Fanfics Brasil - Capítulo 50 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 50

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Jogou-se na sua cama e abriu seu bidê tirando um porta retratos, ele tinha conseguido consertá-lo depois que Dulce o quebrou, porque simplesmente adorava aquela foto que eles tiraram na Disney. Dulce estava linda e tinha um sorrisinho infantil nos lábios, sem contar que aquelas orelhinhas da Minnie a deixavam uma graça.


— Eu queria tanto que desse certo, Dulce... — ele disse para a foto. — Mas parece que não é isso que o nosso destino quer. — com um nó na garganta. — Pelo menos não agora. — ele deu um beijo demorado na foto e a colocou ali em pé ao lado dele, ficou observando-a tristemente até adormecer por fim.


 


¨¨¨¨


Os dias foram se passando, e a situação estava igual, Christopher estava namorando Leila, e estavam se dando muito bem, enfim, resolveu dar uma nova chance ao seu coração. 


Dulce estava fazendo o mesmo com Matheus, já que o rapaz era super amigo e carinhoso com ela, tirando a paciência que ele tinha para suas mudanças de humor.


Sempre pensava em Christopher, e Christopher sempre pensava nela, afinal o sentimento era muito forte para ser simplesmente ignorado, mas a realidade estava ali e eles estavam dispostos a vivê-la.


Lorena estava completamente surtada pelo fato de Christopher estar com outra mulher, coisa que ela jamais admitiria! Christopher era dela e de ninguém mais.


 


Na casa dos Saviñon, Dulce sentiu alguém lhe acariciar nos cabelos e abriu os olhos preguiçosamente.


— Bom dia alegria... — ouviu a voz de Matheus sussurrando no ouvido dela e sorriu involuntariamente.


— Bom dia moço. — ela abriu os olhos. — O que faz aqui tão cedinho hein?


— Vim te ver. — ele sorriu bobo. — Hoje eu tirei o dia de folga pra ficar com você, o que acha de irmos à praia?


— Acha que é seguro? Você sabe que eu estou... — ele a interrompeu.


— Sentindo contrações? — ela assentiu. — Bom, se você começar a sentir de novo a gente volta. — colocou o cabelo dela atrás da orelha. — Você precisa tomar um solzinho, daqui a pouco está mais branca que esse urso. — apontou o bichinho de pelúcia ao lado dela.


— Você tem razão. — ela deu um risinho.


Ultimamente estava se sentindo extremamente cansada, sua barriga estava enorme e ela sentia que iria explodir a qualquer momento, além do peso, não aguentava ficar em pé por muito tempo, queria estar deitada toda hora.


Como o doutor disse, os três últimos meses eram os piores, ela estava no oitavo e podia assinar embaixo, não estava aguentando mais. O que a consolava era saber que estava perto do parto, sempre sentia algumas contrações, o doutor a acalmou dizendo que aquilo era normal no final da gravidez e podia aguentar a pequena cólica por mais algumas semanas.


— Isso é um sim? — ele perguntou e ela assentiu preguiçosa. — Ótimo, você pode ir tomar banho que eu vou arrumar suas coisas, viu preguiçosa?


— Valeu. — ela riu. — Mas eu não vou vestir biquíni, não sou louca de aparecer na praia seminua com essa barriga. — se levantou.


— Como quiser patroa. — ele disse abrindo o guarda roupa, ela negou com a cabeça e entrou no banheiro rindo, Matheus era louco.


Matheus arrumou a bolsa dela e ficou esperando-a sair do banheiro. Ela saiu e se trocou, botou um short jeans e uma blusa amarela apertada deixando a barriga bem marcada, apesar de ser grande demais ela adorava mostrar, todo mundo dizia que era linda, bem redonda e chamava muita atenção.


Assim que passou uma loção para proteger seus cabelos do sol, os dois desceram, Blanca exigiu que os dois tomassem café e deu mil e uma recomendações a Matheus antes de deixá-los sair.


 


— Minha mãe às vezes me mata de vergonha. — Dulce riu, quando já estavam no carro.


— Ela é super protetora, como todas as mães. — ele enfatizou, sem tirar os olhos do trânsito. — E você? Vai ser super protetora?


— Não sei. — ela coçou a nuca. — Acho que não, eu nunca fui do tipo maternal. — piscou. — Vou deixar meus moleques viverem a vida como tem que viver, por que eu sei que eles farão isso eu querendo ou não, então que seja.


— E o Christopher? Será que vai ser igual?


