Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde
— Dulce, o que foi minha filha? — Blanca entrou no quarto, preocupada.
— Eu não tenho roupas. — disse aos prantos. — Eu quero morrer mamãe, eu estou feia e gorda.
— Não meu amor... — disse piedosa sentando ao lado dela. — Você não está feia minha filha.
— Estou sim... — aos soluços.
Blanca a consolava como podia, a gravidez estava mexendo demais com os nervos de Dulce, ela ficava nervosa com muita facilidade e parecia elétrica às vezes, tirando o choro, sem motivo algum, que era praticamente inevitável.
— Quer que a mamãe traga um chazinho?
— Não quero chá... Eu quero parir logo, eu posso? — ela disse com lágrimas.
— Mas é claro que não, faltam só dois meses, eu sei que é difícil, mas você é forte e vai aguentar firme. — disse compreensiva.
— Não, você não sabe como é difícil, nunca carregou dois bebês na barriga, é horrível, eu estou me sentindo uma vaca, uma cadela prenha, eu sei lá... Eu só quero morrer. — apoiou a cabeça no ombro da mãe.
— Claro que não meu bem. — ela levantou-se. — Faz o seguinte, dorme um pouquinho, que quando o Matheus chegar eu digo que você não está disposta ok?
Dulce assentiu, abraçando o travesseiro. Ficou acariciando a barriga, com os olhos fechados.
— Parem! — ela gemeu. — Parem de fazer bagunça ai dentro... — chorosa. — Ai Christopher, seu filho da mãe, olha como você me deixou seu cachorro... — ela suspirou e levantou a blusa, passando a mão carinhosamente por toda a extensão de sua barriga.
Aos poucos os dois foram se acalmando, fazendo a mãe também se acalmar. Dulce sentiu as pálpebras pesarem e dormiu por fim.
¨¨¨¨
Mais tarde, Christopher estava caminhando no calçadão com Leila, os dois estavam conversando animadamente e nesse tempo juntos ele descobriu muito dela, ela era formada em administração, estava abrindo a própria loja e realizando um sonho de adolescência.
Era filha única e morava sozinha com a mãe, eram apenas as duas, pelo menos ali na cidade, já que o resto de sua família era de São Paulo. Era bem simpática, aberta e gostava de futebol. E era raro encontrar mulheres que gostavam de futebol.
— Bem, eu já contei muito de mim. — ela sorriu colocando a mão no bolso da bermudinha branca que usava. — Agora eu quero saber de você.
— O que acha da gente parar pra comer e eu te contar? — ele sugeriu dando meio sorriso.
— Acho uma ótima ideia. — ela concordou e pararam em um quiosque, fizeram os pedidos e ficaram esperando, enquanto conversavam.
— Eu adoro a comida daqui, espero que você goste. — ele disse dando um sorrisinho.
— Pelo cheiro, eu vou gostar muito... Agora pode começar a falar de você.
— Bom, eu sou presidente da Arquitetura & Designer, também sou filho único, nasci aqui mesmo, no Rio, sou alérgico a pimenta...
— Você é alérgico a pimenta? — ela perguntou achando graça.
— É... — ele disse meio sem graça. — Quando eu como pimenta eu começo a espirrar sem parar e sai umas manchas vermelhas por toda a minha pele. — deu de ombros.
Ela o olhava, pedindo com os olhos para que ele continuasse.
— Eu também já fui casado. — ela fez uma cara surpresa.
— É sério? — ela perguntou. — Mas você ainda é?
— Não, agora eu estou divorciado. — ele disse olhando para os lados. — E daqui a dois meses eu vou ser pai.
Leila se engasgou com a própria saliva, tamanho o susto. Ele seria pai?
— Mas, sua ex-mulher está...? — fez gestos.
— Não, não... Minha ex-secretária.
— Oh meu Deus! — pôs a mão no rosto. Christopher deu um sorrisinho amarelo. — Mas como, você...?
— Eu traí a minha ex-mulher com a minha secretária e ela ficou grávida. — ele disse com um sorrisinho de lado. — Foi uma relação extraconjugal e foi muito intensa. — ele mordeu o lábio, pensativo.
Leila estava perplexa, ele seria pai, de um caso fora do casamento? Oh Céus.
O papo foi interrompido pelo garçom que chegou, serviu a comida e as bebidas, em seguida se retirou. Leila tratou logo de dar um gole longo no suco, antes que se engasgasse de verdade.
— Eu não queria assustar você com isso. — ele lamentou.
Ela fez legal com a mão para acalma-lo, já que estava de boca cheia de suco e não podia falar.
