Fanfics Brasil - Capítulo 40 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 40

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— A gravidez está me deixando sensível sabe? — ela mordeu o lábio, sensualmente. — Sinto vontade de fazer coisas... — pousou a mão no peitoral dele, que começou a ficar nervoso com o contato.


— E o que sente vontade de fazer exatamente? — perguntou em um sussurrou, enquanto ela subia a mão e o abraçava pelo pescoço.


— Amor... — respondeu roçando os lábios. — Com você. — concluiu beijando-o.


Ele retribuiu ao beijo de muito bom grado, Dulce sorriu satisfeita enquanto sentia a língua dele na sua, deixando-a arrepiada. Depois de alguns segundos ela para o beijo.


— O que foi isso Dulce? — sorriu a encarando.


— Senti vontade de você... — contornando os lábios dele com os dedos.


— Vem aqui, me dá outro beijinho, gatinha. — pegando a mão dela, que se soltou de leve. — O que? — ela negou com a cabeça. — Por que não?


— Minhas vizinhas são muito fofoqueiras, e eu não quero meu nome na boca do povo. — ela disse acariciando a barriga. — É melhor você ir.


— Ok. — suspirou e deu um beijo demorado na barriga dela. — Tchau e qualquer coisa me liga. — deu um selinho na ruiva e saiu, todo alegrinho.


 


Dulce entrou em casa e viu Anahí esparramada no sofá, com uma carinha bicuda.


— Você beijou ele? — a loira disse com os braços cruzados.


— Beijei. — sentou ao lado dela.


— Vai voltar com esse vacilão, ou eu estou sonhando?


— Não vou voltar com ele. — Dulce rolou os olhos dando uma garfada. — Lorena vai me pagar caro pelo tapa que me deu na cara.


— Mas que tapa? — Anahí arregalou os olhos. — Essa mulher doente te bateu? — se levantou, perplexa.


— Bateu. — fazendo-a sentar outra vez. — E vai me pagar com juros por isso.


— Ah, mas tem que pagar mesmo, você vai dar uma surra nela, muito bem dada. — revoltada.


— Sabe que eu não posso brigar... — bufou. Anahí suspirou, era verdade. — Mas ela vai sofrer o triplo, mesmo assim, e eu não vou tocar nenhum dedo nela, pra isso.


— Dulce, o que você vai fazer? — Anahí perguntou, vendo a cara de louca que Dulce fazia.


— Nada demais, vou mandar um vídeo pra ela... — pensativa.


— Que tipo de vídeo? — Anahí riu nervosa.


— Um vídeo de meu e do Christopher fazendo sexo. — disse dando outra garfada na lasanha e Anahí se engasgou.


— O QUE? — a loira arregalou os olhos.


— Isso ai... — Dulce disse. — Ela vai ver o maridinho "apaixonado" dela, me comendo com muita vontade, e vai ver que ele não está nem ai pra ela enquanto está comigo. Eu quero que ela sofra tudo o que eu sofri, quando ele me largou!


— Você é genial... — a encarou contendo um sorriso. — Mas tipo... Isso é algo muito intimo, vai que ela coloque na internet?


— Foda-se, problema é dela. — deu de ombros. — Mas acho difícil, ela não pagaria esse mico de mostrar para o mundo inteiro o quanto ela é chifruda. — piscou. — Enfim, isso não me preocupa nenhum pouco. — olhando as unhas. — Agora vamos tomar um banho, que estamos mais que atrasadas, o Murilo vai arrancar nosso couro quando a gente chegar.


— Ok, vamos lá atriz pornô! — deu um pedala nela, que riu.


As duas tomaram banho e se trocaram, estavam há quase meia hora atrasadas.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, no fim da tarde, Dulce estava na praça falando com Christopher ao celular, sim, estava dando corda a ele, apesar de ser apenas uma brincadeirinha ela estava adorando ficar com ele outra vez.


— Posso te buscar, mais tarde? — ele pediu afrouxando a gravata. — Podemos sair.


— Não quero sair... — ela disse. — Estou um pouco enjoada. — suspirou.


— Quando eu vou te ver outra vez hein? — ele disse desesperado, precisava vê-la.


Dulce rolou os olhos, cachorro, estava doidinho para transar com ela e nem disfarçava.


— Quer transar é? — indagou.


— Não... — ele tratou de explicar. — Eu só quero ver você meu amor.


