Fanfics Brasil - Capitulo 47 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capitulo 47

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— Desculpa buchuda, mas ele dessa vez tem razão. — Anahí fez um biquinho. — Você sabe que é perigoso você ficar aqui, ainda mais com essa barriga tão grande.


— Arrgh! — ela grunhiu raivosa. — Até você está do lado dele? — apontou.


— Jamais, mas temos que dar razão a quem tem. — ela disse simplesmente.


— Dulce, já chega de gritar e fazer barraco aqui no mercado do homem. — Christopher repreendeu. — Vamos embora agora! — disse dando a volta e se aproximando dela.


— Se tocar em mim te mato! — ela disse, aos berros.


— Mata? — ele riu. — Sério?


Ele a pegou no colo e foi caminhando com ela sem muita dificuldade enquanto recebia chutes e murros, que por sinal não faziam nem cócegas nele.


— Me larga, seu brutamonte! — ela berrava, irritada enquanto sacudia as pernas.


Anahí e os outros observavam a cena com vontade de rir, Dulce era completamente pirada, ficaram observando os dois sumirem porta a fora.


— Acabou a diversão! — Murilo berrou. — Vamos trabalhar minha gente.


Todos riram e voltaram aos seus afazeres.


 


Christopher caminhou até o carro e o abriu, colocou Dulce no banco de passageiro enquanto ela o xingava de tudo o que era nome. Colocou o cinto nela e jogou a sua bolsa em seu colo. Fechou a porta e deu a volta, entrando no carro em seguida.


— Já chega Dulce! — ele berrou. — Para de gritar!


— Quem é você para me mandar parar de gritar?


— Sou alguém que se importa com você e com os bebês, agora parou! — ele disse, ligando o carro.


— Me fez perder o meu trabalho. — disse agora começando a chorar.


Christopher rolou os olhos enquanto dava a volta com o carro.


— Você não perdeu o trabalho... — ele rolou os olhos. — Não escutou o homem falando que podia voltar depois? Apesar de eu não achar uma boa ideia você trabalhar com os gêmeos tão bebezinhos, mas é melhor do que trabalhar agora.


— Vai querer me prender em casa com esses dois pirralhos a vida toda? — disse ainda chorando. — Eu tenho o direito de viver.


— É claro que sim... — ele assentiu. — Mas pode viver sendo uma mãe responsável, não concorda?


— Me esquece Christopher! — disse virando para o lado, emburrada.


Ela enfiou a mão na bolsa e tirou seu celular. Ele a olhou de rabo de olho, curioso por saber pra quem ela ligaria.


— Meu amor... — ela sorriu, no meio do choro dramático. Christopher entendeu que estava falando com o namoradinho sem graça. — Você nem acredita o que aconteceu...


Christopher ficou apenas escutando a conversa e se estressando ainda mais, pois ela o xingava como se ele não estivesse ali e o chamava de várias coisas para o namoradinho. 


A gravidez estava mexendo muito com os nervos de Dulce, pelo menos ele esperava que fosse a gravidez, se não fosse estaria perdido, pois não estava suportando a figura mimada e infantil que ela estava se tornando. 


E no fundo do coração ele sabia que ela não era daquele jeito, parecia uma espécie de camuflagem, camuflagem essa que ele estava odiando. Depois de tanto falar mal dele para Matheus, Dulce desliga.


— Matheus está me esperando em casa. — cuspiu.


— Ótimo. — Christopher limitou-se a dizer.


Dulce cruzou os braços e ficou olhando a rua. Não demorou e chegaram a casa dela, Christopher estacionou e viu que Matheus estava esperando-a encostado no muro.


Ele saiu e deu a volta, ajudando-a a sair também, ela foi até Matheus apressada e lhe deu um beijo, começando um choro dramático. Ele engoliu o seco, não era nada confortável vê-la beijando Matheus.


— Dulce, parar de chorar vai? — Matheus sorriu daquele dramalhão. — Como vai Christopher? — ele perguntou com um sorriso, simpático.


— Muito bem Matheus, e você? — ele disse com educação, enquanto entregava a bolsa de Dulce a ele.


— Estou muito bem.


Blanca e Fernando saíram no portão dando de cara com Christopher.


