Fanfics Brasil - Capítulo 38 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 38

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— Porra, só podia ser. — bufou. — Claro que acordou, sabe que aos sábados eu durmo até uma hora. — indagou bocejando. — Tirando que ontem fiquei bebendo até umas horas... E você acordou de ressaca?


— Não, até que não. — riu.


— E por que está acordado às... — Poncho olhou no relógio digital. — Onze da manhã?


— Não te disse que iria levar a Lorena ao obstetra? — coçou a nuca.


— Vixe, é mesmo... — Poncho sentou, começando a se interessar. — E ai, está tudo beleza?


— Que nada, era mentira dela mesmo. — ele suspirou. — Não tinha nenhum bebê.


— PORRA! — começou a rir, e Christopher rolou os olhos. — Eu disse pra você, vacilão!


— Pois é porra... — ele bufou. — Eu jamais imaginaria que Lorena fosse capaz de inventar uma mentira assim, justo ela, que não sabe inventar porra nenhuma, para mim a mente dela era inocente... O que eu nem sequer imaginava era que minha mãe também estava por trás disso.


— Eita, dona Alexandra? — passou a mão na nuca. — É tenso hein parceiro? Mas e ai? O que aconteceu depois?


— Sai de casa. — ele respirou fundo. — Estou aqui no meu flat  em Copacabana.


— Aleluia! — Poncho comemorou. — Se livrou daquele estorvo, vou te contar, mulherzinha chata do caralho...


— Pois é. — Christopher sorriu. — Próxima semana eu vou assinar os papeis do divórcio e serei um passarinho livre pra voar. — assoviou.


— Pagando pra ver. — gargalhou.


— Mas vem cá Poncho... — ele trocou o telefone de orelha. — E a Dulce, como ficou ontem? Ela ainda passou muito mal depois que saiu da empresa?


— Não, até que ela estava melhor. — ele disse. — Mas ela ficou muito nervosa cara, se eu você não deixaria mais ela e a Lorena no mesmo ambiente... Pode fazer mal para os bebês, sei lá a Dulce fica nervosa muito fácil.


— Você tem razão, mas agora eu creio que seja difícil de ela ficar no mesmo ambiente que a Lorena... De qualquer forma eu vou cuidar pra que não se repita, não quero arriscar os meus bebês com isso, eles são tudo de mais importante que eu tenho. — suspirou.


— Olha, agora ele é um papai dedicado... — disse com voz de bebê e Christopher riu. — O que acha de uma pelada? — Poncho perguntou.


— Ótima ideia? Eu estou precisando realmente me divertir depois da péssima manhã que eu tive... Que horas?


— Daqui a mais ou menos duas horas, vou ligar para o pessoal.


— Beleza, estou lá em duas horas. — se despediu de Poncho e desligou.


Jogou o celular no sofá e entrou no banheiro, precisava de um banho. Entrou na ducha e ficou pensando em tudo, Lorena mentiu pra ele e graças a isso estava longe de Dulce e seus filhos que estavam pra nascer. Não sabia explicar a raiva que estava sentindo de Lorena!


Agora estava sozinho e Dulce não iria nem ligar se ele estava solteiro ou deixava de estar, ela não iria querer voltar com ele tão cedo e ele estava bem consciente disso. E infelizmente ele merecia aquilo, merecia ser desprezado, merecia levar patadas, ele era um otário e fim de papo.


Mas apesar de tudo ele não desistiria dela, a amava e ela era a mulher de sua vida, iria lutar por ela com todas as suas forças.


Saiu do banho e trocou de roupa, vestiu seu uniforme de futebol, que ele usava para bater uma bola com seus amigos e foi até a sala secando os cabelos. Viu que seu celular estava tocando, rolou os olhos ao ver que era sua mãe e já tinha sete chamadas. Atendeu desanimado.


— Alô. — esfregando a cabeça com a toalha.