— Podemos nos ver amanhã? — ela perguntou.


— Claro, onde você quiser. — ele disse prontamente.


— Onde você está morando? — ela perguntou interessada. — No apartamento?


— Não, eu estou no meu flat  em Copacabana... Vai querer vir aqui?


— Se você quiser que eu vá. — disse sedutora.


— É claro que eu quero. — ele riu.


— Ótimo, então amanhã eu te ligo e você me passa o endereço.


— Como você quiser. — disse guardando as pastas. — Como estão os bebês?


— Estão muito bem. — ela sorriu acariciando a barriga. — Agora eu preciso desligar. — respirou fundo. — Até logo.


— Tchau, se cuida! — sorriu avoado. Os dois desligaram.


Dulce ficou ali, observando o movimento enquanto acariciava sua barriga. De repente sente uma mão em seu ombro, se vira assustada e sorri.


— Oi! — ele disse com um sorriso alegre.


— Oi Matt! — ela respondeu. — Nossa, há quanto tempo! Onde você andava?


Matheus sorriu apaixonado, ela estava linda.


— Er, eu posso sentar? — apontou o banco e Dulce assentiu afastando e dando espaço pra ele.


— Com certeza... Senta.


— Então, eu estava em Belo Horizonte, trabalhando... — disse sentando-se e descendo o olhar pra barriga dela, ficando estático.


Dulce olhou a própria barriga e deu um sorrisinho de leve, achou engraçada a cara dele.


— Você está grávida? — ele indagou, engolindo o seco.


— Pois é. — suspirou cruzando as pernas. — Procurei, procurei... Até que achei. — deu um sorriso de lado, sem animo.


— Nossa, eu não sei o que dizer. — ele suspirou, coçando a nuca. Estava muito surpreso, jamais imaginaria algo assim.


— Relaxa, você não é o pai. — gargalhou. — Estou de cinco meses.


Ele riu de leve, negando com a cabeça.


— Nem era por isso... — deu língua. — Espera ai. — confuso. — Cinco meses?


— Sim. — apertou a barriga de leve. — Algum problema?


— É que está grande demais para cinco meses. — disse olhando a barriga. — Posso tocar?


— Claro. — colocou a mão dele em seu ventre dilatado. — Minha barriga está crescendo muito rápido, não se assuste com ela.


— De quem é? — ele perguntou ainda acariciando a barriga da ruiva.


— Do meu ex-chefe. — ela disse e Matheus assoviou.


— Aposto que é um coroa cheio do dinheiro. — a encarou com meio sorriso. 


Dulce negou com a cabeça.


— Que nada, é cheio do dinheiro, mas não é coroa, tem vinte e seis anos. — deu de ombros. — Não gosto de coroas. — suspirou olhando as unhas. — Quero dar um pai aos bebês, não um avô.


Matheus arregalou os olhos.


— Você disse "bebês"? — disse um pouco gago. — No plural?


— Sim, são gêmeos. — sorriu acariciando a barriga, satisfeita.


— Nossa o cara tem uma super pontaria. — riu.


— Ah não vem com essa... — ela deu um pedala nele. — Estou até o pescoço com esse papo chato de pontaria.


— Mas vocês estão juntos? Digo... Namorando? Noivos? Casados? — indagou preocupado, ele gostava muito de Dulce desde que era pequeno e vê-la com outro o machucaria muito.


— Não... Só teremos os bebês mesmo. — enfatizou e em seguida o analisou, saudosa. — Até que você estava fazendo falta, Matt. — sorriu o encarando.


— Bem, eu sabia disso... — gabou-se. — Você e a Anahí não vivem sem mim, eu sabia que você me amava.


— É claro que nós te amamos. — piscou. — Esqueceu quem é o nosso segurança?


— Como esquecer. — a encarou, parando de sorrir. — Também voltei, por que estava com saudades de você. — ele disse a olhando profundamente, Dulce ficou até desconcertada.


Será que mesmo ela estando grávida de outro cara ele não desencanaria? Continuaria tentando ter algo a mais com ela?


— O que acha de um sorvete? — ele ofereceu e ela sorriu com os olhinhos brilhando.


— Eu quero. — mordeu o lábio.


— Eu sabia, grávidas comem mais do que a porra. — riu se levantando e estendendo a mão para ajuda-la a levantar.


— Que horror Matheus. — deu um pedala nele, levantando. — Vamos logo, que eu quero fazer xixi. — disse chorosa.