— Christopher, meu querido. — Blanca sorriu com simpatia. — Como você está?


— Estou bem Blanca e você? — ele cumprimentou os dois.


— E o que Dulce está fazendo aqui? — ela perguntou intrigada ao ver a filha ao lado de Matheus.


— Eu fiquei sabendo que ela estava trabalhando, e fui buscá-la no trabalho, não posso permitir que ela continue arriscando meus filhos assim, não me levem a mal.


— Imagine, meu filho... — a mulher disse. — Eu também estava muito angustiada com ela indo trabalhar todos os dias com essa barriga. — encarou Dulce, que agora cheirava o pescoço de Matheus nem ai pros pais. — Mas o que podemos fazer se ela não nos escuta?


— Pois eu adorei saber que alguém tomou uma atitude, Dulce é impossível quando bota algo na cabeça. — Fernando disse.


A ruiva rolou os olhos e puxou Matheus para dentro de casa, sem nem se despedir de Christopher e deixando os pais envergonhados pela atitude mal educada.


— Entre Christopher. — Fernando convidou, tentando amenizar a falta de educação de Dulce.


— Não, Fernando. — ele disse. — Obrigado pelo convite, mas terei que recusar. Tenho que visitar um projeto meu, está quase no final e preciso estar lá dentro de vinte minutos.


— Bem, sendo assim. — o homem deu de ombros.


Christopher se despediu deles e logo saiu, pensativo. Será que Dulce gostava mesmo de Matheus ou fazia para provoca-lo? Ele sentiu um frio na espinha ao pensar na possibilidade de estarem transando naquele momento.


— Para de pensar nisso cara... — ele parou em um sinal e acariciou as têmporas como se quisesse parar de pensar em Dulce a força. — É masoquismo... — suspirou, com tristeza.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, em um clube da alta sociedade.


— Alex, eu vou ter um ataque. — Lorena se lamentava.


— Lorena, já chega de ataques, por Deus mulher. — Alexandra tomou um gole de seu suco.


— Alex, já fazem dois meses que Christopher me largou! — ela gemeu. — Ele não quer mais saber de mim, você tem noção disso?


— Não disse que tinham ido almoçar outro dia? — ela levantou os óculos de sol, olhando Lorena curiosa.


— Sim, mas ele me trata como se eu fosse uma espécie de irmã mais nova, eu não suporto mais isso Alex!


— Vai ver ele não sente mais nada por você. — deu de ombros e Lorena arregalou os olhos. — E ainda está levando um boi que ele te considera uma irmãzinha.


— Não fala isso nem de brincadeira, por favor. — mordeu o lábio. — Minha vida está um lixo Alex... Não posso me aproximar da pirralha para saber dos meus filhinhos, Christopher não quer mais saber de mim, a empregada manchou minha blusa preferida! O que falta acontecer? — danou-se a chorar.


— Olha Lorena, não fique assim, querida... — Alexandra tentou acalmá-la.


— Como não quer que eu me desespere? Christopher está esquecendo-se de mim e ninguém me ajuda!


— Ora que exagero. — Alexandra riu.


— NÃO É EXAGERO! — berrou, enxugou as lagrimas. Alexandra deu um pulo pelo susto. — Ninguém me entende!


— Ok Lorena... — Alexandra soltou ar, não aguentando mais tanto drama. — Amanhã mesmo vou falar com meu filho, sobre você ok?


— Jura? — a loira perguntou com os olhinhos brilhando.


— Claro que sim querida. — Alexandra deu um tapinha de leve no ombro dela, se levantando e indo em direção a piscina, onde deu um mergulho.


Lorena ficou no deck, sorrindo toda alegre.


 


¨¨¨¨


— E então cara? — Alfonso perguntou assim que Christopher apareceu na obra. — Como foi lá?


— Foi tranquilo, Dulce ficou com os ataques infantis dela, mas eu a levei pra casa e a contive, também conversei com o chefe dela a respeito.


— Mandou bem parceiro. — Poncho disse. — Mas você não me dedurou não certo?


— Fique tranquilo, nem toquei no seu nome... — Alfonso respirou, aliviado. — Inclusive Anahí não se interpôs. — deu de ombros. — Os outros já chegaram?