— O Christopher... — Dulce suspirou. — Acho que ele vai ser um pai chato. — deu de ombros. — Chato e careta.


Matheus gargalhou.


— Espero que essa sua raiva com o pobre do Christopher passe quando os bebês nascerem. — disse penoso.


Dulce sorriu de leve, ela não sentia exatamente raiva, mas se irritava por saber que estava enorme e sentindo os efeitos de toda aquela loucura chamada gravidez por culpa dele, Blanca lhe contou que também ficava irritada com Fernando quando estava grávida então ela achava que era algo normal.


 


Alguns minutos depois, Matheus estacionou e os dois saíram, o sol da manhã era ótimo, afinal Dulce não podia pegar sol muito forte. Matheus abriu a sombrinha e estendeu uma toalha enorme na areia.


— Quer queijo assado? — ele perguntou enquanto ela sentava.


— Quero não... — fez uma careta. — Mas quero coco.


— Já trago. — ele levantou e Dulce ficou observando.


Se não fosse Matheus, ela provavelmente já teria enlouquecido, ele era um amor de pessoa e ela gostava muito dele. Ele voltou com o coco e os dois ficaram conversando e falando sobre diversos assuntos.


— Matt? — ela chamou e ele se virou para olha-la.


— O que?


— Por que você está fazendo tudo isso por mim? — ela mordeu o lábio.


— Isso o que? — ele riu. — Passando protetor solar em você? Para não queimar sua pele de porcelana. — ela riu, rolando os olhos.


— Sabe que não é isso... — ela parou de rir e observou o mar. — Por que você está me aguentando e me suportando, sendo que eu estou grávida de outro cara e você não tem obrigação nenhuma...? — ele a interrompeu.


— Não termina... — ele suspirou fechando o protetor e sentando ao lado dela. — Dulce, você é a mulher da minha vida. — ele confessou. — Você entende o que eu digo? — pôs o cabelo dela atrás da orelha. — Eu sempre te amei, desde que vi pela primeira vez no parquinho, você se lembra?


— É claro que eu lembro. — ela deu um sorrisinho saudoso. — Seu irmão não queria dar o balanço pra mim e você me ajudou.


— Escuta uma coisa. — ele pegou o queixo dela e a fez encará-lo. — Eu sei o que você está pensando, mas fique sabendo que para mim não importa nada do que digam de você, as vizinhas podem falar o que quiser, entra por um ouvido e sai pelo outro.


— Você merece alguém melhor. — ela disse baixinho, quase em um sussurro.


— Não fala isso. — ele pediu fechando os olhos com força. — Não sabe como me machuca ouvir você falando essas coisas de si mesma. — ela o olhou com os olhos mareados. — Admito que você nunca foi santa, mas isso é uma fase por qual todos passamos... Você é linda, generosa, simpática, impulsiva e deve ser isso que me fascina em você. — deu um selinho nela. — E respondendo a sua pergunta... Por que eu faço isso? Por que a amo e quero ficar com você apesar de tudo. — lhe deu outro beijinho e ela o aprofundou.


— Você conseguiu me fazer chorar. — ela sorriu, enxugando a lágrima que caia pelo seu rosto. — Eu também amo você. — ela disse verdadeiramente. — Obrigada por tudo.


Ele a abraçou e lhe deu um beijo na testa.


Depois de muito brincarem e se divertirem ali na praia, ele achou melhor levá-la de volta para casa, afinal o sol estava esquentando demais e podia fazer mal.


 


¨¨¨¨


— Dulce? — Blanca entra no quarto.


— Já saio mãe. — ela disse do banheiro.


Matheus tinha acabado de sair e ela achou melhor tomar um banho, pois estava um pouco suja de areia.


— Prontinho. — saiu enrolada em uma toalha e com os cabelos enrolados em outra.


— Nossa, deu de bronzear um pouco. — a mãe sorriu. — Não ficou exposta ao sol demais certo?


— Não, Matheus não deixou. — ela sentou ao lado da mãe. — Tudo ele acha que pode fazer mal pra mim.


— Esse rapaz é um anjo. — Blanca sorriu. — Dá pra ver que ele é muito apaixonado por você meu bem.


— Eu sei... — ela olhou as unhas. — Eu também gosto dele.


— Mas você o ama? — Blanca perguntou, observando a expressão da filha.


— Mas é claro que eu amo, seria impossível não amar esse cara depois de tudo o que ele fez por mim. — a ruiva disse.


— Estou falando de amor, amor! — Blanca enfatizou. — Entre uma mulher e um homem.


