Fanfics Brasil - Capítulo 46 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 46

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— Não, Lorena e eu somos bons amigos, não precisamos ter uma relação de homem e mulher pra sairmos pra almoçar não acha?


Matheus coçou o pescoço e Dulce acariciou a barriga.


— Enfim, não quero atrapalhar o casal... — ele soltou o ar. — Vou voltar para a minha mesa, segunda eu passo na sua casa pra gente ir para a consulta.


— Matheus irá comigo. — Dulce pentelhou.


— Não mesmo. — ele disse firme, Dulce podia fazer o que quisesse de sua vida, mas os bebês eram outra historia. — Até segunda. — a olhou com certa tristeza e saiu em direção a sua mesa. Ela engoliu o seco.


— Por que disse a ele que eu iria com você doidinha? — Matheus perguntou, sentando.


— Por que sim, ué... — ela começou a brincar com a pulseira, estava com vontade de chorar, era pra estar feliz, mas não estava, queria ir embora e chorar.


Christopher terminou de comer sem nenhum ânimo, em poucos segundos Dulce tinha conseguido estragar seu dia, mas enfim, ele queria ir embora, depois de muito pelejar conseguiu convencer Lorena a irem embora.


 


Deixou a loira em casa e seguiu para o seu flat, ao chegar lá suspirou e foi até seu quarto, se jogou na cama e soltou o ar, se virou e viu a foto dele e Dulce na Disney, estava em um porta retrato na escrivaninha e ele sorriu de leve ao ver como ela estava linda com aquelas orelhinhas da Minnie, sentiu uma lagrima rolar e a enxugou, dando um sorriso irônico, nunca tinha chorado por uma mulher, só Dulce tinha esse poder.


— Você adora me provocar, mas agora passou dos limites Dulce... — ele dizia pra si mesmo. — Tinha que arrumar um namorado logo agora? — sussurrou com tristeza passando a mão no rosto.


Ele precisava conversar com ela a sós, sem a presença de Matheus e ela iria explicar direitinho aquela historia de namoro.


 


¨¨¨¨


Na segunda-feira, Christopher chega para buscar Dulce para a consulta. Ela se aproxima e ele abre a porta do carro para que ela entrasse.


— Olá. — ele disse com um sorrisinho, enquanto ela sentava.


— Oi... — disse colocando o cinto e cruzando os braços em seguida.


— Como passou a noite? — perguntou ligando o carro.


— Ótima só um pouco enjoada. Podemos ir logo? — bufou levantando os óculos de sol. — Estamos atrasados. — ela disse suspirando.


— Claro. — ele arrancou com o carro e logo estavam a caminho da clinica.


Não falaram nada durante o percurso e aquilo já estava deixando Christopher agoniado, mas Dulce não parecia estar a fim de conversa e se ela não quisesse falar com ele, ele respeitaria.


Chegaram ao consultório e o doutor pediu para que entrassem, fez as típicas perguntas, mediu a pressão de Dulce, pesou, fez o ultrassom, coisa que deixava Christopher louco, pois adorava ver seus filhos pelo monitor, mal via a hora deles nascerem pra trazer um pouco de alegria pra sua vida de merda.


 


Os dois saíram e foram caminhando pela clínica, Dulce já estava ficando agoniada, por que Christopher não puxava logo algum assunto sobre Matheus? Ela sabia que ele queria soltar os cachorros em cima dela, mas parecia se controlar e ela não queria que ele se controlasse, queria tirar a prova de que ele ainda estava em suas mãos.


O celular do loiro tocou e ele atendeu prontamente.


— Alô. — pausa. — Estou com a Dulce, não disse pra você que hoje tinha consulta dos gêmeos? — pausa. 


Dulce cruzou os braços, com certeza era a coelha escrota. 


— Tudo bem, eu vou deixar a Dulce em casa e já estou chegando, até. — desligou e voltou a caminhar. — Você não vem? — a encarou.


— Quer dizer que a Lorena não deixa você em paz nem no dia da consulta dos seus filhos é isso mesmo? — ela cuspiu ignorando a pergunta dele, com leve irritação.


— Dulce, do que você está falando hein? — ele perguntou confuso.


— Com quem estava falando? — ela cruzou os braços.


— Com o Poncho. — ele disse, colocando a mão no bolso. — Algum problema com ele?