— Sim, a cliente já está lá dentro. — Poncho disse o seguindo.


Christopher entrou no espaço que estava sem moveis, pois tinha sido construído há alguns dias atrás, lá dentro tinha duas mulheres e um homem, pareciam esperá-lo.


— Desculpem a demora. — ele disse prontamente. — Sou o arquiteto!


A mais nova das mulheres se virou para olhar e sorriu, se aproximando.


— Oi! — ela sorriu. — Sou Leila Tavares, essa é minha mãe, Michelle, e esse é o meu avalista! — apontou o homem e uma outra mulher que deveria ter uns cinquenta anos.


— Christopher Uckermann... — ele cumprimentou todos. — Pois então, vamos analisar o espaço?


— Claro. — ela disse o olhando sem nem piscar. — Eu quero deixar a loja bem ampla e clara, sabe? Como eu vou vender roupas e assessórios para mulheres eu quero deixar tudo muito feminino, se é que me entende.


— Entendo perfeitamente. — ele assentiu colocando um tubo em cima de uma mesa e tirando de dentro o projeto. — Eu já tinha analisado esse pensei em algo que poderá agradar à senhora.


— Senhorita, por favor. — ela mordeu o lábio, com certa timidez.


Christopher sorriu.


— Senhorita. — corrigiu, observando-a.


Ela era linda, parecia com Dulce e, inclusive, tinha um corpo parecido com o de Dulce e se não tivesse os cabelos negros poderiam confundir as duas de costas. Leila tinha grandes olhos verdes, e as maças do rosto bem desenhadas, era uma mulher linda.


Leila Tavares



Poncho acalantou a garganta fazendo-o acordar para a vida e voltar ao trabalho



Poncho acalantou a garganta fazendo-o acordar para a vida e voltar ao trabalho. Depois de terminarem todo o planejamento do novo espaço, ele encerrou a reunião.


— Tenho certeza que vai ficar lindo. — Leila comentou, tomando um gole de água.


— Concordo! — ele disse enrolando o projeto e colocando outra vez no cilindro. — Com esse espaço dará certinho para pôr em prática. — olhando ao redor.


— Faz tempo que é arquiteto? — ela perguntou com interesse.


— Sim, eu me formei com vinte e um anos. — ele sorriu de canto. — Já tem cinco anos.


— Tem vinte e seis? — ele assentiu. — Eu tenho vinte e cinco... Você é um ano mais velho que eu.


— Você tem cara de vinte. — ele disse a analisando.


— Você também aparenta ser super novinho, tem um rostinho de bebê.


— Isso é um elogio? — ele coçou a nuca.


— Claro. — ela disse olhando as mãos. — Sabe eu acabei de me mudar pra cá, não conheço nada dessa cidade... Será que...? — ele a interrompeu.


— Eu posso mostrar a cidade e te levar pra sair? — ele sorriu completando e ela ficou vermelha. Ele riu.


— Se não for inconveniente pra você e se não tiver uma namorada ciumenta demais. — ela mordeu o lábio.


— Eu não tenho namorada. — ele deu um sorrisinho entristecido.


— Só pode ser brincadeira. — ela disse um tanto assustada, ele era bonito demais pra estar solteiro.


— Brincadeira por quê?


— Você é um cara muito interessante eu diria. — ela o analisou com os braços cruzados. Ele negou com a cabeça de leve, com modéstia. — E então, vai me acompanhar ou não?


— Claro que sim. — ele assentiu. — Não vai me custar nada. — ele pôs a alça do cilindro nos ombros e pegou sua pasta. — Quando pode ser?


— Você escolhe. — ela levantou as mãos.


— Pode ser amanhã? — ele perguntou.


— Com certeza. — ela pegou um cartãozinho no bolso do terninho. — Esse é o meu telefone, você me liga e a gente acerta.


— Tudo bem. — ele também pegou um cartãozinho no bolso do paletó. — Esse é o meu. — estendeu a ele, que pegou e leu.


— Então a gente se vê. — ela sorriu e se despediram com dois beijinhos.


 


Christopher saiu de dentro da loja e entrou no carro onde Poncho já estava impaciente o esperando.


— Até que enfim hein? — Poncho ergueu a sobrancelha. — O que você tanto conversava com ela lá dentro? — disse com um sorrisinho safado.


