Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— Essa mulher é louca, coelhinho... — disse com um bico. — Ela não tem condição nenhuma de ser mãe, ela vai vandalizar esses pobres bebezinhos, você tem que tomar uma providencia séria!
— Olha, fica calma, descansa, e esquece isso. O que quer que você tenha visto esqueça, e por favor, não conta nada pra ninguém... Ok?
Lorena assentiu.
— Você vai voltar pra casa? — perguntou abrindo um sorriso.
— Descansa! — se limitou a dizer e saiu.
Dirigiu apressado até a casa de Dulce, ainda não podia acreditar que ela tinha feito uma merda daquela, imagine se aquilo caísse na internet? O prejuízo que iria causar a ele, para os seus negócios, sua reputação profissional. Aquilo poderia foder com sua vida e com a dela também. Não sabia onde Dulce estava com a cabeça, quando pensou naquilo.
Estacionou na frente da casa dela e viu Fernando conversando com o vizinho enquanto tomava uma cervejinha.
— Boa noite. — ele disse com educação.
— Boa noite. — Fernando o cumprimentou. — Dulce não está aqui, ela está na casa da amiga. — disse logo.
— A Anahí? — Fernando assentiu tomando um gole de cerveja. — Tudo bem, obrigado.
Ele ligou o carro outra vez e dirigiu até a casa de Anahí, que ficava a poucas casas dali.
¨¨¨¨
Na casa da loira, as duas brincavam de guerra de travesseiro, enquanto ouviam som nas alturas, aproveitando que Marichello estava passando alguns dias com uma tia de Anahí. Ouviram a campainha tocar diversas vezes, até que Anahí vai atender.
— Olha só, se não é o playboyzinho... — disse rindo. — Pode entrar senhor Uckermann. — dando espaço e desligando o som.
— Sem gracinha Anahí. — ele rolou os olhos e viu Dulce de pé, em cima do sofá. — O que você está fazendo ai hein?
— Estava me divertindo. — disse descendo do sofá.
— Quando você vai entender que está grávida e não pode ficar brincando como uma criancinha de três anos? Quando você vai crescer hein? — disse revoltado.
Dulce o encarou e deu um sorrisinho a Anahí, mostrando que estava certa quando disse que ele viria atrás dela todo irritadinho.
— Não é ninguém para falar assim comigo. — ela rebateu e ele apenas respirou fundo.
— Anahí você poderia nos dar licença, um minutinho só.
— Mas nem pensar...
— Annie... Pode ir amore. — Dulce piscou. — Com o Uckermann eu sei lidar.
Anahí encarou o loiro com cara de poucos amigos.
— Se fizer minha amiga chorar, eu arranco seu pinto com uma tesoura de jardineiro! — disse seriamente e Christopher negou com a cabeça.
Anahí saiu e ele olhou para Dulce.
— O que você andou fazendo com a Lorena hein Dulce? O que você mandou para que ela visse?
— Mandei um videozinho didático para que ela aprendesse algumas noções de anatomia. — disse zombeteira e ele segurou seu braço com força.
— Você é completamente louca garota! — disse apertando o braço dela. — Tem noção do que você causou? — esbravejou.
— Ai, ai está me machucando. — disse chorosa, apontando o braço. — Eu não tenho culpa se essa mulher é louca e resolve se suicidar, quer saber? O problema é todo dela.
— Inconsequente! — ele soltou o braço dela e apertou os cabelos com força.
— Viu o que você fez no meu braço? — disse massageando o braço. — Me machucou, seu brutamonte. — apontando a marca vermelha.
— Por que você fez isso Dulce? — disse agora um pouco mais calmo. — Só me diz...
— Por que ela me bateu na cara! — apontou o próprio rosto. — Lembra? Lá no seu escritório?
— E isso é motivo pra você cair no ridículo assim? Você tem que crescer Dulce Maria! — apontando a cabeça dela.
— Eu não me arrependo de nada. — Dulce cuspiu.
— Lorena quase morre graças a você! — ele acusou.
— Graças a mim seu cu! — ela rebateu. — Se ela é louca de se matar por macho eu não tenho nada a ver com isso. — deu de ombros.
— Olha o jeito que você se comporta. — ele disse negando com a cabeça. — Falando palavrão toda hora, se comportando como uma menina mimada.
— Sempre fui assim e você sempre gostou meu bem... — ergueu a sobrancelha.