Dulce ficou vermelha, não sabia se era de embaraço e vergonha, pelos ciúmes sem motivo algum, ou pela raiva de demostrar tal sentimento, ela cerrou os punhos e saiu na frente deixando Christopher confuso. Ele apressou o passo e acompanhou ela, quando chegou ao estacionamento ele a pegou pelo braço.


— Dulce eu posso saber o que deu em você?


— Não deu nada em mim, só me confundi. — ela bufou. — Vamos embora logo que eu tenho coisas mais importantes para fazer do que olhar para essa sua cara de idiota.


— Não precisa ser ignorante! Eu estou tratando você com educação. — ele disse indignado.


— É mesmo? E quem perguntou? — ela ergueu a sobrancelha. — Não faz mais do que a sua obrigação! Eu sou a mãe dos seus filhos e é sua obrigação me tratar bem, sou eu que estou parecendo o planeta de gorda, sou eu que sinto dor nas costas direto, sou eu quem fica com os pés inchados, sou eu quem vai parir e você está ai numa boa.


Ele rolou os olhos.


— Olha Dulce, eu entendo que você esteja estressada devido à gravidez... Mas esse seu comportamento ultimamente está muito ridículo, você não tem noção. — ele apontou pra própria cabeça.


— Ah, agora eu sou a ridícula?


— É, você é sim, pelo menos no momento. — ele disse assentindo. — Me responde, o que você tem de inventar um namoro a essa altura do campeonato? Você é louca?


— Eu acho que isso não te interessa nenhum pouco! — ela enfatizou.


— Não? Pois enquanto você estiver grávida de mim, tudo a seu respeito me interessa.


— Não é por que eu estou grávida de você que vai me impedir de namorar com Matheus, ele sim é homem o bastante pra mim, ele me merece! — disse com as palavras carregadas de veneno. — Você não passa de um playboyzinho  marrento.


— Obrigado pelos seus elogios. — ele disse sem entonação. — E não, não é a minha intenção impedi-la de ter um relacionamento com quem quer que seja, a vida é sua... Mas se tiver um pingo de vergonha na cara você não vai se deitar com esse cara, pelo menos não enquanto estiver grávida.


— E por que eu não me deitaria? — deu um risinho. — Acha que Matheus é de ferro?


Christopher engoliu o seco, não acreditava que Dulce seria capaz de fazer uma coisa do tipo. Se deitar com um homem, prenha de outro seria uma falta de respeito.


— Quer dizer que você vai transar com outro homem? Nesse momento Dulce? — ele perguntou, sem acreditar.


— Christopher, acha mesmo que eu vou colocar uma calcinha de castidade só por que você está fazendo draminhas? Ora, faça-me o favor.


— Draminha? — ele passou a mão no rosto, tentando manter a pouca paciência que tinha. — Quer saber Dulce, eu não vou mais discutir com você, faça o que você quiser da sua vida entendeu? Mas quando os meus filhos nascerem, o negócio vai ser mais embaixo, é bom você aproveitar enquanto pode. — ele ironizou.


— Ah pode ter certeza e... — ele a interrompeu.


— Entra no carro. — disse indo pro outro lado ignorando o que ela ia falar.


Dulce cerrou os punhos, irritada por ele tê-la deixado no "vácuo". Ele entrou no carro e soltou a respiração, Dulce estava impossível e se continuassem conversando sobre aquilo ele perderia o controle e poderia prejudicar os bebês, não acreditava que Dulce fosse tão infantil. Ela que fizesse o que quisesse da vida.


Esperou ela entrar e a levou de volta pra casa, antes que a jogasse pela janela do carro, estava irritado demais com ela.


— Tchau, depois eu venho ver como está. — disse sem olhá-la.


— Eu encomendei um porta-fraldas personalizado. — ela disse olhando as unhas.


— Ótimo. — ele assentiu.


— São duzentos reais. — ela disse, sem parar de olhar as unhas.


— E tem o que nesse porta-fraldas? Ouro?


— Qual é, vai virar unha de fome agora? — ela o encarou, perplexa.


— Dulce, você tem dinheiro na conta. — ele disse.


— Eu já comprometi todo o dinheiro, estão construindo o quarto dos bebês, eu estou comprando o enxoval.


— Ok, está precisando de quanto exatamente?


