Fanfics Brasil - Capítulo 44 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 44

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— Pois foram os "pinotes" que sua filha gosta de dar que causou o deslocamento da placenta dela. — o médico enfatizou.


— Mas ela gosta de dançar, de pular, o que o senhor quer que a gente faça? — Anahí perguntou, inocentemente.


— Pelo amor de Deus, eu quero saber dos meus filhos! — Christopher interrompeu aos berros. — Eu quero saber dos gêmeos, como eles estão?


— Seus filhos estão bem. — o médico o tranquilizou. — Mas se quiser que continuem assim, terá que cuidar mais de sua namorada, por que ela precisa repousar.


— Dulce não é namorada dele. — Matheus indagou, sem humor.


Christopher o encarou e em seguida voltou a olhar para o médico.


— Ela vai precisar de algum cuidado especial, tomar algum remédio? — perguntou coçando a nuca.


— Não, apenas o repouso, nós já a medicamos devidamente... Tirando isso ela está muito bem, está tomando as vitaminas devidamente e os pequenos estão se desenvolvendo com louvor.


— Eu posso vê-la? — ele perguntou mordendo o lábio.


— Mas não mesmo. — Anahí disse. — Eu não vou deixar você ver ela. — cruzou os braços e Christopher a encarou duramente.


— E por que não Anahí? — Fernando perguntou. — Christopher é o pai, tem todo o direito de vê-la, já está na hora de você e Dulce pararem com essa implicância.


— Obrigado pela ajuda Fernando. — Christopher agradeceu verdadeiramente, Fernando assentiu.


— Bem, poder pode, só não a deixe exausta demais. — o médico disse. — Está no quarto 123. — apontou.


— Obrigado. — saiu.


— Bem, quem fica a maior parte do tempo com a gestante? — o doutor perguntou.


— Eu. — Anahí disse. — Mas ela mora com os pais.


— Bem, eu sugiro que vocês segurem essa mocinha quieta. — disse escrevendo algo. — Nada de brincadeiras que exijam um esforço físico muito elevado, Dulce definitivamente NÃO pode ficar pulando, ela está com duas crianças no ventre, entende?


— Guerra de travesseiro pode?


— O que? — o doutor disse amarelo.


— Guerra de travesseiro. — Anahí olhou as unhas. — A gente sempre brinca quando dormimos juntas. — os olhinhos da loira brilharam como duas petecas. — É tão legal, a Dulce sempre perde.


— Mas isso é loucura! — o doutor disse. — Vocês estão terminantemente proibidas de brincarem dessa brincadeira. Pelo menos enquanto os bebês não nascem.


— Concordo e assino embaixo, Dulce anda impossível esses dias! — Fernando confessou.


— Bem, eu vou dar essas recomendações para vocês, já entreguei pra ela, e agora vou entregar pra vocês e por favor, mantenham ela longe de qualquer esforço físico. — entregou o papel.


— Quando ela poderá ir para casa? — Matheus perguntou.


— Amanhã pela tarde, hoje ela vai ficar aqui em observação, pois corre o risco de ela voltar a sangrar durante o próximo dia... Alguma outra dúvida?


— Não nenhuma.


— Muito bem, qualquer coisa pode me consultar. — se retirou.


— Nossa, que diferença de atendimento... — Blanca sussurrou ao marido.


— Isso aqui é um hospital da classe alta. — Fernando disse. — É daí pra melhor... Pelo menos Dulce não escolheu um pobretão qualquer pra emprenhar. — disse sentando na cadeira.


Matheus cerrou os punhos com o comentário de Fernando, mas decidiu ignorar.


 


¨¨¨¨


Christopher entrou no quarto e viu a ruiva olhando a TV distraída enquanto tomava café. Ela o viu e rolou os olhos.


— Droga... — ela sussurrou, sabendo que estava ferrada.


Christopher fechou a porta e caminhou até ela.


— O que está fazendo aqui? — ela pôs uma colher de cereal na boca.


— Você ainda pergunta? — ele deu um sorrisinho falso e cruzou os braços. — Como está se sentindo? — perguntou.


— Estou bem. — ela suspirou. — Foi só a minha placenta que deslocou... Já pode ir embora.


— Não Dulce. — ele negou com a cabeça. — Eu não vou embora. Você viu só o que você provocou?


— Você tem uma parcela de culpa em tudo isso, sabia Christopher? — ela disse com um sorriso falso. — Você me maltratou muito ontem, você me agrediu.