— Ela só estava me pedindo ajuda para conhecer a cidade. — ele disse fazendo um biquinho e depois deu um sorrisinho safado. Poncho caiu na gargalhada.


— Ela é bem gata... — Poncho disse. — Tenho certeza que vai tirar uma casquinha dessa gostosa, certo?


— O que você acha? — ele ergueu a sobrancelha. — Que eu sou boiola ou o que? Se ela quiser transar eu é que não vou dispensar...


Os dois riram e ele ligou o carro arrancando dali.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Christopher estava conversando com Dulce pelo telefone.


— E os enjoos? — ele disse digitando algo no computador.


— Estão insuportáveis... — ela bocejou. — Seus filhos não param de se mexer na minha barriga... — disse chorosa. — Eu quero chutar o seu saco bem forte por ter me deixado assim.


Christopher prendeu o riso, Dulce estava completamente descontrolada.


— Respira querida... — ele pediu. — Já tomou o seu xarope?


— Já. — ela fungou.


— Dulce você está chorando de novo? — ele coçou a nuca.


— Me deixa Christopher. — ela pegou um pirulito e o rasgou com o dente, depois de aberto o colocou na boca pra ver se amenizava o enjoou. — Vou desligar, Matheus chegou aqui!


Christopher rolou os olhos.


— Tchau, qualquer coisa você me liga ok?


Os dois se despediram e desligaram. Christopher respirou fundo e afrouxou a gravata. Pegou o telefone outra vez e pediu que sua secretária o trouxesse um café bem forte, pois estava precisando.


 


Alguns minutos depois, Poncho e Christian invadem a sala trazendo o café.


— Aqui está o seu café. — Poncho disse, colocando o café na mesa. — Está tudo bem? — olhando a cara de dó de Christopher.


— Estava conversando com Dulce pelo telefone e outra vez fez questão de esfregar o namoradinho sem graça na minha cara. — ele massageou as têmporas. — Como se eu quisesse saber que horas o namoradinho dela chega ou sai de lá.


— Quer dizer que a Dulce está mesmo namorando o Matheus? — Christian perguntou.


— Está sim... — Christopher disse, tomando um gole de seu café e fazendo uma careta, pois estava muito amargo. — Não sabia que o conhecia...


— Maite fala dele às vezes. — Christian deu de ombros.


— Pois é, e parece que está super apaixonada pelo cara. — Uckermann suspirou, incomodado.


— E isso te aflige?


— É claro que sim. — Christopher disse. — Vocês sabem que a Dulce é a minha garota e nunca eu gostei de nenhuma como gosto dela. Mas se ela quer me ver arrastar aos pés dela como um cachorrinho para me humilhar mais ainda, não vai rolar.


— Isso você tem razão, a Dulce está se saindo uma gatinha muito rebelde. — Poncho piscou.


— Tirando que a gravidez está pirando a cabeça dela. — Christopher disse com uma careta. — Parece que toda vez que ela me vê tem vontade de me matar. Tirando que está se comportando de um jeito ridículo.


— Cara, o melhor que você tem que fazer e seguir em frente. — Christian sugeriu. — Se ela quer ficar com esse cara, a deixe.


— Você tem razão. — Christopher disse. — Dulce quer ficar com outro, ótimo. Mas eu também não vou ficar chupando o dedo aqui enquanto ela está transando com outro cara.


— Agora você falou parceiro. — Poncho comemorou. — Esse é meu garoto... Tem que seguir em frente meu velho.


Christopher assentiu, pensativo. Os três são interrompidos pelo barulho da porta abrindo. Alexandra atravessou a porta, com um sorriso debochado.


— Olá filhinho! — ela foi até o filho e lhe deu um beijo na bochecha. — Olá garotos! — cumprimentou Poncho e Christian.


— Oi! — os dois responderam em um uníssono estranhando, afinal era extremamente raro Alexandra aparecer na empresa.


— Mamãe, o que está fazendo aqui? — Christopher perguntou confuso.


— Como assim o que eu vim fazer? — ela indagou. — Vim ver o meu filhote desnaturado.


— Sei, veio aqui só pra me ver? — ele ironizou achando aquilo impossível.


