Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
Poncho e Cecília a seguiram e Christopher encarou tristemente a porta.
— Feliz Lorena? — ele perguntou à loira, quando já estavam sozinhos.
— Não estou entendendo. — ela olhou as unhas.
— Você estragou a única chance que eu tinha de conversar civilizadamente com ela, agora daqui que ela queira falar comigo outra vez pode demorar meses! — choroso.
— E como você tem coragem de falar que quer viver de conversinha com ela na minha face? — disse chorosa. — Prefere a ela não é?
— Não é questão de preferir... — ele bufou, sem paciência. — Dulce está grávida, além de você bater nela, você a deixou nervosa! Você está louca ou o que?
— Ela me provocou.
— Você poderia ser mais adulta Lorena, Dulce ainda não é madura o suficiente e você ainda quer bater boca com ela... Você agindo assim só demostra que é tão infantil quanto ela.
— Está me chamando de infantil? — ela berrou.
— Sim, eu estou, por que é isso que você é! — disse firme. — Se tivesse acontecido alguma coisa com os meus filhos eu não tenho noção do que eu faria com você.
— Está me ameaçando? — ela pôs a mão no peito, com sentimentalismo. Christopher suspirou. — E o pior ainda, por conta dessa menina mau educada. — negou com a cabeça. — Como se ela fosse santinha, faltou me matar outro dia no shopping.
— Não é uma ameaça Lorena... — ele rolou os olhos. — É uma advertência. Não se meta com a Dulce, que ela não vai se meter com você, eu tenho certeza absoluta. Você só passa por essas coisas por que você procura, você vai provocá-la e ela ataca mesmo... Continue assim, pra você ver o que vai acontecer... — sentou em sua cadeira. Lorena cruzou os braços. — Agora vá pra casa, que eu quero trabalhar em paz.
— Mas e sobre aquele assunto? — ela mordeu o lábio.
— Esqueça isso, você vai viajar na próxima semana, e se não quiser que eu cancele essa viajem de uma vez por todas, encerre esse assunto. Caso contrário vai comprar seu precioso enxoval aqui no Brasil mesmo. — deu de ombros.
Enxoval pra que mesmo? Só se for para Rupert... Ele pensou consigo mesmo. Sua certeza de que Lorena estava mentindo para ele estava cada vez maior.
— Você não dá a mínima para o nosso filho não é? — magoada. — Agora pra você a única coisa que importa são esses gêmeos.
— Vai pra casa. — ele se limitou a falar apenas isso. — Hoje eu chegarei em casa tarde, provavelmente você já esteja dormindo... Acorde cedo amanhã, a consulta está marcada para as nove.
— Ucker. — ela gemeu e ele fechou os olhos, demonstrando sua impaciência.
Lorena bufou, saindo da sala dele.
Christopher esfregou o rosto, e teve vontade de gritar. Merda! Sua cabeça estava a ponto de explodir, Lorena com essa falsa gravidez tentando fazê-lo pirar, sim era isso que ela queria, deixa-lo louco, mas de raiva!
Do outro lado Dulce, com os bebês, tentando deixa-lo com a consciência mais pesada do que já estava. Ele iria enlouquecer com essas duas mulheres! Decidiu se afogar no trabalho, para esquecer toda aquela bagunça em que sua vida havia se tornado.
¨¨¨¨
À noite ele foi com Poncho a uma casa noturna. Estava precisando relaxar e nada melhor do que fazer isso transando com uma puta bem gostosa. E foi isso que ele fez, contratou duas prostitutas e passou boa parte da noite transando e se divertindo. Talvez assim esquecesse Dulce algumas horas.
Chegou em casa as cinco da manhã, estava tudo escuro, subiu as escadas e foi para seu quarto, estava exausto!
— Onde você estava? — Lorena perguntou com irritação da porta do seu quarto, observando-o tentar abrir a porta do quarto da frente, que era onde ele dormia.
— Vai pra merda. — ele disse.
Lorena rolou os olhos ao ver que ele estava bêbado. Mas em seguida sorriu, com certeza amanhã ele estaria de porre e não iria nem se lembrar da consulta. Christopher entrou em seu quarto e em seguida, bateu a porta na cara dela.
— Ódio! — entrou para seu quarto e voltou a dormir.
¨¨¨¨
Mais tarde, Lorena acordou com alguém lhe cutucando.
— Hm... — resmungou.
