Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde

— Olha só quem veio fazer uma visita, não é a dona coelha? — Anahí disse com um sorriso gigante. — E trouxe uma amiguinha. — pôs a língua pra fora.

Alexandra rolou os olhos e reparou ao redor, era uma casa bastante diferente da sua, muito mesmo, apesar de ser muito limpa e organizada, não conseguiria viver naquela casa tão pequena. Lorena por sua vez procurava não tocar em nada, vai que estivesse infectado com algum vírus fatal?

— Vieram aqui só pra fazer essa cara de cu cagando? — Dulce torceu o bico, imitando-as e rindo junto com Anahí. — Tenho coisas mais importantes pra fazer viu minhas queridas?

— Ouça aqui menina... — Alexandra a encarou, a ruiva olhou a loira, não levando muito a sério. — Eu vou direto ao ponto... Não aguento muito tempo nesse tipo de lugar.

Lorena sorriu satisfeita! Alexandra baixou o olhar e viu a barriga de Dulce. Negou com a cabeça fazendo uma caretinha e a ruiva a olhou indignada, era impressão ou aquela velha plastificada estava enojada de seus bebês que nem sequer tinham nascido ainda?

— Algum problema minha senhora? — cruzou os braços em cima da barriga.

— Olha menininha... — Alexandra indagou. — Antes eu não dava muita importância a essa sua aventura amorosa com meu filho, até por que relações extraconjugais são mais do que comuns nos dias de hoje... Realmente eu não dava a mínima pra isso e pra mim era um fato de importância mínima. Mas a partir do momento que você prejudicou o casamento do meu filho, as coisas mudaram de figura! — pegou sua bolsa.

Dulce rolou os olhos, Lorena sorria satisfeita enquanto olhava Dulce com pose de rainha.

— Olha aqui minha senhora... — Dulce começou. — Eu não sei onde a senhora está querendo chegar com toda essa ladainha, mas eu tenho que almoçar e tenho que voltar para o meu trabalho dentro de uma hora, ao contrário das duas peruas eu não tenho a vida ganha, então vomite logo suas palavras antes que eu perca a paciência de vez. — rolou os olhos se abanando.

— Ok, eu quero que me diga quanto quer para sumir do mapa com esses dois bastardinhos. — disse tirando o seu talão de cheques da bolsa. — Aproveite que hoje eu estou muito generosa. — sorriu. — Diga o seu preço, fale?

Dulce soltou a ar, ficando vermelha de raiva.

— Quem a senhora pensa que é pra vir até minha casa tentar me comprar? — se levantou exaltada.

— Dulce... — Anahí disse cuidadosa. — Respira. — se virou para Alexandra. — E você sua plastificada? — Alexandra arregalou os olhos. — Sai fora daqui e leva essa coelha iludida com você.

Alexandra ignorou a loira.

— Ora, ora... Não se faça de vitima querida. — Alexandra ironizou. — Vai me dizer que não te interessa todo o dinheiro que eu estou disposta a lhe oferecer?

— É claro que não. — Dulce indagou observando Lorena fixamente. — Por mim a senhora pode enfiar esse dinheiro no seu... — Alexandra a interrompeu, horrorizada.

A loira respirou fundo e voltou a falar.

— E por que se deitou com o meu filho, já que o dinheiro não lhe interessa? — gargalhou.

— Não é da sua conta, velha intrometida! — disse curta e grossa. — Fora da minha casa. — apontou a porta.

— Sabia que eu tenho que bater palmas pra você? — disse a loira chocando as mãos. — De burra você não tem nada menina... Engravidou na lata e garantiu um bom dinheiro... Em dose dupla ainda por cima!

— Não sou como a senhora, que engravidou para prender seu marido... — riu alto, fazendo Alexandra ficar pálida.

— O que está dizendo? — disse a mulher, perplexa.

— Acha que eu não sei que você engravidou do Christopher para prender o seu Luiz? — debochou. — Você é o tipo de mulher que é digna de pena Alexandra... Ou melhor, vocês duas são dignas de pena! — olhou as duas com desdém. — Uma acha que é amada, que o "coelhinho" a ama e a quer pra sempre... — piscou os olhos várias vezes, tentando demostrar graciosidade. — Que lindo não é? — riu. — Mas não passa de uma cornuda mal amada. — Lorena bufou irritada, Anahí gargalhou. — Quando você vai entender que o Christopher não te quer?! — pôs a mão na cintura. — O Christopher ama a mim! — apontou pra si mesma. — A mim! — repetiu sorrindo. — E a senhora? — indagou se virando para Alexandra. — Se acha a última bolacha do pacote não é? Quando não passa de outra cornuda, que deve ter chifre até na beira do cu!

