Fanfics Brasil - Capítulo 42 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 42

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 Anahí assentiu.


— Amiga o que você acha que ela vai fazer quando ver você dando pro marido dela hein? — dizia pensando as inúmeras loucuras que Lorena poderia fazer ao ver tal vídeo.


— Christopher não é mais marido dela. — Dulce disse com um sorriso. — Ele agora é um cara solteiro.


— Eu sei burra... — deu um pedala na ruiva. — Mas você sabe o que eu quis dizer, para a coelha o Christopher sempre será marido dela.


— Pois eu não dou a mínima para o que ela vai fazer, eu quero deixar bem claro pra essa mulher demente que o Christopher está comendo na minha mão. — deu um sorrisinho malvado. — Ela acha que ele morre de amores por ela e o que sente por mim é apenas um equívoco... — riu. — Pobre sonhadora. — negou com a cabeça.


— Você é malvada Dulce Maria. — Anahí fez uma caretinha engraçada fazendo Dulce gargalhar. — Quero morrer sua amiga.


— Larga de ser besta Annie... — riu.


— Ah amiga, mudando completamente de assunto... — deu um sorrisinho malicioso. — Viu como o Matt estava te olhando ontem?


— Ah Annie não começa com isso porra... — rolou os olhos. — Matheus e eu somos amigos.


— Amigos? — ergueu a sobrancelha. — E todo aquele vai e volta de você antes de você conhecer o Christopher.


— Ai Annie, aquilo era só diversão, ele queria coisa séria e eu não queria me prender a ninguém... Eu só queria me divertir, você melhor do que ninguém sabe que a gente só ficava às vezes.


— O cara gosta de você e nem disfarça Dulce... — disse a loira pensativa. — Você podia dar uma chance pra ele não acha? — Dulce gargalhou.


— Agora eu acho que é ele que não me quer, galinha. — abraçando a amiga por cima do ombro e apontando a barriga. — Sabe né? No momento eu estou acompanhada de dois brindes. — as duas riram.


— Continuo achando que ele te ama.


— Cala a boca. — rolou os olhos e Anahí bufou, cruzando os braços. — Ah nem te conto Annie... — com um sorrisão.


— O que?


— Os meus bebês chutaram. — com os olhinhos brilhando.


— AAA! — deu um gritinho. — Me conta como foi. — acariciou a barriga da amiga enquanto caminhavam.


— Ah foi assim... — começou a contar tudo.


As duas caminharam até o correio, por ser cedinho não tinha quase ninguém e elas rapidamente conseguiram enviar o pacote para Lorena. Depois de enviarem, seguiram para o mercado.


 


¨¨¨¨


Naquele dia, á tarde. Lorena estava na sala de TV, fazendo suas aulas de dança, quando a empregada aparece na sala com um pacote.


— Senhora Uckermann? — chamou a atenção da patroa.


— O que foi? — disse sem parar de dançar.


— Chegou agora a pouco um pacote pra senhora. — disse mostrando.


— Um pacote? — a empregada assentiu.


Lorena parou de dançar e enxugou o rosto com a toalhinha. Em seguida estendeu a mão para pegar o pacote.


— Obrigado, pode se retirar. — varrendo a mulher, que se retirou. — O que será isso hein? — disse perguntando para Rupert que também usava uma roupinha engraçada de ginastica.


Lorena abriu o pacote e viu que era um DVD, e nele estava o titulo: Barbie, no mundo dos unicórnios.


— Olha é um DVD. — analisou e começou a ler. — Da BARBIE! — disse dando pulinhos. — AAA, eu ganhei outro DVD da Barbie! — parando de pular. — Ué... — confusa. — Nunca ouvi falar desse filme da Barbie... No mundo dos unicórnios... — disse com uma pulga atrás da orelha. — Ah, com certeza é uma versão exclusiva pra mim. — disse subindo as escadas. — Vai ver a própria Barbie mandou... Vem Rupert, vamos para o quarto assistir.


O cãozinho se prontificou a seguir a dona. 


 


Os dois subiram e Lorena tratou de trocar de roupa, colocar uma mais folgadinha para assistir ao filme com mais tranquilidade, em seguida foi colocar o DVD no aparelho, se acomodou na cama e abraçou o travesseiro, esperando o filme começar. Mas estranhou ver Dulce Maria ali ao invés da Barbie.


— O que essa ruiva feia está fazendo no MEU DVD da Barbie? — disse com irritação.