Os dois foram até a sorveteria da esquina, juntos e ficaram lá, colocando os assuntos em dia. 


 


A vizinhança fofoqueira ficava de olho, Dulce não valia nada mesmo, já estava toda se saindo pra cima de Matheus... Pensavam as vizinhas.


— Essa aí não tem jeito. — uma mulher gorda disse a outra amiga, mais gorda ainda. — E é por que já está prenha.


— Olhe lá se o bebê não for dele. — a outra indagou. — Vai saber, do jeito que é piranha. — disse morrendo de inveja.


— Nada, parece que é de um ricaço... Ela não é nada boba!


— Vão cuidar da vida de vocês, suas baleias encalhadas. — Anahí disse passando por elas, que ficaram revoltadas. — Inveja mata sabia?


 


A loira negou com a cabeça e foi na direção de Dulce e Matheus, que estavam do outro lado da rua, na sorveteria.


— Ei vadia, nem me convida né? — disse sentando, mesmo sem ser convidada. — E ai Matheus? — deu dois beijinhos nele. — Vinícius publicou no face que você voltou... Estava em BH?


— Pois é...


Logo engataram um papo divertido, Anahí sorriu ao ver os olhares de Matheus pra cima de Dulce, que de tão esfomeada que estava pelo sorvete nem se dava conta, mas até cego via que ele arrastava um bonde por ela. E para continuar assim mesmo depois de saber que ela estava grávida de gêmeos, e o pior, de outro cara, deveria ser um amor muito forte.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte. Poncho e Christian chegaram ao flat  de Christopher, pois o mesmo não tinha ido trabalhar e os dois estavam preocupados.


— E ai veado? — Poncho disse quando atravessaram a porta. — Beleza?


— E ai cara? — Christopher disse os cumprimentando com um sorrisinho amarelo. — O que estão fazendo aqui hein?


— Ah viemos ver como você está. Ficamos preocupados por você não ir trabalhar hoje, a Cecília disse que você estava dodói. — Christian deu um sorrisinho, notando que ele tinha mentido para a secretária.


— Pois é... — ele coçou a nuca sentando no sofá. — Eu estava passando um pouco mal de manhã mesmo, com febre, dor de cabeça.


— Sei... — Christian bufou. — Fala logo o que é que está pegando aqui Uckermann. — sentou-se ao lado dele. — Você anda super avoado desde segunda... O que foi? A Lorena aprontou contigo? Ou o que?


— Não, a Lorena não tem nada a ver com isso. — ele rolou os olhos. — Eu realmente não tenho nada, só estou com dor de cabeça.


O celular do loiro tocou, fazendo-o tomar um susto. Christian o aparou antes que ele parasse de tocar e leu no visor: "amor"...


— Ui! — disse com uma vozinha afeminada, levantando com o aparelho, pois Christopher estava querendo tomar dele. — Está com a Lorena outra vez é? — riu.


— Me dá essa porra aqui! — Christopher bufou, sem paciência.


— Não mesmo... — atendeu. — Alô!


— Ucker? — Christian escutou a voz de Dulce e arregalou os olhos.


— Dulce? — ele indagou, confuso.


Por que Dulce estava ligando para Ucker, sendo que os dois ultimamente só sabiam brigar?


— Christian? — ela rolou os olhos. — O que está fazendo com o celular do Ucker? — cruzou os braços, batucando a caneta no pequeno caderno em seu colo.


— Nada, eu só atendi. — Christian respondeu embasbacado e Christopher lhe tomou o celular, antes que pudesse contestar.


— Dulce? — ele disse. — Perdão, o Christian estava com as gracinhas dele. — sorriu indo para dentro do quarto e fechando a porta na cara dos amigos. — Como você está em princesa? E os bebês?


— Já estive melhor e os seus filhos estão muito bem. — ela bufou rolando os olhos. — Quero você... — disse por fim, com a voz chorosa.


— Onw meu bem, se você quiser eu vou te buscar ai agora mesmo. — ele disse com os olhos fechados.


— Não, os meus vizinhos me odeiam e adoram inventar fofocas a meu respeito, eu prefiro ir sozinha e evitar. — ela suspirou. — Me diz o endereço meu amor.


— Tudo bem, tem onde anotar?


— Tenho. — respondeu e ele lhe deu o endereço completo. — Eu estou indo. — ela mordeu o lábio fazendo um biquinho. — Está em casa?