— Já disse que são duzentos. — ela fez um bico.


— Você não vai precisar de mais nada? — ele ergueu a sobrancelhas.


— Ok, talvez eu compre mais algumas coisas... — ela deu um sorrisinho pensativo.


Christopher fez um cheque com um valor considerável e entregou pra ela.


— Pronto, se precisar de mais alguma coisa, me diga. — deu um beijo na testa dela e a encarou.


Dulce era linda, mas estava o tirando tanto do sério que ele já estava perdendo as esperanças que um dia pudessem ser felizes juntos. Na verdade achava impossível no momento. Ele mordeu o lábio se afastando de leve. Ela percebendo que ele estava olhando demais, decidiu falar.


— Algum problema? Tem alguma coisa no meu nariz? — apontou o rosto.


Ele negou com a cabeça.


— Não. Não é nada.


— Vamos logo Christopher, fale logo o que quer falar, eu te conheço. — ela cruzou os braços.


Ele a encarou outra vez, sentindo certo receio em perguntar aquilo, mas resolveu mandar tudo ao inferno, era só uma pergunta.


— Você o ama? — ele perguntou temeroso. Ela o encarou. — Ama o Matheus?


— É claro que eu amo. — ela deu um risinho debochado.


Ele suspirou, sentindo o estômago dar um nó, se Dulce queria magoá-lo, estava conseguindo.


— Com ele é muito mais do que sexo. — piscou e abriu a porta do carro. — É amor de verdade... — fez um coraçãozinho com a mão e saiu do carro rindo.


Ele negou com a cabeça e voltou a ligar o carro, em seguida foi embora tristemente.


 


Dulce ficou olhando ele sair e assim que ele dobrou a esquina tirou o sorriso do rosto, sentiu seu celular vibrar e atendeu na hora sabendo que era Anahí.


— Já estou chegando... Só vou pegar minha bolsa e estou saindo.


— Que voz é essa? — a loira perguntou.


— Nada, eu estou um pouco estressada... — coçou a nuca. — Estou chegando. — desligou e entrou em casa para pegar sua bolsa, em seguida foi para o mercado.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Christopher estava trabalhando, quando Alfonso entra em sua sala.


— E aí cara. — ele cumprimentou o amigo.


— E ai parceiro. — ele sorriu de leve.


— Tenho uma coisa pra te contar... — Poncho disse sério, mas observou a cara de dó de Christopher e ficou confuso. — Que foi irmão? Ainda está bolado com aquela historia da Dulce?


— Eu não me conformo cara... — ele negou com a cabeça. — Dulce está impossível de uns dias pra cá, está insuportável, eu não estou reconhecendo, nem parece aquela garota perfeita por quem eu me apaixonei.


— As pessoas mudam... — Poncho suspirou. — Vai ver é a gravidez, que está deixando-a com os hormônios assim.


— Vai saber... — Christopher pôs a caneta na orelha. — Mas o que você tinha pra me falar? — rodando na cadeira.


— Pra variar é sobre a Dulce. — Poncho respirou fundo e Christopher ergueu a sobrancelha.


— Sobre a Dulce? — mordeu o lábio. — O que houve?


— Olha, eu não quero dar uma de fofoqueiro, mas como isso é importante eu vou falar.


— Poncho você tá começando a me deixar preocupado. — Christopher disse. — Conta logo o que a Dulce tem.


— É que a Anahí hoje sem querer me disse que ela e Dulce continuam trabalhando no mercado... — Christopher arregalou os olhos. — Ela nem percebeu quando falou, foi tão rápido, ela desligou logo. Mas eu acho que é bom você investigar isso ai. Acho que não faz nada bem para a Dulce ficar trabalhando grávida.


— Mas eu não acredito nisso! — Christopher começou a andar de um lado para outro. — Dulce me garantiu que tinha parado de trabalhar!


Poncho levantou as mãos como se dissesse que não sabia.


— É bom você procurar saber viu? — ele enfatizou. — Dulce é doidinha demais, precisa de alguém pra deixá-la nos eixos.


— Merda! — Christopher praguejou-se, não era possível que Dulce tinha aprontando mais uma das suas. — Vou resolver esse assunto agora mesmo! — abrindo a gaveta e pegando as chaves de seu carro.