— CHRISTOPHER, VOCÊ PODE ME DIZER QUE MERDA FOI ESSA QUE VOCÊ FEZ COM SUA ESPOSA? — a mulher gritava, Christopher fechou os olhos e afastou o telefone.


— O que eu fiz? — ele disse andando de um lado para outro. — Eu me SEPAREI dela... Entendeu mãe? Me SE-PA-RE-I! — pausou. — Entendeu?


— VOCÊ BEBEU?


— Um pouco, ontem a noite, mas me diz mãe... Você realmente teria coragem de enganar seu próprio filho de uma maneira baixa e infantil como essa?


— Lorena e eu fizemos isso para o seu bem Christopher! — a mulher disse pacientemente, olhando a nora que estava deitada em seu colo, chorosa. — Só você não vê que você e ela nasceram para ficar juntos, vocês são lindos juntos, não estrague o seu casamento por uma besteira dessas... Um filho vocês podem ter a qualquer momento.


— Acha mesmo que o filho é o problema? — ele riu. — Mamãe, o filho é o de menos, eu estou falando da atitude! Vocês duas mentiram pra mim e isso eu não aceito, não adianta a Lorena chorar, nem pedir pra você ficar me telefonando, por que o nosso casamento acabou e ela já está consciente disso.


— Você está completamente desorientado meu filho. — Alexandra alegou. — Me diga onde você está que a mamãe vai ai lhe dar um gadernal.


— Está dizendo que eu estou louco? — ele disse perplexo.


— Sim, isso está muito claro...


— Olha mãe, eu não estou com cabeça nem paciência pra discutir com você, por isso eu vou desligar antes que eu fale algo que me arrependa depois... Adeus. — desligou.


¨¨¨¨


— Christopher?! — Alexandra berrou. — Christopher, fale com sua mãe! — olhou para o telefone. — Droga!


— Ai Alex, ele vai ficar com ela... — Lorena voltou a chorar fazendo Alexandra rolar os olhos.


— Não, ele não vai ficar com ela querida. — disse a mulher pacientemente.


— Como assim? — parou de chorar, olhando Alexandra com esperança. — O que você vai fazer Alex?


— Vou fazer uma visita a essa menina. — disse pensativa.


— É sério? — Lorena arregalou os olhos.


— Sim. — sorriu para a nora. — Vou pegar o endereço dela na empresa e vou ter uma conversa com essa cobrinha.


— Ai Alex! — Lorena bateu palminhas. — Eu posso ir com você? Diz que sim, diz que sim! — toda alegre.


— É claro que sim querida.


— Então vamos agora mesmo! — disse se levantando, mal via a hora de ver o barraco imundo onde aquela pirralha morava.


— Que agora o que. — rolou os olhos fazendo ela se sentar outra vez. — Temos que esperar até segunda pra poder pegar o endereço dela na empresa.


— Ah é mesmo... — suspirou tristemente.


— Passa rapidinho. — Alexandra piscou. — O que acha de ligarmos para Rosana pra fazer umas comprinhas e esquecer um pouquinho esse assunto?


— Não... Eu não estou com ânimo. — tristonha. — Só consigo pensar no meu coelho.


— Bom, chegou uma nova coleção de sapatos que você precisa ver... — Alexandra assoviou.


— Tá bom eu vou! — levantou rapidamente. — Mas que fique claro que eu não estou nenhum pouco a fim de sair. — arrastando Alexandra.


— Sei... — negou com a cabeça, deixando-se ser arrastada.


 


¨¨¨¨


Mais tarde, em Piedade. Dulce estava com Anahí na pracinha, estavam conversando com Geraldão, uma machona que "adorava" a ruiva.


— Serio ruivinha, se você quiser eu assumo seus moleques... — disse a machona, piscando. — Ninguém vai nem desconfiar que não são meus.


— Não, claro que não. — Anahí disse entredentes e Dulce gargalhou.


— Sério, não precisa mesmo se incomodar Geraldão, você como amiga, já está bom demais. — disse rindo.


