Fanfics Brasil - Capítulo 51 Relação Extraconjugal [revisada]

Fanfic: Relação Extraconjugal [revisada] | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 51

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— Não, é a Carminha. Você viu a vadia da Rita por aí? — ela rolou os olhos. — É claro que sou eu, pamonha.


— Se ligou para me irritar eu vou desligar. — ele bufou.


— Não, seu louco. — ela berrou, ele cruzou os braços encarando Leila. — Preciso que venha pra cá, a bolsa da Dulce estourou e ela está com muita dor.


Christopher ficou amarelo.


— O que?


— Isso aí, seus filhos estão nascendo, você precisa vir rápido Christopher, estamos aqui na casa da Dulce.


— Eu estou voando até ai! — ele garantiu e pôs a mão na boca do celular. — Leila, eu preciso ir agora, os meus filhos estão nascendo! — ele abriu um sorriso de orelha a orelha e Leila sorriu.


— Ah que coisa boa! — ela deu pulinhos. — Corre! Quer que eu vá com você?


— É melhor eu ir sozinho, mas obrigado! Deseje-nos uma boa sorte!


— Tenham uma boa sorte! — ela cruzou os dedinhos e ele lhe deu um selinho. — Quando nascer me liga!


Christopher se despediu dela e correu até o seu carro.


— Anahí, ainda está ai? — ele perguntou.


— Estou sim, você vai demorar? — ela disse andando de um lado para outro.


— Não, eu estou há uns quinze minutos daí, eu posso falar com a Dulce? — ele disse entrando em seu carro.


— Acho melhor não, ela está muito alterada. — observando Dulce choramingando no colo da mãe. — É melhor você falar com ela quando chegar.


— Tudo bem. — ele rolou os olhos ligando o carro. — Eu vou desligar, já estou a caminho.


— Ok, até mais! — desliga.


 


Christopher dirigiu apressado até Piedade, ele sorria e suava frio, dentro de poucas horas se tornaria pai, iria conhecer seus filhos hoje mesmo, ele não estava acreditando naquilo.


Seus pequenos estavam adiantados, mas segundo o doutor gravidez gemelar nunca chegava aos nove meses, portanto estava tudo em ordem... O doutor! Pôs a mão na testa e pegou o celular, discou os números do doutor com rapidez e logo ouviu a voz do médico.


— Doutor, sou eu... Christopher Uckermann. — pausa. — Estou bem, estou maravilhosamente bem... — dizia eufórico. — Doutor, os meus moleques estão nascendo! Eu vou ser pai! — pausa. — Eu estou calmo, eu preciso do senhor... — pausa. — Sim, a mãe está com dores e a bolsa estourou. — pausa. — Ok, eu estou indo até ela e nós vamos direto pra lá, ok... — pausa. — Eu já disse que estou calmo! — riu. — Tudo bem, pode deixar, até mais! — desligou.


 


Em menos de dez minutos estava estacionando o carro na frente da casa da ruiva. Abriu o portão e entrou na casa, ali da sala mesmo já conseguia ouvir os gritos e os palavrões de Dulce, subiu as escadas e entrou no quarto dela, tinha algumas mulheres e ela estava debruçada na janela.


— Ai, até que enfim, meu filho! — Blanca disse, agradecendo a Deus.


Christopher as cumprimentou com a cabeça indo até Dulce.


— Como está querida? — ele se aproximou dela.


— Como você acha que eu estou? — ela berrou. — Eu estou péssima! — berrou.


— Tudo bem eu entendo que esteja alterada, mas nós precisamos ir. — tocou o ombro dela.


— Não chega perto de mim. — ela disse entredentes. — Eu juro, Christopher Uckermann que quando essa tortura acabar eu vou cortar seu pinto fora para você não fazer isso com mais nenhuma outra mulher. — disse aos prantos. — Caralho, como essa porra doí!


Ele deu um sorrisinho amarelo às mulheres que ali estavam.


— Vamos querida, o doutor já está nos esperando. — ele chamou, carinhosamente. — Eu juro pra você que vai passar.


— Ah, mamãe eu não quero ir! — Dulce foi até a mãe e a agarrou. — Eles vão me cortar no meio como uma vaca velha.