— Sim, estou, hoje eu não fui pra empresa.


— Ótimo, então manda os seus amiguinhos irem para o inferno, por que eu quero ficar com você a sós meu amor. — disse sensual.


Ele passou a mão no rosto, com um sorrisinho alegre.


— Claro... Como você quiser. — disse roucamente. — Você vem que horas?


— Pode ser à noite? — ela mordeu o lábio.


— Claro que sim, a hora que você quiser. — disse animado. — Eu te amo muito. — ele confessou, com o coração aos saltos.


— Também te amo. — mordeu a ponta do dedo. — Tchauzinho. — desligou.


— Aqui está o endereço. — a ruiva sorriu maliciosa, mostrando o caderno para Anahí.


— Beleza! — a loira piscou, mostrando a câmera digital. — A câmera já está carregada, pronta para o uso.


— Ótimo amiga! — Dulce disse se levantando. — Agora eu vou tomar um banho delicioso, por que eu vou tirar a barriga da miséria. — riu. — Me deseje sorte. — mandou um beijinho para a loira, enquanto subia as escadas.


— Boa sorte, sua piranha. — disse a loira também mandando vários beijinhos enquanto botava a câmera na mesinha do telefone. — A sua câmera tá aqui do lado do telefone! — berrou.


— Se manda! — disse lá de cima. Anahí rolou os olhos e saiu.


Christopher saiu do quarto e viu seus amigos o encarando, Poncho estava de braços cruzados e Christian tamborilava o controle remoto na perna, ambos estavam muito curiosos por saber o motivo daqueles dois ficarem trocando telefonemas, e para piorar telefonemas íntimos, a ponto de Christopher ter de se trancar no quarto para atende-la.


— Pode nos dizer o que está pegando? — Poncho perguntou ainda na mesma posição.


— Como assim? — ele cruzou os braços. — Não tem nada pegando. — rolou os olhos.


— Fala logo Uckermann. — Christian disse impaciente. — Você é um saco quando está mentindo... Voltou com a Dulce ou não?


Christopher bufou, respirando fundo.


— Tudo bem... Não voltamos ainda, mas vamos voltar. — disse por fim.


Poncho fechou os olhos.


— A Dulce vai mesmo esquecer tudo o que você fez com ela? — brincando com a almofada, rodando em seu dedo.


— Eu não fiz nada pra ela. — indo até o bar e pegando uma garrafa de licor. — E eu sou um homem livre, eu a amo e ela também me ama e em breve seremos pais, não tem motivos pra gente ficar separados. Vocês deveriam ficar felizes por eu estar outra vez com ela. — disse magoado, fazendo drama.


— Não é essa a questão. — Poncho disse não dando muita bola para o drama do amigo. — Acontece que é estranho, a Dulce não te perdoaria assim... O que você fez foi muito ruim pra ela.


— Eu não fiz nada demais com ela. — enfatizou. — Ela me ama e quer carinho nesse momento, e eu vou dar todo o carinho que ela quiser.


Poncho e Christian se entreolharam.


— Sendo assim, boa sorte com a ruivinha. — deu um sorrisinho.


— Concordo. — Poncho piscou. — E se fizer mal a ela, eu te aleijo! — ameaçou.


— Nossa... Estou me cagando de medo. — negando com a cabeça e tomando um gole de licor. — Agora eu adoraria que vocês fossem embora, sem brincadeira.


— Como assim? A gente acabou de chegar. — Christian indagou com um bico insatisfeito. — Por que está mandando a gente vazar?


— Porque eu quero privacidade... Vão arrumar uma roupa pra lavar.


Os amigos rolaram os olhos e se despediram dele, depois os dois foram embora. Christopher foi tomar um banho para esperar a ruiva chegar, estava louco de saudades dela, queria vê-la outra vez, o mais rápido possível.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, Lorena estava com as amigas no shopping. Anabela e Amélia não sabiam o que tinha dado na loira, afinal Lorena estava pirada. Para começar o primeiro lugar que ela quis entrar ao chegarem ao shopping foi a loja de roupas para bebês.


— Lorena... — Amélia indagou ao vê-la pegar um macacãozinho. — Vamos embora, eu não sei o que a gente está fazendo aqui. Anda, só estamos perdendo tempo.