— Que é isso gatinha... Amiga não, amigo! — corrigiu. — Eu sou muito mais macho que o pai dos seus moleques, pode ter certeza.


— Ah, será mesmo? — deu um sorrisinho amarelo.


— Bom, se você aceitar sair comigo, a gente pode confirmar. — disse sedutora.


— Puts! — Anahí disse baixinho.


— Olha eu agradeço, de verdade, mas nem rola não, não estou a fim... — engoliu o seco. — Digamos assim, de me envolver com uma pessoa agora. Entende?


— Não... — disse coçando o queixo. — Mas se você está me dando um fora. — ergueu as mãos.


— Não é um fora amigo! — enfatizou o "amigo". — É que, eu gosto é de homem. — disse com tristeza.


— Está dizendo que eu não sou homem? — disse invocada.


— Não digo que você não é homem. — ela indagou. — Só digo que eu gosto de homem que tenha uma rola... De preferencia bem grossa.


— Mas eu tenho uma rola pow... Comprei de trinta e nove e noventa no sex shop. — piscou e Dulce e Anahí se entreolharam com vontade de rir.


— Que bom não é? — ela sorriu. — Mas não é esse tipo de rola que eu gosto, eu gosto de rola de verdade, que pulsa, sabe? — mordeu o lábio.


Geraldão fez um bico.


— Ah você é tão lindinha. — ela lamentou e Dulce deu um risinho, agradecida.


Em seguida parou de sorrir ao ver um carro que ela conhecia muito bem parando ali na calçada. Mas como ele descobriu que ela estava na praça?


Christopher estacionou o carro e desceu, não fora difícil encontrá-la, ao chegar na casa dela, Maite o recebeu e disse que ela estava na pracinha em frente ao açougue, juntamente com Anahí. E lá estava ele.


— Olá. — ele disse se aproximando deles.


— Oi... — apenas Anahí respondeu falsamente. — O que faz aqui, querido Christopher?


— Vim conversar com a Dulce. — se virou para a ruiva. — Posso falar com você?


Dulce o encarou com superioridade, o que aquele louco estava fazendo ali em pleno sábado a tarde? Estava com um uniforme de futebol e um pouco suado, parece que estava jogando bola, ela suspirou tentando olhar para outro lugar. Não estava nenhum pouco afim de falar com ele depois de tudo o que aconteceu no dia anterior.


— O que você quer Christopher? — a ruivinha indagou cruzando os braços.


— Quero conversar com você... Deixamos um assunto pendente ontem, você não acha? — se referindo a conversa dos bebês, que fora interrompida por Lorena.


— Quem é esse elemento ai? — Geraldão o encarou com cara de poucos amigos.


— É um idiota, que não sai do pé da Dulce. — Anahí sussurrou.


Christopher o encarou encucado.


— Perdão, quem é você? — Christopher perguntou encarando a machona.


— Namorado da Dulce! — respondeu dando uma piscadela para a ruiva, que arregalou os olhos e prendeu o riso, mas não disse nada.


— Namorado da Dulce? — ele perguntou, encarando a ruiva. — Não seria namorada? — enfatizando o gênero feminino.


— Claro que não, de onde você tirou que eu sou mulher? — ela cruzou os braços com cara de poucos amigos. — Está vendo isso aqui? — apontou a barriga de Dulce. — São meus! — batendo no próprio peito. — São meus, e são dois! — fez dois com os dedos.


— Seus? — Christopher encarou, começando a achar graça daquela jovem senhorita.


— Sim, são meus meu chapa! — disse séria. — Algo contra? Alguma dúvida? Não o quero perto da minha mulher, vou convida-lo a se retirar...


— Não eu não tenho nada contra... — ergueu as mãos, em sinal de rendição. — Mas que eu saiba os bebês são meus. — coçou o nariz de leve e Geraldão o encarou com uma careta. — Eu sou o pai.