— Daqui a dois meses os gêmeos nascem e eu estou muito ansioso.
Leila arregalou os olhos e cuspiu todo o suco que estava em sua boca na cara dele, tamanho o susto. Gêmeos?
— Oh meu Deus! — ela pôs a mão na boca, completamente envergonhada. Ele estava ensopado.
— Não se preocupe. — ele deu um sorrisinho amarelo, limpando o rosto com alguns guardanapos de papel. — Acidentes acontecem.
O garçom voltou e lhes deu assistência com o desagradável incidente.
— Me perdoa! — ela pediu voltando a se sentar completamente constrangida. — Eu não queria, digo, não queria cuspir na sua cara... Oh meu Deus, o que deu em mim? — disse ajudando-o a se limpar.
— Já disse que não tem problema. — ele disse sorrindo. — Essas coisas acontecem. — dando uma garfada no peixe. — Come, está uma delicia.
Ela sorriu e deu uma garfada, os dois comeram em um clima até que agradável, depois saíram do restaurante.
— Eu acho que assustei você, com tudo isso certo? — ele perguntou enquanto caminhavam.
— Não... — ela riu. — Bom, eu fiquei um pouco espantada sim, mas eu acho que não tem nada demais, no fato de ter botado chifres na sua mulher com sua secretária e ter engravidado a mesma citada anteriormente e também...
— Leila... — ele rolou os olhos de leve.
— Ok, você é um cachorro! — ela desabafou e ele começou a rir, pela sinceridade.
Ela começou a rir também, negando com a cabeça.
— Me perdoa, por ter assustado você, acho que fui muito rápido com essas informações, mas posso te garantir que tudo o que eu fiz eu tive motivos.
— Sei, imagino que sua mulher fosse uma pedra de gelo na cama, daí passou pela porta aquela morena...
— Ruiva. — ele corrigiu. — Dulce é ruiva.
— Certo, aquela ruiva linda... — o olhou, esperando que ele corrigisse a próxima.
— Não, no caso ela é linda mesmo. — ele assentiu.
— Ok, aquela ruiva linda e gostosa. — ele assentiu, concordando e ela continuou. — E você deixou a carne falar mais alto.
— Exatamente, eu tentei evitar a tentação, eu juro que tentei, mas não deu. — ele pôs a mão no bolso suspirando.
— Eu posso imaginar o final de tudo isso. Sua mulher descobriu os chifres e te deu um pé na bunda?
Christopher riu.
— Antes fosse... É uma longa historia. — ela o olhou com os olhinhos brilhando.
— Sabe eu fiquei sabendo que está rolando uma feira de artesanato hoje... — ela ergueu a sobrancelha e ele deu um sorrisinho, odiava esses troços de artesanato. — O que acha de a gente dar um pulinho lá e no caminho você me conta toda essa historia?
— Tem certeza que quer ouvir? — ele perguntou receoso.
— Só se você não quiser me contar, se não quiser eu vou entender. — deu de ombros.
— Não é isso, fico com medo de você cuspir na minha cara de novo. — ele brincou e ela deu um sorrisinho e um tapa de leve no braço dela.
— Claro que não seu bocó! — disse dando língua. — Conte-me tudo e não me esconda nada.
— Então vamos lá... — eles foram caminhando.
Alguns minutos depois.
— Quer dizer que ela fingiu uma gravidez? — Leila arregalou os olhos, ele concordou. — Gente que mulher louca, fez muito bem em ter se divorciado, imagina se ela inventa coisa pior?
— Pois é... — ele disse enquanto adentraram na feira. — A minha vida ultimamente anda uma bagunça, Lorena com suas maluquices, Dulce com os hormônios a flor da pele me botando louco, os preparativos para a chegada dos gêmeos, eu realmente estou um caco. — suspirou. — A única forma que eu vejo de escapar de toda essa situação, é me afogando no trabalho.
— Eu posso entender sua situação. — ela concordou. — Mas você também precisa tirar um tempo só pra você, não acha?
— Bom, eu sempre saio com os meus amigos. — ele pegou um panfleto que uma moça lhe estendia. — Eu tento levar a vida, mas...
— Ainda gosta dela não é? — ela perguntou.
— Da Lorena?
— Sabe que não, da Dulce...
— Gosto. — ele disse e Leila coçou a nuca, com certa frustração. — Mas Dulce não quer mais saber de mim, ela está namorando outro cara e parece gostar muito desse rapaz.
— E como se sente sabendo disso? — ela cruzou os braços. — Ciúmes? Raiva?
