Fanfics Brasil - Capítulo 45 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 45

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— Eu espero mesmo Christopher, por que a forma que ela falou comigo ontem me deixou bem claro que ela não estava brincando, eu quero ela bem longe de mim e dos meus bebês.


— Ela não seria capaz de fazer mal nenhum a eles. — ele garantiu.


— E quem te garante? — ela rebateu.


Ele ficou calado e respirou fundo.


— Vou conversar sério com ela, não se preocupe. — ele disse pegando a bolsa. — Podemos ir?


Ela assentiu e saiu na frente dele. Christopher a deixou em casa e seguiu para a casa de Lorena, já que a loira tinha pegado alta pela manhã e Alexandra a tinha levado de volta pra casa. Precisava conversar sério com ela, que historia é essa de mãe dos gêmeos?


 


¨¨¨¨


Ao chegar lá perguntou para as empregadas onde estava a loira, disseram que ela estava no quarto. Quando ele entrou no quarto seu queixo foi ao chão. Lorena estava sentada com várias coisinhas de bebê ao seu redor.


— Lorena. — ele chamou ainda em choque.


— Oi meu amor! — ela levantou animada o abraçando. — Você nem foi me buscar no hospital não é? — ela fez um biquinho.


— Preciso conversar com você. — ele disse direto.


— Sobre o que?


— Sobre isso... — ele apontou pra cama, onde estavam as coisinhas de bebê. — O que significa isso? Será que eu posso saber?


— Ah Ucker, são presentinhos para os nossos príncipes. — disse pegando um sapatinho. — Faltam só quatro meses pra eles nascerem, temos que estar preparados.


— Lorena, para com isso! — ele pegou no braço dela, forçando-a a olhar pra ele. — Para!


— Parar por quê? — arregalou os olhos. — Você não está feliz com os nossos filhos?


— Não tem nossos filhos, você não está esperando filho nenhum!


— E os gêmeos?


— Os gêmeos não são seus e você sabe muito bem disso! Dulce é a mãe deles e você já está passando dos limites. — ele dizia calmamente, Lorena o encarava com os olhos mareados. — O que você foi fazer no quarto dela ontem?


— Fui ver como estavam os bebezinhos.


— E o que você disse a ela?


— A verdade... — ela sorriu pra ele. — Que quando os gêmeos nascerem você vai trazer eles para morarem com a gente e que vamos ser muito felizes juntos. — deu um selinho nele, que a olhou escandalizado.


— Lorena, não tem mais a gente! — ele enfatizou sério. — Nosso casamento ACABOU! Eu não quero mais você perturbando a Dulce sobre isso! Os bebês são dela e eu não vou tomá-los da mãe.


— Mas você disse para a Alex que ia pedir a guarda deles...


— Minha mãe é uma boca grande... — ele negou com a cabeça. — Eu só ameacei a Dulce para ver se ela toma um pouco de juízo... Jamais teria coragem de fazer isso com meus filhos, por Deus.


— Quer dizer que você não vai...? — perguntou com um bico.


— Lorena. — ele fez com que ela sentasse na cama, e sentou ao seu lado. — Você é linda, você vai encontrar um cara que te mereça, que te ame de verdade e te faça muito feliz... E você vai ter um bebê, vai ter muitos bebês ok? É questão de tempo.


— Mas eu quero você coelhinho... — disse aos soluços.


— Mas eu não te amo, querida. — ele explicou com compaixão. — Eu gosto de você, mas é como amiga, entende?


— Mas por que você gosta de mim como amiga? Antes a gente era um casal de verdade e você nunca falou nada.


— Antes eu vivia uma mentira. — ele completou. — E quando eu conheci a Dulce eu descobri que o que eu sentia por você não passava de amizade. Eu te amo como uma irmã, a gente cresceu juntos, eu te conheço muito bem e você me conhece com a palma da mão. Mas não nos amamos.


— Eu não te amo como uma irmã... — ela negou com a cabeça. — Eu te amo como mulher, você é meu marido.


— Lorena, não... Não somos mais um casal. — ele levantou. — E você precisa aceitar, que acabou.


Ela ficou em silêncio, apenas chorando, ele a olhava sem saber o que fazer.


— Eu não vou fazer mal nenhum...


— O que? — ele perguntou confuso.


— Não vou fazer mal nenhum a eles, aos bebês... Eu só gosto deles como filhos. — disse enxugando as lagrimas.