— Então? — disse olhando para os ursinhos de pelúcia em cima da cama.


— Então? — Blanca riu. — Eu quero saber se é isso que sente pelo Matheus é o mesmo que sente pelo Christopher?


— Eu não sei mamãe... — ela abaixou a cabeça. — Eu estou muito confusa, minha cabeça está parecendo uma bomba relógio sabe? — Blanca assentiu entendendo perfeitamente o que a filha dizia. — Mas de uma coisa eu tenho certeza, Matt me faz feliz. — disse com os olhinhos brilhando e Blanca sorriu lhe dando um abraço.


— Não sabe como me deixa feliz com isso. — deu um beijo na testa dela. — Sua felicidade é o que mais importa filha.


Dulce sorriu e ficou mais um tempo abraçada a mãe, sentindo o calor materno, que fazia muito bem a ela.


— Ande vamos almoçar. — Blanca disse no ouvido dela. — Fiz uma lasanha especialmente pra você. — piscou e Dulce sentiu o estomago roncar.


— Vamos lá... Estou morrendo de fome. — Blanca riu e as duas saíram.


 


¨¨¨¨


No dia seguinte, Christopher e Leila almoçavam em um restaurante.


— Minha mãe quer fazer alguma coisa para você, amor. — ela disse tomando um gole do vinho.


Ele estava viajando na maionese e sequer ouviu o que a namorada tinha dito.


— Christopher? — nada dele responder. — Christopher! — disse um pouco alto e ele acordou.


— O que houve? — ele perguntou.


— Estou dizendo que minha mãe quer fazer algo pra você... Você está bem? — o encarou.


— Sim, eu estou. — ele sorriu. — Acontece que eu estou preocupado com um projeto que tenho que apresentar amanhã... — mentiu, tentando parecer convincente. — Mas o que sua mãe quer fazer?


— Um jantar para você, mas requer um pouquinho de tempo, afinal ela quer convidar meus familiares, quer que todo mundo te conheça e como não são daqui, tem que ver uma boa data pra dar certo.


— Super gentil da parte da sua mãe. — ele forçou um sorriso. — Mas não acha que é um pouquinho cedo querida? — ele perguntou com cautela, não queria magoar a namorada, mas estava achando tudo muito rápido.


— Eu disse isso a ela. — Leila deu de ombros. — Mas vai explicar isso para dona Michelle... — riu de leve. — Ah amor, daqui que chegue o dia do jantar já vai ter tempo suficiente. — deu um beijinho nele e sorriu abertamente.


Christopher não pode deixar de reparar na semelhança que ela tinha com Dulce, talvez fosse por isso que ele gostava tanto de Leila. Mas no fundo esperava que não, sabia que Dulce era Dulce e Leila era Leila e ambas tinham personalidades distintas.


— E então? — ela disse, lhe tirando do transe mais uma vez.


— Bem, então sendo assim. — ele deu outro gole em seu vinho. — Vamos esperar e ver no que dá.


Os dois sorriram e voltaram a comer e conversar sobre assuntos fúteis.


 


¨¨¨¨


Na casa de Dulce. Blanca estava fazendo um chazinho para a filha. Desde cedo ela estava se queixando de cólicas e ela sabia que tinha que ficar de olho na ruiva, caso a situação se agravasse. Anahí apareceu toda saltitante.


— Oi tia! — disse dando um beijo na bochecha de Blanca. — Cadê a Dulce?


— Ah querida, ela está lá em cima. — Blanca disse, colocando um pouco de chá em uma xícara. — Está sentindo contrações desde cedo, estou começando a ficar preocupada. Vamos lá que eu vou ver se consigo fazer com que ela tome esse chazinho.


 


Blanca subiu as escadas, acompanhada por Anahí, entraram no quarto e Dulce estava sentada na cama, com o notebook no colo.


— Ei buchuda! — Anahí disse e a ruiva sorriu.


— Fala magrela! — Dulce disse chamando a loira pra sentar.


— Está parindo é? — Anahí zoou, se sentando. Adorava zoar com Dulce quando ela estava com contrações.


— Estou com aquelas cólicas chatas. — fez careta. — Desde cedo.


— Olha filha, mamãe acabou de fazer. — Blanca disse, entregando a xícara.


— Ah não mãe, estou até o pescoço de chá, pelo amor de Deus. — suspirou pegando a xícara.


— Está cheia, mas vai tomar! — Blanca cruzou os braços. — Quero só ver, não tomou café, não almoçou. Você não comeu nada hoje Dulce!