— Acorda Lorena! — ouviu a voz de Christopher e arregalou os olhos. — Vamos, a consulta é daqui a pouco.
Ela abriu os olhos, completamente em pânico, aquele louco não estava caindo de bêbado, algumas horas atrás?
— Você não estava bêbado como um gambá agorinha? — ela perguntou perplexa.
— Estava? — ele perguntou. — Não estava tão bêbado assim... Que exagero. — rolou os olhos. — Como acha que eu cheguei em casa? Bebi apenas algumas cervejas, não seria louco de ficar de porre em um dia como esse né? Quero muito conhecer meu filhinho... — fez um biquinho irônico, saindo do quarto. — Esteja pronta em dez minutos. — disse do corredor.
Lorena já estava se tremendo... Oh meu Deus, e agora? Entrou no banheiro com o celular na mão, precisava falar com Alexandra. Não demorou e ouviu a voz sonolenta dela.
— Alô! — Alexandra balbuciou com os olhos fechados, quem era o louco que estava ligando para seu celular à uma hora daquelas?
— Alex! — Lorena gemeu e Alexandra fechou os olhos, que merda. — Christopher está me esperando para a tal da consulta Alex, oh meu Deus... O que eu faço! Ele está super desconfiado!
— Lorena, conta pra ele logo. — Alexandra rolou os olhos. — Ele já vai descobrir mesmo. — deu de ombros, agarrando-se ao seu edredom.
— Não! — gemeu. — Ele vai me abandonar!
— Ele vai descobrir de qualquer jeito, não seja ridícula...
— Não Alex, por favor, eu preciso escapar.
— Olha Lorena, eu estou falando para você contar logo a verdade! Se não quer fazer o que eu digo o problema é todo seu. — bocejou. — Agora são oito da manhã, hoje é sábado e eu quero dormir até meio dia, então com sua licença. — desligou.
— Alex! — berrou, olhando o aparelho. — DROGA! — tentando ligar outra vez, mas agora o celular estava desligado. — Merda, e agora? — andando de um lado para outro dentro do banheiro.
— Lorena... — ouviu a voz de Christopher. — Antônia já colocou o seu café, você ainda demora ai? — bufou.
— Ai bebê, sabe o que é? — ela disse sentando no vaso. — Estou morrendo de dor de barriga, omg... — chorosa.
— Dor de barriga? — Christopher negou com a cabeça do lado de fora.
Lorena não tinha jeito, o que custava dizer de uma vez que aquela gravidez era uma farsa? Será que ela queria mesmo passar por isso?
— Não se preocupe, qualquer coisa eu ligo dizendo que vamos chegar um pouco atrasados. — ele disse olhando o relógio eram oito e dez.
— Ucker, nós não podemos deixar essa consulta para quando eu chegar de viagem? — reclamou desesperada.
— Tente ficar pronta no horário certo! — ele ignorou o que ela disse.
— Mas Ucker...
— Espero você lá embaixo... — saiu do quarto.
Lorena pôs a mão no rosto. Não iria contar nada a ele! Se caso acontecesse algo, diria que os equipamentos do médico estavam com problema e pronto, Christopher iria acreditar, estava acreditando nela todo esse tempo.
E na semana seguinte fingiria um aborto e como estaria em Nova York, não teria como Christopher saber que fora forjado. Era esse seu plano desde o começo e tinha que dar certo. Precisava dar certo!
Desceu as escadas, já arrumada e Christopher estava jogando vídeo game na sala ao lado de Rupert. Tomou seu café, tranquila.
— Vamos Lorena? — aparecendo na sala de refeições, onde ela tomava café.
— Sim, eu já estou terminando. — disse seca. — Onde passou a noite?
— Eu sai com o pessoal... — deu de ombros roubando uma torrada. — Você não tem nada para me falar Lorena? — ele ergueu a sobrancelha. Será que ela não falaria mesmo?
— Não, eu não tenho nada pra falar... — disse tomando o último gole do seu achocolatado e levantando.
— Beleza... — ele suspirou. — Então vamos não é?
Lorena pegou sua bolsa e saíram.
Dentro de mais ou menos quinze minutos chegaram ao consultório. Lorena estava muito nervosa, estava começando a suar. Entrou na sala de espera e tinha apenas uma mulher. Estava de mais ou menos sete meses pelo tamanho da barriga. Lorena suspirou sentando ao lado dela, e Christopher ficou em pé, olhando o relógio.