— Olá querida. — a ruiva sorriu safada. — Espero que se divirta muito com o que eu tenho pra mostrar... Tenho certeza que ele nunca te pegou desse jeito...



 Tenho certeza que ele nunca te pegou desse jeito



— Ele? — Lorena repetiu confusa. — ELE QUEM? — parou de falar ao ver Christopher chegando e entregando a Dulce um copo de água. — Não, Christopher, saia já daí coelho! — disse nervosa. — Nãoo! — começou a chorar ao o ver beijando a ruiva. — Nãooo! — disse aos berros.


De repente Christopher começou a tirar a roupa de Dulce, fazendo Lorena se desesperar. Não era possível que aquela ruiva pilantra tinha gravado o acasalamento para esfregar em sua cara. Maldita Dulce Maria!


O filme foi rodando e Lorena não conseguia parar de olhar, Christopher a beijava, a tratava com carinho, a acariciava. Sentiu asco quando viu Dulce chupando o membro do loiro, ela sempre odiou sexo oral e não fazia nem que lhe pagassem, afinal era por lá que o homem fazia xixi, eca!


Quando Christopher começou a meter naquela cadela a loira engoliu o seco, ele ia com tanta vontade, coisa que ele não fazia quando estava com ela.


— Vagabunda... — chorando. — Ainda está machucando meus bebezinhos. — vendo a forma que Christopher a penetrava, nem se importando com os pequenos dentro da barriga daquela ordinária.


Dulce olhava pra câmera com um olhar carregado de tesão e Lorena pode imaginar como deveria estar gostoso. Christopher sempre fora muito bem dotado, ainda mais indo daquela forma bruta.


Rupert já cobria o rosto com a patinha, enquanto Lorena sentia seu mundo acabar, por que ele não fazia amor com ela daquele jeito?


Os gemidos de Dulce eram tão altos que ela teve que abaixar o volume da TV. Viu a ruiva ficar de quatro e Christopher voltar a penetra-la. Droga!


Depois de muita tortura, Christopher sai de dentro dela e fica em pé na cama, Dulce começa a chupa-lo e ele goza na boca e no rosto daquela puta de esquina, bem feito, pensou a loira.


Depois Dulce começa a conversar algo com ele e os dois trocam um beijo, ele se levanta e sai, com certeza não sabia que ela estava gravando. Ela o conhecia, ele jamais aceitaria transar na frente de uma câmera.


Saiu de seus devaneios quando ouviu a voz de Dulce.


— E então coelha? Gostou de me ver acasalando com seu coelhinho? Olha ele me deixou toda gozada... — apontando seu rosto e limpando a bochecha com o dedo. Depois lambeu. Que nojo! — Me deixou acabada e ardida, mas você não faz ideia de como vale a pena... Vamos "acasalar"... — ela fez aspas com o dedo. — De novo, mas dessa vez eu não vou ser boazinha, não vou deixar você ver. — ela riu. — Byesua otária! — deu o dedo e desligou a gravação. Mal educada!


Lorena começou a chorar outra vez, estava inconformada. Christopher não podia continuar com essa ruiva desgraçada, ele era SEU homem, SEU! Começou a ter uma ataque de raiva dentro daquele quarto, tudo que ela via na frente jogava no chão, abriu a droga do DVD e quebrou o maldito CD no meio.


— VAI PARA O INFERNO DULCE MARIA! — berrou quebrando o CD em milhões de pedacinhos. — VACA! — disse dessa vez jogando o aparelho de DVD para o outro lado.


Rupert bocejava observando o ataque de ira da dona.


— Senhora Uckermann? — ouviu uma das empregadas chamando do lado de fora. — A senhora precisa de alguma coisa.


— SIM, EU PRECISO QUE ME DEIXEM EM PAZ! — berrou. — FORA!


A empregada saiu fora e Lorena sentou na cama sentindo seu mundo desabado, será que Christopher realmente não a amava mais? Parou de gritar e se acalmou apenas chorando. Olhou para os lados e foi para o banheiro, não queria viver ali, sem seu homem.


Pegou uma gillete  e sentou no piso gelado, abriu a embalagem e voltou a chorar, ela queria morrer e iria morrer. Fez dois cortes horizontais em cada pulso e ficou ali esperando a morte chegar.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso Christopher e Dulce estavam no obstetra para ver como estavam os bebês.