— Perdendo tempo uma ova Amy! — disse com os olhinhos brilhando enquanto olhava o mijãozinho. — Olha que coisinha linda, quer o que? Quer que os gêmeos fiquem nus quando nascerem?


— Lorena, pelo amor de Deus! — Amélia estava começando a ficar assustada. — Esses gêmeos não são seus. — explicou.


— Não são meus filhos de sangue, mas são do meu marido! — apontou pra si mesma. — O que me torna tão mãe deles como aquela pirralha e eu vou pegar eles pra mim! — disse com os olhinhos brilhando. — Eles vão ter uma mãe de verdade. — beijando o mijãozinho. — Ain ontem eu estava vendo fotos de gêmeos recém-nascidos na internet... — batendo palminhas. — Desse tamanhinho. — fez um biquinho, mostrando o tamanho com as mãos. — Meus príncipes vão ser a cara do papai. Christopher tem ótimos genes.


— Você está zoando comigo não é? — Amélia cruzou os braços. — Na boa Lorena, isso não tem graça nenhuma, você está começando a me assustar.


— Não tem motivo nenhum para você se assustar Amy... — Lorena rolou os olhos. — Eu vou ser mãe, você deveria estar feliz por mim.


— Lorena, o seu marido te largou, quem vai ser mãe é a outra garota, você está bêbada ou o que? — começando a perder a paciência.


— Christopher vai voltar pra mim! — disse certa. — Pode escrever o que eu digo, ele não vai ter coragem de me abandonar, ele me ama, só está irritado com o assunto que você já sabe. — deu de ombros. — Querida! — chamou a vendedora. — Pode me ajudar aqui?


— Claro senhorita. — sorriu simpática.


— Senhora, por favor. — corrigiu com um sorriso enorme. — Quero ver o que você tem para gêmeos... Vou ser mãe em breve e quero que meus príncipes tenham tudo do bom e do melhor!


— Ora, pode me acompanhar. — chamou e Lorena foi acompanhando-a.


— Lorena, para com isso. — Amélia sussurrou.


— Cala a boca Amélia! — disse sem paciência. — Ai que lindo! — batendo palminhas ao ver o conjuntinho que a vendedora lhe mostrava.


Amélia bufou e deu meia volta, Lorena estava precisando ser internada, aquele amor doentio por Christopher não estava lhe fazendo nada bem. Sem que Lorena notasse foi embora.


A loira estava tão entretida com as roupinhas de bebê que nem se deu conta da saída de Amélia.


— Lorena... — Anabela a cutucou. — A Amy foi embora. — disse olhando pra fora da loja, por onde Amélia tinha saído.


— A Amélia é uma chata. — pôs a língua pra fora, não dando muita bola.


Anabela deu de ombros e se pôs a observar as coisinhas que Lorena escolhia.


— Ain que coisinha mais linda! — Anabela disse olhando um par de sapatinhos. — Acho que a mãe dos bebezinhos vai ficar feliz se você comprar isso pra eles.


— Eu sou a mãe... — disse seca. — A pirralha da Dulce Maria só vai parir e eu vou criá-los junto com Christopher.


— Ah é? — disse enrolando os cabelos no dedo. — Eu pensei que você só ia ser madrinha. — confusa. — Mas parabéns, amiga! — batendo palminhas.


— Ah! — disse dando um gritinho. — Obrigada amiga!


Anabela riu e voltaram a escolher as roupinhas.


 


¨¨¨¨


Mais tarde. Christopher estava esperando Dulce chegar enquanto via TV, já eram sete da noite e nada da ruiva, já estava começando a se preocupar quando ouviu a campainha. Sorriu e se levantou pra atender.


— Olá. — ela disse assim que ele abriu a porta.


— Pensei que não viesse mais. — sorriu de lado.


— Imagina. — ela sorriu também. — Posso entrar ou vou ter que ficar aqui fora a noite toda?


— Claro. — ele deu espaço e ela entrou observando ao redor.


— Legal aqui. — ela disse observando todo o flat. — Você tem muito bom gosto para mobiliar ambientes. — colocou sua bolsa no sofá e foi até ele.


— Pois é... — ele riu. — Essa é a vantagem de ser arquiteto. — riu e ela se aproximou dele e o abraçou pelos ombros.


— Sim, e um arquiteto muito talentoso eu diria... — disse roçando os lábios e ele aprofundou o beijo, fazendo-a sorrir, depois de alguns segundos os dois se afastam.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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