— Ucker? — ela disse e ele a encarou. — Eu não estou me sentindo bem, podemos ir pra casa? — disse se abanando.
— Não, já que nós estamos em um consultório medico, o doutor receita alguma coisa pra você não é? — deu um sorrisinho amarelo.
Lorena apertou as mãos e faltou se mijar quando o doutor apareceu na porta, dizendo que eles podiam entrar.
— Eu adoraria, mas eu estou com vontade de ir ao banheiro... — ela sorriu falsamente, observando o homem japonês que lhe sorria amigável.
— Tem um banheiro aqui dentro. — ele disse. — Podem entrar.
— Entra Lorena. — Christopher disse sério.
Lorena o encarou com o olhar perdido, suspirou e entrou. Ela usou o banheiro, usou não, entrou no banheiro e ficou andando pra lá e pra cá até sair outra vez. Dando de cara com Christopher e o médico.
— Você está com cinco meses de gravidez? — ele perguntou.
— É... é né? — disse coçando a nuca.
— Você está bem senhorita? — o doutor perguntou com preocupação. — Está mais amarela que essa bolsa. — apontou a bolsa dela, que estava na cadeira.
— Estou sim... — suspirou. — Podemos começar logo?
O médico assentiu estranhando, Christopher já estava impaciente com a cara de pau da esposa... Lorena respondeu algumas perguntas do doutor, Christopher apenas observava, de braços cruzados.
— Bem, vamos bater um ultrassom, sim? — o doutor disse levantando e Lorena mordeu o lábio.
— Olha não podemos fazer esse ultrassom outro dia? — ela suspirou. — Eu estou um pouco enjoada e...
— Lorena, já chega! — Christopher bufou.
Lorena suspirou e trocou a roupa, decorando suas falas, para quando Christopher perguntasse sobre o bebê. Voltou até lá e deitou-se na maca com um sorriso imenso no rosto. Christopher respirou fundo observando. O doutor ligou o aparelho e colocou o gel na barriga da loira. Começou a pressionar o aparelhinho.
— É muito pequena essa barriga, para cinco meses já deveria estar bem visível... — ele disse procurando o bebê.
— Também acho... — Christopher cruzou os braços. Lorena engoliu o seco.
O médico deslizou o aparelho por todo o abdômen de Lorena.
— Mas também não é para menos... — o medico fez uma careta. — Não tem feto aqui.
Christopher encarou Lorena.
— O QUE? — Lorena berrou, fingindo espanto. — Como assim, o que está dizendo?
— Estou dizendo que a senhora não está grávida nem aqui, nem no Japão.
— Não! Isso só pode ser um engano! — disse com a mão na boca. — Amor, olha isso, olha o que esse homem está dizendo.
— Chega Lorena! — ele disse com descaso. — Chega de mentira! — a olhou com um olhar congelante, que fez a loira se arrepiar até a última espinha. — Eu pensei que você tivesse um pouco mais de vergonha na cara, mas eu me enganei... — negou com a cabeça. — Vou esperar você lá fora, em casa a gente resolve isso. — se virou para o médico. — Obrigado Doutor, era só isso que eu queria confirmar! — apertou a mão do japonês e saiu.
— Pode se trocar senhora. — ele murmurou vendo a moça a sua frente.
Lorena chorava olhando a porta por onde Christopher tinha saído, merda, por que isso tinha que acontecer com ela? E agora o que faria?
O caminho de volta pra casa foi em absoluto silencio. Christopher não lhe dirigiu a palavra nenhuma vez e parecia que não estava nem um pouco afim de falar com ela enquanto estivesse dirigindo, ele parecia estar irado.
Lorena engoliu o seco quando ele estacionou o carro na garagem de casa.
— Me espera no quarto. — ele disse destravando a porta do carro para que ela saísse.
Era a primeira vez que ele falava depois que saíram do consultório. Ela saiu do carro e entrou dentro de casa com a expressão chorosa. Christopher ficou observando-a enquanto negava com a cabeça, aturdido... Merda!
— Droga! — bateu no volante com força. — Isso Christopher... — apoiou a cabeça no banco enquanto fechava os olhos com força, tinha vontade de matar Lorena! — Isso que você ganha por ser tão coração mole, olha aí... — deu um risinho irônico. — Perdeu o amor da sua vida e os seus filhos por causa dessa mentirosa. — ele respirou fundo e contou até dez pausadamente. — Receba otário. — saiu do carro.