— Olha aqui... — o doutor disse apontando a imagem no monitor. — Esse vai ser bem dotado hein papai?


Christopher sorriu orgulhoso, mal podia acreditar que estava ali, vendo seus moleques pelo ultrassom.


— Vão puxar para o pai... — disse descontraído. — Fazer o que? — beijou a mão da ruiva.


Dulce riu, não conseguia parar de olhar os filhos.


— Querem ouvir os coraçõezinhos?


— Queremos! — disseram juntos, o que fez o doutor rir.


— Muito bem... Aqui! — ele ligou e começou o som, os dois sorriram emocionados. — Vou gravar pra você ok mamãe? — Dulce assentiu botando a mão na costa.


O doutor saiu.


— Não dá pra acreditar nisso... — ele sussurrou para a ruiva. — Eles são um milagre... — tocou a barriga dela, não se importando com o gel presente ali.


— Nosso milagre. — ela disse e ele deu um selinho nela.


— Eu não consigo explicar o que eu estou sentindo nesse momento sabe? — ele confessou. — Eu ainda não acredito que eu vou ser pai, de gêmeos ainda por cima, às vezes eu penso que é um sonho.


Dulce sorriu.


— É para assustar mesmo... Eu fiquei muito nervosa quando descobri que eram dois, mas já me acostumei com a ideia. — ouvindo as batidas do coração. — Eu acho que eu vou me sair bem.


— Sem dúvida nenhuma. — são interrompidos pela porta se abrindo.


— Desculpem a demora. — o doutor voltou.


Eles terminam a ultra e o doutor faz algumas poucas perguntas para Dulce, em seguida dá por encerrada a consulta.


 


— Obrigado por ter me deixado vir com você. — Christopher disse com a mão no bolso, enquanto caminhavam pra fora da clinica.


— Sem problemas, você pode vir outras vezes se quiser.


— Eu vou adorar... — ele foi interrompido pelo toque do celular. Rolou os olhos ao ver que era a mãe.


— Atende logo. — Dulce rolou os olhos e ele atendeu.


— Oi mãe... — ele coçou a nuca e arregalou os olhos. — O QUE? — disse atordoado. — Mas como assim mamãe? Pelo amor... — pausa. — Ok, eu estou indo aí... — desligou.


— O que foi? — a ruiva arregalou os olhos, vendo como ele estava branco.


— Lorena tentou se matar.


— O que? — Dulce engoliu o seco. — Mas por quê?


— Eu não faço ideia meu amor... — ele olhou no relógio. — Vem, eu vou te deixar em casa, e depois eu vou encontrar minha mãe lá no hospital.


Dulce apenas assentiu, enquanto seguia ele até o estacionamento.


 


No caminho a ruiva estava pensando nos motivos que levariam a coelha a tentar se suicidar... Será que ver o vídeo foi tão ruim assim? Pensou quase com um sorriso, tadinha. Ficou pensando naquilo durante um bom tempo, mas e se Lorena realmente tivesse conseguido se matar?


— A culpa seria indiretamente minha... — disse ela, perdida em pensamentos.


— O que disse? — Ucker perguntou, desviando a atenção do trânsito.


— Nada. — deu de ombros. — Estava pensando alto. — acariciando a barriga, pelo menos um dos seus bebês deveria estar muito alterado. — Eu acho que um dos bebês está meio doido...


— Dulce isso é coisa que se diga? — ele disse contrariado.


— Por quê? — confusa.


— Dizer que um deles está doido, você sabe o que é uma pessoa doida?


— Que frescura Ucker... — rolou os olhos. — É um modo de dizer por que ele não para quieto. — bufou.


— Geralmente sempre tem um gêmeo pimentinha e o nosso já está se mostrando bem peralta não? — ele deu um risinho. — Afinal ao menos um tem que puxar pra você né?


— Você bebeu Ucker, está amarrado, adoraria que OS DOIS... — enfatizou. — fossem bem comportados.


— Impossível, uma criança quietinha demais não é normal, criança saudável tem que fazer bagunça, tem que correr, tem que brincar...


— É por que não é você que vai cuidar né?


— São os fatos... E eu vou cuidar sim, são meus filhos.


A ruiva deu de ombros e voltou a prestar atenção no caminho, o celular do loiro voltou a tocar e ela rolou os olhos, sendo obrigada a ouvir a conversa entediante dele com Alexandra, a plastificada deveria estar louca, do tanto que gritava, não era nem ela quem estava conversando, mas ouvia os gritos da mulher com clareza. Christopher explicava que estava a caminho, mas nada amenizava a impaciência de sua progenitora.