— Eu só estava brincando. — encarou Dulce que sorria acariciando a barriga. — Ah quer saber meu irmão... Sai fora, a gatinha não quer falar com você!


— Ela precisa falar. — ele respirou fundo.


Dulce o encarou.


— Ok Christopher... — disse levantando-se. — Está com sorte que meu humor hoje está ótimo. — ela rolou os olhos. — Já volto gente... — se afastando com Christopher.


— E por esse babaca que ela me trocou? — Geraldão perguntou insatisfeita. Anahí gargalhou.


— Se toca Maria Geralda... — rindo. — A Dulce gosta é de homem. — enfatizou e Geraldão rolou os olhos a encarando.


— E você hein gatinha? — disse com um sorrisinho malicioso pra cima de Anahí. — Sabia que eu adoro loirinhas?


— Aff. — Anahí negou com a cabeça.


 


¨¨¨¨


— O que você quer falar? — ela perguntou mordendo o lábio.


— Ontem eu fiquei preocupado contigo. — ele brincou com a chave do carro. — Você ficou muito nervosa e... — ela o interrompeu.


— Eu estou bem, se é isso que você quer saber. — ela disse suspirando. — Era só isso?


— Não Dulce... — ele bufou. — Será que dá pra conversar comigo direito? Quero conversar com você sobre os gêmeos.


— Ok, quer falar sobre a pensão dos bebês? — ela cruzou os braços, ele assentiu. — Quero cinco mil pra cada um. — evitando olhar pra ele, pois tinha verdadeira tara por homem vestido de uniforme de futebol.


— Bom, se é esse valor que você quer tudo bem. — ele suspirou. — Vou depositar amanhã mesmo... Você sabe que desde que eu descobri sobre sua gravidez eu deposito dinheiro pra você, não sabe?


— Sim... — ela deu pouco caso. — Eu ainda não precisei usar.


— Ótimo... E a respeito da casa? Onde você vai querer morar? Se quiser pode ir morar no seu apartamento com eles, posso contratar uma pessoa pra ajudar você com os bebês e outra para ajudar nos afazeres domésticos...


— Eu não quero morar lá... — ela suspirou soprando a franja.


— Você quer escolher outro apartamento? Ou uma casa? Escolha o que achar melhor.


— Eu não vou sair da casa dos meus pais Christopher. — bufou.


— Você acha que lá tem espaço suficiente para os bebês brincarem, engatinharem? Claro que não Dulce, tirando que aquela escada é um perigo. — a ruivinha rolou os olhos.


— Ainda é muito cedo para pensar nisso Christopher, eu só estou com quatro meses de gravidez.


— Claro que não, quanto mais cedo tratarmos isso melhor... E o seu carro, temos que comprar outro maior, aquele seu fusquinha está em uma situação bem intensa...


— NÃO FALA MAL DO LUIZINHO! — berrou estressada.


— Não estou falando mal dele, estou dizendo que você precisa de um carro maior pra andar com os bebês, levar o carrinho... O que não deixa de ser verdade.


Dulce suspirou, pior que era verdade. Não podia nem pensar em largar Luizinho, o fusquinha poderia se sentir abandonado por ela, tirando que fora presente de seu finado avô. Não mesmo. Saiu de seus devaneios ao ouvir a voz de Christopher.


— Saiu do emprego, como eu mandei? — ele ergueu a sobrancelha. Dulce gargalhou.


— Eu já disse que você não manda em mim. — ela parou de rir. — Dá pra parar com essa gracinha de querer me controlar?


— Não é gracinha nenhuma Dulce... É a vida dos meus filhos, eu não vou permitir que você os perca, ou faça alguma peripécia que possa prejudica-los. — ele disse cansado.


— Por que não vai se preocupar em comprar o enxovalzinho americano do coelho júnior? — Christopher engoliu o seco. — Hein? Faça isso e me esqueça!