— Isso é ridículo. — ele sentou na ponta da cama. — Sabe que eu seria incapaz de agredi-la, ainda mais nesse estado.


— E o que foi isso? — ela mostrou o braço que ainda tinha um leve tom arroxeado.


— Foi em um momento de raiva, isso não é nada demais e jamais provocaria um deslocamento de placenta em você... Venhamos e convenhamos Dulce, você não é uma grávida das mais exemplares.


— O que quer dizer com isso? — ela disse comendo mais um pouco de seu cereal e dando pouco caso para o que ele falava.


— Que você precisa parar quieta. O que é você brincando de guerrinha de travesseiro com a Anahí? Pelo amor de Deus, você está grávida Dulce... De dois ainda por cima.


— Não me vem com esse sermão de novo, já não basta o que eu escutei do médico. — ela rolou os olhos.


— Tudo bem. — ele disse levantando. — Eu só quero que me prometa que vai se cuidar e que vai repousar, é só isso que eu quero... Vou contratar uma pessoa para cuidar de você.


— Ei... — ela disse. — Eu não preciso de uma babá. Já tenho vinte anos sabia?


— Fisicamente vinte anos. — ele enfatizou. — Mentalmente te dou cinco ou seis.


Dulce cerrou os punhos.


— Sai do meu quarto! — com a voz fina, que mostrava que ela estava se segurando pra não xinga-lo de todos os nomes e palavrões possíveis. — Eu vou fazer questão de gastar muito dinheiro aqui nesse lugar. — enraivecida.


— Gaste o que quiser querida, você sabe que isso não é problema pra mim. — ele deu de ombros. — Enfim Dulce depois a gente conversa, eu tenho que trabalhar. — foi até ela e deu um beijo na barriga pontuda da ruiva, em seguida lhe deu um beijo na testa. — Comporte-se! Mais tarde eu volto pra ver como você está. — ele pincelou o nariz dela e foi até a porta, saindo em seguida.


A ruiva fez um biquinho, olhando por onde ele tinha saído. Acariciou a barriga e voltou a tomar seu café. Foi interrompida por seus pensamentos ao ver os pais ali.


— Oh meu bebezinho... — Blanca começou com seu carinho materno.


Dulce sorriu e abraçou a mãe com força.


— Eu senti muito medo mamãe... — ela choramingou.


— Eu sei meu bem. — beijou os cabelos dela. — Mas você vai se comportar agora e não vai acontecer de novo, certo? — Dulce assentiu.


Ficou ali dando atenção aos seus pais, e terminando de tomar café.


 


¨¨¨¨


Christopher entrou no quarto de Lorena e a loira estava sentada, também tomando café.


— Como estão os bebês? — ela perguntou assim que o viu passando pela porta.


— Estão bem, graças a Deus não aconteceu nada de mais grave com os meus filhos. — ele suspirou aliviado.


— AAA! — a loira deu um gritinho animado. — Que maravilha! Mas ela teve o que?


— Deslocamento de placenta... — ele disse colocando as mãos no bolso. — Dulce não para quieta um minuto, o doutor disse que aconteceu por ela ser hiperativa.


— Mas é bom as crianças fazerem bagunça, toda criança tem que brincar. — Christopher rolou os olhos com o comentário metido da ex-mulher.


— Não quando essa criança carrega dois bebês na barriga. — ele disse.


— Estar grávida não faz dela adulta... — riu.


Christopher teve vontade de rir, Lorena chamava Dulce de criança com tanta naturalidade... Parecia que era outra pessoa que estava pedindo pra ele lhe contar historinhas infantis há pouco tempo atrás.


— Você não tem nada que falar dela Lorena, você também não é um exemplo de maturidade, venhamos e convenhamos... — mostrou a ela o livrinho de historias. — Enfim, eu não quero discutir, eu estou muito estressado hoje, minha cabeça está a ponto de explodir e eu só vou trabalhar por que preciso visitar uma obra, caso contrário eu iria pra minha casa e dormiria durante uns dois dias para ver se eu acordo desse pesadelo. — deu um beijo na testa dela. — Tchau e vê se melhora. — saiu.


Lorena rolou os olhos, é claro que ela era muito mais madura que Dulce Maria, isso não tem nem o que contestar.


 


¨¨¨¨


No quarto de Dulce, a ruiva conversava com Matheus, Poncho e Anahí animadamente.