— Mas você não pode falar o que você falou pra Dulce... Os bebês são dela e ela fica com medo quando você fala essas coisas, definitivamente eu quero que você pare com isso! — ele disse firme. — Ouviu?


— Tá... — ela assentiu.


— Muito bem. — ele respirou fundo.


— Posso continuar comprando presentes pra eles? — ela perguntou.


— Não. — ele disse, sabia que se ela continuasse a situação podia piorar. — Acho que já tem o bastante.


Ela suspirou e pegou Rupert no colo.


— Veio jantar comigo?


— Não, eu vou sair com o Poncho. — ele passou a mão no cabelo. — Só vim ver como estava e conversar com você sobre essa história. Eu espero de coração que você pare com isso, tudo bem? — ela assentiu.


Christopher se despediu dela e saiu.


— Pirralha fofoqueira... — Lorena sussurrou e deu um beijinho em Rupert.


 


¨¨¨¨


Os dias foram se passando e as coisas estavam indo as mil maravilhas, Christopher e Dulce sempre conversavam pessoalmente e por telefone, ele andava ocupado demais com o trabalho, mas sempre tirava um tempo para acompanhá-la em consultas e ser um pai presente, Dulce não tinha mais ouvido falar de Lorena desde então, parecia que a conversinha de Christopher tinha resolvido alguma coisa.


— Ai eu estou cansada... — ele sentou em um banco da praça, com as mãos nas costas, sua barriga de seis, quase sete meses já estava pesada demais.


— Senta um pouco... — Matheus disse com um sorrisão.


Ultimamente eles andavam muito unidos, Matheus era um amigo maravilhoso, que sempre estava lhe fazendo companhia, contando piadas e tentando botar seu humor pra cima, já que ela andava chorando muito, com seus nervos a flor da pele.


Sua mãe dizia que eram os hormônios da gravidez, já que naquela fase a mulher se sentia uma merda.


— Quer que eu traga uma água pra você? — ele perguntou. — Alguma coisa para comer?


— Não precisa, é só cansaço... Que merda, eu não posso mais dar dois passos que já canso. — falou com um biquinho, ele sentou ao lado dela. — Imagina como eu vou estar com nove meses de gravidez? Não quero nem imaginar...


— Tira esse biquinho daí... — apertou o nariz dela, que sorriu.


— Você não tem noção de como essa sua amizade está me fazendo bem. — ela suspirou o encarando.


— Está fazendo bem pra mim também. — beijou a mão dela.


Ele a observou minunciosamente, era tão linda que parecia que seu rosto fora esculpido por um anjo, não sabia explicar o que sentia por ela, mas era bom, muito bom.


Dulce sorriu e ele se aproximou mais, ficaram a milímetros de distancia um do outro.


— Eu preciso te beijar, antes que eu enlouqueça. — ele sussurrou, ela assentiu e ele a beijou sem delongas.


Dulce o correspondeu com veemência. Alguns segundos depois eles separam os lábios, e sorriem.


— Dulce você sabe o que eu sinto por você. — ela assentiu e abaixou a cabeça. — Sabe que eu sempre te amei... Você é a mulher da minha vida, eu sei disso.


— Eu não quero te iludir Matt... — ela mordeu o lábio. — O que eu sinto pelo Uckermann é muito forte.


— Eu sei. Mas sei também que esse sentimento te machuca. — ela assentiu. — Eu posso te ajudar a esquecer desse cara, eu só preciso de uma chance.


— Como assim, uma chance?


— Quer ser minha namorada? — ele perguntou, sem rodeios.


— Como? — ela perguntou com certo espanto.


— Eu perguntei se quer ser minha namorada... — ele disse, com os nervos a flor da pele.


Dulce sorriu.


— Matt, eu acabei de te dizer que eu gosto do Uckermann. — ela mordeu o lábio. — Não acho justo eu ficar com você apenas pra esquecê-lo, não seria justo com você.


— Dulce, eu não gosto de te ver assim... — ele mordeu o lábio. — Você é a mulher que eu amo, e eu quero ficar com você independentemente de qualquer coisa.


— Matheus eu estou grávida de outro cara... De gêmeos ainda por cima. — ela o encarou. — Você não tem precisão de encarar essa barra e... — ele a interrompeu.