— Ciúmes, sim, claro. Eu odeio ver os dois juntos, odeio a forma como ela o esfrega na minha cara e a forma que ela o descreve, como o homem perfeito que eu não sou nem nunca serei. — ele desabafou. — Mas ao mesmo tempo sou grato a ele, por estar perto dela e cuidando dela nesse momento que ela não me quer por perto. Ele parece gostar dela e eu sei que não vai fazê-la chorar e nem sofrer, e se isso é o que ela quer enfim, eu só quero que ela seja feliz com quem ela quiser ser.
— Nossa. — Leila sorriu visivelmente emocionada. — Eu nunca vi nenhum homem falar assim, ela tem muita sorte.
— Não seja exagerada... — ele riu de leve. — A Dulce é uma pessoa incrível e eu quero que ela seja feliz, mesmo que não seja comigo. Eu acho que toda pessoa que ama de verdade alguém, deseja isso.
— Sim... — eles foram caminhando. — Mas você também não acha que merece ser feliz?
— Eu sou feliz.
— Não é isso que eu vejo nos seus olhos. — ela parou de caminhar outra vez. — Não acha que precisa de uma pessoa pra te ajudar a esquecê-la agora que ela está com outro?
— Eu não acho que seja o momento pra eu me envolver com alguém e... — não pode terminar de falar, pois ela o beijou com fervura.
Ele tentou reagir, mas resolveu corresponde-la. Ela até que beijava bem, perderam a noção do tempo enquanto se beijavam, e separaram o beijo ao ouvir uma voz.
— Christopher? — ele separou seus lábios do de Leila e viu Matheus.
— Oi Matheus! — ele passou as mãos nos lábios, será que Dulce estava ali? — E ai cara? — olhando para os lados em busca de Dulce. Mas não, ela não estava ali, ufa!
— Estou numa boa, e você? — sorriu simpático.
— Ah eu estou muito bem... — assentiu. — Dulce não veio com você?
— Não, vim só com o meu irmão e a namorada dele. — apontou. — Vem aqui cara... — chamou e outro rapaz se aproximou. — Esse aqui é o meu irmão Vinícius e essa é a Geyse, namorada dele.
— Prazer! — forçou um sorriso. — Sou Christopher. — apertou a mão a mão dos dois.
— Esse é o pai dos gêmeos. — Matheus disse.
— Ah, o famoso Christopher. — Vinicius brincou. — Eu invejo sua pontaria.
Christopher o olhou estranhamente forçando um sorriso enquanto Leila ria a gargalhadas, era muito escandalosa.
— Imagine, não tem nada demais na minha pontaria... — dando um risinho, amarelo.
— Como não? Dois garotões de uma vez e idênticos!
— Cala a boca Vinícius! — Matheus grunhiu, tentando conter o irmão mais novo.
— Foi apenas sorte... — ele rebateu, querendo cortar aquele assunto. — Essa é Leila, uma amiga. — coçou a nuca.
— Olá! — ela disse simpática. — Prazer em conhecê-los.
Todos a cumprimentaram.
— Aconteceu alguma coisa com Dulce? — ele perguntou preocupado, já que estava estranhando a ruiva não estar com ele, Dulce não recusava bater perna.
— Ela estava se sentindo indisposta, a mãe dela disse que acabou pegando no sono e eu não quis incomodá-la.
— Sim, ela me disse que estava se sentindo enjoada mais cedo pelo telefone, está querendo me esquartejar. — todos riram menos ele. — Qual é a graça? — ele perguntou olhando Leila.
— É engraçado ué...
— Dulce está com os nervos à flor da pele mesmo. — Matheus disse. — Enfim cara, nós já estamos indo, te vi aqui e resolvi cumprimentar. Desculpa ter interrompido ai, o lance de vocês. — deu um sorrisinho feliz.
Ainda bem que Christopher estava com outra, pois tinha impressão que ele ainda gostava de Dulce, mas não, aquilo devia ser coisa de sua cabeça.
— Imagina cara. — Christopher sorriu. — Tchauzinho.
Matheus se afastou e Christopher encarou Leila.
— Nossa, não imaginava que o namoradinho fosse tão legal e você trata ele bem hein? — ela cruzou os braços.
— Não tenho motivos pra tratá-lo mal, é gente boa o cara. Como eu disse antes, ele a faz feliz e é isso que importa.
— Bom, mas deixando esse assunto de lado, você beija muito bem. — dando um selinho nele.
