Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde

— Pedir algo a mim? — ela assentiu. — Pode pedir, se estiver ao meu alcance.

— Está sim. — ela mordeu o lábio. — Quero te pedir em namoro! — foi direta e ele se engasgou.

— O que? — ele respondeu batendo no peito em meio a tosses, e ela apenas mordia o lábio o encarando.

— Sim, quero saber se quer ser meu namorado... Nessas duas semanas que a gente está "juntos"... — fez aspas. — Eu descobri que estou apaixonada por você.

— Leila... — ele fechou os olhos, recuperado. — Eu no momento, não estou com condições psicológicas pra assumir um relacionamento com alguém. — disse com cuidado para não magoá-la.

— Eu sei, mas quero que seja meu namorado ué. — deu de ombros.

— Minha vida está uma bagunça. — ele explicou. — E eu não seria um namorado muito presente a essa altura do campeonato. Eu quero me focar no nascimento dos meus filhos e... — ela o interrompeu.

— É claro que será querido e você vai ter todo o tempo do mundo para os seus filhinhos. — ela fez um biquinho e sorriu. — Eu juro pra você que se não der certo terminamos numa boa, mas, por favor. Só me dá uma chance, eu realmente gosto de você e quero tentar.

— Bem... — olhando o computador pensativo. O que custava? Dulce tinha um namorado, por que ele não podia ter uma pessoa também? — Sendo assim eu aceito. — abriu um sorriso e ela deu um gritinho o chamando, ele se levantou e foi até ela, lhe dando um beijo.

¨¨¨¨

Enquanto isso, lá embaixo. Dulce tinha ido conversar com Christopher a respeito do quartinho dos bebês, já que ele tinha dito que iria lhe ajudar com a decoração. Quando ia entrar no elevador esbarra em alguém.

— Aff, que merda está fazendo aqui? — ela perguntou a Lorena, que a olhou superior.

— Vim ver o meu marido. — ela respondeu abrindo um sorriso.

— Seu marido? — Dulce riu, entrando no elevador. — Ele não é mais seu marido, tem o que? — se fingiu de pensativa. — Três meses!

— Nunca assinei divórcio algum, portanto ele ainda é o meu marido. — Lorena olhou a barriga dela. — Nossa como você está gorda Dulce Maria. — ela pôs a mão na boca.

Dulce ficou vermelha de raiva.

— Está com inveja por que eu estou prenha do seu maridinho adorado. — disse irônica. — Inveja mata, viu coelha?

— Meus príncipes não merecem ter uma mãe tão ridícula como você. — Lorena disse.

— Seus príncipes? — Dulce olhou para os lados. — Onde, eu não estou vendo?

Lorena deu um sorrisinho, aquela pirralha mal podia esperar, aqueles bebezinhos eram seus e ela não abriria mão deles assim, eram seus e de Christopher e Dulce seria apenas a parideira!

— Dulce Maria, você não pode falar assim comigo sabia? Eu sou mais velha.

— Claro tem idade para ser minha avó! — Dulce riu enquanto saia do elevador com Lorena em seu encalço, que estava irritada pela resposta.

— Você cale essa boca, sua ninfeta.

— Vá mandar a puta da sua mãe calar a boca e ninfeta é sua avó, aquela velha cagona!

A secretaria de Christopher arregalou os olhos ao ver as duas ali.

— Cadê o inútil do seu chefe? — ela perguntou a secretária.

— Está na sala dele e... — não terminou de falar e as duas foram em direção a sala de Christopher.

— Eu entro primeiro! — Lorena disse.

— Sai da minha frente, sua magrela! — abriu a porta.

— Não se atreva a me agredir... — Lorena calou a boca ao ver Christopher se beijando fogosamente com uma mulher na mesa do escritório.

Dulce estava em choque. Que merda era aquela?

— UCKEER! — Lorena deu um gritinho histérico e os dois se separaram assustados. 

Christopher limpou a boca com as costas das mãos e as encarou.

— Lorena? Dulce? — ele encarou Leila que deu um sorrisinho amarelo. — O que estão fazendo aqui?

— Eu vim ver o meu marido, ou seja, você! — ela disse com o tom de voz elevado.