— Você vai minha querida... — Blanca disse. — Ande, venha. — colocou as duas bolsinhas dos bebês nos ombros. — Annie, por favor querida, pegue a bolsa da Dulce! — apontou uma malinha média no canto do quarto.


 


Com muito custo, Dulce desceu as escadas e Christopher abriu a porta do carro para ela.


— Anahí você sabe dirigir esse carro? — ele perguntou.


— Sei sim. — a loira analisou.


— Então toma. — ele jogou a chave. — Você já conhece o caminho, certo?


— Certo. — ela sorriu, rodando a chave.


Christopher entrou no banco de trás com Dulce, e Blanca foi na frente com Anahí.


O caminho para a maternidade foi um pouco complicado, o trânsito estava um saco, Dulce xingava tudo e esperneava pela dor, não estava aguentando, apesar de xingar Christopher ela não o soltava de jeito nenhum, aquilo o deixou feliz de certa forma, significava que ela sentia proteção ao seu lado. Blanca telefonou para Fernando, Maite e Matheus, ambos estavam indo em direção ao hospital.


 


Ao chegarem lá internaram Dulce com rapidez, a ruiva já estava suando e queria que aquele inferno acabasse logo.


— AAAA, que dor! — ela grunhiu sentada na cama, enquanto acariciava a barriga, que estava toda torta aquela altura.


— Fez, agora aguente. — Fernando zombou.


— Papai, me erra. — ela bufou. — Que horas eu vou tomar aquela injeção nas costas? — ela perguntou a enfermeira.


— Logo querida. — ela sorriu. — Procure relaxar sim? Já estamos preparando tudo para a operação.


— Eu só tenho algo a dizer. — Dulce começou. — Eu quero que me enterrem ao lado do meu avô. — ela fechou os olhos.


— Ora, pare de falar besteiras menina! — Blanca repreendeu.


— Dulce tenta relaxar. — Christopher pediu.


— Você, calado! — ela pôs o indicador nos lábios, fechando os olhos. — Tudo isso é culpa sua! — ele bufou e rolou os olhos. — Ai, meu útero! Como isso dói, inferno!


Matheus apareceu.


— Olá! Boa tarde. — ele disse da porta. — Posso entrar?


— Entra Matt. — Dulce disse, tentando sorrir. — Também veio acompanhar minha morte de perto?


— Que horror Dulce. — ele negou com a cabeça. — Vai dar tudo certo, você está ótima.


— Sei... — ela ergueu a sobrancelha.


— Ansioso Christopher? — ele perguntou ao loiro.


— Demais. — com um sorrisão enorme.


— AAAAA, eu quero vomitar! — Dulce berrou.


A enfermeira lhe estendeu um saquinho e ela vomitou o pouco que tinha comido de manhã. O doutor aparece, fazendo o estomago da ruiva se contrair de nervoso, ela estava em pânico.


— E então mocinha? — ele sorriu. — O que acha de irmos fazer esses garotões nascerem?


— Vai doer? — ela perguntou com a sobrancelha erguida.


— Não.


— Então vamos! — assentiu um pouco alterada. Todos riram.


As enfermeiras ajudaram Dulce a trocar de maca e em seguida a ajudaram a trocar de roupa, colocando uma espécie de touca em sua cabeça, a ruiva estava muito nervosa, tinha certeza que estava se tremendo. 


Christopher também pôs uma roupa bem parecida e foi acompanhando a maca, em que a levavam para a sala de cirurgia.


— Ei cara. — ele ouviu a voz de Poncho e parou.


— Como você sabia onde eu estava? — ele perguntou com um sorriso.


— Minha namorada é a melhor amiga da Dulce. — lembrou. Christopher bateu na testa. — Boa sorte! — ele pôs a mão no ombro do amigo.


— Valeu. — ele engoliu o seco. — Eu estou muito nervoso.


— Não fique, vai dar tudo certo! — Poncho garantiu. — A proposito, eu liguei pros seus pais, avisando.


— Não acho que eles venham. — Christopher disse tristemente. — Minha mãe odeia a Dulce.


— Eles podem vir. — Poncho sorriu. — Vai lá, a Dulce precisa de você.