— Ok, eu vim conversar. — ela girou os olhos. — É muito importante.


Christopher assentiu.


— Pessoal, podem nos dar um minuto? — ele perguntou aos amigos que apenas confirmaram e saíram. — Pode falar mamãe. — apontando para que ela sentasse. — A que devo a honra de sua visita? — ele pegou umas pastas e pôs dentro da gaveta.


— Christopher eu vim aqui pedir... — ela negou com a cabeça. — Pedir não, vim EXIGIR! Exigir que você volte para Lorena! — ela enfatizou e ele a encarou minunciosamente.


— Voltar com a Lorena? — Alexandra assentiu e ele caiu na risada.


Como se já não bastasse todos os problemas com Dulce, ele não fazia questão de arrumar mais um. O que ele menos precisava naquele momento era de Lorena enchendo o seu saco.


— Christopher, pare de rir da sua mãe, seu moleque insolente! — ela bufou e ele parou de rir e aos poucos foi ficando sério.


— Mamãe, eu não vou voltar com a Lorena. — ele disse, firme. — NÃO, vou! — enfatizou. — Lorena e eu já demos o que tinha que dar, seguramos esse casamento de fachada durante dois anos e eu já não aguento mais, portanto, nada do que você ou Lorena disserem ou pedirem vai mudar minha decisão.


— Christopher você não tem noção da besteira que está fazendo! — a mulher se levantou. — Lorena é a pessoa ideal para você dividir sua vida meu filho, sempre te amou e sempre cuidou de você muito bem. Perdoou a sua traição com aquela... — ele a impediu de falar.


— Olha lá o que vai falar da Dulce. — ele pôs a mão nos lábios. — Ela é a mãe dos meus filhos e eu não vou permitir que fale mal dela na minha presença.


Alexandra quase xinga um palavrão, porém se recompôs.


— Você está completamente desajuizado meu filho. — ela disse com voz mais mansa. — Posso saber o porquê você não quer voltar pra sua casa? Com sua esposa, seu cachorro?


— Por que eu não amo a Lorena! — ele disse. — A senhora entendeu ou eu vou ter que desenhar?


— Você não acha que está sendo muito grosso comigo? — ela reclamou.


— Eu estou sendo grosso? — ele riu. — Mamãe, desde que eu nasci, eu vivo pra fazer suas vontades, você sempre controlou tudo na minha vida, você controlou meu ciclo de amizades, meus namoros, meu casamento, mas já chega! Lorena e eu estamos divorciados e nada vai mudar, eu não vou voltar pra ela e a nossa relação vai ser apenas amizade, isso se ela quiser, se não quiser, também não posso fazer nada!


— Lorena nunca assinou esse divorcio! — Alexandra rebateu.


— Mas eu assinei. — ele apontou pra si mesmo. — E já se foi o tempo que era necessário às duas assinaturas pra se divorciar, basta apenas um querer, pensei que já soubesse mamãe.


— Não acredito no que eu estou ouvindo. — a mulher negou com a cabeça, decepcionada.


— Pois pode acreditar. — tomou o ultimo gole do seu café. — E se não tem nada de mais importante pra falar mãe, eu preciso trabalhar. — apontou a porta e Alexandra o encarou, bestificada.


— É isso que a gente ganha, por sacrificar tudo por um filho! — ela respirou fundo enquanto levantava. — Até! — saiu mal humorada.


— Sacrificar tudo por um filho... — Christopher repetiu irônico. — Você não sabe nem o que é ser mãe, quanto mais se sacrificar por um filho. — ele suspirou tristemente e voltou a trabalhar, pra ver se esquecia dos problemas.


 


¨¨¨¨


À noite Dulce estava procurando algo pra vestir, já que Matheus tinha lhe convidado para dar uma voltinha na feira de artesanato.


— AAHH! — ela gritou jogando suas roupas no chão, irritada. — NADA MAIS CABE EM MIM! — disse sentando na cama e voltando a chorar.


Naquele dia ela estava extremamente sensível, estava enjoada, seus seios doíam tanto que até o pano da blusa estava machucando, os bebês não paravam de lhe chutar e o peso da barriga estava incomodando, não estava mais aguentando aquela tortura.


 





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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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