— Lorena, nós não somos mais um casal. — ele deixou claro.

Dulce ainda estava sem reação, enquanto Lorena dava seus gritos a ruiva apenas olhava Leila, era muito bonita e tinha um corpo lindo.

Leila observava as duas, a tal Lorena era linda, era loira e tinha olhos claros, mas a tal de Dulce era dez vezes mais bonita, tinha um rostinho de boneca e estava com um barrigão enorme, usava uma bata cinza e uma legue e os longos cabelos ruivos estavam em um rabo de cavalo.

A morena engoliu o seco ao ver como aquela garota se parecia com ela e ficou receosa com toda aquela semelhança e se Christopher só gostasse de sua companhia por que ela o fazia lembrar Dulce?

— Quem é essa mulher Christopher? — Dulce perguntou com os braços cruzados.

— Sou namorada dele. — ela se adiantou.

— Como é que é? — Dulce pareceu não entender. — Namorada?

— Não acredito que você está me traindo outra vez coelho! — Lorena gemeu, inconformada.

— Coelho? — Leila perguntou com vontade de rir.

— Não ligue pra ela. — Christopher pediu completamente apavorado.

— Eu estou tonta... — Dulce se abanou, estava com náuseas só de olhar pra cara da tal namoradinha. — Acho que vou desmaiar.

— Leila, pode me dar um minutinho? — ele perguntou. — Por favor, esperem aqui sim? — ele pegou Dulce pelo braço delicadamente e foi arrastando-a pra fora.

Ao chegarem ao hall a ruiva se encosta na parede.

— Dulce, senta aqui... — ele pediu, ajudando-a a sentar. — Cecília pega ai um copo de água para ela.

A mulher prontamente foi ao bebedouro e pegou um copo de água. Dulce estava um pouco amarela, sinceramente não esperava que Christopher estivesse se comprometido com outra mulher. Ela tomou a água e sentiu sua respiração voltar ao normal.

— Cecília liga para o doutor... — ele pediu, mas Dulce o interrompeu.

— Não precisa de doutor nenhum. — ela disse. — Eu já estou bem, foi só uma tontura.

— Tem certeza? — ele sentou ao lado dela e pôs a mão na barriga da ruiva.

— Claro que eu tenho.

— O que veio fazer aqui? — ele a analisou.

— Vim conversar com você sobre o quartinho dos gêmeos, você não apareceu lá em casa ontem.

— É verdade, eu estava atolado de trabalho e não pude ir, mas não precisava vir até aqui querida... Era só me ligar.

— Claro, você não queria ser interrompido com a sua nova vadia. — ela debochou.

— Menos Dulce. — ele acalantou a garganta. — Leila é minha namorada e merece respeito.

— Como é que é? Está defendendo essa perua?

— Dulce, eu não sei por que você xingando a Leila, nunca me dei ao trabalho de xingar seu namorado, você deveria analisar isso. — ele piscou.

— Pois eu não estou nem ai... — ela cerrou os punhos. — Não estou dando a mínima se você está ou não namorando com essa mulher, pode engoli-la se quiser. — disse tentando ser convincente.

E parecia ter dado certo, Christopher engoliu o seco e se entristeceu um pouco com a forma que ela falou. Por outro lado a ruiva bufou, estava simplesmente odiando saber que Christopher estava se atracando com outra vadia, mas ela não podia demostrar que estava com ciúmes, isso jamais.

— E eu espero que ela saiba trocar fraldinhas. — disse com um sorrisinho falso.

Christopher quase ri da carinha que ela fez.

Enquanto isso, dentro da sala.

— Não sabia que a Dulce Maria tinha uma sósia. — Lorena cutucou assim que Christopher saiu.

— Também nos achou parecidas? — ela sorriu de leve, Lorena a encarou séria e ela parou de sorrir. — Eu achei muita semelhança.

— Eu também, a única diferença é que cabelo de fogo agora está parecendo a bola do Kiko. — riu falsamente. — Mas enfim, acho que só por isso ele está com você, por que você é a cara dela... — Leila engoliu o seco e Lorena continuou a falar. — Meu Deus, que mundo cruel... Por que o Christopher não arruma ao menos uma vadia parecida comigo, até nisso é com essa pirralha! — reclamava indignada.