— Porque não existe coelho júnior nenhum. — ele disse simples. — Lorena me enganou... Nunca esteve grávida.


Dulce o encarou, estática. Não dava de acreditar que ele finalmente tinha acordado para a vida e percebido que Lorena não passava de uma mentirosa.


— E você me diz isso assim? Nessa tranquilidade? — disse perplexa.


Estava realmente espantada. Esperava que ele dissesse isso pra ela chorando, se sentindo enganado e se lamentando até não poder mais. Mas não, ele estava muito bem.


— E como queria que eu dissesse? — ele cruzou os braços.


— Essa é a hora que você chora como o frouxo que é. — ela indagou. 


Christopher sorriu de leve.


— Lorena me fez de idiota, me fez perder a mulher da minha vida... — Dulce engoliu o seco. — Mas me lamentar não vai fazer com que o tempo retorne, estou arrependido por ter acreditado nela e por ter te perdido, pode ter certeza que estou morrendo de raiva de mim mesmo por ter sido tão babaca, mas é só.


— Então quer dizer que o fato de ela ter mentido pra você não afetou em nada seu casamento perfeito? — ela o encarou, com um nó na garganta.


— É claro que sim, saí de casa e semana que vem vou assinar os papeis do divórcio. — ele encostou-se em uma árvore. — Minha relação com Lorena acabou, definitivamente.


Dulce quase sorri, mas não o fez, não podia demostrar a ele que estava feliz com isso. Daria tudo para ver a cara daquela coelha escrota depois que fora abandonada por Christopher, sempre soube que ela não estava grávida, agora estava feliz e aliviada de saber que Christopher já não estava mais acreditando na loira e tinha confirmado que ela não passava de uma mentirosa.


— Até que enfim parou de ser otário não é? — ela zombou com a língua afiada. — Eu sempre soube que ela estava te jogando um caô. — começou a rir.


Christopher estava insatisfeito com aquela risada, odiava ser motivo de piada dos outros, tinha vontade de jogar Lorena do ultimo andar de um prédio por isso.


— Chega Dulce! — ele pôs a mão no ouvido. — Já chega. — grunhiu.


A ruiva parou de rir e cruzou os braços.


— Ouça bem uma coisa... — a ruiva o encarou. — Não venha achar que por que você deu um pé na bunda da coelha eu vou voltar com o rabinho abanando pra você... Por que eu não vou mesmo.


— Eu nunca disse isso. — ele a encarou, retribuindo o olhar. — Mas ouça uma coisa... Eu não vou desistir de você. — a obrigou a encara-lo pegando de leve o queixo dela em sua mão. — Você é minha, minha mulher.


— Você é mesmo muito cara de pau Christopher. — ela rolou os olhos, fazendo-o solta-la. — Nossa relação acabou no dia que você escolheu aquela mentirosa. Então agora você vai ficar sozinho no que depender de mim... E não, eu não sou mais sua mulher, posso ter sido um dia, mas agora não mais.


— Não me importa nada do que você diga com palavras. — ele negou com a cabeça. — O que me importa é o que você diz com os olhos e eles não mentem... Você é sim minha mulher, é e sempre será!


— Não se iluda. Eu ainda estou sendo boazinha, que estou permitindo que você se aproxime dos bebês... Ou melhor, agradeça ao meu pai, que me obrigou a aceitar sua ajuda, por que se dependesse de mim, você nunca botaria os olhos nos meus bebês.


— Olha Dulce, eu não vou discutir com você. — ele continuou negando com a cabeça. — Não agora, que você está grávida e não pode passar por nervoso, eu não quero que nada de mal aconteça aos meus filhos, por isso não adianta você começar uma briga por que eu não vou dar corda. Eu vim ver como estava e terminar nossa conversa sobre a pensão dos gêmeos.


— Pois pode se iludir a vontade Christopher. — ela cruzou os braços.