Ele sorriu, e voltou a beija-la. Ficaram passeando na feira e depois ele a levou pra casa, onde ela insistiu para que ele entrasse e "tomasse um café". Aquela noite foi longa para os dois que não tomaram café porcaria nenhuma.
¨¨¨¨
No dia seguinte. Dulce estava tomando café assistindo Patati e Patatá.
— Liga pra cá, pra falar com Patati e com Patatá... — cantou a musiquinha. — Palhaços ridículos. — arrotou. — Eita! — olhando a barriga. — Quem foi?
— Falando sozinha Dulce? — Maite perguntou enquanto colocava os brincos. — E falando nisso, que milagre é esse de você já estar acordada?
— Não torra Maite, minha noite foi péssima. — deu uma dentada em seu misto, o terceiro que comia naquela manhã.
— Já te contaram que você está comendo como um javali?
— E quem te perguntou? — falando de boca cheia.
— Ai Dulce não dá pra conversar com você, você está um saco não sei como Matheus te aguenta! — ela rolou os olhos, enquanto saia.
— Por que ele me ama! — berrou olhando por onde a irmã tinha saído. — Chata!
— Dulce, olha os gritos. — Blanca disse da cozinha. — Ainda temos vizinhos querida.
Dulce rolou os olhos.
— Blanca, vamos logo meu bem! — Fernando disse descendo as escadas.
— Sim, querido, eu já estou indo. — ela saiu da cozinha. — Prontinho, Dulce a casa está ficando organizadinha, nada de fazer esforço viu? Quando os pedreiros chegarem diga para eles que eu encontrei a trena! Está lá em cima da mesa deles... — Dulce assentiu. — Tchau meu bem. — deu um beijinho nela.
— Mamãe, eu não tenho mais quatro anos. — ela reclamou.
— Mas se comporta como tal...
— Eu tenho mesmo que ficar presa aqui sem poder fazer nada? — ela disse chorosa.
— Mas você pode ver TV, usar a internet, dar uma voltinha pela rua, mas nada de fazer esforço viu? Daqui a pouco a Frida (mulher que "cuidava" dela) chega.
— Vocês acham que eu sou um bebê... — com um bico. — Alguém, por favor, avisa para o Christopher que eu sei me cuidar sozinha?
— Não seja teimosa Dulce, será que toda manhã é a mesma ladainha? — Fernando esbravejou. — Você tem que agradecer a Deus por Christopher ser tão paciente, se fosse outro estava pouco se importando com o seu conforto, mas não, ele paga todas as suas despesas, contrata uma empregada para servir você, compra tudo o que você quer e realiza cada capricho seu e você só faz reclamar.
Agora ela já tinha caído no choro. Fernando rolou os olhos.
— Fernando, não fala assim com ela. — Blanca disse sentando ao lado da filha. — Ela está sensível.
— Sensível nada... Dulce merece é umas boas palmadas! — ele assentiu. — Você emprenhou duas vezes mulher e nunca vi tanta chatice.
— Mas cada gestação é diferente... — Blanca explicou.
— Eu não quero mais ver o senhor. — Dulce disse, soluçando.
— Que nada filha... — ele negou com a cabeça dando um beijinho na cabeça dela. — Papai não faz por mal, só quer que você pare com tanta teimosia e chatice. Se cuida viu, qualquer coisa nos ligue.
Os dois se despediram dela e saíram. A ruiva parou de chorar e ficou vendo o desenho entediada, não aguentava ficar sem fazer nada, levantou e lavou a loucinha que tinha sujado no café e subiu para seu quarto, pegou algumas roupinhas dos bebês e ficou ali arrumando-as.
— Onw... — sorriu ao pegar um sapatinho minúsculo. — Que fofinho. — beijou o sapatinho e o colocou no lugar.
Mal via a hora do quartinho deles ficar pronto para que ela pudesse arrumar cada detalhe, ainda bem que já estavam na fase de acabamento.
— Mamãe não vê a hora de vocês nascerem! — ela disse sentando na cama e acariciando a barriga. — Eu sei que vocês vão me trazer muitas alegrias! Serão motivo de orgulho pra mim! — sorriu mal vendo a hora de conhecer os filhos.
— Dulce! — ouviu alguém chama-la lá embaixo, reconheceu a voz de Matheus e saiu com um sorriso.
— Oi Matt! — ela disse descendo as escadas.
— Não precisava você descer... — ele disse sorrindo.
— Que nada. — ela deu de ombros. — Eu pensei que estivesse no trabalho...
— Sim, eu realmente já estava a caminho, mas vim aqui te dar bom dia! — ele lhe deu um selinho carinhoso. — Olha o que eu te trouxe. — tirou uma florzinha minúscula e lhe entregou.