— Escuta aqui minha irmã... — Leila a chamou. — Vadia é sua avó viu?

— Vadia é você, que está dando em cima de um homem casado! — Lorena acusou.

— Ele não é mais casado com você minha filha, se toque. — Leila disse.

— É sim! — disse dando pinotes de irritação, Leila a olhou horrorizada, que mulher maluca.

— Você tem quantos anos hein, minha amiga?

— NÃO TE IMPORTA! — gritou. — Vou deixar uma coisinha bem clara aqui. — Lorena se aproximou, e Leila cruzou os braços. — Para mim já é um sacrifício enorme dividir o meu coelhinho com a mal educada da Dulce Maria... Mas enfim, ela está grávida e esses bebês me pertencem... — Leila a interrompeu.

— Os bebês dela pertencem a você por quê? — com vontade de rir.

— PORQUE SIM, POR QUE FOI MEU MARIDO QUE FEZ! — gritou e Leila pôs a mão no ouvido.

— Para de gritar no meu pé do ouvido. — reclamou. — Você é louca ou o que? Ele fez nela e não em ti.

— Chega! O negocio é o seguinte, Dulce Maria tem prioridades. — apontou a porta. — Christopher praticamente lambe o chão por onde essa pirralha anda só pelo fato de estar prenha. Depois dela sou eu! — apontou pra si mesma. — Que sou a esposa!

— Você não é esposa dele minha filha! — Leila já estava perdendo a paciência. — ACORDA!

— E por último... — Lorena disse a ignorando. — Vem você, que é a ficante.

— Namorada. — corrigiu.

— Ficante. — Lorena tornou a falar. — E tem que se conformar quando o romancezinho de vocês terminar, por que ele vai voltar pra mim mais rápido do que você imagina. E você vai estar fora do jogo.

— Nossa cara, você é muito sem noção. — Leila começou a rir. Lorena estava se mordendo de raiva. — Você tem que ser internada em um hospício mulher... — não pode terminar de falar por que Lorena já tinha se atracado em seus cabelos.

— Vai Pokémon ! — dizia enquanto sacudia Leila pra lá e pra cá.

— SOCORRO! — berrou, tentando se soltar.

Christopher e Dulce ouviram os gritos e o loiro correu até lá, acompanhado de Dulce.

— Lorena! — ele berrou, ao ver as duas bolando no chão.

— Ai só por que eu não posso entrar na briga. — Dulce lamentou, morrendo de vontade de meter a porrada naquelas duas.

— Dulce, por favor... — ele a repreendeu tentando separar as duas.

A ruiva deu de ombros e começou a bater palminhas animada, não sabia para quem torcer, sinceramente queria que as duas tomassem no orifício anal. Cecília apareceu e tomou um susto com a cena, duas loucas rolando no chão, um pobre homem desesperado tentando separar e uma grávida dando pinotes e gritinhos.

— Meu Deus do céu... Aonde eu vim amarrar meu jegue? — a secretária disse, tomando um comprimido e indo até lá. — CHEGA! — o grito foi altíssimo.

Todos pararam e olharam a secretária.

— Pelo amor de Deus, meus jovens. — ela respirou fundo. — Vocês duas, levantem já! — ela disse tão séria que as duas obedeceram. — Como é que pode, duas moças bonitas brigando como duas selvagens!

— Receba! — Dulce ria.

— E você minha querida? — encarou a ruiva. — Você não deveria estar envolvida no meio de tudo isso, está com quantos meses?

— Sete, quase oito. — Dulce disse olhando as unhas. — Mas se eu quisesse brigar não ia ser você que iria me impedir Cecília e também eu estava comportada viu?

— Você é uma menina muito fofinha. — apertou a bochecha da ruiva. — Tia Cecília adora você.

Dulce a abraçou.

— E o senhor?

— Eu o que Cecília? — Christopher indagou.

— Controle as meninas super poderosas. — disse pelo fato de serem uma loira, uma morena e uma ruiva. — Aqui é um ambiente de trabalho, se as madames não sabem. — se retirou.