— Dulce... — ele respirou fundo, realmente cansado, seu dia tinha sido extremamente exaustivo e discutir com Dulce naquele momento era o que ele menos precisava. — A gente não pode ficar desse jeito, temos que nos entender. Nós vamos ser pais e eu tenho certeza que esse tipo de relação não vai ser saudável para os gêmeos... Temos que esquecer nossas diferenças e nos focar apenas no melhor pra eles, não no melhor pra gente. Você entende?


— Você me irrita. — ela suspirou.


— Perdão... — ele coçou a nuca. — Eu só quero o melhor para você e para os bebês. — soltou o ar. — Não vou mais te incomodar. — passou a língua nos lábios. — Qualquer coisa você pode ligar para o meu celular, ok? — ela assentiu e ele tocou-lhe a barriga, fazendo uma caricia demorada, como se quisesse guardar aquela sensação para o resto da vida. Abaixou-se e deu um beijo demorado na barriga de Dulce. — Até mais. — ele piscou saindo.


A ruiva suspirou o observando. Como podia ser tão apaixonada por ele? Sendo que aquele filho da mãe só sabia machuca-la e faze-la sofrer? Vai saber, o que ela sabia era que ele teria que suar muito pra conquista-la outra vez, ela tinha certeza que não seria nada fácil para o loiro.


Deu de ombros e voltou a conversar animadamente com Anahí e Geraldão, que não estava muito satisfeito em conhecer Christopher.


 


¨¨¨¨


A segunda-feira chegou, Dulce tinha chegado em sua casa com Anahí para almoçar, as duas esquentaram uma lasanha no micro-ondas e almoçaram, já que estavam sozinhas por ali. Estavam almoçando enquanto viam TV, e foram interrompidas com a campainha tocando.


— Ai deve ser testemunha de Jeová... — Dulce rolou os olhos. — Vai lá você Annie.


— Por que eu? — a loira disse indignada.


— Ora, eu estou prenha, será que você pode fazer esse favor pra sua amiga gorda? — dramatizou.


Anahí riu e levantou-se, botando a cara na porta. Fechou o sorriso ao ver as duas mulheres que estavam paradas do lado de fora do portão.


— Ops... — ela voltou a olhar pra dentro. — Dulce...


— O que? — a ruiva disse olhando pra TV.


— Acho que é pra você? — Anahí disse voltando a olhar pra fora.


— Ai Annie. — disse chorosa levantando. Foi até a amiga e olhou pra fora.


Arregalou os olhos ao ver as duas mulheres elegantes em sua porta. Era Lorena e Alexandra, mãe de Christopher.


— Puta merda. — ela disse entredentes para Anahí. — E a mãe do Christopher.


— Eu sei... — Anahí disse no mesmo tom.


— Vai ficar só olhando pra nossa cara pirralha? — Lorena disse com um sorriso triunfante. — Não vai nos convidar pra entrar nesse seu muquifo? — fez cara de nojo.


Dulce engoliu o seco e encarou Anahí, em seguida olhou as duas.


— Posso saber o que você está fazendo na minha casa? — Dulce cruzou os braços indo até elas. — E ainda por cima acompanhada dessa senhora?


— Viemos fazer uma visitinha pra você querida. — Lorena rolou os olhos.


Dulce sorria, falsa e estonteante enquanto abria o portão, maldita Lorena, ainda não tinha esquecido o tapa que ela lhe dera no escritório de Christopher. Mas ela iria lhe pagar, com juros.


— Podem entrar madames. — disse dando o espaço. — Cuidado pra não pegarem uma infecção. — zombou pela cara que elas faziam ao adentrar sua casa.


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Olha só quem veio fazer uma visita, não é a dona coelha? — Anahí disse com um sorriso gigante. — E trouxe uma amiguinha. — pôs a língua pra fora. Alexandra rolou os olhos e reparou ao redor, era uma casa bastante diferente da sua, muito mesmo, apesar de ser muito limpa e organizada, não conseguiria vi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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