— Espera aí cara. Não conta para ninguém que foi eu que contei. — disse temeroso por seu namoro, pois sabia o quão louca Anahí era, e poderia matá-lo se descobrisse que ele tinha algo a ver com isso. — A Annie pode se irritar e me mandar para o inferno com passagem só de ida.


— Sem problema parceiro e valeu mesmo por ter me dito. — agradeceu verdadeiramente e saiu, avoado.


— Que Deus me ajude. — Poncho fez o sinal da cruz, com uma carinha de choro.


 


¨¨¨¨


Christopher dirigiu apressado pelas ruas do Rio, não demorou e já estava em Piedade, pediu algumas informações a algumas pessoas, a respeito de onde ficava o mercado. Passaram-lhe um endereço exato e ele seguiu, logo estacionou no enorme estacionamento que tinha na frente do mercado, esperava de coração que não visse Dulce ali, por que senão ela iria escutar, e dessa vez na frente de todo mundo!


Já estava cheio das infantilidades daquela criança em um corpo de mulher e paciência tem limite! Saiu do carro, olhando ao redor, arrumou seu terno impecável e adentrou o supermercado, observou a entrada cheia de bexigas amarelas e vermelhas, um som altíssimo, apertou os olhos tentando ignorar aquele rap  irritante.


Buscou Dulce com os olhos e nada, não estava encontrando a ruiva. Ótimo. Caminhou até os caixas e fez outra visão panorâmica do lugar, avistou um rabo de cavalo ruivo em um dos caixas afastados, ela parecia ler algo. Cerrou os punhos e foi até ela em passos largos, não era possível.


— Olha que foda, simpatia pra repreender o recalque, essa é boa pra coelha! — Dulce circulou a tal simpatia, com um risinho. — Simpatia pra curar calvície? Não tem uma pra invocar calvície? Adoraria ver a coelha careca. — folheado a revistinha de horóscopo.


— Dulce!


Ela congelou ao ouvir aquela voz, foi subindo o olhar pelos sapatos muito bem engraxados por sinal, depois pela calça social preta e o terno muito bem alinhado, ela adorava quando ele usava terno, a enlouquecia, mas não era momento de ficar excitada e sim de se aperrear! Que merda Christopher estava fazendo ali? Como ele descobriu que ela estava ali? Droga, com certeza tinha sido Fernando.


— Christopher? — ela olhou para os lados, agoniada. Sabia que Christopher iria lhe dar um sermão daqueles. — O que está fazendo aqui?


— Eu é que pergunto o que você está fazendo aqui Dulce! — ele cruzou. — Pode me explicar por que mentiu pra mim? Achou que eu nunca fosse descobrir ou o que?


— Christopher, aqui é o meu local de trabalho.


— EU NÃO QUERO SABER! — ele berrou. — Você não cansa de fazer bobagens não Dulce? Caralho, você está brincando com a vida dos meus filhos! Você tem noção?!


Ela engoliu o seco.


— Eu acho melhor você abaixar o tom de voz! — ela levantou. — Como me achou aqui?


— Isso não importa. — ele negou com a cabeça. — Pedi umas informações, mas isso realmente não importa nenhum pouco agora... — ele passou a mão no rosto com força. — Dulce eu já CANSEI de você! — ele berrou. — Cansei das suas criancices, cansei dessa sua desobediência, cansei da sua falta de interesse com os bebês, que droga, será que você não pode agir como uma pessoa normal ao menos uma vez na sua vida?


— Para de drama Christopher... — a ruiva rolou os olhos. — Eu não estou fazendo nada demais.


— Você mentiu pra mim! — ele acusou, perplexo.


— Eu não menti, eu omiti. — ela explicou na defensiva. — Não sei qual é o seu problema com o meu trabalho, na boa.


— Eu não tenho problema nenhum com seu trabalho e estou pouco me lixando pra ele, o problema é que você não pode trabalhar Dulce! — ele disse. — Ou já se esqueceu de que você quase aborta por hiperatividade?


— Isso, não tem nada a ver! — ela berrou. — Eu estou sentada, não estou fazendo esforço, e isso não prejudica em nada a minha gravidez.


— Pois você deveria estar deitada, repousando, esqueceu o que o doutor disse? Sua gravidez é de risco Dulce! RISCO!


— Já chega! — ela gritou.