— Vocês não tem noção mesmo hein? — ele encarou as duas. — Isso aqui é o meu trabalho, caramba! Imagina se algum cliente chega? Eu estaria muito ferrado.

— Essa louca da sua ex-mulher que começou. — Leila disse o abraçando. — Se atracou no meu cabelo e não queria mais soltar.

Dulce e Lorena ficaram vermelhas de ciúmes.

— Solta o meu marido! — a loira bateu o pé.

— Chega Lorena. — ele disse irritado. — Eu não sou mais NADA seu!

A loira fez um bico de choro.

— Eu estou com a Leila e você já está me dando nos nervos, chega, eu já estou cheio!

Lorena abriu o berreiro e saiu correndo dali. Dulce olhou satisfeita Lorena sair, mas voltou a olhar para Christopher a aquela perua e voltou a se irritar outra vez.

— Fez muito bem, essa mulher é louca. — Leila sussurrou.

— Bem, eu também vou embora. — Dulce disse se controlando pra não dar uma barrigada naqueles dois. — Não tenho mais nada que fazer aqui. — ela suspirou e foi em direção a porta.

— Espera Dulce. — ele chamou e ela se virou, desanimada. — Eu levo você.

— Não precisa Christopher, eu ainda sei pegar um táxi.

— Não, eu levo você. — ele disse firme. — Não acho seguro você andar por aí sozinha e também eu tenho que dar uma olhada no quarto dos gêmeos.

— Mas e o nosso almoço meu amor? — Leila disse.

— Fica pra próxima, ok? — deu um selinho nela.

Dulce sentiu vontade de vomitar e virou o rosto. Uma coisa era vê-lo pagando de bom marido para Lorena, outra coisa é vê-lo namorando outra mulher, ela estava odiando demais aquela situação.

Leila os acompanhou até o estacionamento e de lá os dois entraram no carro dele.

Christopher a levou em casa e foi convidado para almoçar lá, aceitou o convite e aproveitou pra dar uma olhada no quarto dos bebês, era bem grande e arejado, ideal para os pequenos passarem os primeiros meses, faltava apenas decorar, Dulce já tinha escolhido a decoração e Christopher iria deixar do jeito que ela queria. 

Ele estudou um pouco os cômodos e fez umas anotações, depois do almoço voltou para a empresa.

¨¨¨¨

Á noite Dulce estava deitada, quieta, não parava de pensar em Christopher com aquela mulher tão bonita e sensual ao seu lado. Dulce sabia que não estava bonita, muito menos atraente com aquela barriga gigante.

Não sabia que vê-lo com outra a deixaria tão chateada. Escutou a porta se abrir e nem olhou quem era, pois sabia que era Anahí.

— Ei buchuda! — a loira sentou ao lado dela.

— Oi magrela. — disse sem se mexer.

— O que você tem? — a loira deitou-se. — Sua mãe disse que você não quis jantar.

— Nada. — ela sussurrou.

— Dulce, eu não nasci ontem viu? — ela pegou os cabelos de Dulce e fez um coque. — Conta logo o que você tem... — ela rolou os olhos e ouviu um soluço, arregalou os olhos. — Você está chorando?

Dulce não disse nada, apenas se virou e Anahí observou seu rosto banhado em lágrimas.

— Ai Annie... — ela disse abraçando a amiga. — O Ucker está com outra.

— Mas como assim? — disse espantada. — Ele voltou com a coelha? — Dulce negou.

— Não, ele agora está com outra, uma tal de Leila. — disse soluçando.

— Mas você não está com o Matt, Dulce? — disse acariciando os cabelos da ruiva.

— Mesmo assim... Eu não esperava que ele fosse arrumar uma namorada agora? Isso é injusto!

— Injusto por que criatura? — Anahí arregalou os olhos. — Você também não está namorando?

— Ai Annie! — disse enxugando as lagrimas. — É difícil pra eu ver o Ucker com outra, entende? Você sabe que eu ainda gosto dele.

— Fofa, você tem que erguer a cabeça e dar a volta por cima. — Anahí disse sem entender. — E além do mais, você mesma me disse que tinha dado um fora no cara.

— Ele disse que me amava...

— Vai ver, ele cansou. — ela disse cuidadosa. — Você sabe como são os homens, são uns babacas.