— Aí está outro motivo, seus filhos. — ele tocou a barriga dela. — Dulce, eu quero apoiar você nesse momento... Quero estar ao seu lado, quero cuidar dos seus filhos, protegê-los, eles vão precisar de um pai não acha?


— Mas eles têm um pai... — Dulce disse o encarando.


— Mas nem sempre Christopher vai estar disponível. — ele disse, tocando o rosto dela. — Eu adoraria acordar de madrugada pra ir atrás das coisas mais loucas do mundo pra você comer.


— Você é um fofo sabia? — ela disse com os olhinhos brilhando.


— Dulce me dá uma chance... — ele pediu com sinceridade. — Eu juro pra você que não vou te forçar a nada, Dulce eu te amo muito... Muito, desde sempre.


Ela já estava a ponto de chorar. Matheus queria fazê-la chorar, era raro ver um homem daqueles nos dias de hoje. Ela o encarou minunciosamente.


— Promete que não vai me fazer sofrer? — ela mordeu o lábio.


— Prometo! — ele prontamente assentiu.


— Então podemos nos dar uma chance. — ela abriu um lindo sorriso fazendo o coração dele dar saltos. Ele ficou estático. — Matheus? — ela estalou o dedo.


Ele "acordou" e abriu um sorriso.


— Não acredito... — ele disse a encarando. — Dulce, você não vai se arrepender. — ele beijou a ponta do nariz dela. — Eu juro que eu vou ser o melhor namorado que você já teve. — deu um selinho rápido. — Eu juro. — a beijou dessa vez, com vontade, fazendo-a suspirar.


Dulce sorriu, Matheus era um ótimo amigo e não custaria nada dar uma chance a ele, afinal ele estava se mostrando uma pessoa incrível, e a fazia se sentir bem. Se daria a chance de por fim ser amada por um homem sincero, afinal de contas Christopher só a iludira e fizera sofrer, ele que ficasse com aquela coelha chorona.


— Acho melhor irmos. — Dulce disse assim que partiram o beijo. — Tenho que acordar cedo amanhã e eu estou morta.


— Dulce eu já falei para você parar de trabalhar... — ele disse beijando a mão dela. — É sério meu amor, pode fazer mal aos bebês.


— Mas não faço nada, só fico sentada. — ela suspirou acariciando a barriga.


— Acha que ele nunca vai descobrir que você continua trabalhando? — ele perguntou. — Eu acho bom você parar antes que ele descubra.


— Mas ele não vai descobrir, minha licença a maternidade começa no mês que vem, se eu pedir as contas não vou ter direito a nada. — ela sorriu pela careta de Matheus. — Não faz essa cara, já basta o sermão que os meus pais fazem todo dia antes de eu sair...


— Eles tão mais do que certos, não sei como eles ainda não contaram para o Christopher. — Matheus indagou.


— Meu pai me ameaça todo dia, mas nada que um drama psicológico não resolva, eu digo que se ele contar eu vou odiá-lo pra sempre e digo que vou chorar e blá... — rolou os olhos. — Esse é o lado bom de estar grávida. Você faz o que quiser. — piscou.


— Danada. — a beijou. — É sério Dulce, eu fico preocupado.


— Não tem motivo Matt. — sorriu. — Eu estou me sentindo maravilhosamente bem, sério... Eu só fico sentada.


— Mesmo assim, você pode sentir algum tipo de chateação, vai saber. — ele disse.


— Que bobinho. — deu um selinho nele. — Vamos?


— Vamos. — ele sorriu e a ajudou a levantar.


Os dois caminharam de mãos dadas até a casa de Dulce, que ficava bem perto dali, ao chegar lá, Matheus se despediu com um selinho e foi embora, Dulce não estava se importando com as fofoquinhas que dona Filó provavelmente inventaria, estava feliz, estava se sentindo amada e era isso que importava.


 


Entrou em seu quarto e viu Anahí espatifada em sua cama, dormindo. Rolou os olhos, aquela cachorra era muito folgada.


— Anahí, acorda! — disse puxando as pernas dela que acordou com um bico.


— Isso é hora de você aparecer bucho de égua? — ela coçou o olho. — Te esperei tanto que dormi.


— Foi mal. — Dulce disse reprimindo um sorriso. — Matheus me chamou para tomar um sorvete, daí paramos pra conversar na praça.