— Me respeite sua pequena insolente! — disse aborrecida.

— Não, eu não lhe respeito! — cuspiu. — Uma pessoa que sai da sua casa pra vir atrás de causar na casa dos outros não é digna de respeito! Não se conforma por que eu vou dar gêmeos ao seu filho, sendo que a sua norinha é tão jumenta que nem pra engravidar serve... Que dó. — pôs a mão na boca e Alexandra encarou Lorena.

— Lorena sem SOP. — Alexandra disse e a loira arregalou os olhos. Dulce bufou.

— O que vem a ser SOP? — cruzou os braços, dando um risinho.

— Ela tem os ovários policísticos. — Anahí disse olhando Alexandra e Lorena, com o olhar superior.

— Oh, que pena... — Dulce fez um biquinho. — Não pode ter um bebezinho coelha? Que estranho, você é a primeira coelha que eu vejo que tem problemas pra procriar. — riu escandalosa junto com Anahí.

— Valeu Alex... — Lorena sussurrou e em seguida voltou a encarar Dulce. — Ouça bem Dulce Maria. Eu tenho uma proposta pra você, e é maravilhosa...

Alexandra a encarou, confusa.

— Que raio de proposta é essa Lorena? — sussurrou.

— É algo que pensei aqui, comigo... — deduziu. — Podemos conversar em particular? — disse a Dulce.

— Não! — Anahí disse. — Não vou permitir que você deixe a minha amiga nervosa sua mal comida.

Alexandra arregalou os olhos, que menininhas mal educadas! Oh meu Deus, o que Christopher viu naquele troço da linguinha afiada? Era linda, mas o que tinha de linda tinha de chata e mal educada!

— Não se preocupe Annie. — Dulce piscou. — Me deixa ver o que essa criatura quer. — encarou Lorena. — Vem coelha, vamos para a cozinha.

Ao chegarem à cozinha, Dulce escorou-se a mesa.

— Desembucha logo! — sem paciência.

— Sabe Dulce, pra você ver que eu não te guardo nenhum rancor, eu vou te fazer um super favor! — Lorena disse e Dulce bocejou.

— E o que você vai me fazer? — cruzou os braços.

— Ok, eu posso ficar com um bebê! — sorriu.

— Como é que é? — disse franzindo a sobrancelha.

— Estou dizendo que eu como a boa mulher que eu sou e sempre fui, estou me oferecendo para ficar com um, ou se você quiser até mesmo os dois... — a loira sorriu e Dulce umedeceu os lábios, cerrando os punhos.

Lorena a encarava esperando uma resposta. Ficar com aqueles bebês seria ótimo para ela, além de não precisar parir e passar as dores do parto, ela teria Christopher ao seu lado e dois lindos bebezinhos, tinha coisa melhor?

— Você só pode ser louca Lorena... — disse negando com a cabeça, séria. — Jamais eu daria um dos meus filhos a você quanto mais os dois. — ela cuspiu — Quem está carregando eles sou eu! Quem vai dar a luz vai ser eu, e a única mãe que os meus filhos vão ter, sou eu! — apontou para si mesma.

— Ora Dulce... Você tem que ser um pouco coerente. — Lorena olhou ao redor. — Seus filhos vão viver com o pai, desfrutando de todo conforto, terão uma ótima educação, crescerão em uma família de verdade... — Dulce a interrompeu.

— Família de verdade o caralho! Quando você vai aceitar que o Christopher não te quer mais? Que a mulher que ele ama sou eu? É difícil pra você entender isso? E eu nunca daria os meus filhos a você! Que cara de pau a sua, sua demente!

— Ok, eu posso comprar os dois por um ótimo preço! — deu um sorriso. Dulce ficou amarela. — Quanto você quer por eles?

— EU NÃO VOU VENDER MEUS FILHOS! — berrou. — SUA LOUCA! — disse sentando-se na cadeira.