— Bem gente, o papo está bom, mas eu tenho que ir. — Anahí disse. — Vou lá no mercado, afinal a doente não sou eu. — ela deu língua. — Me leva amor?


— Claro. — Poncho disse. — Dulcinha, vê se toma cuidado viu? — apertou o nariz da ruiva.


— Pode deixar Ponchito. — ela piscou.


— Tchau cara! — Poncho se despediu de Matheus com um aperto de mão.


— Tchau! — sorriu simpático, tinha gostado de Poncho.


Poncho e Anahí se despediram e saíram de lá de mãos dadas.


— Legal o namorado da Annie. — Matheus comentou sentando ao lado de Dulce, onde Anahí antes estava sentada.


— Sim, o Ponchito é muito boa gente. — Dulce sorriu.


— Eu conheci o pai dos bebês. — ele disse botando o cabelo da ruiva atrás da orelha.


— Conheceu? — ela engoliu o seco. Matheus assentiu.


— Ele deve ser cheio da grana... — ele se lembrou da figura bem arrumada e bem vestida de Uckermann.


— Ele é arquiteto executivo. — ela mordeu o lábio. Matheus assoviou imaginando a conta bancária do seu rival. — Mas isso nunca me importou. — ela olhou as mãos.


— Eu sei que não... — ele sorriu de lado. — Te conheço desde pirralho, você nunca foi uma pessoa interesseira e te admiro por isso. Era por ele que estava apaixonada naquele tempo não é?


Dulce assentiu.


— Ele é um cara de sorte. — desabafou.


— E por quê? — ela perguntou franzindo a sobrancelha.


— Dá pra ver nos seus olhos que você é louca por ele. — ele forçou um sorriso e Dulce praguejou-se mentalmente, não conseguia sequer disfarçar, que ótimo!


— Eu não consigo nem disfarçar? — deu um sorrisinho. Matheus negou com a cabeça. — Você é mesmo uma mala. — dando um tapa de leve no braço dele que caiu na gargalhada. — A verdade é que... Eu amo demais o Christopher. — confessou e ele tentou ignorar o nó que se formava em sua garganta. — Mas o nosso amor é meio estranho, ele diz que me ama, mas preferiu ficar com a outra mulher a ficar comigo, quando descobriu que eu estava grávida ele voltou a me procurar... Mas eu não quero que ele fique comigo por uma gravidez, eu quero que ele fique comigo por que me ama.


— Entendo... — Matheus assentiu. — Mas em algum momento ele foi rude com você?


— Como assim?


— Te ordenou que abortasse, ou te negou ajuda.


— Nunca... Christopher sempre me apoiou com os bebês, nisso eu não tenho o que reclamar, como pai a nota dele é dez. O problema sou eu. Nós não nos entendemos e todas as vezes que tentamos conversar, brigamos, ou discutimos feio... — ela mordeu o lábio e o encarou. — Desculpa estar desabafando todos os meus problemas em cima de você Matt. — ela sorriu de leve.


— Imagina... — ele sorriu. — Eu gosto de escutar sua voz.


Dulce o encarou e ele se aproximou um pouco.


— Er... — ela suspirou ao ver que ele estava se aproximando muito. — Eu acho melhor não. — disse virando o rosto de leve.


— Tudo bem... — ele disse de olhos fechados. — Entendo que não queira saber de mim, você ainda gosta dele... — ele levantou. — Bem. — ele sentiu o clima um pouco pesado. — Eu estou indo então. — apontou a porta.


— Matt... — ela o chamou. — Obrigada por ter me ajudado viu? Não sei o que teria acontecido se não fosse você.


— Imagina. — beijou a testa dela. — Você pode contar comigo para o que precisar viu? — ela assentiu sorrindo. — Qualquer coisa você me liga.


Matheus saiu e a ruiva ficou pensativa ali.


O resto do dia se passou tranquilamente, no final da tarde Christopher voltou para ver como ela estava, trouxe Christian com ele, ficaram conversando civilizadamente por uns vinte minutos e depois os dois foram embora. A ruiva jantou e em seguida agarrou no sono, já que a gravidez a deixava extremamente sonolenta.


 


¨¨¨¨


Lorena estava super entediada naquele quarto, colocou o notebook de lado e se levantou, como era noite, a ala de internação estava tranquila, desceu até a ala obstétrica que deveria ser onde Dulce Maria estava. 