— Valeu cara! — sorriu de leve e correu para alcançar a maca.


— Onde você estava? — Dulce perguntou e ele pode ver que ela estava chorando.


— Eu estava falando com o Poncho... Ei meu amor, não chora. — ele apertou a mão dela. — Eu estou aqui com você. — beijou-lhe a mão.


— Eu estou com medo Christopher... — ela disse e ele pode ver nos olhos dela aquela menina por qual ele era apaixonado.


— Não precisa você ter medo, vai dar tudo certo.


— Chris... — ela disse aos soluços. — Se eu morrer, promete que vai cuidar bem dos nossos filhos? Promete.


— Para com isso querida, você não vai morrer... Está tudo bem.


— Eu estou com medo. — olhando para os lados com lágrimas. — Promete?


— Eu prometo meu bem.


Ela assentiu e adentraram na sala de cirurgia. As anestesistas pediram para Dulce virar para que pudesse receber a peridural. Ela o fez com o coração aos pulos, estava completamente em pânico, nunca tinha sido operada na vida.


— Está tudo bem, viu? — Christopher disse e ela sabia que só estava aguentando tudo aquilo por que ele estava ali, senão já teria tido um ataque de pânico.


Ela sentiu aquela agulha gigante atravessar sua espinha e prendeu a respiração. E se aquela porra quebrasse? Sentiu um estalo e arregalou os olhos.


— Está tudo bem, eu só retirei a agulha. — a anestesista explicou. — Agora você vai sentir seu corpo dormente, ok? — ela disse ajudando Dulce a se arrumar outra vez.


Colocaram os braços dela abertos em forma de cruz e aos poucos a ruiva foi sentindo seu corpo adormecido.


— Vamos começar. — doutor apareceu, se aproximando deles. — Está tudo bem mocinha? — perguntou a Dulce que estava com os olhos encharcados de lágrimas. — Ora não chore, vai ficar tudo bem. — ele sorriu. — Está sentindo isso? — ele deu uma leve espetada de agulha no ventre dilatado. Dulce negou. — Ótimo, a anestesia está ok! Vamos começar.


Ele começou a cirurgia. Christopher estava filmando tudo, estava muito ansioso.


— Os bebês já tem nome? — o doutor puxou assunto para descontrair.


— Ainda não, nós decidimos que cada um vai escolher um... Estou esperando pra ver a carinha deles para decidir. — Christopher sorriu.


Dulce não estava conseguindo sequer falar, estava nervosa demais por saber que sua barriga estava sendo aberta.


Após alguns minutos o doutor sorri.


— Olha só o que temos aqui... — ele puxou o primeiro bebê.


Christopher sorriu ao ver o seu filho, o pequeno começou a chorar alto, um choro fino, a enfermeira o pegou com cuidado para que fosse examinado.


— Meu Deus! — ele pôs a mão na boca e encarou Dulce, que sorria com lágrimas.


Dois minutos depois o doutor tira o caçulinha, que também abriu o berreiro, esse era mais alto e agudo.


— Pelo jeito esse mocinho vai ser fogo! — o doutor brincou o entregando para a enfermeira.


Dulce sorria e chorava, não podia acreditar que aqueles dois bebezinhos eram seus mesmo, eram tão pequenos, ela estava tão feliz.


— Vai lá Ucker... Olha eles! — ela disse sorrindo, com os olhos cheios de lágrimas. — Não saí de perto deles.


Christopher assentiu e foi até os bebês que agora estava sendo limpos, assim que os viu ele abriu um sorriso enorme.


— Olá papai! — a enfermeira sorriu. — Meus parabéns, os dois estão muito saudáveis.


— Graças a Deus. — ele agora observava os pequenos, um chorava escandalosamente e o outro apenas olhava a enfermeira com curiosidade. — Eles são perfeitos! — falou pra si mesmo, com emoção.


Depois de limpá-los as enfermeiras os levaram até Dulce, que sorria e chorava, queria muito pegar eles no colo, mas no momento infelizmente não podia.


— Onw meus amores... — ela sussurrou cheirando a bochechinha de um deles. — A mamãe ama muito vocês, muito viu?