— Agora é diferente Dulce. — ele desabafou. — Você está grávida e agora me dou conta que não tem condição nenhuma de ser mãe.
— O que quer dizer com isso?
— Que assim que meus filhos nascerem, eu vou pedir a guarda deles na justiça.
Dulce começou a rir, Christopher cruzou os braços sem entender o motivo das gargalhadas, ela parou de rir e o encarou.
— Você andou tomando umas não é? — ela disse se abanando, recuperando-se da gargalhada.
— Não, eu não bebi nada. — pôs a mão no rosto. — E não vem começar a rir de novo, por que eu estou tendo uma conversa séria contigo, não é hora de gracinha.
— Pois pode esquecer essa historia de me tomar os bebês, você só vai tirar meus pirralhos de mim por cima do meu cadáver. — disse agora aos berros.
— Só depende de você... — ele a encarou sem expressão. — Se não começar a agir como uma mãe responsável eu vou tratar de tomar sérias providencias Dulce, e eu não estou brincando, meus filhos no momento são o mais importante.
— Não vou permitir que me tome meus bebês! — ela apontou o dedo na cara dele. — Acha que o juiz seria otário de tirar os dois dos braços da mãe para botar na mesma casa que uma louca? — ela gargalhou irônica. — De uma pobre infeliz que tenta se matar toda vez que vê o marido comendo outra?
— Chega Dulce! — ele disse com o tom de voz mais alto que o normal. — Lorena não tem nada a ver com isso. — ele disse, dando de ombros. — Eu vou cuidar deles, nós dois não somos mais casados e ela não terá participação nenhuma na criação deles, eu vou cuidar dos meus filhos! — apontou pra si mesmo.
— Eu não vou permitir! — ela berrou.
— Então mude as suas atitudes! — ele cuspiu. — Eu estou falando muito sério Dulce, eu não vou permitir que meus filhos cresçam nesse tipo de ambiente! — ele a encarou. — Você está entendendo o que eu estou falando?
— Acha que eu sou retardada como a Lorena ou o que? — ela rolou os olhos. — É claro que eu estou entendendo, e quero deixar muito claro que você não manda em mim.
— Claro, falou a dona do próprio nariz. — ele ironizou dando um sorrisinho morto. — Você só pensa em você Dulce!
— Agora sou eu que só penso em mim?
— Sim! — ele assentiu. — Você me usou! Me usou sem sequer se importar com os meus sentimentos... Queria transar comigo outra vez para mostrar pra Lorena? Parabéns, você conseguiu! — batendo palma bem perto do rosto dela, depois parou. — Por isso estava fazendo tanta questão que a gente transasse não é?
— É sim! — disse na cara dele. — E não haja como vitima, por que você SEMPRE me usou! — disse apontando para si mesma. — E agora o que acha da sensação? É legal não é? — ironizou.
— Eu não te usei!
— Usou sim! Você sempre me usou, desde que me levava pra cama, me comia de todo o jeito e me iludia dizendo que iria se casar comigo! Você é um merda Christopher.
— Ok Dulce... O que você fez comigo foi dez vezes pior. — ele a encarou seco. — Você além de ter me usado nesse seu planinho infantil e baixo, poderia ter fodido com a minha vida, você tem noção? Gravar um momento íntimo e ficar mostrando para os outros... — negando com a cabeça. — Coisa de criança!
— Ah, posso ser criança, mas pelo menos não sou mentirosa.
— Quer saber, eu não vou ficar discutindo com você. — ele deu um risinho. — Mas isso só serviu pra me dar conta que nós dois... — passou a língua nos lábios. — Nos dois não damos certo como casal, você desceu muito baixo, Dulce...
Ela engoliu o seco, mas não ia demostrar aquilo pra ele jamais.
— E eu não quero mais nada contigo. — ele disse com tristeza.
Ela sentiu o estomago revirar com agonia ao ouvir tais palavras, mas o orgulho permitiu que ela abrisse um sorriso falso.
— Ah e você acha que eu quero? — ela riu. — Eu adoro transar com você, mas é só.
— Que ótimo. — ele concordou desapontado, ouvir aquilo dela o machucava de certa forma. — É bom saber. — suspirou. — A partir de hoje você será apenas a mãe dos meus filhos, só isso... — ela cruzou os braços e ele se virou para sair. — Até qualquer dia. — saiu da casa de Anahí com a cabeça doendo.