— Que horror, você é muito grossa pirralha. — disse com um sorrisinho de descaso. — Deveria agradecer pela minha bondade ser tão grande a ponto de me oferecer para criar os frutos da traição de meu marido! Não é toda mulher que se oferece pra isso não viu? Eu sou rica, tenho muito dinheiro.

— Por que não pega esse dinheiro e junta para comprar um cérebro novo pra você? — a ruiva suspirou, com os olhos fechados. — Sai daqui.

— Você é uma pirralha super iludida... — Lorena fingiu bocejar. — Acha mesmo que o Christopher vai querer algo com você? — gargalhou.

— Sai daqui!

— Ele ama a mim... A mim! — disse convencida. — E nenhuma mentira que você disser vai me fazer desacreditar no amor que meu marido sente por mim, ele pode estar sendo bom ao extremo pra você, mas isso é pura pena. Christopher tem um coração gigante, não confunda isso com amor.

— Você é muito otária, acha mesmo que ele te ama? — Dulce riu de leve apoiando o queixo nas mãos.

— Eu não acho, eu tenho certeza. — ela sorriu. — E eu vou dizer pela última vez... Christopher vai voltar pra mim. — bateu na mesa. — E quando nós voltarmos eu vou fazer a cabeça dele para tomar os bebês de você.

— Você é uma vadia sonhadora... — Dulce indagou, sentindo raiva daquela loira maldita. — Christopher jamais tiraria meus filhos de mim.

— Bom, levando em conta que você será uma péssima mãe... — deduziu. — Você parece odiar crianças, não tem uma situação financeira boa, é praticamente uma pirralha que não tem modos e nem condições psicológica pra criar um filho quanto mais dois. — sorriu.

— Se eu não tenho condições psicológicas você vai ter? — Dulce começou a rir com vontade. — É capaz de os meus bebes nascerem com mais inteligência do que você.

— Quer apostar quanto como o Christopher me ama? — estendeu a mão e Dulce revirou os olhos.

— Eu não vou apostar caralho nenhum com você... — bufou. — Quantos anos você tem hein? Por fora quarenta, por dentro três.

— Eu não tenho quarenta anos... — disse. — Eu sei que você está com medo de apostar comigo e perder.

Dulce ergueu a sobrancelha, aquela mulher era insuportável e ridícula, rolou os olhos, até que não seria nada mal cortar o barato dela e aproveitar para se vingar a respeito do tapa que levou da loira.

— Tudo bem. — ergueu a mão e Lorena apertou. — Agora vai embora. E leva aquela velha plastificada junto com você. — se levantou ignorando o que Lorena fosse falar e foi até o banheiro.

Ao chegar lá fechou a porta e catou seu celular no bolso da calça. Discou o numero de Christopher e esperou ele atender.

— Alô! — ele atendeu.

— Ucker? — disse com voz chorosa.

— Dulce? — ele levantou. — Está tudo bem? Você está precisando de alguma coisa?

— Ucker, a Lorena e a sua mãe estão aqui na minha casa... — fingindo um choro, Christopher arregalou os olhos. — Elas vieram me humilhar aqui, sua mãe me disse coisas horríveis e a Lorena também.

— Mas como assim Dulce? — ele disse acariciando o cabelo e pegando as chaves do carro. Iria resolver isso.

— Sim Christopher... — fungou. — Sua mãe me ofereceu dinheiro para sumir do mapa e a coelha quer os meus bebês! Ela quer tirar meus bebês de mim.

— Claro que não meu amor, eu jamais vou permitir isso, eu estava almoçando em um restaurante perto daí... Estou chegando sim?

— Não demora Christopher.

— Fique tranquila meu bem... Até logo! — ele desligou.

Dulce olhou o celular e sorriu.

— Dulce um, coelha zero... — abriu um sorrisinho cruel. — É guerra que você quer, é guerra que você vai ter Lorena. Você vai me pagar muito caro por ter ousado tocar a mão em mim, ninguém me bate e como eu não posso revidar você vai se foder na minha mão... — deu um risinho e guardou o celular.

Saiu do banheiro e Lorena e Alexandra ainda estava lá.

— O que as madames ainda fazem aqui?

— Não queríamos ir sem nos despedir de você.

Dulce deu um sorrisinho.

— Nossa eu não estou encontrando a chave do portão. — pôs a mão na boca. — Não vão poder sair até eu achar... — deu um sorriso falso.