Passou pela sala de estar da luxuosa casa e subiu as escadas, entrou no quarto e viu Lorena choramingando. Ela escutou o barulho da porta e secou as lágrimas.
— Coelhinho, eu posso explicar... — disse com os olhos vermelhos. — Eu só fiz isso por que te amo, eu não queria te perder, não queria que você me trocasse por outra...
— O que você pretendia mentindo pra mim Lorena? — cruzou os braços. — Achou que eu nunca iria desconfiar?
— Não é isso... — ela sussurrou. — Eu não fiz por maldade. — olhando as mãos. — Eu fiz por amor... Eu tenho os ovários policísticos, eu não posso engravidar tão fácil, eu fiquei com medo e... — suspirou perdendo a fala. — Eu fiz por amor. — repetiu sem saber o que dizer.
— Por amor? — ele ironizou. — Você fodeu com a minha vida! — berrou. — Me fez perder a mulher que eu amo, brincou com os meus sentimentos, você sabe que ser pai sempre foi meu ponto fraco! E por que nunca me disse desses seus ovários policísticos?
— Tinha medo de querer se separar de mim... — desabafou. — Mas apesar disso nós podemos ter um bebê! — levantou apressada, indo até ele. — Podemos fazer uma inseminação artificial, eu posso fazer um tratamento amor. — o abraçou.
— Eu não quero fazer nada, eu não quero ter filho com uma mentirosa como você! — ele se soltou. — E quer saber? Hoje mesmo eu vou embora, não quero viver no mesmo teto que você.
— Não Ucker! — ela arregalou os olhos, desesperada. — Se me abandonar eu juro pra você que eu me mato! — voltando a chorar. — Eu me mato e deixarei uma carta escrita, dizendo que a culpa é toda sua, eu não estou brincando! — ameaçou ao vê-lo entrar no closet. — Ucker você está ouvindo o que eu estou falando? — observando ele pegar as roupas.
— Sabe o que me admira Lorena? — ele disse com um sorrisinho falso. — A sua cara de pau. — riu com gosto. — Como pode você inventar que a criança chutava? Querer ir a Nova York comprar um enxoval caríssimo, planejando chá de bebê com suas amigas, sendo que você mesma sabia que não existia filho nenhum... Você é doente ou o que hein? — pôs a ponta do dedo na têmpora enquanto jogava as roupas da cama. — Você me enganou direitinho. — fechou os olhos negando com a cabeça.
Precisava relaxar para que não cometesse um crime e deixasse sua vida mais fodida do que já estava. Apesar de se sentir aliviado por não ter mais nada que o prendesse a Lorena, ele se sentia um verdadeiro otário, como pode acreditar tão cegamente em uma pessoa louca daquelas?
Mas por outro lado como ele podia desconfiar que uma criatura que não sabia nem contar até noventa pudesse armar uma coisa tão baixa e infantil como forjar uma gravidez? Tinha certeza absoluta que Lorena não estava nessa sozinha, ela não teria capacidade mental para inventar algo assim sem a ajuda de alguém.
— Quem ajudou você nisso? — ele perguntou abrindo os olhos.
— O que? — ela o olhou com os olhos molhados. — Do que está falando?
— Não se faça de idiota... Fala logo, quem estava ajudando você com toda essa mentira? — ele perguntou e em seguida fechou os olhos, claro... — Minha mãe não é? — disse com certeza absoluta ao lembrar que quem viajaria com Lorena era Alexandra. — Não é possível. — negou com a cabeça.
— Eu inventei tudo... Ela não tem nada a ver, só estava me ajudando por quer lhe ver feliz.
— Me ver feliz? — ele teve que rir. — Era só o que faltava... Sabia que eu estou com mais raiva de mim do que de vocês? Meu, como eu pude ser tão otário? Não dá pra acreditar... — pegando sua mala. — Tudo era um plano brilhante da minha mãe com minha adorada esposa... Iriam para Nova York, lá você daria um jeito de perder o bebê, e como eu estaria longe não poderia acompanhar os acompanhamentos médicos que você teria e as duas ligariam apenas para me dar a triste notícia... Babaquice! — bufou.
— EU FIZ ISSO POR AMOR! — ela berrou.