Christopher sorriu e se abaixou até ela.


— Obrigado por ter me dado esse presente Dulce. — ele lhe beijou na testa e ela apenas sorriu, assentindo, afinal estava sentindo-se sonolenta devido à anestesia.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, do lado de fora, estavam todos esperando alguma noticia, afinal fazia um bom tempo que Dulce tinha entrado na sala de parto.


— Ai eu vou enlouquecer. — Anahí grunhiu, enquanto andava de um lado para outro.


— Fique calma querida. — Blanca sorriu, ficava feliz por saber que sua filha tinha uma amiga como Anahí, que apesar de não ser flor que se cheire, já tinha demostrado inúmeras vezes o quanto gostava de sua menina.


— Ai tia, me dá agonia ficar esperando. — ela voltou a sentar-se ao lado de Poncho.


— Se acalma loirinha, não se esqueça que isso é uma operação. — Poncho beijou seus cabelos assim que ela apoiou a cabeça no ombro dele.


— Mas que está demorando, isso está. — Maite comentou.


— Eu só quero que tudo ocorra bem, só isso que eu quero, pode demorar o quanto for. — Matheus disse e em seguida fechou os olhos, estava morrendo de sono.


— Boa tarde! — alguém disse e todos se viraram para olhar.


Era Luiz o pai de Christopher, que vinha acompanhado de Alexandra.


— Seu Luiz! — Anahí sorriu.


— Como vai Anahí? — ele perguntou, com simpatia. — E seu Luiz não, pelo amor de Deus, apenas Luiz. — ele riu.


— Como quiser... — gargalhou. — Eu estou um pouco nervosa, mas bem!


— Pensei que não viessem tio. — Poncho sorriu, se levantando para cumprimentá-lo.


— Imagina, é claro que não perderíamos por nada... A senhora deve ser a mãe de Dulce? — ele apontou Blanca.


— Sim, e o senhor quem é? — ela indagou, confusa.


— Sou o pai do Christopher. — ele coçou a nuca.


— É um prazer conhece-lo senhor Uckermann. — ela disse prontamente.


— Senhor não, por favor, me chame de Luiz. — ele deu de ombros.


— Como vai Luiz? — Fernando o chamou.


— Vou muito bem Fernando, espero que esteja menos alterado hoje. — brincou.


— Imagine. — sorriu de leve.


— Essa é minha esposa, Alexandra. — apontou a loira, que tinha enormes óculos de sol na cara.


— É um prazer senhora. — Blanca a cumprimentou.


— Claro. — ela deu um sorrisinho falso. — Adoraria, poder dizer o mesmo.


Blanca a encarou morrendo de vontade de mandar aquela perua metida tomar no... Não, não, tinha que se controlar. Luiz ficou morrendo de vergonha. Alexandra nem se importou, tratou de se sentar por ali e procurou se distrair com seu Iphone.


— Me perdoem por isso, Alexandra é um pouco desequilibrada. — ele observou a mulher de longe.


— Nota-se. — Anahí zombou.


— E esse rapaz é irmão de Dulce? — Luiz perguntou, olhando Matheus.


— Sou namorado dela. — ele mordeu o lábio.


— Namorado? — Luiz perguntou, confuso. Matheus assentiu. — Mas namorado de verdade?


— É, namorado de verdade. — Matheus riu, estranhando um pouco.


Luiz forçou um sorriso, não era possível. Disfarçadamente cerrou os punhos com frustração. Está certo que ele não pretendia que Dulce ficasse com ele, afinal era a mãe de seus netos, mas não gostava de vê-la com outro.


— Está certo... — Luiz assentiu. — Meus parabéns.


— Obrigado. — assentiu. — Olha o Christopher! — apontou e todos viram o loiro chegar com algo nos braços.


Ele vinha com um sorriso de orelha à orelha enquanto observava o bebê em seu colo, todos foram até ele.


— Ain me deixa ver! — Anahí disse dando pinotes.


— Olhem só como o meu filho é lindo. — ele disse afastando o pano e mostrando o rostinho do bebê.



— Onw que benção! — Blanca sorriu, pedindo que Christopher lhe entregasse o bebê. — Venha com a vovó querido, olha Fernando! — chamou o marido, que sorriu ao ver o neto.