Mentira, a chave estava dentro do seu bolso, mas não iria deixar as duas irem embora assim, queria ver a cara de Lorena quando visse Christopher chegando.

Dulce enrolou um pouco e alguns minutos depois o carro de Christopher estaciona ali. Dulce levantou do sofá em um pulo e foi até ele, abriu o portão e Alexandra e Lorena engoliram o seco ao ver a ruiva começar um choro repentino.

— Christopher... — ela disse chorosa. — Elas vieram aqui só jogar na minha cara que eu sou pobre, principalmente a Lorena. — abraçada a ele.

Christopher olhou para a mãe, indignado. De Lorena ele até esperava esse comportamento infantil, mas Alexandra?

— Podem me dizer... Que diabos estão fazendo aqui? — ele disse sério.

As duas se entreolharam, jamais esperavam que Christopher fosse aparecer ali, e o pior era a pirralha chorando e se fazendo de vitima. Lorena engoliu o seco ao ver a forma fria que ele a olhava, parecia muito irritado. Anahí apenas ria, Dulce era muito cara de pau e esperta! Se orgulhava de ser amiga da ruiva.

— Christopher? — Lorena balbuciou. — Você é que tem que me explicar o que está fazendo aqui, na casa dessa qualquer! — apontou Dulce, que ainda estava agarrada ao loiro.

— Não devo explicações da minha vida pra você Lorena. Mas por que você está perturbando a Dulce? Que merda!

— Eu não estou perturbando ela e... — Dulce a interrompeu.

— Está sim! — disse com os olhos cheios de lagrimas. — Essa mulher veio aqui me oferecer dinheiro pra eu sumir do mapa! — apontando Alexandra, Christopher encarou a mãe, com perplexidade. — E essa coelha queria comprar os nossos filhos... — olhou pra ele.

— O QUE?

— Que mentirosa... — Lorena indagou com um sorrisinho.

— É verdade sim! — Dulce enxugou os olhos. — Disse que ia tirar meus bebês de mim.

— Chega! — Alexandra disse. — Essa menina está mentindo. — bufou.

— Chega? — Christopher disse rindo irônico. — Chega digo eu mamãe! — negando com a cabeça. — Se ela está mentindo qual é a explicação pra sua presença aqui? O que a senhora veio fazer na casa da Dulce?

— Ai, Christopher! — coçou a nuca, nervosa. — Eu só fiz isso para o seu bem! Essa menina é uma má influencia, ela conseguiu destruir seu casamento meu filho, você está completamente enfeitiçado...

Dulce a olhou de rabo de olho, sem sair dos braços dele, apesar de as duas não apresentarem nenhum perigo para ela, se sentia mais segura ali perto dele, pôs o cabelo atrás da orelha e encostou sua cabeça no peito dele. Lorena estava vermelha de raiva.

— Pois isso não é problema de ninguém! — ele indagou frio. — Eu já sou maior de idade, sou vacinado, pago as minhas contas e faço da minha vida o que eu bem entender!

— Você magoou Lorena! — Alexandra disse, sem reação.

— Ela mentiu pra mim! — ele rebateu. — Tirando que eu não a amo mais, nossa relação acabou. Eu amo a Dulce e ela sabe disso.

— O QUE? — Lorena berrou. — PARA DE FALAR QUE AMA ESSA RUIVA FEIA! — vermelha de raiva. — Você pensa que ama a ela, mas você ama mesmo é a mim, um dia vai me pedir perdão por isso meu amor.

Dulce deu um sorrisinho disfarçado. Pobre coelha. Lorena a fuzilou com os olhos e a ruiva deu língua disfarçadamente.

— SUA PIRANHA MENTIROSA, FALSA! — indo pra cima da ruiva, mas Christopher pôs o braço na frente da ruiva, para protegê-la da ex.

— EPA! — Anahí se pronunciou. — Se tocar um dedo nela eu te quebro a cara.

— Lorena, vai embora. E você também mamãe. — Christopher disse, com pouca paciência.

— Só vamos sair daqui com você! — Alexandra cruzou os braços.

— Não, eu vou ficar aqui! — ele disse. — Não comecem! — fechou os olhos.

Lorena começou a chorar, com histeria.

— Você vai me pagar por isso Christopher! — ela apontou o dedo na cara dele. — Se insistir nessa historia ridícula de continuar a me trair com essa mulher eu vou fazer uma loucura.