Foi olhando as informações nas portas e logo achou a ruiva, entrou no quarto de fininho e viu a menina dormindo tranquilamente. Aproximou-se e tocou a barriga dela, em seguida abaixou-se.


— Ei pituquinhos... — disse baixinho. — Aqui é a mamãe. — sorriu ao sentir um chute. — Ai que fofo! — mordeu o lábio. — Mal vejo a hora de vocês nascerem pra gente ficar juntos com o papai, não é?


Dulce se remexeu e Lorena levantou-se, sem tirar a mão da barriga dela. A ruiva abriu os olhos e deu de cara com aquela louca.


— Que merda está fazendo aqui, sua coelha doidona? — a ruiva perguntou e observou que ela estava com a mão em sua barriga. — Tira a mão da minha barriga!


— Você não tem cuidado nenhum com os meus filhos, sua vaca peituda! — Lorena acusou.


— Seus filhos? — Dulce começou a rir.


— É... — Lorena sorriu vencedora.


— Pois você só pode estar bêbada para falar uma merda dessas. — a ruiva acariciou a barriga. — Se quer tanto assim ser mãe, vai mandar alguém te enrabar quem sabe por sorte você não engravide... Ah não esqueci! Você precisa de ajuda médica para engravidar. — fez uma carinha de pena. — Que dó, que dó!


— Não, eu vou ser a mãe deles, já estou comprando até o enxoval. — ela deu um sorrisinho e Dulce ficou séria.


Estava começando a ficar com medo daquela mulher, ela parecia estar certa ao dizer que era a mãe.


— Sai daqui! — Dulce apontou a porta. — Sai daqui, sua mulher doente!


— Não, eu não vou sair! — Lorena bateu o pé. — Eu vou falar umas verdades para você, sua pirralhinha insolente!


— Eu vou te botar para fora na base da porrada! — a ruiva sentou-se na cama.


— Não tenho medo de você. — Lorena cuspiu. — Quem você pensa que é pra dar me mandar um DVD daqueles hein sua piranha?


— Sou a mulher que faz o seu maridinho enlouquecer. — ela piscou. — Achou pouco tudo o que fizemos na cama naquele dia?


— Você cale a boca! — a loira ordenou.


— Não calo... — Dulce a olhou com o nariz empinado. — Ele me deixou acabada naquele dia e ainda transamos depois, no banheiro... — riu. — Somos feito sob medida, um para o outro.


— Você é uma cachorra... Uma menina vulgar! — Lorena acusou aos berros.


— Me dá um tempinho para pegar um guarda—chuva, nossa você me deu um banho com tanto cuspe. — Dulce disse com careta enojada.


— Você não tem nenhuma condição de ser mãe! — Lorena disse não ligando pro que a ruiva tinha dito. — Imagina o tipo de educação que essas crianças vão receber ficando com você?


— Acho que a educação dos meus filhos só diz respeito a mim e ao pai deles... Você não tem nada a ver com isso, coelha.


— Ai que você se engana Dulce Maria. — Lorena riu. — Seus filhos serão meus! — apontou pra si mesma. — Christopher e eu só estamos esperando você parir os dois, por que é só para isso que você vai servir, e depois vamos ficar com eles e você nunca mais vai vê-los!


— Você está precisando ser internada. — a ruiva arregalou os grandes olhos amêndoas. — Você é louca... Eu já mandei sair daqui! Nunca ficará com meus bebês, eles são meus!


— São meus! — Lorena disse.


— Socorro! — disse apertando um botão de emergência. — Tem uma louca no meu quarto! — berrou.


— Você é muito idiota Dulce Maria. — Lorena riu e a porta abriu de repente.


— Cheguei... — Maite entrou.


— Maite, tira essa mulher daqui, ela quer me matar! — Dulce apontou.


— Lorena? — Maite perguntou espantada.


Lorena estava perplexa com a acusação de Dulce e não teve nem tempo de responder, pois duas enfermeiras entraram no quarto apressadas.


— O que houve senhorita? — uma das mulheres perguntou se aproximando de Dulce.


— Essa mulher está me irritando. — a ruiva apontou.


— O que a senhorita está fazendo aqui? — a enfermeira perguntou a Maite.


— Essa não, a loira! — Dulce enfatizou.


— Eu só vim ver como ela estava... — Lorena disse.


— Mas pelo jeito a paciente não quer que a senhorita continue aqui. — uma das enfermeiras disse. — Queira voltar para o seu quarto, por gentileza.


Lorena ficou vermelha de raiva.