Aquela altura já tinham algumas pessoas ao redor, observando aquela pequena confusão.


— Viu só o que você está fazendo? — ela disse chorosa apontando os clientes olhando. — Está acabando com a minha vida!


— Pois eu não estou me importando muito com isso! — ele ironizou, Dulce ficou vermelha de irritação.


Anahí se aproximou e Christopher rolou os olhos, era só o que faltava.


— O que está acontecendo? — ela cruzou os braços, olhando os dois.


— Ai Annie, o Christopher com as grosserias dele em cima de mim de novo. — ela fez um biquinho.


Christopher negou com a cabeça.


— Agora só falta você me atacar também não é Anahí? — ele soltou, borbulhando de raiva.


Anahí rolou os olhos.


— O que você veio fazer Uckermann?


— Vim buscá-la para levá-la pra casa, está mais do que obvio que eu não vou permitir que ela continue trabalhando nesse estado. — ele deu de ombros, já deixando claro com a expressão que nada do que Anahí falasse ou fizesse iria fazê-lo mudar de opinião. — Vamos Dulce.


— Eu não vou pra lugar nenhum! — fez um bico, rebelde.


— Se não for comigo por bem, vai por mal meu amor. — ele cruzou os braços, sério.


Um homem de mais ou menos quarenta anos se aproximou, com uma cara não muito boa.


— Posso saber o que está acontecendo aqui? — ele perguntou.


Dulce se entreolhou com Anahí, chorosa. Fudeu... Era Murilo, o chefe.


— Dulce, pode me explicar?


— Ahh Murilo, eu posso explicar... — Dulce começou, mas Christopher a interrompeu com rapidez.


— Não, eu irei explicar. — ele disse estendendo a mão para o homem, que apertou desconfiado. — Sou Christopher Uckermann. — se apresentou.


— Murilo Maciel... — o homem disse educado. — Posso saber o motivo da balburdia com a minha funcionária senhor Uckermann?


— Acontece que eu sou o pai dos bebês de Dulce. — Christopher desceu o olhar para a ruiva, que rolava os olhos. — E não tinha conhecimento que ela continuava a trabalhar aqui depois do susto que passamos outro dia com os bebês.


— Sim, quando Dulce foi internada, certo? — Murilo perguntou e Christopher assentiu. — Eu também fiquei um pouco preocupado com a permanência dela aqui, já tinha dito que ela poderia voltar assim que desse a luz, mas ela não quis me ouvir. — ele sorriu amigavelmente para Dulce.


Christopher encarou a ruiva, mais surpreso ainda, quer dizer que ela tinha opções de voltar a trabalhar outro momento? Não era possível. Enquanto ele a olhava, Dulce batia o pé impaciente, Murilo era o maior dedo duro do mundo.


— É uma menina muito geniosa. — Murilo finalizou.


— Eu não sabia que tinha dado opções pra ela... — Christopher assentiu. — Mas é bom saber... Eu vou levá-la agora comigo e ela não virá mais senhor Maciel.


— Você não manda em mim Christopher! — ela disse sem paciência.


Christopher a ignorou e voltou a falar com o tal chefe.


— Espero que não se importe e se tiver alguma multa contratual, pode mandar o documento para a minha empresa, que eu pagarei. — entregou o seu pequeno cartão ao homem que o pegou, e leu.


— Não, não tem multa nenhuma. — Murilo disse ainda lendo. — Arquitetura & Designer?


— Sim. — Christopher disse pegando a bolsa de Dulce, que andava de um lado pra outro no pequeno espaço do caixa. — Venha querida. — ele a chamou de maneira dócil.


— Eu não vou droga! — ela bateu o pé. — Vai para o inferno.


Christopher olhou para o homem, como se dissesse para que não ligasse para os chiliques daquela anãzinha.


— Dulce... — ele repetiu. — Venha.


— Annie... — Dulce fez um bico, chorosa. — Não vai fazer nada? — olhando a amiga, que apenas observava a confusão em silêncio.


 



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Autor(a): ardillacandy

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— Desculpa buchuda, mas ele dessa vez tem razão. — Anahí fez um biquinho. — Você sabe que é perigoso você ficar aqui, ainda mais com essa barriga tão grande. — Arrgh! — ela grunhiu raivosa. — Até você está do lado dele? — apontou. — Jamais, mas temos que dar raz& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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