 


Quando ele chegou a casa dela se despediu com um selinho rapidamente e saiu a caminho do hospital. Dulce olhou ele sair e pegou o celular, ligando para Anahí.


— Porra loira, você nem acredita! — disse sentando no banquinho que tinha na frente da sua casa.


— O que porra ruiva?


— A coelha tentou se matar! — disse em um tom mais baixo.


— Está de zoa não é? — Anahí riu. — E por que não se matou?


— Alguém deve ter encontrado a bendita jogada no chão. — não conseguiu evitar o riso, Lorena era patética. — Sei lá Annie, eu não me conformo como tem mulher idiota nesse mundo, na moral. — pressionando a mão no lado direito da barriga, bebezinho bagunceiro. — Tenho certeza que ela tentou fazer essa "graça" de tentar se matar, depois que assistiu ao vídeo.


— Mas será que foi por causa do vídeo? — Anahí arregalou os olhos. — Se for, ela é burra pra caralho... Nunca na vida que eu me mataria por causa de macho.


— Nem eu... — bufou e ouviu Anahí gargalhar irônica do outro lado da linha. — Qual é o problema?


— Você dizendo que não se mataria por causa de homem, sendo que um tempo atrás queria morrer por causa do Christopherzinho... — lembrou e ruiva suspirou. Pior que a loira tinha razão. — Ai, se o Christopher me abandonar eu me mato Annie... — imitou a voz da ruiva.


— Olha, naquele tempo eu não estava no meu juízo normal... — ela respirou fundo trocando o telefone de ouvido. — Então não vale.


— Estava apaixonadinha a bebê. — disse com uma vozinha de bebê, deixando Dulce aborrecida.


— Se continuar com esse humorzinho negro eu vou desligar na sua cara porra loira! — ela cruzou os braços. — Tudo bem que eu estava louca, mas eu só me fodi sendo besta, viu o que aconteceu? — olhando as unhas. — Acabei sozinha e com uma ninhada de mini Uckermanns no bucho.


Anahí não pode evitar rir.


— Claro, agora você não é mais movida pelo amor né? — perguntou prendendo o riso.


— É claro que não... Amor é um bicho ruim, que te pega e te deixa vulnerável a qualquer coisa, mas eu já prometi pra mim mesma quando Christopher me largou, que voltaria a ser a Dulce Maria de sempre, e não eu não me mataria por aquele cachorro. A coelha tinha que tomar vergonha e arrumar algum louco que queira ela, por que o Christopher me ama e ponto final!


— Pior que nisso você tem razão, bucho de égua... Essa mulher tem que se tocar logo.


— Eu espero que o Christopher não chegue aqui nervosinho por culpa dela, se não eu vou falar umas verdades na cara daquele otário!


— Falou e disse! — Anahí sorriu orgulhosa. — Mas esquece dessa coelha... Vamos comer um churrasquinho de gato lá no Pitomba?


— Com certeza! — a ruiva disse com os olhinhos brilhando. — Te encontro lá. — desligou e saiu aos pinotes até o carrinho do vendedor de espetos.


 


¨¨¨¨


No hospital.


— Por que demorou tanto? — disse Alexandra. — Sabia que sua mulher quase morre?


— Menos mamãe... — olhando ao redor e viu os pais de Lorena, o encarando com uma cara nada boa. — Lorena não é mais minha mulher... — sussurrou apenas para Alexandra.


— É claro que ela é sua mulher! — berrou. — Onde você estava? Por que demorou tanto Christopher?


— Fui levar Dulce ao obstetra. — disse sentando em uma das cadeiras.


— Como é que é? — Alexandra pôs a mão na cintura. — Estava com aquela menina mal educada?


— Estava sim mãe, mas isso não vem ao caso agora certo? — ele passou a mão nos cabelos, não querendo começar uma discussão com a mãe ali, na frente dos pais de Lorena. — Como está a Lorena?


— Isso não te importa! — Rosana respondeu amarga. — Com certeza isso é culpa sua! Que só sabe fazer minha pobre filha sofrer!


— Minha culpa? — ele indagou. — Que ridículo, eu nem vi, muito menos falei com sua filha isso já tem uns três dias.