— Não estou com cabeça nem condições para pensar em comer mamãe. — Dulce soprou a franja, e em seguida tomou um gole do chá. Até que estava gostoso.


— Ai minha filha... — Blanca negou com a cabeça e Anahí sorriu.


— Do jeito que tia Blanca falou, eu jurava que você já estava parindo vaquinha. — Anahí pegou um travesseiro e encostou-se à cabeceira, ficando na mesma posição que Dulce estava.


— Mamãe tem uma tendência a exagerar. — rolou os olhos.


— Que engraçado. — Blanca disse. — Vou deixar vocês sozinhas, qualquer coisa me chame Annie, eu vou chamar a dona Graça para vir ver a Dulce.


Anahí assentiu e a mulher se retirou.


— Ela vai buscar mesmo uma parteira? — Anahí perguntou, observando a porta.


— Mamãe está muito mal... — Dulce olhou por onde a mãe tinha saído. — Já cansei de dizer pra ela que eu sinto isso toda hora. — fez uma caretinha, botando a mão nas costas e lá vinha outra. — Caralho, segura aqui. — entregando o notebook pra Anahí, que a olhava estranhamente.


A ruiva fez um biquinho e fechou os olhos, aquilo era muito doloroso.


— O que foi? Outra?


Dulce assentiu fazendo uma careta, aquela estava mais forte. Alguns segundos depois a dor passou.


— Ok, isso doeu. — ela mordeu o lábio, assim que a contração foi embora. — Mas eu tenho certeza que não precisa exagerar, para que chamar a dona Graça?


— Dulce se você for parir, espera ao menos sua mãe voltar com a parteira, se eu ver alguma coisa saindo dessa sua perseguida eu me mato, na boa.


Dulce riu.


— Que horror Anahí. — Dulce fez uma careta. — Para começar eu vou fazer uma cesariana, está maluca que eu vou deixar esses dois pirralhos foderem com a minha xana, já não basta o pai deles.


As duas espocaram em uma gargalhada e ruiva parou de rir fazendo outra careta.


— Aiii. — chorosa. A maldita dor estava aumentando. — Caralho, está aumentando Narrí.


— Sério? — Anahí arregalou os olhos.


— Não, idiota. — disse se fazendo de besta. — É claro que está! — berrou.


— Se acalma perua. — ela respondeu.


— Eu estou calma. — Dulce disse se levantando. — Você não foi trabalhar não? — ela respirou fundo, sentindo a cólica passar.


— Fui demitida. — deu um sorrisinho amarelo.


— O que?


— Pois é, fui escorraçada para o olho da rua. — Anahí lamentou.


— E por que maluca? — disse a ruiva encostada na parede, com a mão na cintura.


— Ah, o Poncho gostava de me visitar sempre. — disse olhando as unhas. — Daí ontem o tesão falou mais alto... — Dulce espocou em uma gargalhada, imaginando o que tinha acontecido.


— Você só pode ser louca meu. — negou com a cabeça. — Inventar de transar no local de trabalho é suicídio. — piscou.


— Olha quem fala. — Anahí acusou com a sobrancelha erguida. — Você vivia dando para o Ucker na mesa do escritório. — deu língua.


— Mas no meu caso eu transava com o chefe, não corria risco nenhum de ser demitida. — disse com um sorrisinho travesso.


— Se acha hein? — Anahí indagou. — Nem morta eu transaria com o Murilo. — disse rindo.


— Tadinho Annie. — disse penosa, quando sentiu outra vez a dor aguda no ventre, bem forte por sinal. — AAAAH PORRA, PORRA, PORRA! — pôs a mão na barriga e se curvou aos berros, estava ficando dolorida demais.


Anahí arregalou os olhos e foi até ela.


— O que foi Dulce? — disse assustada.


— Dor... — apontando a barriga. — Essa merda está doendo demais. — mordeu o dedo e se apoiou na parede.


— Ai céus! — disse se abandando. — Não faz força, espera sua mãe chegar! — chorosa.


— Anahí, larga de ser boboca. — Dulce a encarou, rolando os olhos. — Está passando. — acariciou a barriga. — Eu acho que vai ser hoje. — disse olhando a barriga. — Nunca senti contrações assim, essas estão muito intensas. — ela suspirou sentando na cama.


— Eu também acho, antes de ontem você não sentia tanto. — a loira sentou ao lado dela.


Alguns minutos depois Blanca aparece com uma senhora de mais ou menos sessenta anos.


— E então? — ela perguntou. — Melhorou?