— Ain que coisa mais linda da madrinha! — Anahí pegou a mãozinha dele. — Cadê o outro? — perguntou para Christopher.


— Está lá dentro, ele tá um pouco alterado, e não quer parar de chorar, mas os dois são iguaizinhos, então por enquanto... — ele parou de falar ao ver sua mãe sentada. — Mãe? — franziu a sobrancelha. O seu pai ele até esperava ver ali, mas Alexandra?


— Oi meu amor! — ela sorriu abertamente, se levantando da cadeira em que estava. — Vim ver meus netinhos. — rolou os olhos. — Eu não posso?


Christopher olhou o bebê no colo de Blanca e em seguida olhou para a mãe.


— Claro. — assentiu e Alexandra se aproximou.


— Oh céus, mas é a sua cara! — Alexandra disse um pouco surpresa, pois tinha esperanças que nascessem dois japoneses. — Que gracinha. — forçou um sorriso muito do seu falso enquanto observava o pequeno que bocejava dengosamente no colo da avó. — Ainda bem que puxou pra você não é? — disse com humor negro.


Blanca cerrou os punhos entendendo perfeitamente o que a mulher queria dizer.


— Mamãe, por favor! — Christopher grunhiu. Alexandra sorriu falsamente. — Bem, eu vou levar o bebê de volta. A enfermeira disse para eu não demorar. — explicou estendendo os braços para Blanca lhe dar o filho.


— Meus parabéns cara! — Matheus sorriu pra ele, enquanto observava o bebê. — Eles são lindos!


— Valeu! — sorriu pegando o bebê.


— E Dulce, como está se sentindo? — Blanca perguntou.


— Ótima, tudo correu muito bem.


Blanca sorriu aliviada e Christopher saiu, com o bebê.


 


Luiz puxou Alexandra para uma distancia razoável.


— Alexandra, educação nunca é demais. — Luiz resmungou enquanto afrouxava a gravata. — Você às vezes passa dos limites!


— Eu não fiz nada. — ela deu de ombros. — Vai me dizer que você nunca duvidou se o nosso filho realmente era o pai desses dois?


Blanca que estava por perto, não pode deixar de ouvir e ficou muito irritada, quem aquela plastificada achava que era pra falar mal de sua filha?


— Escute aqui minha senhora! — disse cutucando-a no ombro. — Não vou permitir que fale mal da minha filha!


A loira se virou, e a observou de cima a baixo.


— Sabia que é falta de respeito ficar ouvindo a conversa alheia?


— Ah, e falar mal dos outros não é falta de respeito certo? Escute aqui, a próxima vez que eu ouvi-la debochando da minha menina ou falando mal dela a senhora vai se ver comigo ouviu? — disse arregaçando as mangas, Alexandra arregalou os olhos. — Eu lutei capoeira quando eu era mais moça, faz tempo, mas eu ainda me lembro como se faz! — esbravejou.


— Que cafonice. — Alexandra arrumou os cabelos. — Não se preocupe, eu não vou mais falar da sua filha por que eu tenho coisas mais interessantes para fazer!


— Alexandra, chega de brigas! — Luiz irritou-se. — Blanca, não se preocupe, Alexandra não vai mais falar nada de Dulce, até por que eu não vou permitir nada disso.


— Eu acho muito bom! — deu uma banana para Alexandra, que pôs a mão no peito, perplexa. Blanca saiu.


— O que deu no Christopher pra se misturar e o pior NOS misturar com essa gente? — ela disse enojada. — Odeio essa laia.


— Não se esqueça que um dia você também pertenceu a essa laia. — Luiz sorriu irônico. — E só está onde está, graças a mim que tive que casar com você... Por obrigação, é claro.


A loira arregalou os olhos diante das declarações do marido, Luiz se afastou indo até Anahí e Poncho. Alexandra catou sua bolsa e foi embora, ainda não sabia o que tinha ido fazer ali.


 


¨¨¨¨


Algumas horas depois, Christopher estava olhando os filhos pelo vidro, estava completamente apaixonado por eles e simplesmente não conseguia parar de olhá-los. De repente sente algo tapando sua vista.