— Sua culpa sim! — ela continuou acusando. — Desde que você a abandonou minha pobre Lorena não tem mais vida, você está arrancando toda sua alegria de viver e por pouco hoje ela não... — começou a chorar, sendo consolada por Xavier.


Christopher rolou os olhos, era só o que faltava.


— Está vendo Christopher? — Alexandra indagou insatisfeita. — Está vendo o que o seu comportamento nos causa?


— Eu não tenho nada a ver com as bipolaridades da Lorena mamãe! E se me chamou aqui pra ficar me acusando, eu vou embora agora mesmo! — ele se levantou, porém, Alexandra o segurou o impedindo.


— Espere... — suspirou. — Não vá agora... Ela quer falar com você.


Christopher suspirou.


— O que ela quer falar comigo? — ele perguntou cansado.


Alexandra deu de ombros, como se dissesse que não sabia. Ele assentiu.


— Qual é o quarto?


— 315... — ela apontou e o filho seguiu em direção a porta que ela indicara.


— Seu filho é um cachorro. — Rosana desabafou.


— E sua filha é uma doida varrida! — Alexandra rebateu.


 


Christopher entrou no quarto e viu Lorena esparramada na cama. A loira assim que o viu fechou a cara, virando o rosto para o outro lado.


— O que deu em você Lorena? Não me diga que vai voltar com essa de se auto mutilar? — ele disse ignorando a cara feia dela e sentando na cadeira que rinha ali.


— Ora, me poupe Christopher.


— Como se sente?


— Isso não é da sua conta. — começou chorosa.


— Mamãe disse que você queria falar comigo. — ele rolou os olhos relaxando na cadeira. — Se for para me tratar assim eu prefiro ir embora.


— Tudo isso é culpa sua Christopher. — apontando os pulsos que agora estavam cobertos com um curativo e arrodeados por gaze. Christopher negou com a cabeça.


— Lorena se você tenta se matar isso é um problema seu... Não me vem culpar pela sua loucura. — ele disse e ela começou a chorar.


— Aquela desgraçada da sua amante! — ela acusou ainda chorando. — Me mandou um vídeo horrível... — tentando limpar as lágrimas, mas os pulsos doloridos a impediam. — Você estava comendo aquela puta de esquina e ela gravou pra me mostrar, ela não vale nada! — aos prantos e Christopher a encarou com certa confusão.


Como assim Dulce tinha gravado um vídeo de intimidade e mostrado para Lorena, aquela história estava muito mal contada.


— Lorena, respira. — ele pediu pacientemente. — Agora me conta... — suspirou. — Que historia é essa?


Lorena se abanou e engoliu o choro.


— Ela me mandou um DVD, pelos correios dizendo que era da Barbie... Eu fui assistir e era um vídeo de vocês transando. — disse voltando a chorar, Christopher engoliu o seco. — Era num quarto, um quarto branco com uma parede laranja e um quadro do Portinari, aquele que você ganhou de aniversario do seu amigo nerd.


Christopher deixou o queixo cair levemente, ela descreveu o quarto do seu flat. Era impossível Lorena estar mentindo, pois ela nunca tinha ido lá, nem sabia onde era. Dulce não podia ter feito isso, mas também Lorena não teria capacidade nenhuma de inventar algo assim, a gravidez ela fez com a ajuda de Alexandra, mas essa historia até a mãe parecia estar por fora.


E mesmo se Alexandra estivesse envolvida como saberia descrever o seu quarto? E a exata parede laranja que estava pendurada o quadro do Portinari? Alexandra também nunca tinha pisado em seu flat.


— Droga... — ele sussurrou. — Onde está o vídeo?


— Eu... Eu quebrei. — ela suspirou e ele coçou a nuca. — Mas é verdade, eu juro que eu estou falando a verdade! — recomeçando a chorar.


— Ok, se acalme Lorena. — ele disse com certa decepção.


Iria conversar com Dulce seriamente. Quem ela pensava que era pra gravar cenas de intimidades dos dois e ficar espalhando por ai pra quem quisesse ver?


 





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Autor(a): ardillacandy

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— Essa mulher é louca, coelhinho... — disse com um bico. — Ela não tem condição nenhuma de ser mãe, ela vai vandalizar esses pobres bebezinhos, você tem que tomar uma providencia séria! — Olha, fica calma, descansa, e esquece isso. O que quer que você tenha visto esqueça, e por favor, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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