— E alguém coloque uma mordaça e uma camisa de força nessa louca varrida, eu não quero pegar raiva! — Dulce disse.


— Ah sua vadia! — Lorena tentou avançar nela, mas foi contida pelas enfermeiras. — Me larguem! — disse enquanto era arrastada pra fora.


Dulce deu tchauzinho, e as enfermeiras a levaram.


— Essa mulher está cada dia mais maluca. — Dulce disse aos risos.


— Coitada... — Maite negou com a cabeça. — O Ucker não tinha deixado ela?


— Deixou. — Dulce deu de ombros. — Mas a coitada está na ilusão que os dois ainda ficarão juntos e serão muito felizes.


— Ela tentou se matar mesmo? — Maite indagou colocando sua sacola em cima da cama, e abrindo.


— Tentou, é uma pobre louca. — negou com a cabeça, observando Maite tirar de dentro da sacola uma vasilha. — O que você trouxe de bom?


— Mamãe mandou uns biscoitinhos de maracujá, mandou bolo e o seu chocolate quente. — mostrou a garrafa térmica.


— Huum que delicia... Vou comer logo. — estendeu a mão e Maite lhe deu e colocou a sacola no chão. — Mas me conta as novidades.


— Ah menina, nem acredita... — Maite sentou-se ao lado da irmã. — Dona Maria do Carmo pegou o marido dela na cama... Com OUTRO!


— E é? — Dulce perguntou. — Quer dizer que aquele velhão mordia a fronha? Que trágico. — botando um biscoitinho na boca.


Ficaram conversando, e depois Dulce ajudou a irmã a arrumar a caminha de visitas, já que a morena passaria a noite ali com ela, Christopher ligou, perguntando como ela estava e dizendo que no dia seguinte iria busca-la para leva-la embora, depois de conversarem um pouco ele lhe deseja boa noite e desliga, Dulce achou melhor não falar sobre Lorena pelo telefone.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Dulce estava arrumando suas coisas, junto com Anahí para ir embora. Christopher entrou.


— Você demorou. — Dulce disse.


— Eu estava preso no trânsito... — ele suspirou se aproximando. — Oi Anahí. — disse com educação.


— Oi Christopherzinho. — disse com um sorrisinho falso, Christopher a ignorou.


— Como passou a noite? — ele perguntou para Dulce, ajudando-a a fechar a bolsa.


— Bem, tirando um certo inconveniente. — ela se virou o encarando.


— Está falando da minha ligação? — ele passou a língua nos lábios, confuso.


— Não Christopher. — ela rolou os olhos de leve. — Annie, pode nos deixar sozinhos um pouquinho?


— Claro... — loira deu de ombros. — Te espero no corredor. — Dulce assentiu e a loira se retirou.


— E então, vai me dizer o que aconteceu ou não? — ele perguntou, já bastante curioso.


— Acontece que eu quero que você tenha uma conversa bem séria com a coelha! — Dulce cruzou os braços.


— Lorena? — ele indagou confuso. — Mas o que ela fez?


— Ontem, eu acordei e ela estava aqui no meu quarto com a mão na minha barriga. — ela disse, sem cerimônia.


— Lorena?


— Não, minha avó. — a ruiva bufou com a lerdeza de Christopher. — Essa mulher está completamente fora de si Christopher, você tem que fazer alguma coisa!


— Dulce... Você tem que ser mais clara, ela estava aqui, fazendo o que? — ele perguntou atordoado.


— Ela está se achando a mãe dos gêmeos. — a ruiva berrou. — Você sabia que ela está comprando enxovalzinho para os nossos filhos? Ela insiste que ela é a mãe.


Christopher olhou para a ruiva, preocupado. Ele já vinha notando que Lorena estava apegada aos gêmeos de uns dias pra cá, mas ele achou que era apenas um carinho que ela sentia pelos bebês, mas o que Dulce disse realmente tinha lhe preocupado.


— Eu não quero essa mulher perto dos meus filhos, entendeu bem?


— Dulce, se acalma... — ele pediu. — Eu vou conversar com ela!


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Eu espero mesmo Christopher, por que a forma que ela falou comigo ontem me deixou bem claro que ela não estava brincando, eu quero ela bem longe de mim e dos meus bebês. — Ela não seria capaz de fazer mal nenhum a eles. — ele garantiu. — E quem te garante? — ela rebateu. Ele ficou calado e respirou fundo. — Vou co ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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