Dulce era imatura demais pra ele, talvez seria melhor assim. Esperava que algum dia amasse alguém como a amava. Naquela altura do campeonato ele achava impossível arrumar uma mulher que realmente fizesse seu mundo parar como a ruivinha fazia, mas tentar não custa nada.
Ela sentou no sofá e cruzou os braços, não iria chorar por culpa daquele idiota, ele que fosse atrás de outra vadia para comer, ela pouco se importava. Apesar de não querer logo sentiu duas lágrimas grossas caírem dos seus olhos, fez um bico pra prender o choro e as limpou. Seu coração estava encolhido dentro do peito, que merda! Amava aquele loiro mentiroso! Por que ela tinha que ama-lo tanto? Secou as lágrimas ao ouvir a porta se abrir.
— Dulce? — Anahí se aproximou e ela sorriu para a amiga forçadamente. — O que aquele filho da égua te fez? — ela se sentou ao lado da ruiva.
— Veio me irritar e encher a porra do saco que eu não tenho. — disse baixinho olhando seus chinelos.
— Amiga você estava chorando. — reparando na expressão chorosa dela. — O que ele disse?
— Disse que se eu não mudasse minhas atitudes iria tomar meus bebês. — balançando os pés.
— Mas como assim ele acha que pode vir aqui te dizer uma merda dessas? — a loira parecia revoltada. — Ah, mas eu vou matar esse cara! — dando um murro na almofada.
— Relaxa Annie, ele não vai fazer nada... — ela acalmou a amiga. — Christopher é um pamonha. Ele jamais teria coragem de fazer isso. — suspirou.
— O que mais ele te disse? Eu tenho quase certeza que não foi só isso... — a encarou minuciosamente.
— Nada, eu só estou sensível. Ele falou umas merdas e deu a louca, mas nada demais. — deu de ombros, mentindo. — Estou com sono... — coçou os olhos, incomodada. — Posso ir dormir?
— Claro... — ela disse levantando. — Vou arrumar minha cama pra você.
— Não vai dormir lá?
— Não, eu vou dormir na cama da minha mãe. — Anahí piscou, folgada.
Dulce riu e deu de ombros, Anahí arrumou a cama e deu uma toalha para que ela tomasse banho. Estava estranhando ela ir dormir tão cedo, ainda eram nove da noite, mas como a amiga estava grávida ela não ligou muito, afinal grávidas sentiam sono em todo momento.
¨¨¨¨
No dia seguinte, Dulce acordou sentindo uma dor aguda no ventre.
— Caiu da cama é? — Anahí disse e Dulce enxergou que ela estava no quarto, parecia procurar alguma roupa pra vestir.
Dulce não respondeu e fez uma caretinha, se descobrindo. Levantou e foi ao banheiro. Anahí olhou nos lençóis e viu uma manchinha de sangue, arregalou os olhos e foi até o banheiro.
— Dulce? — ela chamou, abriu a porta do banheiro e viu Dulce encostada na pia, com a mão na barriga.
— Está acontecendo alguma coisa Annie... — ela disse chorosa. — Está doendo minha barriga.
Anahí viu a mancha de sangue entre as pernas dela.
— AI! — a ruiva levou a mão à barriga. — Ai Annie! — disse mordendo o lábio. — Está doendo muito, é sério.
— Amiga pelo amor de Deus! — Anahí disse ficando amarela. — Senta aqui! Eu vou buscar ajuda!
A loira saiu às carreiras e Dulce ficou nervosa ali no banheiro, o que será que estava acontecendo? Porque será que ela estava sentindo aquelas dores?
— Ai, ai... — passou a mão na barriga tentando amenizar. — Não... — colocando a mão entre as pernas e vendo que tinha sangue. — Meus bebês... — disse se desesperando.
Alguns poucos minutos depois ouviu passos rápidos se aproximando.
— Dulce! — ela ouviu a voz de Matheus, que vinha acompanhado de Anahí.
Assim que a loira saiu pra fora em busca de uma ajuda viu o rapaz saindo de casa, provavelmente ia trabalhar, mas não recusou ajuda de forma nenhuma.
— Me leva para o hospital... — disse chorando.
— Se acalma princesa. — ele disse preocupado vendo o estado dela, ele a pegou no colo e desceu as escadas apressado.
— Cuidado Matheus! — a loira dizia angustiada.