— Eu não estou traindo você Lorena! — bufou. — Para haver traição, precisa haver um relacionamento e o nosso já foi pelos ares há muito tempo. Conforme-se, por favor! ACABOU! A-CA-BO-U!

— Não acabou! — bateu o pé, enxugando as lágrimas. — Só vai acabar quando eu quiser! Por que se casou comigo, se não me amava?

— Pergunte pra minha mãe. — apontou Alexandra. — Você sabe que esse casamento sempre foi pura conveniência... Para de se fazer de desentendida, eu só me casei com você por pressão.

— Claro que não Christopher! — encarou Dulce. — Essa pequena mentirosa, está te enganando... Pronto, falei!

— E por que diz isso? — pôs a mão no bolso, exausto.

— Por que... — Lorena pareceu pensar. — Por que eu vi ela com outro homem. — sorriu. — É isso. Vi ela com outro. — tapou a boca, como se insinuasse que falou demais.

— Não sabe nem mentir sua velha mal comida! — disse com seu narizinho empinado, enquanto se soltava de Christopher.

— VELHA? — a loira se escandalizou. — Você está vendo, essa qualquer está me ofendendo. — encarou Christopher que rolava os olhos.

— Sim, quantos anos você tem? — Dulce indagou. — Quarenta e nove, ou cinquenta?

— Deve ser cinquenta, e a plastificada aqui, deve ter cem. — Anahí bateu nas costas de Alexandra e fez legal com a mão.

— Não encoste em mim! — disse enojada, tirando a mão de Anahí de suas costas.

— Sabia que eu estava coçando a xoxota com essa mão? — Anahí sussurrou erguendo a sobrancelha e Alexandra arregalou os olhos.

— Nojenta! — esfregando as costas. — O que esperar de faveladas?

— CHEGA! — ele explodiu. — Eu não aguento mais!

Todas o encararam.

— Mamãe, por favor, pelo amor de Deus. — ele fechou os olhos. — Vai embora daqui e leva a Lorena com você!

— Tudo bem... — a mulher suspirou. — Vamos embora Lorena.

Lorena se recompôs e encarou Dulce com o olhar superior, foi sendo arrastada por Christopher até o carro.

— Eu não quero mais saber de vocês duas aqui, irritando a Dulce, ou quem quer que seja. — disse tão seriamente, que até Alexandra engoliu o seco. — Não quero ninguém perturbando ela, não quero saber de vocês oferecendo dinheiro, xingando, ou fazendo ela passar nervoso, por que eu juro por Deus, se alguma coisa acontecer aos meus filhos, eu não quero nem imaginar no que eu vou fazer... Podem me xingar, podem me perturbar no tanto que vocês quiserem, mas deixem a Dulce em paz!

— Se acalma, você falando assim até parece que somos assassinas. — Lorena bufou, botando seus óculos de sol. — Acha que eu seria capaz de fazer algo para prejudicar nossos filhos?

— O que? — confuso.

— Não se preocupe com nada. Ela vai nos entregar os nossos filhos assim que nascerem. — disse toda feliz, olhando Dulce que estava um pouco distante com Anahí. — Vão ser lindos e loirinhos, parecidos com você!

— Lorena você enlouqueceu? — Christopher negou com a cabeça. — Para com isso!

— Eu sou a mãe deles... — deu um selinho, pegando o loiro de surpresa. — Eu! — entrou no carro. — Vamos Alex!

Christopher coçou a nuca, sem entender onde Lorena estava querendo chegar com mais isso agora. 

Virou-se e caminhou até Dulce, que ainda estava conversando com Anahí.

— Você está bem? — ele a encarou, preocupado.

— Ótima. — suspirou. — Obrigado por vir. — mordeu o lábio e pediu discretamente pra Anahí sair, a loira saiu com um bico.

— Imagina... — ele sorriu de leve. — Jamais deixaria você sozinha com elas.

— E por que beijou aquela mulher? — ergueu a sobrancelha.

— Ela que me beijou. — deu de ombros, acariciando a barriga dela.

Ela o encarou, minunciosamente.

— Realmente me ama como diz? — ela perguntou, com o coração acelerado.

— Sabe que sim... — escorou-se à parede. — Porque está falando manso e sorrindo pra mim? — confuso. Afinal Dulce ultimamente só o maltratava.