— De novo? — Anahí indagou. — Você está praticamente me substituindo por ele. — ela cruzou os braços e Dulce riu do ciúme da amiga.


— Não se faça de ciumenta galinha magricela. — Dulce sentou na cama. — Não era você que vivia dizendo para eu dar uma chance a ele? — deu um sorrisinho.


— Sim, mas isso não significa que você tinha o direito de passar um grande X na minha fuça e... — parou de falar ao se dar conta. — Como assim, uma chance? — arregalou os grandes olhos verdes.


— Bem... Matheus e eu estamos namorando.


— OMG! — Anahí começou a dar pulinhos. — Não acredito! AAA! — dando gritinhos e abraçando a ruiva. — Ai que foda buchuda!


— Resolvi dar uma chance a ele. — ergueu a sobrancelha com um sorrisinho. — Ele é tão fofo comigo, nossa às vezes eu tenho impressão de que ele não é real.


— Ai Dulce! — disse apertando as bochechas da ruiva. — Não acredito que você enfim deu uma chance a ele, ele merece muito!


— Eu sei disso. — ela piscou tirando a roupa.


— E o Uckermann? — encarou a ruiva, que procurava uma roupa.


— Ele veio aqui hoje ver como eu estava... — ela suspirou. — Mas não ficou nem quinze minutos, tinha que ir para uma reunião.


— Estou perguntando o que ele vai achar dessa história, de você e o Matt estarem namorando. — Anahí rolou os olhos enquanto a observava vestir um blusão.


— Não estou nem um pouco preocupada com isso, não foi ele mesmo que me disse que não queria mais nada comigo? Pois então?


— Na moral, eu acho que ele vai surtar. — Anahí olhou as unhas e Dulce rolou os olhos.


Realmente não estava preocupada com um possível surto de Christopher, afinal foi ele mesmo que procurou tudo isso.


 


¨¨¨¨


No sábado, Christopher estava vendo desenho, e babando no sofá, quando escutou a campainha tocar insistentemente. Levantou-se com preguiça e abriu a porta, dando de cara com Lorena.


— Oi coelhinho! — ela disse dando pulinhos.


— Oi... — ele deu um sorrisinho de lado. — Como descobriu onde eu morava? — ele perguntou intrigado.


— Eu te segui. — ela confessou com um risinho e Christopher franziu a sobrancelha, Lorena era louca. — Me perdoa? — fez um biquinho.


— Tá... — ele assentiu. — Claro. — se xingando por dentro, agora Lorena encheria o saco até umas horas. — O que você veio fazer aqui? — deu um sorrisinho muito do seu falso.


— Vim te convidar para almoçar! — ela disse olhando ao redor. — E então?


— Eu não estou muito a fim de sair hoje, esse friozinho está ótimo para ficar em casa vendo desenho. — apontou a TV.


— Eu também gosto de ficar em casa vendo desenho, mas eu quero sair para almoçar com você... — ela sorriu com os olhos brilhando. — Não aceito não como resposta Christopher. — disse firme. — Só saio daqui quando você se decidir a ir comigo.


Christopher passou a mão no rosto desesperado, não estava nenhum pouco a fim de sair com Lorena, mas ela parecia decidida a levá-lo para almoçar.


— Tudo bem... — ele disse vencido. — Me espera só um minutinho, vou trocar de roupa.


Ela assentiu e sentou no sofá, então era ali que ele se escondia dela? Que interessante. Pensou sorridente.


 


Christopher se arrumou e os dois foram a caminho do shopping pra almoçarem, caminhou com Lorena até a praça de alimentação e escolheram um restaurante, fizeram os pedidos e sentaram pra comer. 


Lorena falava, falava, e Christopher apenas fingia que escutava, estava perdido em pensamentos, pensando em sua vida, mal via a hora dos seus filhos nascerem, na verdade estava contando os dias pra cesariana.


— Christopher! — Lorena berrou.


— Oi... — ele a encarou. — Desculpa Lorena, eu estava distraído.


— Eu notei! — ela disse limpando a boca de leve com o guardanapo. — Será que dá para ao menos fingir que está prestando atenção em mim? — cruzou os braços.


— O que você estava falando? — ele perguntou achando graça.


— Eu sei lá, estava falando sobre o Rupert, ele anda hiperativo demais, preciso levá-lo ao veterinário.


— É normal. — ele deu de ombros. — Aquele cachorro sempre foi encapetado.