— Liga para a mãe dela Annie... — ele disse enquanto saiam portão a fora.
Anahí abriu a porta do carro dele e ele pôs Dulce sentada, a ruiva se contorcia aos prantos, não queria que acontecesse nada com seus bebezinhos.
— Se acalma porrinha... — Anahí disse trancando o portão da casa, às pressas. — Teu celular tem crédito? — ela perguntou a Matheus. — O meu ficou lá dentro.
Matheus assentiu entrando no carro, Anahí sentou ao lado de Dulce e estendeu a mão para pegar o celular.
— Você tem convênio com algum hospital? Ou posso ir para o público mesmo?
— Pode ser particular... — ela assentiu sem se importar, Christopher que pagaria mesmo. — Sem problema, mas vai rápido, por favor.
Ela respirou fundo, fechando os olhos enquanto ouvia Anahí conversar com Blanca.
Não demorou e eles chegaram ao hospital, Dulce foi levada a uma sala para ser atendida enquanto Anahí e Matheus ficavam na sala de espera.
— Por que ela estava sangrando assim? — ele perguntou nervoso.
— Não faço ideia, ontem ela estava muito bem, mas tenho certeza que passou muito nervoso com aquele filho da mãe do Uckermann. — a loira cruzou os braços, andando de um lado para outro.
— E quem é esse?
— O pai dos bebês, um imbecil que só a faz chorar. — negou com a cabeça.
— E você já avisou pra ele que ela está no hospital?
— Não.
— E com quem estava falando agora a pouco, na hora que eu estava conversando com o médico?
— Era com o Poncho, meu namorado. Ele já está a caminho, gosta muito da Dulce.
Matheus assentiu.
— Mas você precisa avisar loira... — ele sentou. — O cara é o pai, tem o direito de saber.
— Você tem razão, apesar de não merecer, ele tem o direito. — disse pegando o celular.
¨¨¨¨
Alguns andares acima. Christopher estava com Lorena, enquanto lia uma história pra ela. Estava se sentindo extremamente culpado pelo que aconteceu com a loira, a infantilidade de Dulce, chegou a um nível ridículo e pela primeira vez ele sentia que tinha culpa na tentativa de suicídio de Lorena, afinal a loira não batia muito bem e vendo algo assim é pra acabar com a pouca sanidade da pobre mulher.
— Mas o que aconteceu com o lenhador? — ela perguntou coçando o olho.
— Ele casou com a bruxa. — disse fechando o livro e sentando em uma cadeira. — E viveu a vida inteira ao lado dela.
Lorena bocejou e sorriu, ele era tão lindo e estava sendo um fofo ali, fazendo companhia e lendo historias pra ela naquele hospital entediante, tinha certeza que logo ele voltaria para ela e seriam muito felizes.
— Ai Ucker eu quero voltar pra casa, é muito chato ficar aqui. — ela fez um biquinho. — Você vai voltar comigo não é?
— Nós já conversamos sobre isso Lorena. — ele suspirou pacientemente. — Não dá mais certo... Vamos continuar com a amizade, mas sem compromisso. — disse cansado. — O que vai querer comer?
Ela rolou os olhos, sabia que era questão de tempo que ele voltasse pra ela, ela só teria que ter paciência.
— Eu tenho paciência o suficiente meu amor. — mandou um beijinho.
Christopher suspirou e sentiu seu celular vibrar.
— Alô. — ele disse colocando as mãos no bolso.
— Ucker... — Anahí trocou o telefone de orelha. — Aqui é a Anahí.
Christopher franziu a sobrancelha. O que Anahí queria ligando pra ele tão cedo?
— Oi Anahí. — estranhado. — Algum problema?
— Sim, claro, acha que eu ligaria pra você apenas pra ouvir sua belíssima voz meu amor? — rolou os olhos. — Dulce passou muito mal, sangrou e estamos no hospital.
— O que? — ele arregalou os olhos. — Mas como assim Annie? — ele perguntou andando de um lado para outro. — Como ela está? Como os bebês estão? Onde vocês estão?
— Se acalma... — ela suspirou. — Estamos aqui no Do`r, não sabemos como ela está, estamos esperando notícias.
— No Do`r ? — disse aliviado, era o mesmo hospital que Lorena estava.
— Sim.
— Está em que andar?
— No segundo.
— Eu estou descendo. — ele desligou.
