mais em Poncho.
Lorena rolou os olhos, que pirralha exagerada.
— O que foi Dulcinha? — o moreno perguntou.
Christopher rolou os olhos, odiava quando Poncho a chamava assim.
— O que houve hein? Por que você está chorando? — virou o rosto de Dulce, para que ela o encarasse e ele forçou a vista. — Que porra é essa no seu rosto? — indagou vendo a marca na bochecha molhada dela. — O que foi isso?
Dulce olhou Lorena de rabo de olho e apontou.
— Ela me bateu. — com lágrimas. — Quer que eu morra...
Lorena arregalou os olhos, ela estava falando como se fosse a vitima.
— O QUE? — Poncho encarou Christopher, que afrouxou a gravata. — Você deixou a Lorena bater nela porque seu louco?
— Não teve como impedir cara... — olhando Lorena de canto de olho e negando com a cabeça. — Foi muito rápido...
— Não teve como impedir? — riu. — Você é mesmo muito irresponsável... Sabia que a Dulce está grávida? — apontou a ruiva, que ainda estava em seu lado, chorosa.
— Eu também estou grávida! — Lorena disse indignada.
— Mentira, você não está grávida nada! — Dulce disse secando as lágrimas. — Você não tem nem barriga! — disse acariciando a barriga. — E você tem inveja de mim, por que tenho dois bebês na barriga e você só deve ter bosta nisso aí!
Poncho riu.
— Está vendo Christopher? — Lorena indagou.
O loiro não ligou, estava mais preocupado com Dulce, que estava passando nervoso ali a troco de nada.
— Dulce, senta... — Christopher pediu.
Poncho ajudou a ruiva a sentar e Christopher pegou o telefone ligando para Cecília.
— Cecília, traga, por favor, um copo de água. Sim, correndo. — desligou.
— Christopher! — Lorena o encarou, estática, ele não estava fazendo nada para defendê-la.
— Lorena, já chega! — ele grunhiu a olhando seriamente. — Você está vendo o que causou? — apontando Dulce. — O que custava você ficar esperando lá fora até que eu terminasse de conversar com a Dulce?
— Não a defenda... — ela cruzou os braços.
Cecília chegou com a água de Dulce e se preocupou com o estado da menina.
— O que houve?
— Passou nervoso. — Poncho disse.
— Oh meu Deus... — pôs a mão na boca. — Se acalme querida, respire fundo... Mas isso é um perigo para o bebê. — encarou Christopher e acariciou a barriga de Dulce.
— Eu sei... — ele acariciou a nuca observando Dulce, com preocupação. — Eu acho melhor levá-la ao hospital... Eu não sei, eu não estou confiando.
— Ótima ideia... — Poncho assentiu, concordando. — Podemos levar a Lorena também, assim, nós vemos se está tudo bem com as duas. — jogando uma verde.
— NÃO! — Lorena berrou.
— Não porque Lorena? — Christopher disse com um sorrisinho cínico. — Não quer ir até o hospital ver como está o nosso filho?
Poncho, Cecília e Dulce também a encararam esperando a resposta.
— Pare de me olhar assim Christopher... — rolou os olhos. — Eu me sinto muito bem, não tem motivo para ir a hospital nenhum.
— Por que ela não quer que descubram a farsa. — Dulce sorriu de lado. — Genial... — deu um risinho.
— Pois eu ainda acho que seria melhor ir ver se realmente está tudo bem. — Poncho sorriu para a loira, que o encarou com um olhar de morte. Alfonso pouco se importou.
— Eu também acho que seria mais seguro senhora Uckermann... — Cecília opinou.
— Não preciso de medico nenhum... — bufou. — Não sou como essa pirralha que "passa nervoso" com qualquer coisa, tenho certeza que ela está mentindo, não está nervosa coisa nenhuma, só querendo a atenção do meu marido.
— Do pai dos meus bebês... — Dulce a olhou com ironia, corrigindo. — Seu maridinho não me interessa nenhum pouco. Agora eu só o vejo como pai dos meus pirralhos.
Christopher rolou os olhos, se Dulce não estivesse nervosa e se aquelas pessoas não estivessem ali ele tiraria a prova se não a interessava mais. Coisa que ele duvidava.
— Minha cabeça está doendo... — Dulce fechou os olhos, acariciando as têmporas. — Eu preciso descansar...
— Dulce... Nós ainda não terminamos a nossa conversa. — ele mordeu o lábio.
— E nem quero terminar. — ela fez um bico, levantando. — Ver a cara da sua mulherzinha me irritou e me deixou com vontade de vomitar, quase pari os meus bebês antes da hora por culpa dessa mulher! — indagou.
Lorena teve vontade de enforcá-la, maldita pirralha.
— Vamos Ponchito, me ajuda a ir até o Luizinho... Eu estou morrendo de cansaço.
— Mas nem pensar... Eu vou levar você em casa. — Christopher disse.
— Não quero que se aproxime de mim... — irritada. Christopher bufou. — Vai cheirar a bunda dessa loira mentirosa... — olhou Lorena com fastio.
— Dulce, por favor, para com isso... — ele pediu. — Você não está em condições de dirigir.
— Bom, posso leva-la se ela quiser. — Poncho disse e Uckermann lhe sorriu falsamente.
Poncho podia se tocar e parar de se meter onde não era chamado.
— Pode ser, Ponchito, mas ter certeza que não vai incomodar?
— Claro que não... Imagina, depois eu levo o seu carro. — levantando. — Mas não quer ir para o hospital? — a ruiva negou, com um sorriso. — Então vamos.
— Bem então sendo assim... — Dulce sorriu. — Eu estou indo. Depois eu ligo pra você pra acertar o valor da pensão dos bebês. — Christopher assentiu, vencido. — Tchau Cecília, adorei conhecer você. — sorriu para a mulher.
— Também gostei de conhecê-la.
— Tchau coelha... — disse falsa a Lorena, aquela maldita ainda iria lhe pagar caro por ter lhe dado um tapa. Ah se ia. — Preciso de chocolate... — ela resmungou, saindo porta afora.
Autor(a): ardillacandy
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Poncho e Cecília a seguiram e Christopher encarou tristemente a porta. — Feliz Lorena? — ele perguntou à loira, quando já estavam sozinhos. — Não estou entendendo. — ela olhou as unhas. — Você estragou a única chance que eu tinha de conversar civilizadamente com ela, agora daqui que ela queira falar co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!