— Adivinha quem é! — engoliu o seco ao ouvir a voz de sua ex-mulher.


— Lorena. — ele suspirou e ela destapou seus olhos, dando pulinhos.


— AAAHH! — ela o abraçou. — Eu soube que os gêmeos nasceram, vim visitá-los. — disse mostrando duas sacolinhas. — Olha aqui, eu fiquei horas escolhendo!


— Não precisava se incomodar Lorena. — ele a analisou pegando as sacolinhas. — Valeu, quem te contou que os bebês tinham nascido?


— Ah bobinho, foi a Alex! — Christopher forcou um sorriso. — Mas eu preciso ver eles, me conta onde eles estão? — disse batendo palminhas. — Conta, conta coelhinho!


— Ali. — apontando as duas incubadoras. — Vão ter que ficar na incubadora por uns dias.


— Onw que pituquinhos! — ela fez um biquinho. — Que coisinhas mais lindas, coelhinho! — disse fazendo vozinha de bebê.


— Obrigado Lorena. — ele disse sorrindo.


 




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Autor(a): ardillacandy

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— Como eles se chamam? — disse sem tirar os olhos dos pequenos, eram a cara de Christopher e ela estava completamente apaixonada por eles. — Ainda não decidimos, eu estou esperando a Dulce acordar pra gente escolher. — Aff, tinha me esquecido desse ser fora de moda. — ela disse aborrecida. — Ainda bem que eles não parecem c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4659



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  • giuportilla Postado em 04/05/2022 - 03:15:34

    Olá você me daria autorização pra adaptar essa fic pra aya dando os créditos no wattpad?

  • annyvondy Postado em 09/05/2020 - 10:26:37

    Fic incrível que amo e que sempre voltou aqui pra ler.

  • lukinhasmathers Postado em 11/01/2019 - 11:38:18

    oi linda, aqui o se fã de suas históris. bom, gostei da história, no começo, mas depois teve mais relação deles com outras pessoas durante muito tempo e aí ficou chato, até que no final deu uma melhorada. poderia ter mais partes no final deles com os filhos, os gêmeos são demais kkkk

  • misterdumpet Postado em 18/07/2018 - 21:20:33

    Relembre a trajetória de Padre Guilherme. Um homem de bom coração que sempre seguiu um caminho de fé, porém pode ser acusado injustamente de pedofilia, devido a provas forjadas que foram feitas para lhe prejudicar. Para não ser preso e expulso da Igreja Católica, Guilherme terá que simular sua própria morte e assumir uma nova identidade, numa outra cidade, tendo uma esposa, num casamento conturbado e uma filha adolescente e revoltada. Mas os valores adquiridos não serão perdidos e no final das contas, em vez de Guilherme mudar, é ele que vai mudar a vida daqueles que estão ao seu redor, pois ele jamais se renderá ao DESVIO DE CONDUTA. Leia novamente esta saga em https://fanfics.com.br/fanfic/12089/desvio-de-conduta-terminada

  • miiranda Postado em 14/01/2018 - 19:05:07

    provavelmente eu já tenha lido essa história, mas cá estou eu novamente. :)

  • Srta_Olaf♥ Postado em 10/01/2018 - 16:18:28

    Amores passem na minha fic: https://fanfics.com.br/fanfic/52833/amarga-vinganca-vondy

  • Giullya Postado em 27/04/2017 - 00:29:36

    Oii,já faz uns 2 dias que terminei de ler,mais não tinha logado! Parabéns está fic eh mto boa,amei todos os capítulos! Jurei que eles ia se casar e tal Mais pelo menos ficaram juntos! Amei os gêmeos *-* que bom q a coelha liberou o caminho para o casal Vondy ficar junto!! Bjos!! <3

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 10:16:47

    oie,poderiam dar uma passada nessa web? mt obg desde já https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy

  • AnaCantor/portillarbd Postado em 01/12/2016 - 22:08:03

    Mais uma vez em anos aqui estou relendo essa maravilha,pq a gente pode

  • biafangirl Postado em 01/05/2016 - 14:35:07

    Melhor fanfic!!! Amei demais!!!


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