— Ei, espera ai... — tarde demais, ele tinha desligado. — Como assim descendo?
— O que foi coelhinho? — ela perguntou ao vê-lo indo até a porta.
— Dulce... — ele disse aperreado. — Ela estava sangrando. — disse saindo, sem esperar Lorena falar.
— Oh meu Deus, ruiva infeliz! Se acontecer alguma coisa com meus mini Uckermanns eu a deixo careca! — cruzou os braços, com certa preocupação.
Dulce realmente não tinha cuidado nenhum com aqueles pequenos.
Christopher desceu às escadas as carreiras, pois não estava com paciência pra esperar elevador. E não demorou em que encontrasse Anahí parada conversando com um cara. Ele se aproximou e a loira arregalou os olhos ao vê-lo ali.
— Mas que bruxaria é essa? — ela disse invocada. — Acabei de falar contigo.
— Estava aqui em cima... — ele coçou a nuca. — Como ela está?
— Não sei caramba! — disse rolando os olhos. — E eu tenho muito gosto de dizer que isso tudo é culpa sua! — apontou. — Por que foi maltratá-la ontem hein?
Christopher suspirou coçando a nuca. Agora estava verdadeiramente arrependido de ter falado certas coisas a ela, se acontecesse algo com Dulce ou seus filhos ele não se perdoaria nunca.
— E o pior de tudo! Dizer que vai tirar os bebês dela! Tem noção do que você fez? Dizer que vai tirar os bebês da coitada, você é mesmo um idiota Christopher Uckermann.
— Por favor, Anahí, não começa tá? — ele disse com pouca paciência. — E você, quem é? — ele perguntou olhando Matheus.
— Matheus, amigo da Dulce... — ele estendeu a mão por pura educação. — É um prazer conhecê-lo.
— Matheus que nos trouxe pra cá... — Anahí disse.
— O prazer é meu... — apertou a mão do rapaz e deu um sorriso de leve. — Obrigado por ter trago a Dulce.
— Imagine. — deu de ombros, não gostando muito de ver ali na sua frente o pai dos filhos de Dulce. — Só quero que ela e os bebês fiquem bem logo.
Christopher sentou e passou a mão no cabelo, completamente desesperado. Não demorou e Blanca e Fernando chegavam ao hospital, ambos muito preocupados com Dulce.
— Como está minha menina? — Blanca perguntou, com o coração aos pulos.
— Ela está lá dentro tia Blanca... — Anahí disse olhando o relógio. — Ainda não temos nenhuma noticia.
Explicou tudo o que tinha acontecido desde a hora que Dulce começou a sentir dor até o trajeto a caminho do hospital. Os pais da ruiva ficaram mais apreensivos ainda quando Anahí disse que ela estava sangrando.
A loira preferiu ocultar a conversa tensa que Christopher e ela tiveram no dia anterior, pois sabia que Fernando não gostaria nada de saber e queria evitar confusões... Pelo menos ali no hospital.
Não demora e o médico se aproxima com uma prancheta, Christopher se levanta atordoado.
— Como ela está? — perguntou desesperado.
— Vocês são os parentes de Dulce Maria, certo? — disse o doutor.
— Certo, eu sou o pai dos bebês... — ele passou a mão no maxilar.
— Ok. — olhou a prancheta. — A senhorita Saviñon sofreu um deslocamento de placenta. — olhando seriamente para eles.
— Mas como assim, deslocamento de placenta? — Anahí perguntou se sentindo uma ignorante por não saber que diabo era aquilo tendo uma amiga grávida que precisava de seu apoio.
— Bem, conversei com a senhorita Dulce Maria e ela me disse que não para quieta.
— Oh isso é verdade... — Blanca assentiu. — Minha filha é a pessoa mais elétrica que eu conheço, vive aos pinotes pra lá e pra cá, não para quieta nem um segundo.
Autor(a): ardillacandy
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
— Pois foram os "pinotes" que sua filha gosta de dar que causou o deslocamento da placenta dela. — o médico enfatizou. — Mas ela gosta de dançar, de pular, o que o senhor quer que a gente faça? — Anahí perguntou, inocentemente. — Pelo amor de Deus, eu quero saber dos meus filhos! — Christopher interrompeu aos ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
-
annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
-
lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
-
misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
-
miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
-
Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
-
Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
-
Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
-
AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
-
biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!