Ela sorriu mordendo o lábio.
— Não tinha uma menor não? — ela riu pela florzinha ser tão pequena.
— Não zoa, foi de coração. — ele fez uma caretinha engraçada. — Como passou a noite?
— Mal, eu estou me sentindo tão... — suspirou. — Tão grávida. — fez uma caretinha e ele abriu o riso.
— Não fica assim mulher. — ele disse ainda rindo. — Falta só um pouquinho.
— Falar é fácil. — ela rolou os olhos. — Como foi ontem lá na feira?
— Foi chato sem você. — ele fez um biquinho e ela lhe deu outro beijinho. — Mas eu como sempre aguentei firme. — ela riu. — Ah, eu vi o Uckermann lá. — disse com um sorrisinho.
Dulce estranhou. Christopher em uma feira de artesanato? Pensou que ele odiasse essas coisas.
— O que ele estava fazendo lá?
— Passeando. — ele deu um sorrisinho amarelo.
— Fala logo, ele estava com uma mulher?
— Tudo bem. — ele rolou os olhos. — Estava com uma mulher. — ele disse com um sorrisinho. — Me senti até mal de interromper o super amasso que os dois estavam dando. — Dulce ficou amarela e engoliu o seco. — Ela era bem bonita, até parecia com você um pouco. Dulce? — ele perguntou ao ver ela se abanando.
— Se acalma... — ela disse. — Eu estou bem.
— Ah sim... Você ficou chateada por ele estar com outra? — perguntou receoso.
Ele sabia que antes Dulce gostava de Ucker, mas pensava que com todo esse tempo de namoro tinha feito ela desencanar.
— É claro que não Matt. — mentiu, estava odiando saber que enquanto ela sofria, prenha e sozinha em casa, Christopher ficava as voltas com essas vadias. Aquilo era muito injusto.
— É que por um momento eu pensei que você ainda gostasse dele... — ele disse.
— Que nada, eu odeio aquele louco. — ela bufou, irritada. — O homem que eu amo é você, Matt. — ela sorriu e o chamou para um beijo.
Ele a beijou e logo se despediu dela, pois estava atrasado para o trabalho. Dulce subiu de volta para o quarto e ficou pensando em Christopher com essa fulana, será que ele gostava dela? Não aquilo era impossível, com certeza era mais um casinho.
— Christopher me ama. — ela disse pra si mesma começando outro choro. — Só ama a mim!
Depois de muito choro, adormeceu.
¨¨¨¨
Os dias foram passando e Leila não desgrudou mais, desde a noite que passaram juntos ela começou a visitar a empresa frequentemente. Christopher gostava da companhia dela, era engraçada e boa gente, tinham uma amizade com direitos, o que era bom para os dois, afinal nenhum exigia nada do outro.
Dulce continuava com Matheus, e estava cada dia mais dengosa e emotiva, chorava por tudo e tinham que ter muito cuidado quando fossem falar com ela.
Na empresa, Christopher trabalhava concentrado.
— Estou entrando. — ele ouviu a voz de Leila e olhou para a porta onde ela estava.
— Oi! — ele sorriu abertamente. — Pensei que não viria hoje.
— Imagina, deixei a loja aos cuidados da gerente. — Leila sorriu. Fazia três dias que tinha inaugurado sua loja e foi um verdadeiro sucesso. — Vim convidar você pra almoçar.
— Claro, eu só preciso terminar aqui. — ele piscou, digitando algo.
— Querido, eu tenho algo para falar... — ela disse, e ele a encarou confuso.
— Pois fale.
— Tipo, eu queria deixar para a hora do almoço, mas eu acho que é melhor conversarmos aqui enquanto estamos sozinhos.
— Nossa e você está começando a me assustar.
— Não precisa. — ela riu. — Eu quero pedir algo a você.
Autor(a): ardillacandy
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— Pedir algo a mim? — ela assentiu. — Pode pedir, se estiver ao meu alcance. — Está sim. — ela mordeu o lábio. — Quero te pedir em namoro! — foi direta e ele se engasgou. — O que? — ele respondeu batendo no peito em meio a tosses, e ela apenas mordia o lábio o encarando. — Sim, quero saber se ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4659
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giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34
Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?
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annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37
Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.
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lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18
oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk
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misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33
Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada
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miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07
provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)
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Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28
Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy
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Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36
Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3
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Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47
oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy
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AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03
Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode
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biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07
Melhor fanfic!!! Amei demais!!!