— AMOR O CARALHO! — ele disse no mesmo tom. — Você destruiu o sentimento de amizade que eu sentia por você, por que nunca foi segredo pra ninguém que eu tinha um carinho imenso por ti, desde sempre! A única coisa que eu sinto por você agora é pena. Você me decepcionou.
— E você? — ela disse o encarando com frieza. — Acha que é um santinho não é? Esqueceu quem foi o maldito traidor da nossa relação? Foi você! — apontou. — VOCÊ DESTRUIU NOSSO CASAMENTO E A MINHA VIDA! — berrou. — ME TRAIU COM AQUELA VAGABUNDINHA FAVELADA!
— CALA A BOCA! — ele gritou, vermelho. — NÃO FALA DA DULCE! PELO MENOS A DULCE NUNCA MENTIU PRA MIM!
— E você acredita mesmo que é pai desses dois bastardos? — disse com vontade de rir. — É claro que ela está mentindo, você não é o pai e nem nunca foi! Ela está é te fazendo de otário para ganhar um bom dinheiro todo mês as suas custas.
— Acha que todo mundo é como você Lorena? — indagou jogando todas as suas roupas dentro da mala. — Está muito enganada, eu não vou nem discutir esse assunto com você.
— Eu não vou deixar você ir atrás dela! — disse tirando as roupas dele de dentro da mala.
— Vai ficar com essa de jogar as minhas roupas no chão? — disse juntando-as outra vez. — Você é tão infantil Lorena, eu não sei onde está a mulher com quem eu casei, você era estranha, mas agora a sua loucura já está em um nível doentio. Nem eu te reconheço mais. — negou com a cabeça fechando a mala.
— VOCÊ ME DEIXOU ASSIM, QUANDO ME DESRESPEITOU! — gritou. — VOCÊ ACABOU COM A MINHA VIDA CHRISTOPHER! — observando ele pegar a mala e sair corredor afora. — VOCÊ DESTRUIU O NOSSO CASAMENTO, EU QUERO VER SE VOCÊ VAI ARRUMAR UMA MULHER FINA E FIEL COMO EU! — disse enquanto descia as escadas atrás dele.
Os empregados olhavam toda a confusão com perplexidade.
— ESSA PUTA VAI VIVER TE BOTANDO CHIFRES E É ISSO QUE VOCÊ MERECE! — aos prantos. — CHIFRES, VAI SER UM COELHO CHIFRUDO!
— Você pode ficar com a casa, o seu carro e os seus cartões... Está vendo como eu não sou tão malvado? — ignorando tudo o que ela disse. — Nos próximos dias, meu advogado virá com os papéis do divorcio.
— E QUEM DISSE QUE EU VOU ASSINAR? NUNCA!
— Se não quiser assinar azar é seu, hoje em dia não precisa mais ter as duas assinaturas para se declarar divorciado, uma só já é o suficiente.
— EU VOU ME MATAR HOJE MESMO! — disse aos berros. — EU VOU TE ASSOMBRAR TODA A NOITE, VOCÊ VAI VER SÓ!
— Você já me assombra, não só a noite, mas de dia também! — saiu, batendo a porta.
— AAAAHHH! — disse caindo no chão, aos berros. — Meu coelhinho...
— Senhora! — uma das empregadas veio acudi-la. — Não fique assim.
— CALE A BOCA! — disse com a voz embargada. — Vai cuidar do seu trabalho. — abraçou as pernas.
— A senhora não quer nada, um café, uma água?
— Quero tomar banho, prepare um banho revigorante, pois eu vou sair. — abraçando uma almofada, não iria perder seu marido para nenhuma vadia ruiva.
— Sim senhora... — saiu.
¨¨¨¨
Christopher chegou ao seu flat e pôs sua mala no chão, pegou seu celular e ligou para Poncho, que atendeu no segundo toque.
— Quem está me enchendo o saco a essa hora da manhã? — disse com voz sonolenta, parecia que tinha acabado de acordar.
— Sou eu, Uckermann... — disse sentando no sofá e tirando os sapatos. — Te acordei?
Autor(a): ardillacandy
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— Porra, só podia ser. — bufou. — Claro que acordou, sabe que aos sábados eu durmo até uma hora. — indagou bocejando. — Tirando que ontem fiquei bebendo até umas horas... E você acordou de ressaca? — Não, até que não. — riu. — E por que está acordado às... & ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!