— Isso é jeito de você falar do meu cachorro? — ela disse insatisfeita.


— Não estou falando nenhuma mentira. — ele deu uma garfada e olhou para o lado, arregalou os olhos ao ver Dulce do outro lado, caminhando de mãos dadas com aquele tal de Matheus. — Mas... — ele indagou, levantando.


Lorena o olhou confusa e virou o rosto para onde ele estava olhando, cerrou os punhos ao ver que a pirralha estava ali e Christopher estava indo até ela.


 


Dulce vinha rindo de uma piada que Matheus estava contando, ele era muito palhaço.


— Ok, eu não quero fazer xixi aqui, Matt. — ela disse sentando em uma mesa. — Vamos comer que eu estou com fome. — ela fez uma caretinha.


— O que você quer comer? — ele perguntou se recuperando das gargalhadas.


Dulce ia responder quando viu Christopher se aproximando. Ela engoliu o seco ao ver a expressão dele.


— Olá! — Christopher se aproximou e colocou a mão no bolso.


— Oi! — Matheus disse, com educação. — Tudo bem cara? — estendeu a mão.


— Mais ou menos. — ele apertou a mão do rapaz firmemente. — Vi vocês aqui e quis cumprimenta-los.


— Oi Uckermann. — Dulce sorriu abertamente. — Tenho uma novidadezinha para você. — ela ficou em pé e encarou Matheus se atracando no braço dele. — Matheus e eu estamos namorando.


Christopher franziu a sobrancelha, não tinha ouvido direito, ou melhor, ele queria pensar que tinha ouvido errado.


— Perdão... — ele deu um risinho. — Como é que é?


— Estamos namorando, eu e ele, ele e eu... Entendeu ou vou ter que te explicar com bolinhas? — soltou um sorriso sarcástico.


Ele sentiu uma fisgada no coração, não estava preparado para ver Dulce nos braços de outro homem, ainda mais naquele estado.


— Eu entendi Dulce. — ele assentiu, olhando os dois. — Mas não acha o momento um pouco atribulado para você arrumar um namoradinho? — ergueu a sobrancelha, tentando ignorar o nó latejante que tinha em sua garganta.


— Eu acho que quem tem que decidir isso sou eu, Christopher. — disse com o nariz empinado. — Matheus é um cara perfeito, que está me dando muita força... Poupe-me dos seus ciúmes.


Ele negou com a cabeça, Dulce estava completamente louca.


— Tudo bem, não está mais aqui quem falou... — ele assentiu. — Se é isso que você quer eu é que não vou me meter, não sou esse tipo de cara. — forçou um sorriso.


Dulce cruzou os braços, maldito loiro, não era possível que ele não iria surtar. Por outro lado Christopher sorria para não chorar, não daria esse gostinho a ela, sabia que pra ela seria um prazer vê-lo rastejar e pedir largasse Matheus, mas não, ele não o faria, não era criança pra ficar tendo crises de ciúminhos, se ela queria namorar, amém, era um direito dela, apesar de triste ele não iria fazer uma cena ali.


— Christopher! — Lorena se aproximou e Dulce a olhou de cima abaixo. — Vamos voltar, a comida está esfriando. — disse ignorando Dulce.


— Dê boa tarde a Dulce e ao namorado, Lorena. — Christopher enfatizou.


— Boa tarde. — ela disse sem vontade. — Espera aí... — Lorena olhou. — Namorado? — deu um sorrisinho.


— Pois é. — Dulce disse não querendo dar corda para aquela louca.


— Pois sejam muito felizes, se casem e tenham muitos filhinhos! — disse dando pinotes.


Enfim a pirralha tinha arrumado outro pau para sentar e provavelmente deixaria o de seu marido em paz. Dulce rolou os olhos e Matheus começou a rir daquela louca.


— Vou te esperar na mesa, Ucker. — Lorena disse voltando a mesa.


— Quer dizer que você voltou com ela? — Dulce indagou, tentando fingir descaso.


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Não, Lorena e eu somos bons amigos, não precisamos ter uma relação de homem e mulher pra sairmos pra almoçar não acha? Matheus coçou o pescoço e Dulce acariciou a barriga. — Enfim, não quero atrapalhar o casal... — ele soltou o ar. — Vou voltar para a minha mesa, segunda eu passo na su ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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