Dulce negou com a cabeça.


— Que nada... — ela suspirou. — Está piorando. — ela sorriu de leve para a senhora. — Oi tia.


— Oi querida. — a mulher sentou ao lado dela. — Vim ver como você está.


— Não estou muito bem não... — ela suspirou com a mão na nuca.


— Sei como é, me deixa ver. — ela levantou e Dulce assentiu. — Deita ai.


Dulce fez o que ela disse e se deitou na cama. A mulher começou a apertar a barriga dela.


— Estão com a cabeça para baixo? — Blanca perguntou.


— Me deixa ver... — a mulher disse apertando. — Aqui está a cabeça de um. — apertando próximo ao pé da barriga da ruiva. — A outra cabecinha eu não consigo sentir... — apalpando. — Com certeza está pra cima, vai ser normal menina?


— Não... — Dulce negou. — Cesariana.


— Ah sim... — ela disse assentindo. — Porque não tem como parir esses dois não, a não ser que você parisse um deles sentado. — Dulce engoliu o seco. — E é muito difícil, mas ainda bem que a medicina está avançada... A barriga está bem dura viu? — ela sorriu. — As coisinhas dos bebês já estão preparadas?


— Sim... — assentiu.


— Será que é bom levar Dulce ao hospital? — Blanca perguntou com os braços cruzados analisando a filha.


— Eu acho que sim. — dona Graça disse se levantando. — Essa barriga está grande demais, acho que não passa de hoje.


— AAHH... — Dulce se contorceu sentindo outra dez vezes pior que a última. 


Blanca se desesperou.


— Ai minha filha! — disse fazendo o sinal da cruz.


— Ora mulher. — Graça riu. — Você sabe como essas coisas são, ela vai sentir dor mesmo.


— Ai eu não posso ver minha filha sofrendo... Minha bebezinha!


— Menos mamãe... — Dulce grunhiu. — Bem menos, quase nada.


— Que porra é essa Dulce? — Anahí apontou o lençol, que estava encharcando. — Você está mijando nas calças.


— Essa não. — Dulce disse chorosa.


— Ótimo, a bolsa estourou. — a parteira sorriu.


— Pelo amor de Deus! — Anahí deu um salto. — Tia, se eu ver sangue é capaz de eu desmaiar! — a loira avisou.


— Se acalme querida.


— Ai, mamãe, está doendo... — Dulce gemeu arregalando os olhos, a dor agora estava fortíssima.


— Oh, céus! — Blanca começou a andar de um lado para outro. — Vou ligar para o Christopher! — disse inda em direção à porta.


— Não, mãe, não me deixa sozinha! — Dulce gritou, em pânico, estava desesperada.


— Minha filha, eu preciso avisar, temos que levá-la a maternidade. — a mulher explicou.


— Eu quero morrer... — disse agora chorando.


— Ora, não diga isso nem brincando! — A mãe a advertiu.


— Eu ligo para o Christopher e para o tio Fernando! — Anahí disse, pegando seu celular.


— Ligue querida. — Blanca disse sentando na cama, Dulce deitou no colo dela se debulhando em lágrimas.


— Larga de ser mole Dulce. — Anahí riu, procurando o numero de Uckermann na agenda.


— Mole, por que não é você, sua magrela. — ela disse com lagrimas. — Ai mamãe, ai...


— Se acalme meu bem. — a mulher dizia com o coração apertado.


Anahí andava de um lado para outro esperando Christopher fazer a boa vontade de atender ao telefone.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, Christopher estava aos beijos com Leila na porta da casa dela.


— Por que não entra hein? — ela mordeu o lóbulo da orelha dele. — Eu estou super excitada.


— Eu também, mas eu não posso mesmo. — deu outro beijinho nela. — Eu preciso trabalhar viu? — ele sorriu.


— Vamos logo, eu prometo que vai ser rápido. — ela piscou.


— Você fala isso sempre. — ele a analisou.


— O que eu posso fazer se com você as coisas demoram? — ela sorriu puxando a gravata dele de leve.


Os dois se beijaram outra vez, mas dessa vez o celular dele interrompeu.


— Não atende. — ela pediu.


— Eu preciso querida. — ele fez uma carinha. — Eu estou em horário de trabalho. — lamentou e buscou o aparelho, atendeu sem nem ver quem era. — Alô.


— Ai, até que enfim você atendeu essa merda. — ele franziu a sobrancelha ao ouvir a voz de Anahí.


— Anahí? — ele perguntou confuso.


 



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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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