Dulce não respondeu, apenas se virou para o lado e voltou a chorar, Anahí negou com a cabeça.

— Annie, me deixa sozinha, por favor? — ela disse a Anahí assentiu.

— Ok buchuda, eu vou deixar você sozinha para pensar, qualquer coisa você me liga. — se levantou. — Beijinhos na bunda. — saiu.

Dulce ouviu a porta bater e observou ao redor, estava sozinha. Sentou na cama e suspirou limpando as lágrimas. Foi até o guarda roupas e pegou uma caixa que estava na parte de cima, sentou na cama outra vez e abriu a caixa. 

Pegou um envelope e o abriu, tirou de lá varias fotos. Mas uma em especial que ela adorava, uma de Christopher.

Leia Ouvindo: Sorriso Maroto & Ivete — E agora nós? ♫

Não entendia o motivo de estar se sentindo desse jeito, ela não queria mais saber dele, ela não queria amá-lo, mas ele simplesmente não saia de sua cabeça um minuto que fosse. Sabia que aquela relação louca com Uckermann não tinha mais jeito, mas como explicar aquilo ao seu coração idiota? Não tinha como.

Ela o observou em uma das fotos, que ela tinha roubado no escritório enquanto ainda trabalhava lá, observou a foto minunciosamente e começou a roer a unha com lágrimas.

— Qual é o meu problema? — ela sussurrou pra si mesma, batendo na testa.

Tentou rasgar a maldita foto, mas quem disse que ela conseguia? Ele estava lindo demais naquela foto e ela jamais conseguiria rasga-la.

Pare e pense um pouco que pra gente 

A chama ainda está acesa 

O jogo não acabou e de repente 

As cartas continuam sobra a mesa 

Mas o tempo tá querendo um tempo 

Pra arrumar as coisas do seu jeito 

A gente só precisa de bom senso

E tirar a mágoa aqui dentro do peito. ♫

Ela abraçou o próprio corpo e passou a mão no rosto, não era possível que continuasse apaixonada por aquele cachorro. Sim, estava apaixonada e, além disso, estava a ponto de morrer por saber que ele estava com outra mulher, não queria sentir nada daquilo, mas era inevitável.

Guardou a foto com lágrimas e se aproximou da janela, a lua estava cheia e linda, ideal pra uma declaração de amor. Apoiou-se no parapeito da janela e ficou observando a lua com um sorriso triste.

O que será que Christopher estava fazendo agora? Provavelmente com Leila, fazendo amor daquele jeito que só ele sabia fazer, deixando-a louca com suas carícias, e Dulce sabia exatamente o poder das mesmas.

Só me responde de uma vez

E agora nós?

Só não me diz que já não tem mais solução

E não quer mais meu coração. ♫

Do outro lado da cidade, Christopher também observava a lua. Ele não conseguia dormir de jeito nenhum e lua estava magnífica. Estava pensando em Dulce e em como ela tinha reagido ao saber que ele estava namorando.

Ela não tinha demostrado estar com ciúmes, apenas tinha sido irônica e debochada como sempre, por isso ele tinha certeza que ela não o amava mais, parecia que realmente Matheus tinha conseguido tira-lo de seu coração.

Ele se sentia mal em pensar nisso, afinal ele ainda a amava, mas não iria se iludir com a ruiva, ela estava com outro homem e ele iria atrás de cuidar de sua vida, afinal era isso que Dulce estava fazendo, seguindo a vida adiante.

Lembrava do dia que ela disse que o amava, ele nunca iria esquecer.

FLASH-BACK/ON

— Eu... — ela respirou fundo. — Eu estou apaixonada por você Christopher. — mordeu o lábio o encarando. Ele arregalou os olhos.

— O que?

— Eu disse que estou apaixonada por você. — ele abriu um sorriso tão grande que quase tapava toda a sua cara. Ela também sorriu. — Demais até.

— Isso é tudo o que eu precisava ouvir meu amor. — ele disse lhe beijando com ganas.

FLASH-BACK/OFF

— Que mulher complicada senhor... — ele passou a mão no rosto e levantou-se do parapeito da varanda, voltando para o seu quarto.